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Brasil supera EUA em comércio de milho e soja • Portal DBO

Artigo: Participação dos EUA no Comércio Mundial de Soja e Milho

Neste artigo, vamos analisar a redução da participação dos Estados Unidos no comércio mundial de soja e milho nas últimas décadas, com destaque para a ascensão do Brasil nesse cenário. A matéria publicada pelo portal norte-americano beefmagazine.com aborda a queda contínua nos embarques norte-americanos dessas commodities, apontando para fatores-chave que contribuíram para essa mudança.

O Problema da Queda na Participação dos EUA

A redução gradual da participação dos Estados Unidos nas exportações mundiais de milho e soja ao longo de 30 anos levanta questões sobre a capacidade de recuperação desse mercado. O texto destaca a importância do Brasil e de outros países no cenário global e levanta a questão: será possível reverter essa tendência de queda?

Escopo do Artigo

Neste artigo, vamos explorar os principais fatores que levaram à redução da participação dos EUA no comércio mundial de soja e milho, com foco na ascensão do Brasil como um dos principais players nesse cenário. Serão discutidos aspectos como avanços na tecnologia agrícola, disponibilidade de terras e novas apostas dos produtores norte-americanos para enfrentar a concorrência crescente.

Importância da Análise

Entender as mudanças no mercado global de soja e milho é essencial para produtores, investidores e demais interessados no setor agrícola. A ascensão do Brasil como um grande exportador dessas commodities tem impactos significativos no cenário econômico mundial, e analisar essas transformações é fundamental para antecipar tendências e oportunidades futuras.

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Desenvolvimento

A redução de participação dos Estados Unidos no comércio mundial de soja e milho tem sido evidente nas últimas décadas, com o Brasil se destacando como um dos principais responsáveis por essa queda. Os embarques norte-americanos das duas commodities têm enfrentado uma queda contínua, com números que refletem essa realidade. O aumento da participação do Brasil nas exportações de milho e soja, juntamente com o crescimento de outros países como a Ucrânia, tem contribuído para essa mudança no cenário do mercado global de grãos.

Fatores determinantes

Dois fatores principais têm sido apontados como responsáveis por essa transformação no comércio global de grãos. Em primeiro lugar, a exportação da tecnologia de produção moderna de grãos pelos Estados Unidos tem possibilitado que agricultores de diversos países tenham acesso a sementes e produtos químicos de qualidade, melhorando os rendimentos das safras em áreas onde essa tecnologia não estava disponível anteriormente. Esse avanço tecnológico tem beneficiado produtores ao redor do mundo, contribuindo para o aumento da produção de cereais e impactando diretamente nas exportações.

O segundo fator destacado é a disponibilidade de terras para o cultivo, especialmente no Brasil. Com a introdução de grãos de alto valor agregado na produção, como milho e soja, a área plantada desses cereais no país tem aumentado significativamente. O uso de terras que anteriormente não eram adequadas para o plantio dessas culturas tem possibilitado o crescimento das produções brasileiras, impactando na participação dos grãos norte-americanos no mercado mundial.

Conclusão

Diante desse cenário, os produtores dos Estados Unidos têm buscado novas formas de se manterem competitivos, apostando no aumento do consumo interno de grãos, como no caso do etanol e do consumo de gado. Além disso, o mercado de diesel renovável tem se tornado uma nova aposta para os produtores norte-americanos de soja, visando aumentar o consumo proveniente desse segmento. A concorrência nas exportações continuará a crescer, exigindo dos produtores dos EUA uma busca constante por alternativas e estratégias que garantam a sua posição no mercado global de grãos.

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Conclusão: Participação dos EUA no Comércio de Soja e Milho em Queda

A redução da participação dos EUA no comércio mundial de soja e milho é um processo que tem se intensificado nas últimas décadas, com o Brasil e outros países ganhando espaço nesse mercado competitivo. Os avanços na tecnologia de produção de grãos, a disponibilidade de terras e a demanda interna por grãos nos EUA têm impactado significativamente esse cenário.

Diante desse contexto, os produtores norte-americanos precisam apostar em novas estratégias, como o aumento do consumo de etanol, gado e diesel renovável, para se manterem competitivos. A incerteza em relação ao desenvolvimento do mercado de diesel renovável e a contínua concorrência nas exportações de soja e milho representam desafios a serem superados pelos EUA para recuperar sua participação nesse importante mercado global.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Participação dos EUA no comércio mundial de soja e milho está em declínio, aponta análise

Reportagem recente do portal norte-americano beefmagazine.com destaca a redução da participação dos EUA no comércio global de soja e milho ao longo das últimas décadas, com o Brasil se destacando como um dos principais protagonistas desse cenário. A queda nas exportações norte-americanas dessas commodities é evidente, com números que revelam uma mudança significativa no mercado internacional de grãos.

Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Qual a porcentagem de exportações mundiais de milho detida pelos EUA em 1994/95?

Em 1994/95, os EUA detinham 82% das exportações mundiais de milho. Atualmente, essa porcentagem caiu para 26%.

