Carnes brasileiras: exportação cresce em outubro e nos 10 primeiros meses de 2025

Carnes brasileiras: exportação cresce em outubro e nos 10 primeiros meses de 2025

Desempenho de volume em outubro por tipo de carne

Em outubro, o desempenho de volume de exportação de carnes variou por tipo. O destaque ficou com a carne bovina, que puxou o total. O frango e os suínos contribuíram com volumes menores, mas estáveis. Para o produtor, isso mostra onde concentrar a produção sem perder a qualidade.

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Essa variação envolve fatores como demanda externa, câmbio e custos logísticos. Também depende da disponibilidade de animais prontos para exportação. Condições climáticas, fretes e acordos sanitários influenciam o ritmo.

O que move o desempenho de volume

O principal motor é a demanda de importadores. Mercados importantes definem o ritmo do mês. O preço relativo entre carnes também influencia. Quando a carne bovina fica mais cara, compradores buscam substitutos. Isso pode afetar o volume do frango.

Implicações para o produtor

Para quem cria gado de corte, planejar o abate com antecedência ajuda. Carcaças constantes em peso e qualidade atraem contratos estáveis. Manejo de pastagem, alimentação e bem-estar elevam a eficiência. Em picos de demanda, ter gordura e acabamento adequados é crucial.

Como acompanhar e reagir no campo

  • Monitore relatórios mensais de exportação e preços médios por tipo.
  • Converse com o frigorífico para entender cotas e planos de envio.
  • Planeje o manejo de lotes para alinhar abates com a demanda externa.
  • Garanta qualidade e rastreabilidade para manter parcerias fortes.

Em resumo, entender o desempenho de volume de outubro ajuda você a ajustar produção, finanças e relações com compradores, fortalecendo a posição do seu negócio no mercado internacional.

Receita média por espécie e evolução no mês

Para entender a receita média por espécie deste mês, olhamos o faturamento gerado por cada tipo de carne dividido pelo peso vendido. Em termos simples, é o valor recebido por kg entregue aos clientes.

O que compõe a receita média por espécie

Ela depende de três fatores: preço por kg, volume vendido e o mix de produtos. Um dia pode ter preço alto, mas volume baixo, e vice-versa. O peso final, o corte e o grau de maturação influenciam o preço.

Tendências mensais e fatores-chave

O mês traz variações por espécie. A bovina costuma puxar o faturamento quando a demanda está firme, o frango compensa com volumes maiores, e os suínos variam com o câmbio e frete. Mudanças na taxa de câmbio afetam compradores internacionais e, assim, as receitas.

Como ler os números no campo

  1. Calcule a receita média por espécie: preço médio por kg x peso total vendido.
  2. Compare com o mês anterior e com o mesmo período do ano passado para entender a variação real.
  3. Observe o mix: se a participação de uma espécie sobe, a receita total pode mudar mesmo com preço estável.
  4. Considere custos proporcionais de logística para entender a margem líquida por espécie.
  5. Ações práticas para produtores

    • Ajuste o manejo de rebanho para melhorar o peso de corte, sem comprometer a qualidade.
    • Planeje abates e envios para maximizar receitas nos picos de demanda.
    • Desenvolva contratos com frigoríficos para reduzir a volatilidade de preço.
    • Otimize a alimentação e a pastagem para reduzir custos por kg produzido.
    • Invista em rastreabilidade e qualidade para manter preços estáveis.

    Entender a receita média por espécie ajuda a priorizar investimentos, ajustar o calendário de abates e direcionar a produção aos mercados que pagam melhor, mantendo a rentabilidade.

    Variação acumulada (jan-outubro) da carne bovina

    Entre janeiro e outubro, a variação acumulada da carne bovina mostra movimentos claros. Preço por kg, peso total abatido e mix de cortes guiam esse movimento.

    Quando a demanda global aumenta, o preço sobe e o volume cresce. Se o câmbio fica desfavorável, compradores procuram opções locais. A disponibilidade de animais prontos também muda o ritmo mensal. Agora vamos entender o que isso significa para você no campo.

    Principais drivers da variação

    Entre os drivers, sobressaem a demanda externa, o câmbio, frete e custos de alimentação. Com a moeda favorável ao comprador, o preço interno tende a subir.

    Quando frete fica caro, mercados distantes reduzem volume.

    Como interpretar no campo

    Acompanhe o preço médio por kg, o peso abatido e as margens por espécie. Ajuste o manejo de pastagem, crie lotes para abates programados. Garanta qualidade para manter contratos estáveis.

    Ações práticas no campo

    • Planeje o abate e envio para coincidir com picos de demanda.
    • Aprimore a pastagem com rotação de áreas para manter o ganho de peso.
    • Invista em rastreabilidade para contratos mais estáveis.
    • Acompanhe custos logísticos e ajuste o mix entre espécies.
    • Mantenha parcerias com frigoríficos para reduzir volatilidade.

