Abate de vacas e novilhas bate recorde no 1º semestre de 2025

Abate de vacas e novilhas bate recorde no 1º semestre de 2025

1º semestre de 2025 registra recorde no abate de vacas e novilhas

O 1º semestre de 2025 registra recorde no abate de vacas e novilhas, sinalizando uma mudança importante na produção de carne. Essa tendência aumenta a pressão sobre a reposição e pode influenciar o preço da carcaça nos frigoríficos e no varejo.

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Para o produtor, entender esses sinais ajuda a planejar o manejo, a venda de animais prontos e a reposição futura. A gente vê que a cadeia pode reajustar o ritmo de oferta nos próximos meses.

O que está por trás desse recorde?

Vários fatores podem contribuir: demanda externa aquecida, custos de alimentação elevados, cotações futuras mais estáveis e decisões de culling que priorizam animais com melhor produção.

Impactos práticos para o dia a dia

  • Preços da carcaça podem oscilar no curto prazo, exigindo planejamento de venda.
  • Mais culling de vacas menos produtivas pode reduzir o rebanho a curto prazo, exigindo reposição planejada.
  • Custos de alimentação e manejo influenciam a margem. Conte com controle de ração, pastagem e sanidade.
  • Negocie contratos com frigoríficos ou cooperativas para obter preços estáveis.

O que fazer na prática, agora

  1. Reavalie o rebanho para decidir quem fica ou sai com base na produção e nos custos.
  2. Planeje a reposição com 12 a 18 meses, priorizando matrizes fortes e boa sanidade.
  3. Otimize a alimentação com manejo de pastagem, silagem e ração, reduzindo desperdícios.
  4. Fortaleça a sanidade e o manejo de bezerras para manter rentabilidade futura.
  5. Converse com frigoríficos, cooperativas ou exportadores para contratos estáveis.

Acompanhar esses números ajuda a ajustar o planejamento da propriedade. A tendência pode favorecer decisões mais alinhadas com custo e rentabilidade nos próximos meses.

Taxa de abate atinge 49,8% do total de bovinos abatidos

A Taxa de abate ficou em 49,8% do total de bovinos abatidos no 1º semestre de 2025. Isso indica que há mais culling, ou remoção de animais menos produtivos, para preservar a rentabilidade. A pressão vem de custos de alimentação altos e de demanda estável pela carne. O resultado é maior fornecimento agora, com possível impacto nos preços.

O que explica esse patamar

Diversos fatores ajudam a entender esse patamar. Demanda firme por carne, custos elevados de ração e decisões de reposição com foco em matrizes produtivas. Produtores também ajustaram planos ante incertezas do mercado.

Impactos para a prática na propriedade

  • Mais foco na reposição com animais de alto desempenho para manter a rentabilidade.
  • Planejamento de reposição para 12-18 meses, alinhando rebanho e demanda do frigorífico.
  • Controle de custos de alimentação com manejo de pastagem, silagem e rotação de lotes.
  • Fortalecer a sanidade para reduzir perdas na reposição e no crescimento do rebanho.
  • Negociar contratos com frigoríficos ou cooperativas para preços estáveis.

O que fazer na prática agora

  1. Reavalie o rebanho e decida quem fica, quem sai e quem entra, com base na produção real.
  2. Elabore uma estratégia de reposição para o próximo ano fiscal, com metas de ganho de peso e fertilidade.
  3. Otimize a alimentação: melhore a pastagem, utilize silagem de qualidade e reduza desperdícios.
  4. Fortaleça a sanidade com vacinação e manejo para evitar perdas na produção futura.
  5. Comunique-se com frigoríficos ou cooperativas para assegurar preços mais estáveis.

Acompanhar esse indicador ajuda a ajustar o planejamento da propriedade e a manter a rentabilidade, mesmo diante de mudanças rápidas no mercado.

Implicações para reposição, preço do bezerro e gestão pecuária em 2025

Para 2025, a reposição de bovinos precisa considerar custos, prazos e sanidade. A inflação de ração e o preço do bezerro influenciam cada decisão. A demanda por carne segue firme, mas a volatilidade pode aparecer. Planejar hoje evita surpresas no próximo ciclo.

Panorama para reposição em 2025

O ambiente aponta custos altos de alimentação e ofertas variáveis de bezerros. A demanda interna permanece estável, mantendo o apelo da reposição de matrizes produtivas. O desafio é manter margem diante de custos crescentes e riscos climáticos.

Boas práticas ajudam: manter sanidade, investir em genética de alto desempenho e usar contratos para reduzir a incerteza de preço.

Estratégias de reposição

  • Planejamento de 12 a 18 meses para alinhar rebanho, demanda do frigorífico e disponibilidade de bezerros.
  • Priorize matrizes com fertilidade alta, boa sanidade e trajetória de ganho de peso estável.
  • Invista em genética de alto rendimento e em inseminação artificial para acelerar resultados.
  • Inclua novilhas na estratégia de reposição para manter o ciclo de vida do rebanho.
  • Monitore o estoque de ração e a qualidade da pastagem para evitar desperdício.

Contrato, preço e negociação com o mercado

  • Busque contratos com frigoríficos ou cooperativas que ofereçam preço estável ou escalonado.
  • Utilize índices de mercado para precificar bezerros de acordo com o peso e a qualidade.
  • Considere opções de forward ou hedge simples para reduzir a volatilidade.
  • Fortaleça relações com fornecedores confiáveis para garantir suprimento consistente.

Gestão de pastagem, nutrição e sanidade

  • Faça inventário de estoque de forragem e planeje a rotação de lotes.
  • Combine pastagem bem manejada com silagem de qualidade para regular a alimentação.
  • Vacine e implemente manejo reprodutivo para manter fertilidade e taxa de concepção.
  • Controle de parasitas e sanidade evita perdas na reposição e no crescimento.

Próximos passos práticos

  1. Atualize o inventário do rebanho e identifique criação para manter, vender ou repor.
  2. Defina metas de ganho de peso e fertilidade para o próximo ciclo.
  3. Monte o plano de reposição 12-18 meses, com etapas mensais.
  4. Consolide contratos com frigoríficos ou cooperativas para preços estáveis.
  5. Integre alimentação, sanidade e manejo de pastagem para reduzir custos.

Acompanhar esses elementos ajuda a manter a rentabilidade, mesmo com mudanças rápidas no mercado e no clima.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.