Abiec leva 28 empresas à Anuga 2025 para promover carne bovina brasileira

Abiec leva 28 empresas à Anuga 2025 para promover carne bovina brasileira

Anuga 2025: o palco da carne bovina brasileira

Anuga 2025 é a maior vitrine global de alimentos, realizada a cada dois anos. Para o Brasil, a carne bovina brasileira ganha espaço com marcas fortes.

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Geralmente, produtores e exportadores aproveitam o evento para fechar negócios e parcerias. A pauta vai além da carne em si: qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade importam. Os estandes destacam cortes saborosos, certificações e processos que reduzem impactos ambientais.

Além disso, especialistas discutem tendências de demanda na União Europeia e outros mercados. Para o pecuarista, a lição é simples: investir em qualidade e eficiência rende retorno. Práticas de manejo, alimentação balanceada e bem-estar do animal aparecem como diferenciais.

A participação brasileira também reforça acordos comerciais, com foco em qualidade de exportação. Nesta edição, pequenas e médias operações ganham visibilidade ao lado de grandes frigoríficos. Fique de olho nas novidades anunciadas e adapte as estratégias ao seu rebanho.

Participantes e estande: 28 empresas presentes

Na Anuga 2025, 28 empresas colocam a carne bovina brasileira no centro do evento. É uma vitrine de qualidade, tecnologia e oportunidades de negócio.

Entre os participantes, estão frigoríficos nacionais, exportadores com presença em mercados da UE, fornecedores de insumos e equipamentos, além de empresas de soluções para rastreabilidade e bem-estar animal. Juntos, formam um ecossistema completo que move o setor.

Quem está presente

  • Frigoríficos brasileiros com cortes premium e marcas consolidadas.
  • Exportadores com atuação em UE e outros blocos.
  • Fornecedores de alimentação e nutrição animal.
  • Empresas de tecnologia para rastreabilidade e controle de qualidade.
  • Representantes de associações setoriais e certificações.
  • Fabricantes de infraestrutura para plantas e logística.

O que o estande mostra

  • Processamento, cortes, embalagens e certificações em demonstração.
  • Casos de rastreabilidade, da fazenda ao consumidor.
  • Soluções para sustentabilidade, redução de desperdício e eficiência.
  • Ferramentas de bem-estar animal e alimentação balanceada.

Como aproveitar a visita

  • Planeje encontros com os representantes-chave; leve cartão.
  • Pergunte sobre qualidade, certificações, logística e preço.
  • Peça materiais técnicos e contatos para futuras negociações.
  • Priorize demonstrações relevantes para o seu rebanho ou operação.

Impacto para o produtor local

Para o produtor, a presença de 28 empresas é oportunidade de entender novas tecnologias, melhorar a eficiência e firmar parcerias. O networking facilita decisões de compra de insumos, genética e assistência técnica. O caminho do crescimento passa pela rede que se forma ali.

Degustação de cortes premium e estratégia de promoção

Degustação de cortes premium é a ferramenta prática para demonstrar qualidade, maciez e sabor aos compradores. Ela permite comparar atributos entre opções e consolidar a confiança na sua produção.

Para ser eficaz, organize amostras representativas e bem apresentadas. Escolha cortes que você realmente oferece como premium, como picanha, filé mignon e cortes maturados, se houver. Inclua informações simples sobre origem, manejo, idade da carne e tempo de maturação.

Controle a apresentação: porcionamento uniforme, temperatura de serviço adequada e utensílios limpos. Explique o ponto de cocção recomendado e as características sensoriais esperadas de cada corte. O objetivo é criar uma experiência clara e sem ruídos.

Preparação das amostras

  • Porções entre 50 e 70 g, com boa distribuição de marmoreio.
  • Indique a origem da carne e o manejo que impacta sabor e maciez.
  • Garanta consistência de temperatura na apresentação.
  • Disponibilize água e guardanapos para conforto do degustador.

Elementos que comunicam qualidade

  • Maromero visível, cor rubra estável e textura firme.
  • Maturação adequada, conforme prática local (ex.: 14–28 dias).
  • Rastreabilidade clara, com lote e certificado de origem.
  • Práticas de bem-estar animal apresentadas, se pedidas.

Estratégias de promoção

  1. Treine a equipe para falar com segurança sobre origem, manejo e qualidade.
  2. Crie materiais simples: cards com atributos, gráficos de marmoreio e fotos do animal.
  3. Use a degustação como porta de entrada para discutir contratos de fornecimento.
  4. Ofereça condições especiais para a primeira entrega.

Como converter degustação em negócios

  • Coleta de contatos com consentimento para acompanhamento.
  • Proposta formal com prazos, preços e garantias.
  • Acompanhamento rápido após o evento mostrando resultados práticos.

Ao final, o comprador sai com a certeza de que você entrega cortes premium confiáveis, com rastreabilidade e bem-estar definidos. Essa impressão sustenta novos acordos e expande as vendas.