    Assim, entender a variação acumulada ajuda a planejar investimentos e acordos rentáveis.

    Impacto no custo/receita com mudança de preços

    Quando os preços mudam, o custo por kg e a receita mudam junto. Entender isso ajuda você a planejar o mês e manter a margem.

    Principais fatores que movem custo e receita

    • Preço da ração e da alimentação: quando sobe, o custo por kg aumenta e a margem diminui se o preço de venda não acompanha.
    • Preço de venda por espécie: queda no preço faz a receita cair por kg, mesmo com o mesmo peso vendido.
    • Logística e frete: frete alto eleva o custo total e reduz a margem.
    • Demanda e câmbio: exportação pode elevar a receita, mas insumos importados sobem com o dólar.
    • Eficácia de manejo: melhor pastagem e peso de abate reduzem o custo por kg e aumentam a margem.

    Como ler os números no campo

    1. Calcule o custo por kg: custo total ÷ peso produzido.
    2. Calcule a receita por kg: preço médio por kg × peso vendido (ou receita total ÷ peso vendido).
    3. Determine a margem por kg: receita por kg − custo por kg.
    4. Compare mês a mês para entender variações reais e ajustar o planejamento.

    Ações práticas no campo

    • Ajuste o manejo para aumentar o peso de abate sem comprometer a qualidade.
    • Planeje envios e abates para aproveitar picos de preço.
    • Negocie contratos estáveis com frigoríficos para reduzir volatilidade.
    • Otimize a alimentação e a pastagem para reduzir o custo por kg produzido.
    • Use rastreabilidade para justificar preços e manter parcerias fortes.

    Com esse olhar, você facilita o planejamento orçamentário e sustenta a rentabilidade do negócio.

    Desempenho da carne suína e frango

    Para carne suína e frango, o desempenho vem do peso de abate e da qualidade. Também conta o custo por kg.

    Principais drivers

    Preço de venda por espécie, peso de abate e mix de cortes moldam a receita. Custo de ração, mão de obra e energia afetam o custo por kg. Mortalidade e bem estar reduzem perdas. A logística e o tempo entre criação e abate também influenciam.

    Fatores como temperatura, ventilação e higiene reduzem perdas e ajudam o ganho diário.

    Como ler os números no campo

    1. Calcule a receita por kg: receita total ÷ peso vendido.
    2. Calcule o custo por kg: custo total ÷ peso produzido.
    3. Margem por kg: receita por kg menos custo por kg.
    4. Compare mês a mês para entender variações reais e orientar o planejamento.

    Ações práticas para produtores

    • Ajuste a ração para melhorar o ganho de peso sem subir custos.
    • Garanta manejo sanitário, ventilação e conforto no galpão.
    • Planeje o abate por lotes para reduzir variações de preço.
    • Capacite a equipe e aumente a rastreabilidade para contratos estáveis.
    • Monitore mortalidade e lesões para manter a rentabilidade.

    Com esse conjunto de ações, você otimiza o desempenho da carne suína e do frango e aumenta a rentabilidade.

    Preço médio por quilo e variações

    O preço médio por quilo é o principal indicador do faturamento por espécie. Ele mostra quanto você recebe por cada kg vendido. Acompanhar esse valor ajuda a planejar o mês com mais segurança.

    Variações surgem quando a demanda muda. O câmbio oscila e o mix de cortes também se altera. Além disso, custos de alimentação, logística e qualidade impactam a margem por kg.

    Para entender o preço, observe três elementos: preço por kg, peso vendido e o custo por kg. Juntos, eles definem a margem por kg e a rentabilidade do lote.

    Principais drivers das variações

    Demanda externa, câmbio, frete e custos de alimentação são os maiores. Quando a moeda favorece compradores internacionais, o preço pode subir internamente. Fretes altos reduzem o preço efetivo recebido pelo produtor.

    Qualidade, peso de abate e composição do mix de espécies também movem o preço por kg. Um leve ajuste no peso médio de cada carcaça pode mudar bastante a receita.

    Como interpretar as variações no campo

    1. Calcule a receita por kg dividindo a receita total pelo peso vendido.
    2. Calcule o custo por kg dividindo o custo total pelo peso produzido.
    3. Determine a margem por kg subtraindo o custo por kg da receita por kg.
    4. Compare mês a mês para identificar mudanças reais e ajustar o planejamento.

    Ações práticas para produtores

    • Planeje o abate para aproveitar picos de preço.
    • Otimize a alimentação para manter o peso por kg com custo menor.
    • Negocie contratos estáveis com frigoríficos para reduzir volatilidade.
    • Garanta rastreabilidade para melhorar a negociação de preço.

