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Análise das variações de forragem para gado de corte

A escolha da forragem certa para o gado de corte é determinante para o sucesso da produção. Para isso, é preciso levar em consideração as características da planta, o ambiente onde ela será explorada e os objetivos da produção. Neste artigo, vamos analisar as variedades de forragem mais apropriadas conforme as condições do solo e clima, apresentando detalhes sobre suas benfeitorias, limitações, manejo e adaptabilidade no contexto da pecuária de corte.

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A influência das variedades de Panicum maximum

As variedades de Panicum maximum apresentadas pela Embrapa ao mercado são uma ótima opção para a alimentação do gado de corte. No entanto, é fundamental entender suas características, benefícios e restrições para garantir seu uso eficiente.

Considerações sobre o manejo da forragem

O fornecimento de capim na seca é um ponto crucial para a produtividade do gado de corte. É importante conhecer os aspectos da propriedade, definir metas produtivas e garantir o fornecimento de forragem de qualidade ao longo do ano.

Vantagens das variedades de Panicum maximum

Entre as variedades de Panicum maximum, destacam-se a BRS Zuri, BRS Tamani e BRS Quênia. Cada uma apresenta benefícios específicos, como produtividade, qualidade nutricional e adaptabilidade a diferentes ambientes, o que influencia diretamente no desempenho do gado de corte.

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Desenvolvimento

Quem orienta é a engenheira agrônoma e pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC, Embrapa de Campo Grande, MS), Liana Jank.

Ela fez mestrado e doutorado na Universidade da Flórida (EUA) e quem desenvolveu as variedades de Panicum maximum apresentadas pela Embrapa ao mercado.

Liana Jank explica as benfeitorias e limitações da espécie, não eliminando seu uso associado a outros tipos de capim, como as braquiárias, em função da tropicalidade do País.

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Outros pontos salientados pela pesquisadora são a necessidade do pecuarista conhecer bem sua propriedade e ter definido metas produtivas, ou seja, onde ele quer chegar com seu negócio, considerando equipe de campo e modelo e categorias trabalhadas.

O fornecimento de capim na seca não pode sair da vista.

Variedades de Panicum maximum

1. A BRS Zuri foi lançada em 2014. Trata-se de uma cultivar muito produtiva. Tem altura um pouco menor que o capim mombaça, porte de médio a alto, e excelente qualidade nutricional.

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Já é bastante plantada no Brasil e as pesquisas indicam 10% mais de produtividade que o Mombaça e 17% mais do que a cultivar Tanzânia, isso lá no Acre, no bioma Amazônia.

Ela deve ser manejada a uma altura de 80 cm e a saída dos animais em torno de 40 cm. Vale reforçar que é mais fácil de manejar do que o Mombaça, não forma tantos colmos e suas folhas são bem densas, proporcionando excelente ganho de peso e acabamento aos animais em regime intensivo.

2. A cultivar BRS Tamani é uma cultivar de porte baixo, chegando no máximo 90 cm. Visualmente é bastante parecida com o capim Massai pela estatura e folhas finas, apesar de um pouco mais largas.

Seu grande diferencial é a beleza. “Um pasto com ela fica muito lindo”, reforça Liana Jank.

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Tem excelente qualidade da folha. Por seu porte baixo está sendo grandemente utilizado na integração lavoura com pecuária (ILP) e com bastante sucesso.

Dá um bom acabamento, engorda de vacas prenhas e no desmame bezerros com tamanho corporal avantajado.

Em comparação a outras cultivares é indicada para fazer silagem e feno, assim como a Zuri. Porém, a Tamani tem folhas finas que secam mais fácil.

Embora não seja tão produtiva quanto a Massai, o ganho por animal é maior, em função da sua qualidade nutricional. Pela experiência de campo, vai bem para equídeos, ovinos e caprinos.

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3. A BRS Quênia que foi lançada em 2017 é uma cultivar intermediária entre a Zuri e a Tamani. É mais alta do que a Tamani e mais baixa do que a Zuri.

Sua qualidade nutricional se destaca entre as demais e apresenta facilidade de manejo aliada à alta produtividade.

Sua semente é um pouco mais cara no mercado, mas “seus compradores estão muito satisfeitos e não a trocam por nenhuma outra cultivar”, segundo a pesquisadora. Assim como a Tamani, não é indicada para áreas que acumulam água. Nesse caso, a melhor variedade é a Zuri.

