Brasil mira expansão da exportação de carnes mesmo com tarifaço

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Novos destinos para a carne bovina

Novos destinos para a carne bovina exigem olhar estratégico de longo prazo. A demanda varia conforme o país, a religião e a qualidade exigida. Caminhos de exportação atuais precisam de rastreabilidade completa e certificados sanitários. Bancar novos acordos comerciais pode abrir mercados com margens mais estáveis. Antes de vender, entenda preferências locais, cortes pedidos e apresentações de produto. Além disso, ajuste sua produção para cumprir padrões de bem-estar animal. Planeje logística de frio, embalagem adequada e certificação de origem. Com parceria certa, o produtor pode acessar novos destinos sem perder rentabilidade.

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Passos práticos para explorar novos destinos

  1. Mapa de mercados: identifique regiões com demanda estável.
  2. Certificações: garanta rastreabilidade e certificados atualizados.
  3. Perfil de cortes: alinhe as peças aos pedidos locais.
  4. Logística: organize transporte frio confiável e embalagem adequada.
  5. Parcerias: busque tradings e frigoríficos locais para facilitar negócios.

O espaço deixado pelos EUA e o papel da carne de dianteiro

O espaço deixado pelos EUA no fornecimento de carne abre oportunidades no Brasil. A demanda por carne de dianteiro pode crescer conforme mercados ajustam o mix de cortes. Esses dianteiros são versáteis e costumam custar menos por quilo. Servem bem para carne moída, ensopados, assados simples e pratos rápidos. Mercados da Ásia, Oriente Médio e África já mostram interesse nesses cortes.

Para aproveitar, o produtor precisa de rastreabilidade, certificados sanitários atualizados e padrões de bem-estar animal. Com isso, fica mais fácil fechar contratos com frigoríficos, tradings e distribuidores locais.

Por que o dianteiro ganha espaço

O conjunto de cortes dianteiro atende várias demandas. Em varejo, ele abastece linhas prontas e carne moída. Em serviço de alimentação, serve para ensopados e pratos regionais. A combinação de preço, aceitação de diferentes preparos e praticidade atrai compradores internacionais.

Como aproveitar na prática

  1. Mapeie mercados com demanda estável para dianteiro e dados históricos.
  2. Realinhe a produção para priorizar dianteiros e reduzir perdas.
  3. Garanta rastreabilidade e certificados sanitários exigidos nos mercados-alvo.
  4. Padronize cortes e embalagens para facilitar exportação ou venda interna.
  5. Crie parcerias com frigoríficos, traders e redes de distribuição.

Riscos e mitigação

  • Preço volátil: use contratos-padrão com margens claras.
  • Demanda regional: faça análises de preferência por corte e peso.
  • Qualidade e segurança: mantenha higiene, controle de temperatura e inspeção.
  • Logística: garanta cadeia de frio confiável até o destino final.

Próximo passo: comece mapeando mercados que valorizem o dianteiro e busque parcerias para testar vendas.

Estratégias de mercado: halal, padrão de qualidade e contratos

Estratégias de mercado para halal, padrões de qualidade e contratos exigem planejamento cuidadoso. Antes de tudo, avalie demanda nos mercados do Oriente Médio, África e Ásia. Halal envolve método de abate conforme normas islâmicas, supervisão e cadeia de custódia. Para qualidade, implemente HACCP, BPM e rastreabilidade desde a fazenda até a exportação. Alinhe contratos com frigoríficos, traders e redes de distribuição para estabilidade. Condições de pagamento, garantias de fornecimento e cláusulas de ajuste ajudam a gerenciar risco. Além disso, cuide da cadeia de frio, embalagem adequada e inspeção constante.

Halal: requisitos essenciais

Halal não é apenas carne sem porco; é método de abate aceito, supervisionado e rastreável. Isso requer certificados, auditorias e controle de fornecimento para cada etapa.

Padronização de qualidade e rastreabilidade

A rastreabilidade mostra a origem do corte, quem alimentou e como foi processado. Adote HACCP, BPM e inspeção visual para evitar surpresas no mercado.

  1. Mapeie requisitos dos mercados halal, certificações e auditorias obrigatórias.
  2. Implemente cadeia de custódia e rastreabilidade por lote.
  3. Treine equipes de abate e processamento para cumprir halal e BPM.
  4. Faça auditorias internas regulares e corrija desvios rapidamente.

Contratos e parcerias estratégicas

Boas parcerias reduzem risco e aumentam previsibilidade de preço. Escolha cláusulas claras de entrega, qualidade, pagamento e garantia. Use contratos com fixação de especificações, prazos e penalidades por não conformidade. Mantenha contatos de parceiros alinhados a normas locais e internacionais. Próximo passo: conecte-se com traders e redes de distribuição que valorizem halal. Com essa base, você amplia mercados com segurança e rentabilidade.

Cenário 2025/26: produção, custos e perspectivas de exportação

Cenário 2025/26 é sobre produção, custos e exportação, tudo conectado para o agricultor. Em 2025/26, a produção agropecuária brasileira encara um cenário de ajustes bem identificados. A demanda global permanece firme, com volatilidade de preços complica o planejamento. Custos de ração, energia e fertilizantes sobem, pressionando margens de lucro das fazendas. Por isso, produtores precisam adotar planejamento de safras, manejo de custos e inovação.

Produção prevista

As safras 2025/26 devem manter uma trajetória de crescimento moderado, impulsionado pela demanda externa. Em lavouras como soja e milho, melhor manejo de solo eleva rendimentos. Na pecuária, programas de melhoria genética e alimentação eficiente ajudam a aumentar produção. Total de safras deve atender à demanda global, sem grandes surpresas no curto prazo.

Custos e rentabilidade

O custo médio por quilo produzido está alto, reduzindo a rentabilidade em várias cadeias. Ração representa grande parte do gasto, seguida por energia e combustível na operação. Fertilizantes e defensivos pesam mais quando as lavouras precisam de proteção extra. Produtores ganham ao usar compras coletivas, manejo de pastagem e rotação de culturas. Tecnologias simples, como manejo de solo, drenagem e irrigação, elevam a produtividade. A previsibilidade vem de contratos estáveis, protocolos de qualidade e boa logística.

Perspectivas de exportação

A exportação deve continuar crescendo, principalmente para carnes de maior valor agregado. Mercados da Ásia, Oriente Médio e África buscam qualidade, rastreabilidade e cortes variados. O câmbio é parte do impulso, pois dólar alto favorece a competitividade. Acordos comerciais e certificações sanitárias abrem portas para novas rotas de exportação. Logística de frio e tempo de entrega ainda desafiam, mas melhorias ajudam a reduzir custos e atrasos. Capacitar equipes, investir em certificações e planejar rotas de exportação faz diferença.

Próximo passo: peça ao time rural um plano simples de 24 meses, alinhando produção, custos e metas de exportação.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.