O bordão “Cacoal tem pressa”: uma reflexão sobre os debates políticos locais

O bordão “Cacoal tem pressa” tornou-se emblemático nos debates políticos da cidade, gerando discussões sobre cumprimento de promessas, paliativos pré-eleitorais e a real discussão dos temas relevantes para a população. Com as eleições municipais se aproximando, os vereadores começam a propor novos projetos e pautas que antes não eram priorizados. No entanto, surgem questionamentos sobre a efetividade dessas propostas e o interesse genuíno dos políticos em atender às demandas da comunidade.

Despertando a curiosidade sobre a realidade política de Cacoal

Neste cenário de mudanças e discursos eleitorais, é crucial analisar a trajetória dos vereadores nos últimos anos e questionar a efetividade de suas ações. O que motivou essa súbita preocupação com temas como esporte, juventude, emprego, saúde e educação? Como os projetos apresentados impactaram positivamente a qualidade de vida dos cacoalenses? É hora de refletir sobre as prioridades políticas e a verdadeira representação dos interesses da população.

A necessidade de transparência e responsabilidade na gestão pública

A transparência e a responsabilidade na gestão pública são fundamentais para garantir a legitimidade das ações dos vereadores e a eficácia de seus projetos. Os cacoalenses merecem saber quais são as propostas concretas dos seus representantes, cobrando resultados e contribuindo para o desenvolvimento da cidade. É hora de avaliar criticamente as práticas políticas locais e buscar por uma atuação mais comprometida e transparente por parte dos vereadores.

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A descoberta dos projetos inéditos

Os vereadores de Cacoal parecem ter tido uma epifania e de repente se depararam com uma série de temas urgentes que precisam ser discutidos. Surgem defensores fervorosos do esporte, da juventude, da geração de empregos e muitos outros assuntos que, aparentemente, não haviam sido priorizados nos últimos anos. Mas a pergunta que fica é: por que essa mudança repentina de foco? Será que os projetos elaborados e discutidos nos últimos anos não deram os resultados esperados?

Questionamentos necessários

Os eleitores de Cacoal podem se perguntar quantos projetos efetivamente focados no esporte, educação, saúde e meio ambiente foram realmente discutidos e aprovados pelos vereadores ao longo dos últimos mandatos. As promessas feitas agora, às vésperas das eleições, podem soar vazias se comparadas à falta de ações concretas até o momento. O amor repentino por temas antes negligenciados levanta suspeitas sobre a veracidade das intenções por trás dessas propostas.

O curral eleitoral em destaque

A discussão sobre o Riozinho como um suposto curral eleitoral traz à tona questões de representatividade e igualdade de oportunidades. A ideia de que apenas alguns vereadores teriam o direito de fazer campanha na região levanta suspeitas sobre possíveis arranjos políticos e preferências pessoais, em detrimento da população local. A atitude do prefeito em limitar o acesso dos candidatos ao Riozinho levanta questionamentos sobre transparência e democracia no processo eleitoral.

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Conclusão

Neste contexto político de Cacoal, percebemos a urgência dos vereadores em apresentar projetos e propostas para a cidade às vésperas das eleições municipais. No entanto, surge a questão da credibilidade e consistência dessas ações em relação ao histórico de atuação dos legisladores. A população cacoalense, que não demonstrou tanto interesse nas promessas não cumpridas, agora se vê diante de discursos eleitorais repletos de novas pautas e projetos.

Diante desse cenário, questionamentos são levantados em relação à veracidade do amor repentino pelo esporte, saúde, educação, entre outros temas, que antes pareciam em segundo plano. Os eleitores, por sua vez, têm o poder de exigir transparência e prestação de contas sobre as ações realizadas durante os mandatos.

É essencial que os vereadores respondam às perguntas da população e demonstrem de forma clara o trabalho realizado em prol da cidade. A postura dos legisladores diante das críticas e exposições negativas também evidencia a necessidade de maior responsabilidade e comprometimento com o bem-estar da comunidade.

