Scot aponta alta de R$2/@ no boi-China negociado em SP
O Scot aponta alta de R$2/@ no boi-China negociado em SP. Essa variação é expressa em arrobas, cada uma com 15 kg de boi gordo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Por trás dessa alta, há demanda externa por carne de qualidade destinada à China. Ao mesmo tempo, a oferta interna fica apertada, ajudando a sustentar as margens.
Além disso, exportações contínuas, câmbio favorável e calendário de abates pesam na precificação. Custos de alimentação e manejo também influenciam.
O que isso significa para o produtor
Para quem tem boi-China, a alta pode significar melhores retornos. Mas aumenta a pressão por carcaça de boa qualidade e acabamento. É preciso planejar abates, peso final e datas de venda.
- Acompanhe o preço do boi-China diariamente para decidir quando vender.
- Considere venda escalonada para reduzir risco de queda repentina.
- Aumente o ganho por peso final com alimentação balanceada.
- Consulte compradores de exportação para contratos de entrega futura.
- Mantenha reserva de animais prontos para abate quando o preço estiver alto.
Boas práticas regionais
Em SP e áreas vizinhas, o ritmo de abates costuma ser estável. Verifique com as indústrias locais de carne se há preferências por cortes específicos para exportação.
Boi-China atinge R$315/@ e novilha gorda a R$302/@ no último pregão
O boi-China atingiu R$315/@ no último pregão, e a novilha gorda chegou a R$302/@.
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Esses valores refletem demanda externa firme por carne de qualidade e uma oferta interna contida.
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Para o produtor, isso indica retorno maior por animal bem acabado, desde que o manejo acompanhe o peso desejado.
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Planejar abates, peso final e datas de venda ajuda a capturar o melhor momento de mercado.
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Venda em etapas pode reduzir o risco de quedas repentinas de preço e manter fluxo de caixa estável.
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Mantenha a alimentação balanceada para otimizar o ganho de peso sem aumentar custos desnecessários.
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Converse com frigoríficos e compradores de exportação para contratos de entrega futura.
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Guarde animais prontos para abate quando o preço estiver alto, para aproveitar picos de demanda.
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Acompanhe o mercado diariamente e ajuste a estratégia conforme as oscilações regionais e sazonais.
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Impacto prático para o dia a dia
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Defina o peso de abate alvo com base no preço atual e na condição do animal.
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Use uma logística simples para venda escalonada, mantendo flexibilidade de datas.
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- Monitore o custo da alimentação para manter a margem.
- Documente negociações para entender padrões por mês e safra.
- Negocie cortes que atendam às exigências de exportação quando possível.
Ágio de exportação sobe para R$7/@, fortalecendo o movimento paulista
O ágio de exportação subiu para R$7/@, fortalecendo o movimento paulista. Isso significa que animais com potencial exportável ganham valorização acima do preço interno. A demanda externa por cortes apurados puxa o ritmo de abates e de venda na região.
O que explica esse ágio? A escassez relativa de oferta, o câmbio favorável e contratos firmes com compradores internacionais. Para o produtor, isso reforça a importância de manter padrões de qualidade alinhados com requisitos de exportação, como acabamento da carcaça, marmoreio e higiene.
Impacto para o produtor paulista é direto: maior retorno por animal bem acabado, desde que o peso de abate seja adequado aos padrões de exportação. Planejar peso final, datas e logística ajuda a capturar o premium.
Boas práticas para aproveitar o ágio:
- Monitore o preço diariamente e compare com o prêmio de exportação.
- Alinhe o peso de abate ao alvo da carcaça exportável.
- Invista em alimentação balanceada para ganho de peso eficiente sem inflar custos.
- Converse com frigoríficos e exportadores sobre contratos de entrega futura.
- Garanta certificações, documentação sanitária e rastreabilidade necessárias.
- Considere venda escalonada para reduzir risco de oscilações.
Além disso, tenha cuidado com sazonalidade regional. Em períodos de menor demanda interna, o ágio pode oscilar, exigindo planejamento mais cuidadoso de estoque e custos.
Agrifatto aponta estabilidade em 16 praças, com exceção de Mato Grosso
A leitura da Agrifatto aponta estabilidade em 16 praças, com exceção de Mato Grosso. Isso facilita o planejamento regional, pois demanda e cotações permanecem estáveis na maioria das praças.
Em Mato Grosso, porém, a volatilidade tende a aumentar por causa da safra e logística. Isso impacta preços, prazos de entrega e fluxo de frotas de boi, soja e milho.
O que essa leitura significa para você
Para produtores fora MT, a estabilidade ajuda a prever rendimentos e manter custos sob controle. Já em MT, a estratégia é diferente: acompanhar o ritmo de abate, contratos e logística.
Como agir no dia a dia
- Monitore cotações diárias da sua praça e compare com outras regiões.
- Planeje vendas em etapas para reduzir risco.
- Considere contratos de longo prazo para travar preços.
- Garanta qualidade de produto para acessar premium exportador.
- Mantenha boa gestão de custos com alimentação, combustível e mão de obra.
Boas práticas para o produtor de MT
Para MT, foque em estratégias de logística, certificações e parcerias com compradores. Isso ajuda a acessar mercados que valorizam padrão de qualidade e rastreabilidade.
Com esse panorama, a gente consegue planejar melhor o futuro da nossa produção, mantendo lucratividade mesmo quando o cenário muda.
Exportações de carne bovina sustentam demanda e ajudam a manter o ritmo do mercado
Exportações de carne bovina sustentam a demanda e ajudam a manter o ritmo do mercado, mesmo nos momentos de queda na demanda interna. Quando clientes internacionais mostram interesse, os preços tendem a se manter mais firmes e estáveis, beneficiando o produtor que entrega consistentemente qualidade.
Por que as exportações importam
Mercados externos criam demanda adicional por cortes específicos e padrões de qualidade. Isso gera um prêmio no valor da carcaça e ajuda a distribuir melhor a produção ao longo do ano. A disponibilidade de contratos de longo prazo com compradores estrangeiros também reduz a volatilidade de preços locais.
Impacto direto para o produtor
Para o produtor, o principal ganho é maior retorno por animal bem acabado. Qualidade, processes de rastreabilidade e higiene influenciam a elegibilidade para exportação. Além disso, investimentos em manejo, alimentação e logística passam a ter retorno mais previsível quando o mercado externo está ativo.
Estratégias para aproveitar o momento
- Acompanhe os preços de exportação e compare com o mercado interno para decidir o melhor momento de venda.
- Priorize animais com acabamento superior para atender padrões internacionais.
- Invista em alimentação balanceada para ganho de peso eficiente sem estourar o orçamento.
- Fortaleça parcerias com frigoríficos que oferecem contratos de entrega futura.
- Garanta rastreabilidade completa, desde o receiving até a carcaça, para facilitar inspeções e certificados.
Boas práticas de qualidade e rastreabilidade
Adote padrões de higiene na fazenda, registre dados de manejo e mantenha documentação sanitária atualizada. A rastreabilidade facilita a entrada em mercados exigentes e reduz riscos operacionais. Treine a equipe para seguir procedimentos padronizados de abate, resfriamento e transporte.
Considerações de mercado e sazonalidade
A demanda externa pode oscilar com a sazonalidade de países compradores e fatores cambiais. Monitore o ritmo de abate regional, adapte planos de venda e use contratos escalonados para mitigar surpresas. A diversificação de mercados também ajuda a manter o fluxo de receita mesmo quando uma praça reduz a demanda.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.