Braquiárias mais produtivas

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1. A BRS Integra foi lançada no ano passado. Ela é uma braquiária ruzizienses e, em comparação à original, é mais produtiva e produz muita semente, barateando seu custo.

Além disso, desseca bem. Em resumo, as mesmas qualidades da ruzizienses mas com maior produtividade e qualidade. É material muito interessante para ser usado na ILP.

2. A BRS Ipyporã é produto do cruzamento entre uma Braquiária ruzizienses e a Braquiária brizantha, embora seus pais não sejam de variedades conhecidas. São materiais inéditos. Ela tem qualidade da folha muito boa.

Talvez não produza tanto quanto uma brizantha ou arandu, por exemplo, mas sua qualidade é muito superior.

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Isso significa dizer que o ganho de peso por área vai ser igual, mas o individual será superior. A outra grande vantagem é que ela é resistente a todas as cigarrinhas brasileiras, inclusive a Mahanarva, que ocorre muito em cana e outras culturas.

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Capim para Pecuária: Tudo o que você precisa saber

Conhecer as variedades de capim mais produtivas e as melhores práticas para o fornecimento de forragem é essencial para o sucesso da produção pecuária. A engenheira agrônoma e pesquisadora Liana Jank, do CNPGC, Embrapa de Campo Grande, MS, destaca a importância do conhecimento do ambiente e dos objetivos da produção. As variedades do Panicum maximum apresentadas pela Embrapa ao mercado, como a BRS Zuri, BRS Tamani e BRS Quênia, oferecem particularidades e benefícios diversos, e o conhecimento sobre cada uma delas pode influenciar significativamente os resultados da pecuária.

Capim para Pecuária: O caminho para a excelência na produção

Entender as diferenças entre as variedades de capim é fundamental para a produção pecuária bem-sucedida. Além disso, a pesquisa da Embrapa também revela dados sobre braquiárias mais produtivas. Com todo esse conhecimento, o pecuarista pode alavancar a produtividade e a qualidade da sua produção de gado, garantindo um negócio mais próspero e sustentável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
### Variedades de Panicum maximum

Para te ajudar a entender mais sobre as variedades de Panicum maximum, preparamos as respostas para as 5 perguntas mais comuns sobre o assunto. Confira abaixo:

#### Pergunta 1: Qual a característica da BRS Zuri?
A BRS Zuri foi lançada em 2014 e é uma cultivar muito produtiva. Seu porte é um pouco menor que o capim mombaça, com excelente qualidade nutricional. Ela apresenta 10% mais produtividade que o Mombaça e 17% mais que a cultivar Tanzânia, especialmente no bioma Amazônia.

#### Pergunta 2: Quais são as características da BRS Tamani?
A BRS Tamani é uma cultivar de porte baixo, chegando no máximo a 90 cm. Visualmente, é semelhante ao capim Massai, porém, seu grande diferencial é a qualidade da folha. Ela é indicada para integração lavoura com pecuária e possui características que a tornam ideal para silagem e feno.

#### Pergunta 3: O que diferencia a BRS Quênia das outras variedades?
A BRS Quênia, lançada em 2017, é uma cultivar intermediária entre a Zuri e a Tamani. Destaca-se pela sua qualidade nutricional e facilidade de manejo aliada à alta produtividade. Apesar de ter um custo mais elevado, é muito satisfatória para seus compradores.

#### Pergunta 4: Quais são as características da BRS Integra?
A BRS Integra, lançada no ano passado, é uma braquiária ruzizienses mais produtiva do que a original. Ela desempenha bem na integração lavoura-pecuária, apresentando as mesmas qualidades da ruzizienses, porém com maior produtividade e qualidade.

#### Pergunta 5: O que torna a BRS Ipyporã única?
A BRS Ipyporã é o resultado do cruzamento entre uma Braquiária ruzizienses e a Braquiária brizantha. Ela se destaca pela qualidade de sua folha, resistência a cigarrinhas brasileiras e maior ganho de peso por área.

Essas variedades de Panicum maximum oferecem diferentes vantagens para a produção de forragem, contribuindo para o desenvolvimento da pecuária brasileira. Se quiser saber mais, continue lendo o artigo para maiores detalhes sobre cada uma delas!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Também na hora de escolher uma variedade de forragem é preciso ter em mente as características da planta, o ambiente onde ela será explorada e os objetivos da produção.

Quem orienta é a engenheira agrônoma e pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC, Embrapa de Campo Grande, MS), Liana Jank.

Ela fez mestrado e doutorado na Universidade da Flórida (EUA) e quem desenvolveu as variedades de Panicum maximum apresentadas pela Embrapa ao mercado.