A discussão acerca do curral eleitoral no Riozinho levanta questões sobre a representatividade dos vereadores e a importância de garantir a autonomia e respeito aos eleitores de cada região. A busca pela independência política e o fim da vassalagem são aspectos fundamentais para a consolidação de uma democracia efetiva e representativa em Cacoal.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Curral Eleitoral em Cacoal e os Projetos dos Vereadores

Em seu artigo, Francisco Xavier Gomes discute a pressa dos vereadores de Cacoal em apresentar projetos e propostas às vésperas das eleições municipais. Ele questiona a veracidade dessas iniciativas, destacando a importância da transparência e da efetividade das ações dos parlamentares.

FAQs sobre o Artigo:

1. Quantos projetos sobre esporte foram discutidos pelos vereadores nos últimos três anos?

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara de Cacoal, não há informações claras sobre quantos projetos de esporte foram elaborados e discutidos pelos vereadores.

2. Quantos projetos para a melhoria da educação foram apresentados e aprovados?

Até o momento, não há registros de projetos elaborados pelos vereadores para a melhoria da qualidade da educação em Cacoal.

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3. Como os vereadores estão atuando para fomentar a cultura local?

Não foram encontradas evidências de projetos elaborados pelos vereadores para fomentar a cultura local em Cacoal nos últimos anos.

4. Por que os vereadores só demonstram interesse em determinados temas às vésperas das eleições?

Os motivos que levam os vereadores a destacar certos temas somente próximo às eleições ainda não foram esclarecidos de forma convincente.

5. Qual a importância da transparência e da responsabilidade dos vereadores para com a população de Cacoal?

A transparência e a responsabilidade dos vereadores são fundamentais para garantir a legitimidade de suas ações e o atendimento efetivo das demandas da população de Cacoal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Verifique a Fonte Aqui

*Por Francisco Xavier Gomes

 

CACOAL:  OS VASSALOS, OS PROJETOS E O CURRAL…

 O bordão “Cacoal tem pressa”, com certeza, tornou-se uma marca dos debates políticos de Nossa Urbe Obediana, para o bem e para o mal. Há os que falam de pressa para o não cumprimento de promessas, há os que falam de pressa para os paliativos pré-eleitorais e há os que falam de pressa para discutir serenamente a  cidade, os anseios da população, as políticas públicas e outros temas que inevitavelmente serão pautas das discussões neste ano. Claro que o fato de haver eleições em 2024 vai proporcionar debates mais efusivos e diversos políticos em atividades no município já começaram a buscar uma roupa nova para os discursos que visam convencer o eleitor cacoalense de suas intenções, quanto à permanência nos mandatos. Embora isto não seja muito perceptível aos políticos locais, a população pode não ter tanto interesse, ou tanta pressa, em assimilar as ideias, mesmo porque isto não foi demonstrado, com muita convicção, no decorrer dos últimos três anos e quatro meses, período em que os atuais edis ocupam os mandatos. Então, agora, é muito natural que surjam, por parte dos vereadores, ideias brilhantes sobre projetos que jamais foram discutidos. Até pouco tempo atrás, a principal pauta da Câmara Obediana era a briga pela presidência da Casa e os ataques pessoais…

Uma rápida visita ao Portal da Transparência da Câmara de Cacoal revela, porém, que as brigas tendem a serem mitigadas e a harmonia eleitoral deve ser o tom, a partir de agora. Diversos vereadores aparecem no portal, com previsões de viagens para diferentes estados brasileiros em busca de “modelos de projetos” que, segundo eles, são muito importantes para Cacoal e devem ser implementados. Isto agora! O eleitor certamente já está muito habituado a ouvir discursos desse gênero. Às vésperas da eleição municipal, diversos temas passaram a ser prioridade, embora tenham sido relegados a segundo ou terceiro plano, desde o início da atual legislatura. Então, hoje surgem os políticos que são defensores do esporte, da juventude, da geração de empregos, da industrialização do município, da saúde, da educação, do meio ambiente e outras pautas que exigem “pressa”, nos discursos da edilidade obediana. A questão é: por que nossos vereadores descobriram, somente agora, que amam tanto o esporte e outros temas? Claro que os vereadores vão fazer beicinho, porque eles detestam a ideia de serem contestados, mesmo quando praticam a demagogia exacerbada. Todavia, há algumas perguntas que precisam ser respondidas com a mesma pressa empregada pelos vereadores para trazer à baila todos os temas que enfeitaram os discursos de 2020…