2. Como a participação do Brasil nas exportações de milho tem evoluído nos últimos anos?

Desde 2007, a participação do Brasil nas exportações de milho aumentou de 8% para 25,9%, ilustrando um crescimento significativo nesse mercado.

3. Quais são os principais fatores apontados para explicar a queda da participação dos EUA no comércio de grãos?

Dois fatores principais são destacados: a disseminação global da tecnologia de produção moderna de grãos e a expansão das áreas plantadas, especialmente no Brasil, impulsionadas pelos preços favoráveis dos cereais.

4. De que forma a procura interna tem impactado a produção de milho e soja nos EUA?

Apesar da redução nas exportações, a forte procura interna tem sustentado a produção de milho e soja nos EUA, tornando os produtores cada vez mais dependentes do mercado interno.

5. Quais são as novas estratégias adotadas pelos produtores norte-americanos para manter a competitividade no mercado de grãos?

Os produtores estão apostando no aumento do consumo de etanol e diesel renovável, buscando expandir suas oportunidades no mercado interno e internacional.

Para saber mais sobre as tendências do comércio de soja e milho e as perspectivas para os produtores norte-americanos, continue a leitura do artigo e acompanhe as análises e previsões do setor agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Reportagem publicada pelo portal norte-americano beefmagazine.com destaca a redução de participação dos EUA no comércio mundial de soja e milho nas últimas décadas, acrescentando que o Brasil têm contribuição importante neste processo de queda nos embarques norte-americanos das duas commodities.

Segundo o texto, os embarques de milho e soja dos EUA “estão em uma queda de longo prazo há 30 anos”. “Em 1994/95, os EUA detinham 82% das exportações mundiais de milho. Agora são 26%”, acrescenta. Por sua vez, considerando o mesmo intervalo de tempo, as exportações norte-americanas de soja caíram de 72% para 27%, enquanto as vendas de trigo sofreram redução de 30% para 9%.

“Só desde 2007, a participação do Brasil nas exportações de milho aumentou de 8% para 25,9% e a Ucrânia passou de 3% para 12%”, destaca a reportagem.

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Existe alguma maneira de recuperar essa participação de mercado?, indaga o norte-americano Richard Brock, autor do texto, da Brock Associates, que antecipa a resposta: “Muito difícil”.

A matéria aponta dois principais fatores que explicam a queda de participação dos grãos norte-americanos e a ascensão dos produtos brasileiros e de demais participantes do comércio global.

Em primeiro lugar, diz o texto, os EUA exportaram a tecnologia (de produção moderna de grão). “Há quinze anos, os avanços na tecnologia de sementes estavam principalmente disponíveis apenas para os agricultores dos EUA”, afirma.

Porém, continua,  empresas de sementes dominantes da tecnologia venderam o direito de fabricação a outras companhias multinacionais. “De repente, os agricultores de todo o mundo tiveram a oportunidade de comprar sementes e produtos químicos muito melhores do que antes”, observa o texto.

Assim, os rendimentos aumentaram em áreas onde a tecnologia não estava disponível e, de uma hora para outra, muitos países puderam aumentar a produção de cereais, reforça o texto.

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Terras disponíveis – Segundo a reportagem, o outro fator que contribuiu para todo a transformação do comércio mundial foi a terra, especialmente no Brasil, onde os cereais com preços mais elevados puderam ser economicamente introduzidos na produção.

“A área plantada de milho e soja no Brasil aumentou acentuadamente”. Alguns outros países ao redor do mundo também puderam avançar as produções em terras que não eram adequadas à antiga linha genética. “Com isso, a nossa cota de mercado caiu drasticamente”, reforça o autor da reportagem.

O texto, porém, destaca o aumento da demanda interna por grãos no mercado norte-americano. “Felizmente, para os produtores de milho e soja (dos EUA), a procura interna tem sido forte”, diz o texto, que acrescenta: “Iremos tornar cada vez mais dependentes da procura interna à medida que a concorrência pelas exportações continue aumentando”.

Novas apostas – De acordo com a reportagem, os produtores norte-americanos terão de depender mais do etanol e do consumo de gado para produzir milho.

Por sua vez, no complexo soja, os produtores norte-americanos apostam fortemente no aumento do consumo proveniente do negócio de diesel renovável. “Para o bem deles, esperemos que estejam certos”, diz o autor.

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Segundo o analista, o mercado de diesel renovável tem potencial não apenas para ajudar os produtores de soja, mas também para favorecer a indústria pecuária dos EUA.

“A soja será esmagada para produzir óleo, o que significa que haverá abundância de farelo de soja disponível”, justifica, completando: “A longo prazo, seria uma oportunidade vantajosa para ambos os produtores e para a indústria pecuária, mas há sempre o perigo de contar com uma indústria como a principal fonte de procura”.

Se o negócio do diesel renovável não amadurecer até ao nível previsto por alguns, adianta o analista, o quadro da procura pela soja não será bom, uma vez que a concorrência nas exportações tende a continuar avançando.

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