Pular para o conteúdo
Patrocinadores

Alergia ao leite de vaca: saiba mais!

O drama da APLV: Uma luta diária de muitas famílias

A alergia alimentar é uma realidade que afeta muitas pessoas. Para quem sofre com ela, cada bocado pode representar um risco à saúde. A doença, se não tratada, pode gerar uma série de sintomas que variam de leves a potencialmente fatais. No entanto, para as pessoas que têm uma alergia tão grave quanto a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), esses riscos são exacerbados, afetando dramaticamente suas vidas cotidianas. É o caso de João Vitor Leonardo, de apenas três anos de idade, que enfrenta essa realidade todos os dias. Além de lidar com as dificuldades causadas pela APLV, João também é alérgico a coco, amendoim e pelo de cachorro.

Esse é apenas um exemplo do drama vivido por tantas famílias em todo o mundo, que enfrentam restrições alimentares severas e precisam lidar com a constante ameaça de uma reação alérgica. Além disso, o tratamento de dessensibilização, que poderia trazer alívio e esperança para essas famílias, é muitas vezes inacessível devido ao custo elevado. No contexto do caso de João Vitor, a família estima que o tratamento, incluindo consultas, aplicações, medicações e exames, chegue a um valor de R$ 60 mil.

Assim, este artigo busca lançar luz sobre o drama das famílias que lidam com a APLV e outras alergias alimentares graves e também destacar os desafios enfrentados no acesso ao tratamento. Ao compreender a realidade dessas famílias, podemos promover maior compaixão e empatia em relação à sua luta cotidiana. Afinal, é essencial que todos estejam cientes da gravidade dessas condições e dos impactos que elas causam não apenas na saúde física, mas também na vida social e emocional dos pacientes e de suas famílias.
———————————————————————————————-

Alergia alimentar é uma realidade que afeta muitas pessoas

A alergia alimentar é um problema que afeta muitas pessoas e pode acarretar uma série de consequências para a saúde. As reações podem variar de leves a fatais, o que torna a doença um desafio constante para quem sofre com ela. É importante haver um entendimento sobre a doença e buscar tratamentos específicos para lidar com suas consequências.

Patrocinadores

A alergia a Proteína do Leite de Vaca

A APLV é uma forma de alergia alimentar que afeta principalmente crianças. O sistema imunológico do paciente reage adversamente ao ingerir o leite ou produtos que o contenham, desencadeando uma série de sintomas. O tratamento de dessensibilização é uma opção para alguns pacientes com reações mais graves ou persistente.

A importância de identificar sintomas e realizar o tratamento adequado

Reconhecer os sintomas de uma reação alérgica e administrar os medicamentos corretos é essencial, uma vez que as alergias alimentares podem variar em gravidade. É fundamental entender a diferença entre a alergia mediada pelas IgE e alergias não mediadas, pois cada uma pode exigir um tipo de tratamento específico.

Impactos na vida do paciente e na rotina familiar

Os efeitos das alergias alimentares na vida do paciente e nos membros da família são significativos. Restrições alimentares e cuidados especiais tornam rotinas simples, como ir à praça ou à escola, desafiadoras. A busca por tratamentos adequados e a acessibilidade a medicamentos e terapias é uma luta constante para muitos.

Vivendo com alergias alimentares: um chamado para mais compreensão e suporte

A jornada de quem vive com alergias alimentares apresenta desafios que vão além do aspecto médico. Aspectos emocionais, sociais e financeiros precisam ser levados em consideração. É essencial que mais pessoas compreendam a complexidade das alergias alimentares e ofereçam apoio e compaixão a quem enfrenta essa realidade.

Patrocinadores

————————————————————————————————–

Tratamento da dessensibilização de alergias é vital para a qualidade de vida

A dessensibilização de alergias é um tratamento crucial para permitir que as pessoas vivam uma vida normal, mantendo uma dieta menos restritiva e evitando graves reações alérgicas. Esse tratamento, embora ainda pouco acessível devido ao custo elevado, é fundamental para proporcionar segurança e qualidade de vida, especialmente para crianças alérgicas como João Vitor Leonardo. Além disso, portar a caneta de adrenalina é essencial para salvar a vida de pacientes em caso de reações agudas. As alergias alimentares são mais prevalentes hoje em dia devido ao aumento dos diagnósticos realizados por meio de avanços em ferramentas de identificação. Assim, o tratamento de dessensibilização de alergias é fundamental para transformar a vida de pacientes alérgicos, garantindo sua segurança e liberdade para desfrutar de uma vida mais plena e normal.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV): Conheça os Sintomas e Tratamentos

A alergia alimentar é uma realidade que afeta muitas pessoas. Para quem sofre com ela, cada bocado pode representar um risco à saúde. A doença, se não tratada, pode gerar uma série de sintomas que variam de leves a potencialmente fatais.

