Em geral, os cronogramas de abate são confortáveis, e os maiores frigoríficos continuam contando com a incidência de contratos a termo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O mercado físico de boi gordo iniciou o mês de set/22 em estabilidade para todos os mercados brasileiros monitorados.
Neste dia 1º de setembro, os bovinos destinados ao mercado chinês – abatidos mais jovens, com até 30 meses de idade – tiveram queda de R$ 5/@ no mercado de São Paulo, na comparação com os preços verificados em 31 de agosto, destaca o boletim diário da Scot Consultoria.
Boi-China Derruba Preço neste Inicio de Mês – Dessa maneira, o valor do chamado boi-China caiu para R$ 300/@, preço bruto, no prazo…
No fechamento do dia anterior, a cotação do boi gordo “comum”, sem prêmio-exportação e direcionado ao mercado interno, havia recuado os mesmos R$ 5/@, chegando a R$ 288/@ (valor bruto e prazo), conforme os dados da Scot.
Nesta quinta-feira, tanto o valor do animal macho “comum”, como as cotações da vaca e da novilha gordas ficaram estáveis, considerando a variação diária, negociados a R$ R$ 288/@, R$ 270/@ e R$ 282/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
Na avaliação da IHS Markit, durante os últimos dias, o mercado brasileiro do boi gordo operou com baixa liquidez, refletindo um panorama de forte queda de braço entre compradores e vendedores de gado gordo, com indústrias frigoríficas atuando de forma cadenciada e os pecuaristas resistindo em fixar novos acordos a valores abaixo das máximas vigentes.
“Tal conjuntura deve se perpetuar durante os primeiros dias de setembro, já que as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros ainda se encontram minimamente confortáveis”, prevê a IHS Markit.
Muitos frigoríficos optaram pela redução nas operações diárias de abate, focados em manter a produção de carne bovina regulada ao comportamento atual da demanda agregada, observa a IHS.
“Há relatos de unidades que seguem operando somente com os volumes adquiridos a partir de contratos de boi a termo e parcerias com grandes confinamentos e/ou lotes oriundos de boiteis próprios”, informa a IHS, que acrescenta: “A estratégia da indústria é diminuir a necessidade de operar no mercado spot”.
Nesse contexto, as expectativas dos agentes se voltam para a segunda metade de setembro, quando os volumes de animais provindos de parceria/contratos a termo tendem a perder participação nas composições das escalas de abate, observa IHS.
Caso essa expectativa se confirme, continua a consultoria, as indústrias devem redirecionar as suas atenções ao mercado comprador de boiadas gordas, condicionando algum suporte aos preços da arroba.
No entanto, pondera a IHS, o esperado movimento de alta nas cotações do boi gordo pode ser limitado, já que, a partir da próxima virada de mês (setembro/outubro), começa a chegar ao mercado uma maior quantidade de lotes de animais terminados durante segundo giro de confinamento.
O problema maior para os pecuaristas, observa a IHS, é que a oferta ao mercado de novos lotes de animais terminados no cocho poderá ocorrer justamente num período de escalas ainda minimamente confortáveis para os frigoríficos, fator que pode ocasionar uma nova pressão de baixa nos preços da arroba – repetindo um movimento parecido ao observado em agosto/22.
Em São Paulo, a arroba de carne bovina comum continua sendo vendida a R$ 275,00/@, enquanto a “carne chinesa” continua valendo R$ 305,00/@.
Já na B3, o contrato com vencimento em 22/10 apresentou nesta quinta-feira o 2º maior volume negociado desde que começou a ser negociado, fechando o pregão a R$ 312,90/@, com variação diária de 1,31% .
Nos últimos oito dias úteis de 22/ago, as exportações de carne in natura totalizaram 74,68 mil toneladas, média de 9,34 mil t/dia, 5,65% superior à média diária registrada ao longo de 21/ago.
Com isso, os embarques de proteína bovina chegaram a 203,23 mil toneladas no mês passado, um aumento de 21,48% na comparação mensal e de 11,90% na comparação anual.
Em linha com as expectativas, os embarques em 22 de agosto foram os maiores de todos os tempos.
De acordo com o analista do Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os horários de abate são geralmente confortáveis, e os maiores frigoríficos ainda contam com contratos a prazo, o que torna o cronograma ainda mais fluido.
Mesmo a mudança de mês parece insuficiente para que os preços voltem a subir.
“Os preços no Centro-Oeste e em São Paulo provavelmente se estabilizarão durante a primeira quinzena. Para que haja espaço para novos reajustes no mercado de carne bovina, é preciso encurtar as escalas de abate”, diz Iglesias.
O mercado atacadista paulista também não apresentou grandes mudanças na segunda-feira, durante o final de semana as vendas continuaram sendo classificadas como razoáveis mas não foram observadas devoluções.
Nesta segunda-feira, tanto a demanda quanto a oferta de produtos com ossos apresentaram níveis baixos, as expectativas continuam para as próximas negociações que aconteceram no final desta semana.
Setembro começa com queda no preço da “carne chinesa” em São Paulo
Após a queda na referência no fechamento do dia anterior (31/8), os preços das vacas gordas destinadas ao mercado interno não mudaram hoje. Assim, a referência para bovinos engordados, vacas e novilhas é de R$ 288,00/@, R$ 270,00/@ e R$ 282,00/@, na mesma ordem, preços brutos e futuros.
No entanto, o gado destinado ao mercado internacional diminuiu R$ 5,00/@ na mesma comparação. Assim, são negociados a R$ 300,00/@.
Sul do Tocantins Na comparação diária, aumento de R$ 3,00/@ para bovinos vivos e R$ 2,00/@ para vacas e novilhas em engorda.
São pagos R$ 280,00 pela arroba de boi gordo e R$ 262,00 pela arroba de vaca gorda e novilha, preços bruto e a prazo.
Oeste do Rio Grande do Sul Na região, queda de R$ 0,10/kg de vacas e novilhas gordas e R$ 0,20/kg de vacas gordas, na comparação do dia a dia.
O preço para bovinos e novilhas é de R$ 10,50/kg e para vacas R$ 9,30/kg, preços brutos e a prazo.
Boi-China Derruba Preço neste Inicio de Mês
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quinta-feira, 1/9
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca R$ 260/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 265@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 2605/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 321/@ (à vista)
vaca a R$ 297/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 321/@ (à vista)
vaca a R$ 297/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 257/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 260/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 2902/@ (prazo)
vaca a R$ 270@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
Fonte: Scott Consultoria
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