O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta terça-feira (27). Houve negociações acima da referência média durante o dia. O ambiente de negócios ainda sugere alta de preços no curto prazo, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
A restrição de oferta, que dificulta a composição dos cronogramas de abate pela indústria, aumenta a urgência na compra de gado. Ao mesmo tempo, a entrada de salários na economia na próxima virada do mês é um fator importante para aumentar a propensão a altas. No entanto, o mercado de boi gordo ainda não tem potencial para altas explosivas. Para que isso se concretize, seria necessária uma nova variável, ligada à demanda, apontou Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência da arroba do boi era de R$ 249,00. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada a R$ 242,00. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 208,00. Em Goiânia, Goiás, a indicação era de R$ 228,00 pela arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba custava R$ 227,00.
Atacado
Os preços da carne bovina foram mistos no atacado. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios novamente sugere maior propensão a reajustes durante a primeira quinzena de julho, período marcado por maior apelo do consumidor, considerando a entrada de salários na economia. Por sua vez, a complexa situação da carne de frango mantém essa proteína na preferência de parcela significativa da população brasileira, o que tende a limitar aumentos mais consistentes.
O traseiro foi cotado a R$ 18,15 o quilo, com queda de R$ 0,15. O dianteiro foi cotado a R$ 14,00 o quilo, com alta de R$ 0,40. A ponta da agulha custava R$ 13,65 o quilo, ante R$ 0,35.
Intercâmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,62%, cotado a R$ 4,7970 na venda e a R$ 4,7950 na compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7510 e a máxima de R$ 4,8060.
______
Aprenda em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Acompanhe o Canal Rural no Google Notícias.