Sintomas e Tratamentos para Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)

Quem sabe bem a rotina de cuidados com essa doença é Monique Valentim, mãe de João Vitor Leonardo, de três anos. O menino, que vive com a família em Mairinque (SP), é alérgico a vários produtos, entre eles, um dos mais recorrentes com crianças: o leite de vaca.

Patrocinadores

A Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APVL), assim como outras alimentares, é desenvolvida pelo próprio sistema imunológico, que passa a reconhecer o leite (ou outro alimento) como algo ruim (alérgeno) e desencadeia a reação alérgica quando tem o contato, como explica a alergista e imunologista Ana Carolina Swensson.

FAQs

1. Quais são os sintomas da APLV?

Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem diarreia, vômitos, erupções cutâneas, inchaço, entre outros.

2. Como é feito o tratamento da APLV?

O tratamento pode incluir a dessensibilização, que é feita através da imunoterapia oral, de modo a expor gradualmente o organismo à proteína do leite até que se acostume.

3. Quais são as variantes da alergia alimentar?

A alergia pode ser dividida em duas versões, IgE mediada e IgE não mediada, com sintomas que variam entre reações imediatas e tardias.

Patrocinadores

4. Por que a dessensibilização é recomendada para casos graves de APLV?

A dessensibilização ajuda os pacientes que têm um limiar muito baixo, persistência ou reações muito graves à proteína do leite.

5. Existe cura para a APLV?

Não há cura conhecida, mas com o tratamento adequado, muitos indivíduos podem superar ou gerenciar a alergia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Patrocinadores
A APLV afeta principalmente crianças, causando reações adversas ao consumir produtos que contenham a proteína do leite de vaca — Foto: Arquivo Pessoal

A alergia alimentar é uma realidade que afeta muitas pessoas. Para quem sofre com ela, cada bocado pode representar um risco à saúde. A doença, se não tratada, pode gerar uma série de sintomas que variam de leves a potencialmente fatais.

Patrocinadores

Quem sabe bem a rotina de cuidados com essa doença é Monique Valentim, mãe de João Vitor Leonardo, de três anos. O menino, que vive com a família em Mairinque (SP), é alérgico a vários produtos, entre eles, um dos mais recorrentes com crianças: o leite de vaca.

A Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APVL), assim como outras alimentares, é desenvolvida pelo próprio sistema imunológico, que passa a reconhecer o leite (ou outro alimento) como algo ruim (alérgeno) e desencadeia a reação alérgica quando tem o contato, como explica a alergista e imunologista Ana Carolina Swensson.

Patrocinadores

João Vitor Leonardo, de três anos, é alérgico a leite, coco, amendoim e a pelo de cachorro — Foto: Arquivo Pessoal

Em casos mais graves, quando a criança alérgica tem um contato com a proteína do leite, mínimo que seja, desencadeia a reação. Com isso, explica a especialista, o tratamento de dessensibilização ajuda os pacientes que tem um limiar muito baixo, persistência ou reações muito graves.

“Fazemos a dessensibilização desse sistema imunológico através da imunoterapia oral. É um tratamento que dura semanas”. Conforme Ana Carolina, o tratamento baseia-se em uma exposição gradual à proteína do leite até que a organismo se acostume. Além disso, durante o tratamento, pode ter reação, por isso a importância do acompanhamento do especialista, ressalta.

“O importante é saber quem é o paciente, saber identificar os sintomas quando está tendo uma reação, saber identificar se esses sintomas são graves e utilizar a medicação na hora certa”, diz a médica.

Além da APVL, a imunologista comenta que a alergia alimentar é um espectro grande de doenças, não existindo apenas um tipo. Ela pode ser dividida em duas versões, IgE mediada e IgE não mediada.

A IgE não mediada significa que os sintomas aparecem mais tardiamente e o IgE mediada é quando a reação é imediata após o consumo ou o contato com o alimento.

“A alergia IgE mediada, que é a que a gente considera mais grave, pois pode chegar até a uma anafilaxia, um choque anafilático, que é uma consequência muito grave de uma reação alérgica, esse tipo de alergia acaba sendo mais visível, chamando mais atenção por essa gravidade.”

Ana Carolina explica que no caso do João, a resposta é imediata quando tem o contato com os alimentos que desencadeiam a alergia, pois ele tem um limiar de resposta muito baixa, sendo que qualquer contato mínimo ele já tem uma reação muito forte, com históricos de anafilaxias.

Alergista e imunologista Ana Carolina Swensson, de Sorocaba (SP) — Foto: Arquivo Pessoal

Com a agressividade da alergia, João Vitor precisa de cuidados especiais. Além da AVPL, ele tem alergia à coco, amendoim e a pelo de cachorro.

