As estimativas apontam para um aumento da produção nacional de pluma, em torno de 2,71 milhões de toneladas, ou seja, um aumento de 15,8% em relação à safra anterior.
Diante do cenário atual, a alta do dólar, a redução da produção norte-americana e a antecipação da demanda do mercado consumidor asiático contribuíram para a valorização da pluma e que o Brasil atingisse um recorde de exportação.
Aliado a isso, as estimativas apontam um aumento na produção de pluma nacional, em torno de 2,71 milhões de toneladas, ou seja, um aumento de 15,8% em relação à safra anterior (CONAB, 2021). No entanto, para se manterem exportadores regulares no mercado internacional, os produtores brasileiros devem fazer uso de produtos e tecnologias que proporcionem alta produtividade e reduzam perdas em condições adversas.
Visto que aproximadamente 34% da safra 2021/2022 já foi vendida antecipadamente, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2021).
Vários fatores influenciam direta e indiretamente o ciclo do algodoeiro. O melhoramento genético foi essencial para o crescimento da cotonicultura brasileira, permitindo seu cultivo em diferentes regiões do país e favorecendo o aumento do potencial produtivo da cultura.
No entanto, a demanda nutricional da planta torna-se parte fundamental para atingir esse patamar produtivo e, além disso, não só o fornecimento de nutrientes requeridos pelo algodão, mas também o equilíbrio entre os presentes no sistema de solo.
Sabe-se que o solo é um sistema trifásico e dinâmico, ou seja, composto pelas fases sólida (partículas minerais e orgânicas), líquida (água) e gasosa (gases).
À medida que esse dinamismo ocorre, seja pelo processo natural de infiltração da água da chuva ou pela evapotranspiração, os nutrientes presentes no solo podem ficar indisponíveis para a absorção das plantas, devido a perdas por lixiviação, transformações químicas ou fixação em colóides.
O cultivo do algodão exige solos com alta disponibilidade de nutrientes para fornecimento ao longo de seu ciclo. Práticas de conservação, como plantio direto, rotação de culturas, cobertura verde, colaboram para aumentar a matéria orgânica e, consequentemente, a ciclagem de nutrientes. Além disso, o sistema radicular do algodoeiro não é muito agressivo e apresenta baixa tolerância à compactação do solo.
Como há intenso tráfego de máquinas agrícolas nessa cultura, esses solos ficam suscetíveis ao processo de compactação, resultando na redução do espaço poroso. No entanto, a adição de matéria orgânica favorece maior agregação de partículas sólidas, conferindo ao solo maior resistência à deformação por pressões externas.
Além disso, a manutenção e o aumento do teor de matéria orgânica do solo maximizam a eficiência dos fertilizantes e corretivos, ao contrário, serão necessários fertilizantes mais elevados para compensar a menor oferta via reciclagem de nutrientes.
Ao contrário do que muitos pensam, o cultivo do algodão não esgota os nutrientes do solo. A quantidade de nutrientes exportados pelas fibras e sementes não é alta quando comparada a outras culturas de importância econômica.
Por exemplo, a quantidade de fósforo exportado pelo algodão, considerando uma produtividade de 300 @/ha de algodão em caroço é igual a 33 kg/ha de P2O5, enquanto a quantidade de fósforo exportada por Sojaconsiderando uma produtividade de 60 sc/ha de soja é igual a 36 kg/ha de P2O5 (FACUAL, 2006).
Quanto à eficiência de fertilizante fosfatado e a utilização desse nutriente no solo, vale ressaltar que sua gestão está sujeito a uma série de fatores, incluindo a condição de acidez. Devido à complexidade de sua disponibilidade para as plantas, com fósforo o investimento de adubação deve ser seguido de acordo com a recomendação definida.
já o potássio é o segundo nutriente mais absorvido pela cultura do algodão, perdendo apenas para azoto. Estima-se que sejam necessários 157 kg/ha de K2O para atingir uma produtividade de 233 @/ha, e 34 kg/ha de K2O serão exportados através de fibra e sementes.
