ABPA: exportações de ovos crescem 71,9% em agosto de 2025

Agosto 2025: 2.129 t de ovos exportados, avanço de 71,9%

Em agosto de 2025, as exportações de ovos alcançaram 2.129 toneladas, sinal de forte demanda internacional. Foi um aumento de 71,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O giro rápido de ovos da granja aos mercados externos mostra como a cadeia produtiva soube responder a novas oportunidades.

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Os principais destinos foram Japão, Estados Unidos e México. Além disso, Emirados Árabes e Chile ampliaram a participação, ampliando a carteira de compradores. Essa diversificação reduz dependência de um único mercado e fortalece o desempenho do setor.

Esse crescimento reflete ajustes da cadeia de produção ao frio, à qualidade e à embalagem. Produtores e processadores contam com o apoio da ABPA para manter padrões elevados e facilitar a certificação de qualidade para exportação.

Para o produtor rural, a lição é simples: investir em higiene, controle de qualidade e logística evita perdas e aumenta a confiança dos compradores internacionais. Práticas como coleta cuidadosa, separação de ovos danificados e embalagem adequada reduzem desperdícios e elevam o valor agregado.

Na prática, a logística de exportação precisa priorizar a manutenção de cadeias de frio curtas e eficientes. Isso evita deterioração, garante a integridade do produto e facilita o atendimento aos cronogramas de embarque. Calendarização de embarques, documentação pronta e comunicação rápida com o agente de carga são diferenciais no dia a dia da operação.

Além disso, o crescimento recente abre espaço para melhorias locais. Investir em tecnologia de monitoramento da qualidade, treinamento de equipes e parcerias com transportadoras refrigeradas pode ampliar a participação em novos mercados e reduzir custos operacionais no longo prazo.

A seguir, algumas ações práticas para quem quer aproveitar essa tendência de exportação de ovos:

1. Reforce higiene e limpeza da granja, com foco na manipulação de ovos desde a postura até o recebimento no processamento.
2. Implemente controles de qualidade simples, como classificação de peso e robustez da casca, para atender exigências internacionais.
3. Consolide embalagens seguras e padronizadas, que protejam o produto durante o transporte e a descarga.
4. Treine a equipe para rotinas de embalagem, registro de lotes e etiquetagem que facilitem a rastreabilidade.
5. Esteja alinhado aos requisitos de frio e documentação de exportação para reduzir atrasos.
6. Busque diversificação de mercados para reduzir riscos e aproveitar novas oportunidades de compra.

Para o produtor, o recado é claro: qualidade consistente, logística eficiente e parceria firme com compradores internacionais são o caminho para sustentar o crescimento das exportações de ovos.

Principais destinos: Japão, EUA, México, Emirados Árabes Unidos e Chile

Ao mirar os destinos Japão, EUA, México, Emirados Árabes Unidos e Chile, cada um impõe regras próprias para ovos frescos. Entender essas exigências evita devoluções, atrasos e custos extras. A gente mostra o que é preciso para entrar nesses mercados com segurança.

Japão

Japão exige higiene rígida e rastreabilidade. Conte com certificados sanitários, embalagens padronizadas e rotulagem clara. Manter a cadeia de frio e registrar lotes facilita a aprovação na importação.

Estados Unidos

EUA tem exigências de qualidade e rastreabilidade. Repare na inspeção de casca, embalagem adequada e documentação de origem. Trabalhar com fornecedores certificados ajuda a evitar problemas na alfândega.

México

México costuma exigir certificado zoossanitário e rotulagem em espanhol. Embalagem resistente e frete com temperatura controlada reduzem perdas.

Emirados Árabes Unidos

Os Emirados Unidos exigem controle de temperatura, certificação de origem e conformidade sanitária. Tenha documentação pronta e siga as regras de rotulagem para o mercado árabe.

Chile

Chile apresenta padrões estáveis de importação para ovos, com foco em higiene e rastreabilidade. Em geral, embalagens seguras e documentação clara ajudam a ganhar confiança.

Logística e qualidade da cadeia de frio

Para todos os destinos, a cadeia de frio é essencial. Mantenha a temperatura adequada durante o transporte e descarte rapidamente ovos danificados. Use embalagens que protejam a casca e ordens de embarque bem definidas.

Práticas recomendadas para ampliar exportação

1. Treine a equipe em manipulação higiênica de ovos, com registros de limpeza e higiene.
2. Padronize embalagens para cada destino, com caixas rígidas e rótulos legíveis.
3. Consolide documentação pronta, incluindo certificado sanitário, ficha de produto e origem.
4. Fortaleça parcerias com transportadoras refrigeradas e despachantes atuantes no exterior.
5. Solicite e utilize feedback de clientes para ajustar embalagens e prazos.
6. Explore oportunidades de diversificação de mercados para reduzir riscos.

