Desafios e Soluções na Alergia à Proteína do Leite de Vaca
A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma condição comum em bebês e crianças, afetando aproximadamente 1 em cada 18 crianças. O diagnóstico e tratamento dessa alergia podem representar uma jornada desafiadora para famílias e profissionais de saúde.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Os sintomas da APLV são diversos, incluindo problemas gastrointestinais, dermatológicos e respiratórios, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. Muitos pais relatam ter passado por vários médicos antes de obter um diagnóstico preciso, o que evidencia a complexidade dessa condição.
Para compreender melhor os desafios enfrentados por familiares e cuidadores de crianças com APLV, foi realizada uma pesquisa que destacou questões como a falta de informação, acesso a nutrição adequada, e suporte multiprofissional como obstáculos significativos no cuidado da alergia.
Neste artigo, exploraremos os aspectos da APLV, os impactos na qualidade de vida das crianças e suas famílias, as recomendações dos pais que enfrentam esse desafio, e como a abordagem de cuidado baseado em valor pode contribuir para um tratamento mais eficaz e humanizado.
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Desenvolvimento
A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma condição que impacta a qualidade de vida das crianças e suas famílias. O diagnóstico é o primeiro desafio, pois os sintomas podem ser confundidos com outras condições clínicas, levando os pais a visitarem vários médicos antes de obterem a confirmação da doença. Uma pesquisa realizada em 2020 revelou que 52% dos pais visitaram mais de três médicos antes do diagnóstico.
Impacto da APLV
O estudo baseado em Value-based healthcare (VBHC) identificou que tanto os familiares quanto os profissionais de saúde enfrentam desafios como a falta de informações, acesso a nutrição adequada e programas multiprofissionais. Isso impacta diretamente na qualidade de vida das crianças com APLV e de seus familiares, levando a sofrimento físico e mental, impacto na frequência escolar, tempo de preparo das refeições, custo de vida e isolamento social.
Conselhos dos familiares
Os pais de crianças com APLV recomendam buscar por profissionais especializados, compartilhar informações de qualidade e conectar-se com outras pessoas que enfrentam o mesmo desafio. A importância da amamentação é ressaltada, mesmo com a exclusão da proteína do leite da dieta da mãe. O apoio emocional e a paciência são fundamentais para lidar com os desafios da APLV.
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Conclusão: Desafios e Conselhos na Jornada da Alergia à Proteína do Leite de Vaca
A pesquisa patrocinada pela Danone e realizada com apoio da Mak Valor Mentoring e associações de pacientes trouxe à tona os desafios enfrentados por familiares e profissionais de saúde no cuidado da APLV. A falta de informação, acesso a nutrição adequada e suporte multiprofissional foram apontados como obstáculos significativos.
Impacto na Qualidade de Vida
O estudo revelou o impacto negativo na qualidade de vida das crianças com APLV e seus familiares, refletido em sofrimento físico e mental, custos adicionais, dificuldades no preparo das refeições e até mesmo isolamento social. A percepção dos pais sobre a qualidade de vida piora com o tempo de exclusão da proteína do leite e a gravidade dos sintomas.
Conselhos Valiosos
Os conselhos dados pelos pais que enfrentam a APLV incluem a busca por profissionais especializados, informação de qualidade, conexão com outros pais na mesma situação e a importância de continuar amamentando. A mensagem final de “mantenha a calma, vai passar” ressalta a importância de persistir e buscar apoio durante essa jornada desafiadora.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O desafio da alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
A APLV é a alergia alimentar mais comum no primeiro ano de vida, afetando 1 em cada 18 crianças. O diagnóstico e tratamento representam uma jornada exaustiva para as crianças e seus familiares.
Diagnóstico da APLV
Os sintomas da APLV podem ser variados, dificultando o diagnóstico. Eles incluem sintomas gastrointestinais, na pele e respiratórios, podendo chegar à anafilaxia, o que requer atenção médica imediata.