Mercados europeus e o peso da UE na exportação

Mercados europeus representam um destino essencial para a carne bovina brasileira e moldam decisões na fazenda e no frigorífico. O peso da UE se traduz em requisitos rigorosos de qualidade, rastreabilidade e bem estar animal.

Entrar nesse mercado demanda entender o que a UE exige e como se preparar. A ideia é facilitar o caminho, conectando o que você faz na prática com as regras da exportação.

O que a UE exige em termos de qualidade e rastreabilidade

Na prática, a UE pede rastreabilidade total, desde o rebanho até a carne na prateleira. Cada lote precisa ter informações de origem, manejo, alimentação e data de abate. Esses dados devem estar disponíveis para auditoria a qualquer momento.

Além disso, há requisitos de bem estar animal durante manejo, transporte e abate, bem como higiene no processamento. A carne precisa cumprir padrões de segurança alimentar e conter limites de resíduos. Certificações de origem e qualidade ajudam a facilitar o acesso.

Práticas de bem estar, como transporte adequado, espaço suficiente e manejo suave, são elementos que a UE valoriza e que também valorizam a qualidade para o mercado interno.

Como se preparar na prática

  1. Implemente rastreabilidade com código de lote vinculado ao animal desde o nascimento até o abate. Use planilha simples ou um software básico, se possível.
  2. Documente origem, manejo, alimentação e bem estar. Guarde registros de transportes, carimbo de origem e certificados de saúde.
  3. Busque certificações relevantes, como certificado de origem e selos de bem estar. Considere certificações internacionais conforme a sua atuação.
  4. Assegure higiene e segurança alimentar no abate e no processamento. Estabeleça procedimentos padronizados e auditorias internas.
  5. Otimize logística e embalagem para atender prazos e requisitos de conservação da UE. Planeje o transporte com frete confiável e controle de temperatura.

Impacto direto no dia a dia da fazenda

  • Planeje genética e manejo para melhorar qualidade da carne e consistência de cortes aceitos pelo mercado europeu.
  • Ajuste a alimentação para favorecer o marmoreio, sabor e textura sem comprometer a saúde do lote.
  • Adote práticas de bem estar que reduzem perdas por estresse no transporte e agilizam a aprovação sanitária.
  • Fortaleça a rastreabilidade com registros claros de cada etapa, facilitando auditorias e negociações.

Seguir esses passos não apenas abre portas na UE, mas também eleva a qualidade da carne para todos os mercados. Se você começar hoje, já terá dados e processos mais fortes para planejar o próximo ciclo de venda internacional.

Resultados passados e projeções para 12 meses após o evento

Depois do evento, você já começa a ver os impactos na sua fazenda. O mercado da carne bovina está se ajustando, com mudanças na demanda, nos prazos de entrega e nos preços. O cenário pede planejamento para não perder oportunidades nem sofrer com surpresas.

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Os resultados do ciclo passado mostram que clientes valorizam qualidade, rastreabilidade e bem-estar animal. Quem já tem dados claros de origem e manejo ganha mais confiança e contratos mais firmes.

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Resultados passados

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De forma geral, houve maior atenção à origem do animal, ao manejo durante a criação, à alimentação e à cadeia de frio. Isso levou a acordos com condições mais previsíveis e a ajustes no cronograma de abate e entrega. A demanda por cortes premium permaneceu estável entre compradores que buscam qualidade consistente.

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Neste contexto, quem investiu em documentação simples mas eficaz, auditável, conseguiu reduzir retrabalho e acelerar aprovações sanitárias. A gente vê também uma demanda crescente por bem-estar, o que beneficia o rebanho e a reputação do produtor.

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Projeções para 12 meses

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  1. Fortaleça a rastreabilidade com códigos de lote do nascimento ao abate e registre cada etapa.
  2. Busque certificações simples de origem e bem-estar para abrir portas em mercados exigentes.
  3. Ajuste a alimentação e o manejo para manter o marmoreio e a qualidade sem aumentar custos desnecessários.
  4. Otimize logística e embalagem para atender prazos de clientes e evitar perdas por manuseio.
  5. Monitore preços e custos com insumos para planejar contratos de venda com antecedência.
  6. Treine a equipe de vendas para comunicar de forma clara a qualidade e a confiabilidade do produto.
  7. Planeje contingências para variações climáticas que possam afetar o peso e o ganho de produtividade.

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Impactos práticos no dia a dia da fazenda

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  • Planifique o rebanho com foco em qualidade de carne e consistência de cortes aceitos pelos compradores europeus e nacionais.
  • Ajuste dietas para manter ganho de peso estável e reduzir custo por kg de carne.
  • Implemente rotinas simples de bem-estar durante transporte e manejo para evitar perdas.
  • Guarde registros digitais fáceis de acessar para auditorias rápidas e negociações futuras.

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Seguir esse caminho traz mais previsibilidade, aumenta a confiança dos compradores e melhora a margem de lucro ao longo dos próximos 12 meses.

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Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.