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Abatedouros de Aves- Descubra como a avaliação sanitária protege sua saúde.

Modernização do Sistema de Inspeção Federal de abatedouros de aves

A necessidade de garantir a segurança alimentar e a qualidade da carne de frango abatida levou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a implementar um procedimento inédito no Sistema de Inspeção Federal (SIF).

A partir deste mês, abatedouros frigoríficos registrados no SIF passarão a adotar o monitoramento microbiológico do desempenho higiênico-sanitário do processo de abate, focando na Enterobacteriaceae como importante indicador.

Essa medida visa identificar riscos de contaminação da carne por microrganismos, principalmente a Salmonella spp, e possibilitar ações específicas para garantir a qualidade dos produtos.

Avanço na inspeção de abatedouros de aves

Com a publicação da Portaria SDA/MAPA Nº 1.023 em fevereiro, o monitoramento microbiológico do processo de abate se tornou obrigatório nos frigoríficos registrados no SIF.

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Essa ação é fruto do projeto de modernização do Sistema de Inspeção Federal de abatedouros de aves coordenado pela Embrapa Suínos e Aves, em parceria com o Mapa. O objetivo é utilizar indicadores de risco para aprimorar os autocontroles dos frigoríficos e garantir a qualidade e segurança da carne de frango disponível no mercado.

Perdas atingem cerca de 6% das carcaças

No processo de abate as carcaças de frangos com alterações ou contaminações são condenadas, atingindo aproximadamente 5,99% das aves abatidas, as quais são destinadas à produção de produtos não comestíveis.

Essa condenação tem base na avaliação do animal “ante” e “post mortem”, mediante alterações em características físicas, que classificam a carcaça como condenada parcial ou total, sendo 85% e 15% do total de condenação.

Segundo pesquisadores da Embrapa, as principais causas de condenações registradas pelo SIF durante o abate de frangos são as contaminações gastrointestinais, com 26,2% das condenações. Depois, vem as condenações por lesões traumáticas com 24,8%, lesões de pele inespecíficas com 13,3% e 35,7% sendo por outras causas.

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Ainda de acordo com o pesquisador, nos frigoríficos brasileiros as partes contaminadas são refiladas pelo Serviço de Inspeção, seguida da remoção da contaminação visível no Ponto Crítico de Controle.

“O nosso trabalho avaliou a eficácia do processo de refile sobre a contagem de Enterebacteriaceae, que são um importante indicador da qualidade higiênico-sanitária do processo de abate e presença ou ausência de Salmonella spp.”, explicou.

Outro destaque desse trabalho é que “a partir da aplicação desses procedimentos, os frigoríficos poderão ter diminuição na condenação de carcaças por avaliar efetivamente o que apresenta risco à saúde”.

A definição dos limites considerados para essa avaliação foi feita a partir de um intenso trabalho em abatedouros da Região Sul do Brasil, onde pesquisadores da Embrapa, Dipoa e universidades públicas realizaram coleta de dados e estiveram presentes nas linhas de abate. 

Com base nos dados coletados e a definição preliminar dos limites, a equipe do Mapa realizou pilotos em diversos frigoríficos no Brasil validando os limites. Essa validação culminou na publicação da Portaria 1023 e que será efetivada nos frigoríficos.

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O monitoramento microbiológico do desempenho higiênico-sanitário do processo de abate de frangos de corte, implementado pelo Sistema de Inspeção Federal, traz benefícios significativos para a qualidade da carne produzida no Brasil.

Com a identificação eficaz de riscos de contaminação, é possível agir de forma preventiva e corretiva, reduzindo as perdas e garantindo a segurança alimentar. Esse avanço demonstra o compromisso em aprimorar a inspeção e modernizar os procedimentos nos frigoríficos, promovendo a saúde pública e a excelência na produção de alimentos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O que é o Sistema de Inspeção Federal (SIF) e qual sua importância no abate de frangos de corte?

O Sistema de Inspeção Federal (SIF) é um procedimento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que incorpora um monitoramento microbiológico do desempenho higiênico-sanitário do processo de abate de frangos de corte. Esse sistema é importante para garantir a identificação eficaz de riscos de contaminação da carne por microrganismos.

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Quais são os indicadores utilizados no monitoramento do desempenho higiênico-sanitário do processo de abate?

No processo de abate de frangos de corte, é realizado o monitoramento das Enterobacteriaceae, bactérias encontradas no trato gastrointestinal dos animais.

Essas bactérias são importantes indicadores da qualidade higiênico-sanitária do abate e podem indicar a presença de Salmonella spp, uma das principais causas de condenação das carcaças nos frigoríficos.

Quais são as principais causas de condenações durante o abate de frangos de corte?