No manejo da adubação potássica, geralmente recomenda-se, em solos de textura arenosa, o parcelamento da aplicação, optando-se pela aplicação de parte em semeadura e o restante em cobertura em uma ou mais aplicações, até 60 dias após a emergência. .
Para solos de textura argilosa, é permitida a aplicação de parte da adubação na pré-semeadura, pois a capacidade de retenção desse nutriente na superfície dos colóides do solo reduz as perdas por lixiviação.
A quantidade máxima de 40-50 kg/ha de K2O na linha de semeadura deve ser respeitada, pois estudos indicam que valores acima desses valores prejudicam a radícula da muda, devido ao efeito salino do cloreto de potássio.
O nitrogênio é considerado o nutriente mais importante para o algodão, não só por ser absorvido em maior quantidade pela cultura, mas também por obter ganhos consideráveis de produtividade na adição de fertilizantes nitrogenados.
Analisando a extração e exportação de nitrogênio pelo algodão, estima-se que para obter uma produtividade de 3.500 kg/ha, são necessários 209 kg/ha de nitrogênio, dos quais 80 kg/ha, ou seja, 38% foram exportados de fibra e poços. Dada a sua alta mobilidade no solo, o nitrogênio é suscetível a perdas por lixiviação, bem como por volatilização, quando aplicado como uréia em cobertura sem incorporação.
O manejo da adubação nitrogenada está relacionado a alguns fatores do solo, como textura, matéria orgânica, compactação, correção do perfil do solo e histórico da área. Vale lembrar que em solos com fertilidade corrigida de nitrogênio, seu excesso pode estimular o crescimento vegetativo e reduzir a produtividade das culturas, devido ao prolongamento do ciclo.
Estudos confirmaram que solos com deficiência de potássio pode apresentar queda na produtividade devido à adubação nitrogenada. Esses resultados mostraram que a adubação completa e balanceada favorece o aumento do ganho de nitrogênio.
O enxofre é necessário durante todo o ciclo da cultura do algodão e apresenta produtividade significativa quando aplicado em solos de baixa fertilidade. Solos de textura arenosa são mais deficientes neste nutriente, principalmente com baixos teores de matéria orgânica.
A mineralização da matéria orgânica é essencial para a disponibilidade do enxofre, pois a planta absorve esse nutriente na forma de sulfato (SO4). Em média, para a produção de 2.500 kg/ha de algodão, são necessários 10 kg/ha de enxofre, sendo 6 kg/ha exportados para a fibra e sementes.
Dentre os micronutrientes, o boro é um dos mais importantes, pois mesmo sendo exigido em pequenas quantidades pelo algodão, quando em baixa quantidade, o boro reduz significativamente a produtividade.
Mais uma vez, a matéria orgânica desempenha um papel fundamental na disponibilidade natural desse nutriente para a planta. Solos com baixos teores de matéria orgânica, têm baixa fertilidade, exigindo altas doses de NPK e, consequentemente, maior quantidade de boro para o cultivo do algodão.
Dentre os desafios da adubação com boro, na interpretação dos resultados das análises do solo, tem-se uma faixa estreita de disponibilidade adequada, entre 0,4 a 0,6 mg dm-3, pelo método de água quente e facilmente lixiviável ao longo do perfil do solo. chão. Devido à sua imobilidade na planta, recomenda-se a aplicação via solo, a fim de garantir o fornecimento deste nutriente a toda a planta ao longo de seu ciclo.
Diante de todas essas características e desafios de fertilidade do solo e nutrição mineral do algodão, a Fertilizantes Mosaicos tem o produto Desempenho completo. Um fertilizante multinutriente combinado com tecnologias exclusivas da Mosaic, para atender de forma completa e eficiente a cultura do algodão.
A partir do fornecimento de nitrogênio na forma amoniacal, sem risco de perdas por volatilização, fósforo e magnésio de alta solubilidade, potássio de eficiência superior e duas formas de enxofre e boro para atender todo o ciclo da cultura. Além da alta qualidade física dos grânulos de fertilizantes, que proporciona distribuição uniforme em sua lavoura, aumento do rendimento operacional e aumento da produtividade.
Fonte: Mosaico Fertilizantes
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