    Seguir esses passos ajuda a entender o preço médio por quilo e a manter a rentabilidade do seu negócio.

    Receita total da exportação de carnes em 2025

    A receita total da exportação de carnes em 2025 depende de volumes e preços. Ela também é influenciada pelo mix de espécies e pela demanda global.

    Movimentos cambiais afetam o valor recebido, especialmente quando o dólar sobe. Custos logísticos, qualidade do produto e acordos com compradores mudam o resultado.

    Este capítulo mostra como interpretar esses números e agir no campo.

    Principais drivers da receita

    Os maiores motores são demanda externa, câmbio, frete, mix de espécies e qualidade do lote.

    • Demanda externa crescente puxa preços e volumes exportados.
    • Variações da moeda afetam o valor recebido e a competitividade.
    • Frete, logística e prazos influenciam o custo efetivo por kg.
    • Mix de espécies altera a composição da receita total.
    • Qualidade e rastreabilidade ajudam contratos estáveis e melhores preços.

    Como interpretar os números no campo

    1. Calcule a receita por kg para cada espécie: receita total por espécie ÷ peso exportado.
    2. Some as receitas por kg para obter a receita total do período.
    3. Compare mês a mês para identificar variações reais e ajustar o planejamento.
    4. Observe o mix de espécies para entender mudanças na composição da receita.

    Ações práticas para produtores

    • Planeje envios e abates para aproveitar picos de demanda.
    • Melhore a rastreabilidade para contratos mais estáveis.
    • Negocie contratos com frigoríficos para reduzir volatilidade.
    • Diversifique mercados para não depender de um único comprador.
    • Monitore custos logísticos para manter a margem.

    Ao acompanhar a receita total da exportação de carnes, você ganha clareza para planejar investimentos, estoques e parcerias em 2025.

    Comparativo com períodos anteriores

    Comparar com períodos anteriores revela se o desempenho está melhorando ou apenas passando por variações passageiras. Isso ajuda você a tomar decisões mais sólidas e evitar atalhos quentes demais.

    O que comparar

    • Receita total por período e por espécie.
    • Preço médio por kg e peso vendido.
    • Custo por kg e margem por kg.
    • Volume exportado e mix de espécies.
    • Qualidade e rastreabilidade, que afetam contratos e preços.
    • Tempo entre criação, abate e envio, que impacta lead times.

    Como calcular

    1. Escolha dois períodos (ex.: mês atual vs mês anterior ou mes atual vs o mesmo mês do ano passado).
    2. Receita por kg: receita total ÷ peso vendido por período.
    3. Custo por kg: custo total ÷ peso produzido por período.
    4. Margem por kg: receita por kg − custo por kg.
    5. Variação percentual: (valor no período atual − valor no período anterior) ÷ valor no período anterior × 100.
    6. Normalize fatores sazonais e cambiais quando possível para tornar as comparações justas.

    Como interpretar

    Se a receita por kg sobe, mas o custo por kg sobe mais, a margem cai. Se o volume aumenta junto com o preço, há demanda sólida. Se preço sobe e volume cai, atenção a restrições de oferta ou logística. Considere sazonalidade, inflação e variações cambiais.

    Ações práticas

    • Defina uma base de comparação estável, como o mês anterior ou o mesmo mês do ano passado.
    • Ajuste o manejo para manter peso de abate eficiente sem aumentar custos.
    • Renegocie contratos para reduzir volatilidade com frigoríficos e compradores.
    • Crie dashboards simples para monitorar as principais métricas mensalmente.
    • Documente custos logísticos e o mix de espécies para entender o impacto na rentabilidade.

    Com esse comparativo com períodos anteriores, você transforma números em ações práticas para sustentar a rentabilidade ao longo do tempo.

    Contexto e perspectivas para o restante de 2025

    O restante de 2025 terá volatilidade, mas também oportunidades para o campo. Quem acompanha os sinais e ajusta rápido sai sempre na frente.

    Principais cenários para o restante de 2025

    • Demanda externa estável ou crescendo, mantendo preços e volumes exportados.
    • Câmbio volátil pode pressionar custo de insumos importados.
    • Frete e logística podem ter prazos mais longos em algumas rotas.
    • Clima pode afetar produção e qualidade, exigindo manejo adaptativo.
    • Mercados domésticos ganham importância quando exportação recua.

    Impactos práticos no campo

    • Ajustar calendário de abates para capturar picos de preço.
    • Manter estoque estratégico de ração para evitar faltas.
    • Renegociar contratos para reduzir volatilidade com frigoríficos.
    • Diversificar mercados para reduzir dependência de um único comprador.
    • Monitore custos logísticos para manter a margem.

    Com esse conjunto de ações, você fortalece a gestão e a rentabilidade até o fim de 2025.

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    Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
    Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
    Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.