As principais causas de condenações durante o abate de frangos de corte são as contaminações gastrointestinais, as lesões traumáticas, as lesões de pele inespecíficas e outras causas. Essas condenações levam à destinação das aves para a produção de produtos não comestíveis.

Como os frigoríficos brasileiros lidam com as partes contaminadas durante o abate?

Nos frigoríficos brasileiros, as partes contaminadas são refiladas pelo Serviço de Inspeção, seguida da remoção da contaminação visível no Ponto Crítico de Controle. Esse processo contribui para a redução da contaminação das carcaças por microrganismos prejudiciais à saúde.

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Qual o impacto da implementação do monitoramento microbiológico nos frigoríficos de aves?

A implementação do monitoramento microbiológico do desempenho higiênico-sanitário do abate de frangos de corte nos frigoríficos de aves permite uma avaliação mais eficaz dos riscos à saúde, identificação de lotes com problemas e adoção de medidas específicas para melhorar o processo de abate e reduzir as condenações de carcaças.

Com a implementação desse procedimento, os frigoríficos terão mais controle sobre a qualidade higiênico-sanitária do seu processo de abate, contribuindo para a segurança alimentar e a saúde dos consumidores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Subsidiado por pesquisa da Embrapa Suínos e Aves (SC), o Sistema de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), incorpora a partir deste mês um procedimento inédito para garantir uma identificação mais eficaz de riscos de contaminação da carne por microrganismos no abate de frangos de corte.

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Trata-se da implementação, em seus autocontroles, do monitoramento microbiológico do desempenho higiênico-sanitário do processo de abate, com indicadores de limites para a Enterobacteriaceae – bactérias encontradas no trato gastrointestinal dos animais.

Essas bactérias são consideradas importante indicador da qualidade higiênico-sanitária do processo de abate e como indicador potencial da presença ou ausência de Salmonella spp, uma das principais causas da condenação das carcaças nos frigoríficos.

O novo procedimento foi oficializado pela Portaria SDA/MAPA Nº 1.023, publicada no dia 29 de fevereiro, e abrange abatedouros frigoríficos registrados no SIF, vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (Dipoa) do Mapa.

“É mais um avanço no trabalho de revisão e modernização do abate em frigoríficos”, comemora o pesquisador da Embrapa, Luizinho Caron, líder do projeto “Revisão e modernização do Sistema de Inspeção Federal de abatedouros de aves”, em andamento desde 2016, quando a Embrapa foi demandada pelo Mapa/Dipoa para elaborar uma proposta de modernização da inspeção que fosse baseada no manejo do risco.

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“A partir da aplicação desse procedimento, os frigoríficos têm como avaliar efetivamente o risco que o seu processo apresenta à saúde. Outra vantagem é que, com base nessa avaliação, será possível identificar os lotes de produção com problemas e agir com medidas específicas no seu sistema de abate”, explica o pesquisador.

Perdas atingem cerca de 6% das carcaças

No processo de abate as carcaças de frangos com alterações ou contaminações são condenadas, atingindo aproximadamente 5,99% das aves abatidas, as quais são destinadas à produção de produtos não comestíveis.

Essa condenação tem base na avaliação do animal “ante” e “post mortem”, mediante alterações em características físicas, que classificam a carcaça como condenada parcial ou total, sendo 85% e 15% do total de condenação.

Segundo pesquisadores da Embrapa, as principais causas de condenações registradas pelo SIF durante o abate de frangos são as contaminações gastrointestinais, com 26,2% das condenações. Depois, vem as condenações por lesões traumáticas com 24,8%, lesões de pele inespecíficas com 13,3% e 35,7% sendo por outras causas.

Ainda de acordo com o pesquisador, nos frigoríficos brasileiros as partes contaminadas são refiladas pelo Serviço de Inspeção, seguida da remoção da contaminação visível no Ponto Crítico de Controle.

“O nosso trabalho avaliou a eficácia do processo de refile sobre a contagem de Enterebacteriaceae, que são um importante indicador da qualidade higiênico-sanitária do processo de abate e presença ou ausência de Salmonella spp.”, explicou.

Outro destaque desse trabalho é que “a partir da aplicação desses procedimentos, os frigoríficos poderão ter diminuição na condenação de carcaças por avaliar efetivamente o que apresenta risco à saúde”.  

A definição dos limites considerados para essa avaliação foi feita a partir de um intenso trabalho em abatedouros da Região Sul do Brasil, onde pesquisadores da Embrapa, Dipoa e universidades públicas realizaram coleta de dados e estiveram presentes nas linhas de abate.

Com base nos dados coletados e a definição preliminar dos limites, a equipe do Mapa realizou pilotos em diversos frigoríficos no Brasil validando os limites. Essa validação culminou na publicação da Portaria 1023 e que será efetivada nos frigoríficos.

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