Pesquisa sobre APLV
Uma pesquisa realizada pela Danone e Veja Saúde em 2020 revelou que muitos pais visitam múltiplos médicos antes do diagnóstico de APLV em seus filhos, demonstrando a complexidade do processo diagnóstico.
Impacto na qualidade de vida
A APLV impacta a qualidade de vida das crianças e seus familiares, gerando sofrimento físico e mental, custos adicionais e até mesmo isolamento social devido a restrições alimentares.
Conselhos para familiares
Os familiares de crianças com APLV aconselham buscar por profissionais especializados, obter informações de qualidade, conectar-se com outros pais na mesma situação e continuar amamentando, mesmo com restrições alimentares.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais comum no primeiro ano de vida, atinge 1 a cada 18 crianças. Desde seu diagnóstico até seu tratamento representam uma exaustiva jornada para as crianças e seus familiares.
O primeiro desafio está no diagnóstico. Os sintomas da APLV são variados, podem ser sintomas gastrointestinais, como cólica e constipação; sintomas na pele, como uma vermelhidão na pele; sintomas respiratórios, como tosse e congestão nasal; além de casos mais graves que podem chegar à anafilaxia. Contudo, esses sintomas podem se confundir com outras condições clínicas, o que dificulta o diagnóstico.
Em uma pesquisa realizada pela Danone junto com a Veja Saúde em 2020, 52% dos pais ou responsáveis chegaram a visitar mais de três médicos antes de terem confirmação de APLV para seus filhos, e 55% tinham mais de três meses de idade quando descobriram a doença.
Para dar voz aos familiares, cuidadores e profissionais da saúde que compartilham dessa difícil jornada, e entender o que é valor para elas, foi elaborada uma pesquisa patrocinada pela Danone, com apoio da Mak Valor Mentoring, Academia VBHC, junto às associações de pacientes: Associação dos Familiares e Amigos de Crianças com Alergias Alimentares (AFAC), Associação de Apoio a APLV e Alergias Alimentares (A4PB) e Associação da Pessoa Alérgica Alimentar do Amazonas (APAAM).
O estudo foi realizado através da metodologia “Cuidado à Saúde Baseado em Valor” ou “Value-based healthcare (VBHC)”, estratégia que busca tangibilizar o valor gerado para o paciente com APLV.
Foram realizados 5 grupos de experiência com familiares ou profissionais da saúde. Na análise dos discursos, foram obtidas seis categorias: impacto da APLV (qualidade de vida); desafio da APLV (diagnóstico e tratamento); apoio recebido (experiências vividas); conselhos (como lidar com a doença); metas e expectativas (resolução da doença e melhora gradativa) e a visão dos profissionais (como lidar nos casos de APLV).
Segundo a pesquisa, tanto os familiares quanto os profissionais de saúde citam a falta de informação, a falta de acesso a nutrição adequada e a um programa multiprofissional, como os principais desafios vivenciados no cuidado da APLV.
Além disso, foi identificado impacto na qualidade de vida das crianças com APLV e de seus familiares, com a presença de sofrimento físico e sofrimento mental, impacto também na frequência escolar, no tempo de preparo das refeições, no custo de vida e ainda, levar ao isolamento social devido a limitação nutricional. Dessa forma, a percepção dos pais sobre a qualidade de vida piora proporcionalmente de acordo com o tempo que a criança está em dieta de exclusão e com a gravidade dos sintomas.
Conselhos dos familiares
Na pesquisa ainda foi questionado quais conselhos os pais de crianças com APLV dariam para outros pais que estão iniciando nessa jornada. O primeiro conselho, é buscar por profissionais especializados, assim como por informação de qualidade e compartilhar com as pessoas ao seu redor. Conectar-se com outras pessoas que também estejam enfrentando este desafio é mais uma dica. Vale ressaltar o conselho para que as mães continuem amamentando, apesar do desafio da exclusão da proteína do leite da alimentação da mãe durante todo o período de amamentação. Por fim, “mantenha a calma, vai passar”.