O eleitor, por sua vez, pode resolver isto facilmente e nem precisa ter respostas. É algo que pode ser esclarecido com perguntas, e algumas dessas perguntas serão inevitáveis. Vejamos alguns exemplos: Quantos projetos sobre o esporte foram elaborados e discutidos pelos vereadores de janeiro de 2021 até o mês passado? Quantos projetos elaborados pelos vereadores foram apresentados, discutidos e aprovados para melhorar a qualidade da educação, nesses mais de três anos de mandato? Quantos projetos para melhorar o sistema municipais de saúde foram elaborados por nossos vereadores? Qual foi o projeto apresentado pelos vereadores para fomentar a cultura local? Onde estava escondido esse amor platônico que eles dizem ter pela cidade? Por que tanto amor escondido durante três anos e quatro meses? Essas perguntas podem causar grande irritação nos vereadores, mas elas representam a realidade dos mandatários atuais. Se existem projetos sobre os temas citados, e outros, basta que os vereadores mostrem à sociedade. É curioso constatar que muitos de nossos edis não gostam desses questionamentos, e alguns deles chegam a dizer que tiveram seus nomes expostos em razão da farra de diárias que a Câmara de Cacoal proporciona. Estranho um vereador reclamar que teve seu nome exposto. Os vereadores são pessoas públicas e, em razão disso, são expostos naturalmente. A própria campanha eleitoral de 2020 é uma forma de exposição. Quem não quer ser exposto não deve ser sequer candidato…

Aliás, nos últimos dias, os vereadores fizeram grande exposição negativa do secretário de saúde estadual e o secretário também não pode reclamar, porque os secretários estaduais, assim como os vereadores, também são pessoas públicas e todos passíveis de elogios e críticas. Não há razão para reclamações! O curioso na história toda é que nenhum dos secretários municipais é cobrado pela falta de ações. Claro! Porque os conchavos políticos e o compadrio impedem os vereadores, especialmente aqueles da tal “base aliada”, de fazerem as cobranças que devem ser feitas aos secretários municipais. Em Cacoal, já se fala publicamente de curral eleitoral com a maior naturalidade do mundo. Recentemente, o próprio prefeito declarou, em áudio que circula pelas redes sociais, que não vai aceitar nenhum candidato a vereador fazer campanha no Riozinho, porque, segundo o prefeito, somente dois vereadores da base dele é que têm direito de pedir votos no Riozinho. Onde é que já se viu isso? Quais foram os projetos elaborados pelos dois vereadores que o prefeito tenta proteger e que trouxeram benefícios concretos para a população que habita o Riozinho? Por que somente os dois têm direito de fazer campanha eleitoral no Riozinho? Quais os critérios para essa posição do prefeito? Os eleitores do Riozinho não são propriedade de nenhum político. É ridículo ouvir vereadores dizendo que o Riozinho é um curral!! A sofrida população do Riozinho merece respeito!

Na realidade, não é possível saber o que pensam os eleitores que vivem no Riozinho, mas determinar que o local é patrimônio eleitoral de duas ou três pessoas é algo absolutamente pretensioso. Aliás, ao dizer isso, o prefeito sugere que os outros 10 vereadores nada fizeram pela população do Riozinho e eles não falaram nada. Todo mundo se calou! A impressão que fica é que os dois vereadores citados pelo prefeito é que são propriedade do alcaide e os demais membros da base aliada são apenas mamulengos do individualismo, do egocentrismo, do despotismo… Neste caso, a maior pressa de nossos edis deveria ser declarar a independência política, porque a vassalagem era coisa da Idade Média. No mais, quando os vereadores responderem sobre as perguntas epigrafadas, voltaremos ao tema… Tenho dito!!!

 

FRANCISCO XAVIER GOMES

*Professor da Rede Estadual e Jornalista

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