Com planejamento e atenção aos detalhes, os exportações de ovos podem crescer com consistência nos destinos listados.

Acumulado de janeiro a agosto: 32.303 t e US$ 75,295 milhões

Entre janeiro e agosto, as exportações de ovos somaram 32.303 t, gerando US$ 75,295 milhões. Esse acumulado mostra demanda internacional firme e boa recuperação do setor. Os principais destinos incluem Japão, EUA e México, além de Emirados Árabes Unidos e Chile.

Para o produtor, isso traz oportunidades e responsabilidades. Mantenha controle de qualidade, rastreabilidade e embalagens adequadas para manter a confiança dos compradores.

O que esse número significa no dia a dia da granja

Mais envios significam ajustes no ritmo da produção. Planeje a postura de ovos, controle desperdícios e tempo de envase para evitar perdas.

Práticas recomendadas para sustentar o crescimento

1. Fortaleça a higiene e a cadeia de frio para evitar quebras.
2. Padronize embalagens e rotulagem por destino para facilitar a logística.
3. Documente a origem, certificado sanitário e histórico de cada lote.
4. Esteja pronto para atender demanda de mercados variados, mantendo flexibilidade de envios.
5. Invista em parcerias com transportadoras frias e despachantes experientes.

Com esses cuidados, o setor pode manter o crescimento de exportações e reduzir riscos financeiros.

Mercado interno estável: exportação representa menos de 2% da produção

O mercado interno está estável e a exportação representa menos de 2% da produção de ovos. Isso dá previsibilidade para o produtor local e facilita o planejamento da granja.

Mesmo com baixas exportações, a demanda interna permanece forte em supermercados, mercados municipais e feiras. Os preços costumam acompanhar custos de ração, transporte e competição entre marcas, mas tendem a se manter estáveis quando a oferta atende bem o consumo local.

O significado para o dia a dia da granja

Com esse cenário, foque em qualidade, higiene e logística de entrega. Mantenha estoque controlado para evitar vencimento. Registre cada lote para facilitar atendimento a redes de varejo e alimentação escolar.

Práticas para manter o mercado interno estável

• Reforce higiene e cadeia de frio para preservar qualidade desde a postura até a entrega.
• Padronize embalagens e rotulagem para facilitar a reposição nas lojas.
• Documente origem e histórico de cada lote para rastreabilidade rápida.
• Fortaleça parcerias com varejistas, padarias e mercearias locais.
• Monitore a demanda regional e ajuste a produção sem gerar excedentes.
• Abrace opções de venda direta, como feiras locais ou pedidos online, para ampliar a participação do consumidor final.

Essa abordagem mantém a renda estável, reduz riscos e facilita o planejamento a longo prazo para a granja.

ABPA comenta tarifas dos EUA e evolução de novos mercados

A ABPA comenta tarifas dos EUA e a evolução de novos mercados para ovos, o que pode mudar o ritmo das exportações. O cenário exige planejamento para manter a competitividade e a rentabilidade da granja.

Impacto imediato das tarifas dos EUA

Tarifas elevadas elevam o custo para compradores americanos. Isso pode reduzir a demanda de ovos brasileiros e pressionar os preços recebidos pelos produtores. Para contornar, vale adiantar a documentação, manter alta qualidade e buscar ajustes logísticos que reduzam despesas.

Além disso, é essencial monitorar regras de embalagem, rotulagem e certificações exigidas pelos importadores. A gente não pode deixar nenhum ponto fora do lugar, senão o produto perde espaço na prateleira.

Evolução de novos mercados

Furos de demanda surgem em regiões da América Latina, Caribe, África, Oriente Médio e parte da Ásia. A ABPA orienta a diversificar clientes e adaptar embalagem, rótulo e certificação para cada destino.

• Mapear requisitos sanitários e de rotulagem de cada mercado antes de lançar produto.
• Fortalecer a rastreabilidade para atender origem e qualidade exigidas.
• Firmar parcerias com logísticos que trabalham com frete refrigerado confiável.
• Aprimorar embalagens para reduzir quebras durante o transporte.
• Participar de feiras internacionais e campanhas de promoção para ampliar a base de compradores.
• Desenvolver um portfólio variado com diferentes formatos de embalagem e preços.

Com esse foco, o produtor ganha resiliência às mudanças de tarifas e abre novos caminhos de venda, mantendo a granja estável e competitiva no cenário global.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.