Os ativos tangíveis são realmente escassos e, quando bem administrados, são extremamente produtivos e geram benefícios diretos e indiretos para o investidor. Verifique isso agora!

Bill Gates é o fundador de uma das maiores empresas do mundo, a Microsoft. Cresceu com o desenvolvimento e comercialização de softwares, como o famoso sistema operacional Windows, que você provavelmente está usando agora. Bill Gates pode até ser o ‘rei do agro’ nos Estados Unidos, mas no Brasil ele nem está no top 3

Com esse histórico, é natural pensar que seu portfólio de investimentos estava concentrado em empresas da mesma natureza, com empresas de alta tecnologia, alto crescimento e capacidade de revolucionar o futuro, certo? Mas não exatamente.

Com exceção de sua participação indireta na Apple, por meio de suas ações da Berkshire Hathaway, Bill Gates preferiu alocar a maior parte de sua riqueza em ativos reais, conhecidos como ativos tangíveis, como ferrovias, fábricas, maquinário pesado, casas e até fazendas. De fato, em relação a este último, ele agora é o maior proprietário privado de fazendas nos EUA, de acordo com um artigo de 2021 no The Guardian que voltou a circular recentemente.

Por trás de suas aquisições de terras em 18 dos 50 estados dos EUA, há uma estratégia muito clara: buscar ganhos de uma das indústrias mais sólidas, resilientes e rentáveis ​​do mundo – agricultura.

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Uma das razões pelas quais ele, como muitos outros grandes investidores, opta por alocar grande parte de seu patrimônio nesses ativos tangíveis é, na minha análise, porque sabe que essas alocações têm uma característica particular de reserva patrimonial, pois são um verdadeira reserva. .

Isso ocorre porque os investidores costumam tratar os ativos financeiros como os maiores e melhores tipos de reservas, principalmente os títulos de alguns países ricos, mas não são. Os ativos financeiros são e são muito mais suscetíveis a problemas de política ou interferência.

Os ativos tangíveis, por outro lado, são realmente escassos e, quando bem administrados, são extremamente produtivos e geram benefícios diretos e indiretos para o investidor, bem como para a sociedade como um todo. Uma fazenda, como no caso de Bill Gates, protege seu proprietário dos efeitos da inflação enquanto desempenha a função social de produzir alimentos para a população.

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Suas propriedades incluem 242.000 acres espalhados por 18 estados dos EUA.

Portanto, acredito que bons ativos reais são a melhor reserva de ativos e devem fazer parte do patrimônio de qualquer investidor..

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Aqui no Brasil, temos várias formas de nos expor a essa classe de ativos, com valores mínimos de investimento baixíssimos. Ações corporativas, fundos imobiliários e, mais recentemente, fundos de agronegócios são apenas alguns exemplos.

O maior desafio para os investidores hoje não é mais poder acessar esses mercados, mas separar os ativos bons dos ruins.

Por que vale a pena investir no agronegócio?

Não é de hoje que o agro ganha dinheiro. Você pode se lembrar das aulas de história da escola sobre os grandes barões do café, ou você conhece alguém que ganhou muito dinheiro com fazendas, seja criando gado ou cultivando soja, milho e outras commodities pesadas.

Estamos falando de um indústria extremamente sólida, que dificilmente vê crises afetarem seu modelo de negócios. Basta pensar no seu comportamento quando as finanças apertam: você deixa de comprar comida ou o celular de última geração? Você abandona o supermercado ou os planos de viagem da Disney?

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A prova viva da força do agro foi a pandemia. Em 2020, ano mais crítico da crise sanitária e econômica, o PIB brasileiro caiu 4,1%, enquanto o da agricultura cresceu 2%segundo o IBGE.

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Além dessa notável resiliência, o agronegócio tem outro aspecto a seu favor: atende a uma mercado com demanda praticamente infinita. A alimentação é essencial para a sobrevivência humana. E quem é responsável por essa alimentação? Bem, até inventarem alguma comida artificial, as quintas.

Deixe o Brasil dizer: a produção agrícola tupiniquim alimenta 10% do mundo, segundo a Embrapa. São cerca de 800 milhões de pessoas que dependem da agricultura brasileira para ter comida no prato. Imagine capturar até 1% desse mercado.

O Agro é um mercado tão único e promissor para os investidores brasileiros que até mesmo o dólar altovisto com pessimismo pelo senso comumpode ser benéfico para a indústria. Explico porque: como o Brasil é um grande exportador de commodities, o câmbio mais alto gera mais lucro quando as vendas são convertidas em reais. E, como a maior parte dos custos é em reais, a alta do dólar acaba não inflacionando muito os gastos de produção.

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Em outras palavras, o agronegócio é um investimento que não deixa você com rugas de preocupação toda vez que a moeda do Tio Sam sobe.

Só para você ter uma ideia de quanto dinheiro estamos falando: em 2021, o agronegócio atingiu um recorde histórico de receita, com exportações de US$ 120 bilhões. Isso representou um aumento de 19,7% em relação a 2020, que já havia sido um ano muito bom. Agora, multiplique tudo isso pela cotação do dólar (em torno de R$ 5,25 atualmente) e você entenderá por que esse setor é tão relevante para a economia brasileira.

E tudo indica que 2022 também será um bom ano…

  • Segundo o IBGE, a safra de grãos deve atingir o recorde de 278 milhões de toneladas este ano, um valor que representa um crescimento de 10% em relação a 2021;
  • Levantamento da FGV prevê crescimento de 5% no PIB do agronegócio para 2022.

Quem se posicionar com antecedência provavelmente terá uma ceia bem “gorda” no final deste ano e no próximo.

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