Liana Jank explica as benfeitorias e limitações da espécie, não eliminando seu uso associado a outros tipos de capim, como as braquiárias, em função da tropicalidade do País.

Liana JankLiana Jank

OUÇA 1f3a7 os comentários de Liana Jank


Outros pontos salientados pela pesquisadora são a necessidade do pecuarista conhecer bem sua propriedade e ter definido metas produtivas, ou seja, onde ele quer chegar com seu negócio, considerando equipe de campo e modelo e categorias trabalhadas.

O fornecimento de capim na seca não pode sair da vista.

 

VEJA TAMBÉM | Trabalho de Liana Jank desenvolveu as principais espécies de capim Panicum lançadas no mercado

 

Variedades de Panicum maximum

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Foto: Luís Armando Zago

1. A BRS Zuri foi lançada em 2014. Trata-se de uma cultivar muito produtiva. Tem altura um pouco menor que o capim mombaça, porte de médio a alto, e excelente qualidade nutricional.

Já é bastante plantada no Brasil e as pesquisas indicam 10% mais de produtividade que o Mombaça e 17% mais do que a cultivar Tanzânia, isso lá no Acre, no bioma Amazônia.

Ela deve ser manejada a uma altura de 80 cm e a saída dos animais em torno de 40 cm. Vale reforçar que é mais fácil de manejar do que o Mombaça, não forma tantos colmos e suas folhas são bem densas, proporcionando excelente ganho de peso e acabamento aos animais em regime intensivo.

 

Animais em pastejo no Panicum maximum BRS Tamani depois do consorcio com o sorgo Foto Roberto Guimaraes JrAnimais em pastejo no Panicum maximum BRS Tamani depois do consorcio com o sorgo Foto Roberto Guimaraes Jr
Foto: Roberto Guimarães Jr.

2. A cultivar BRS Tamani é uma cultivar de porte baixo, chegando no máximo 90 cm. Visualmente é bastante parecida com o capim Massai pela estatura e folhas finas, apesar de um pouco mais largas. Seu grande diferencial é a beleza. “Um pasto com ela fica muito lindo”, reforça Liana Jank.

Tem excelente qualidade da folha. Por seu porte baixo está sendo grandemente utilizado na integração lavoura com pecuária (ILP) e com bastante sucesso.

Dá um bom acabamento, engorda de vacas prenhas e no desmame bezerros com tamanho corporal avantajado.

Em comparação a outras cultivares é indicada para fazer silagem e feno, assim como a Zuri. Porém, a Tamani tem folhas finas que secam mais fácil.

Embora não seja tão produtiva quanto a Massai, o ganho por animal é maior, em função da sua qualidade nutricional. Pela experiência de campo, vai bem para equídeos, ovinos e caprinos.

 

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Foto: Embrapa

3. A BRS Quênia que foi lançada em 2017 é uma cultivar intermediária entre a Zuri e a Tamani. É mais alta do que a Tamani e mais baixa do que a Zuri.

Sua qualidade nutricional se destaca entre as demais e apresenta facilidade de manejo aliada à alta produtividade.

Sua semente é um pouco mais cara no mercado, mas “seus compradores estão muito satisfeitos e não a trocam por nenhuma outra cultivar”, segundo a pesquisadora. Assim como a Tamani, não é indicada para áreas que acumulam água. Nesse caso, a melhor variedade é a Zuri.

 

Braquiárias mais produtivas

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Foto: Fausto Sobrinho/Embrapa

1. A BRS Integra foi lançada no ano passado. Ela é uma braquiária ruzizienses e, em comparação à original, é mais produtiva e produz muita semente, barateando seu custo.

Além disso, desseca bem. Em resumo, as mesmas qualidades da ruzizienses mas com maior produtividade e qualidade. É material muito interessante para ser usado na ILP.

 

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Foto: Banco de imagens / Embrapa

2. A BRS Ipyporã é produto do cruzamento entre uma Braquiária ruzizienses e a Braquiária brizantha, embora seus pais não sejam de variedades conhecidas. São materiais inéditos. Ela tem qualidade da folha muito boa.

Talvez não produza tanto quanto uma brizantha ou arandu, por exemplo, mas sua qualidade é muito superior.

Isso significa dizer que o ganho de peso por área vai ser igual, mas o individual será superior. A outra grande vantagem é que ela é resistente a todas as cigarrinhas brasileiras, inclusive a Mahanarva, que ocorre muito em cana e outras culturas.

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