Para que o garoto possa realizar o grande sonho de ter um animal de estimação, e ter uma alimentação menos restritiva, a família precisa que ele faça o tratamento de dessensibilização de alergias. Todo o procedimento, incluindo consultas, aplicações, medicações e exames, estão estimados em R$ 60 mil, valor que a família não tem, mas que busca arrecadar com uma campanha na internet.

“É um tratamento que tem avançado bastante, mas por enquanto ele é pouco acessível pelo custo e tem poucos protocolos, sendo estabelecido para leite, ovo, trigo e está se encaminhando para o amendoim”, comenta a especialista.

A mãe conta que teve dificuldade em encontrar uma escola que aceitasse o filho, já que ele tem que andar com uma bolsa de emergência, e muitas escolas não podem mais aplicar medicações.

“Agora o João está frequentando a escola e aí chega à parte mais difícil, porque é o momento em que ele começa a perceber que é diferente, que a lancheira dele tem que ser diferente, começa a perceber que o amiguinho pode comer uma coisa, ele não pode”, fala a mãe.

“Ele não pode ter uma vida simples de uma criança em fins de semana. Não podemos ir à praça tomar um sorvete. Únicos lugares que podemos ir é na casa da minha mãe e na casa da minha sogra porque tem tudo separado”, completa.

A caneta de adrenalina não é aprovada pela Anvisa, já que para isso, os fabricantes devem fazer o pedido e o produto é desenvolvido por empresas estrangeiras — Foto: Arquivo Pessoal

A especialista ainda explica que os cuidados com os pacientes são para evitar que tenham contato com os alimentos que desencadeiam a alergia, já que nem todos que estão ao redor ou até mesmo o paciente não esteja preparado para lidar com a reação.

Ana Carolina ressalta que é essencial que toda criança ou adulto que já tenha tido uma reação grave por qualquer alimento porte a caneta de adrenalina, pois é o único medicamento que salva a vida do paciente se estiver tendo uma reação aguda.

“Existe a adrenalina auto injetável que o próprio paciente pode utilizar”, diz a especialista.

O dispositivo não é aprovado pela Anvisa, já que para isso, os fabricantes devem fazer o pedido e o produto é desenvolvido por empresas estrangeiras. Porém, ele não é proibido e pode ser importado legalmente.

Ana Carolina ainda explica que a alergia alimentar cresceu muito, ficando mais em evidência, já que através de ferramentas é possível realizar mais diagnósticos.

“A gente tem identificado mais, muitas vezes, devido aos diferentes alimentos, cultura.”

Depois de todo o susto, João foi diagnosticado com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) — Foto: Arquivo Pessoal

Ao g1, Monique Valentim conta que tudo começou quando João Vitor ainda tinha quatro meses. Após a licença-maternidade, a mãe teve que voltar a trabalhar no começo da pandemia. Com o medo de voltar a trabalhar e deixar o bebê em casa, o leite começou a secar e foi quando a pediatra orientou a entrar com fórmula no período noturno. Foi então que aconteceu a primeira anafilaxia.

“A hora que nós entramos no quarto, pegamos ele no berço. O João estava desacordado, com o olho todo inchado, com a linguinha roxa, mão e pé roxinho, gelado. Ele não chorou, ele ainda respirava, mas ele estava totalmente mole, entregue.”

Na emergência, o bebê precisou de oxigênio, teve que tomar adrenalina e medicamentos. Depois de todo o susto, saiu o diagnóstico de APLV para João.

“Nós tivemos uma sensação de impotência, de não ter o que fazer para o nosso filho. Nós ajudamos tanto os filhos dos outros e no momento não tem nada que dê para nós fazermos, foi um baque muito grande”, conta a mãe, que trabalha na área da saúde.

Monique diz que saiu do hospital com uma dieta restritiva e pouca orientação profissional. Com muita dedicação, ela e o marido aprenderam a eliminar a proteína do leite e criaram uma rede de apoio médico para auxiliar na caminhada.

APLV afeta principalmente crianças, causando reações adversas ao consumir produtos que contenham a proteína do leite de vaca — Foto: Arquivo Pessal

Mesmo com uma dieta restrita, aos oito meses, outra duas anafilaxias aconteceram, com coco e amendoim.

Com pouco mais de um ano, os pais descobriram que João também tem alergia a pelo de cachorro. Mesmo amando animal, o contato com o bicho faz com que imediatamente desencadeie o risco de anafilaxia.

“É tudo muito difícil, tentar explicar para uma criança de três anos que ele não pode fazer um carinho no animal que vai fazer mal para ele”, finaliza.

Com muita busca de informação, a família decidiu pela dessensibilização de alergias, em busca não apenas para poder tomar um copo de leite, mas para ter uma vida normal. Uma vida onde ele possa desfrutar da escola, passeios e, quem sabe, realizar o sonho de ter um cachorro.

* Colaborou sob supervisão de Eduardo Ribeiro Jr.

VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

Verifique a Fonte Aqui

Patrocinadores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *