Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro tem um papel fundamental na economia do país, sendo responsável por uma parcela significativa do PIB e pela geração de empregos. Para ficar por dentro das principais notícias desse setor tão importante, é essencial manter-se atualizado.
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Perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Quais são as tendências do agronegócio para os próximos anos?
– As tendências do agronegócio para os próximos anos incluem a adoção de novas tecnologias, como a agricultura de precisão e a automação, a busca por soluções sustentáveis e a diversificação de culturas.
2. Quais são os principais desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro?
– Os principais desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro incluem a busca por maior eficiência produtiva, a necessidade de produção sustentável, a redução dos impactos ambientais e a adaptação às mudanças climáticas.
3. Quais são os benefícios do agronegócio para o Brasil?
– O agronegócio traz diversos benefícios para o Brasil, como a geração de empregos, a contribuição para o crescimento econômico, o aumento das exportações, a segurança alimentar e a promoção do desenvolvimento rural.
4. Como a tecnologia tem influenciado o agronegócio?
– A tecnologia tem tido um papel fundamental no agronegócio, permitindo o aumento da produtividade, a redução de custos, o uso mais eficiente dos recursos naturais, a melhoria da qualidade dos produtos e a adoção de práticas sustentáveis.
5. Como o agronegócio brasileiro impacta a economia do país?
– O agronegócio brasileiro possui grande relevância para a economia do país, sendo responsável por uma parcela significativa do PIB, pela geração de empregos e pelo aumento das exportações. Além disso, o setor contribui para o desenvolvimento de outras atividades econômicas, como o comércio e a indústria alimentícia.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A decisão da Rússia de suspender, na última quinta-feira, as exportações de diesel e gasolina, em meio à escassez interna desses produtos, deverá impactar o mercado brasileiro e pressionar a Petrobras para reajustes de preços nas refinarias, o que poderá afetar a inflação. Sob as sanções comerciais europeias após a invasão da Ucrânia, os russos tornaram-se este ano o maior fornecedor externo de diesel ao Brasil, deixando para trás os Estados Unidos, tradicionais exportadores do combustível.
Só em agosto, o diesel russo foi responsável por mais de 70% do volume importado pelo Brasil, que ainda tem forte dependência externa, importando entre 25% e 30% de sua necessidade desse combustível.
A suspensão anunciada por Moscovo visa combater os aumentos de preços no país governado por Vladimir Putin. No entanto, nenhum prazo foi definido para o fim das restrições. Os preços da gasolina na Rússia dispararam para máximos históricos durante a semana passada, em parte devido ao enfraquecimento do rublo, bem como ao aumento dos preços internacionais do petróleo e aos períodos sazonais de manutenção das refinarias que restringem a oferta.
Serão mantidas algumas exceções à suspensão, permitindo exportações apenas para países da União Económica Eurasiática (formada pela Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão, além da Rússia) e para fins de ajuda humanitária.
“Restrições temporárias vão ajudar a abastecer o mercado [interno] de combustível, o que levará a uma redução nos preços ao consumidor”, disse o governo russo em comunicado.
Impacto em vários setores
A redução da oferta aos países importadores e quaisquer aumentos de preços não são importantes apenas para os comerciantes de petróleo e camionistas. O combustível do tipo diesel também é utilizado em navios e comboios, bem como nos sectores agrícola, industrial e de construção, alimentando vastas áreas da economia global.
O economista do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Otto Nogami destacou que, evidentemente, haverá uma reação em cadeia que impactará os preços ao consumidor e pressionará a inflação, dado o importante papel que o diesel desempenha na economia. “O aumento dos preços do diesel terá impacto nos custos de produção, bem como nos preços dos produtos no varejo, o que pressionará a inflação”, disse Nogami.
Dependência de importação
Segundo Mahatma dos Santos, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), os reais impactos da interrupção no mercado brasileiro dependem da prorrogação temporal da medida. “Apesar da expansão da cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil nas últimas décadas, ainda temos uma dependência significativa da importação de derivados de petróleo, razão pela qual os preços dos combustíveis são muito impactados pela volatilidade internacional”, observou.
A Petrobras atingiu novo recorde na produção de combustíveis em agosto, com as refinarias operando a 97,3% da capacidade total, marca que não era alcançada desde dezembro de 2014. A produção de diesel atingiu 3,78 bilhões de litros, a maior do ano.
O desempenho, porém, não foi suficiente para beneficiar diretamente o consumidor brasileiro, já que o diesel registrou alta de 8,54% e a gasolina, de 1,24%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. . O indicador aponta que os combustíveis apresentam tendência de alta desde julho que deverá persistir com a suspensão das exportações russas.
Paridade internacional
A inflação caiu entre maio e junho, depois que a Petrobras anunciou o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava seus preços ao mercado externo. Porém, a mudança não foi suficiente para reduzir significativamente o preço dos combustíveis, que depois voltou a subir, com a volta da arrecadação de impostos e também um reajuste anunciado pela estatal no mês passado.
Para o diretor do Ineep, o principal gargalo na redução dos preços é a dependência de insumos externos, como derivados de petróleo importados da Rússia, e a falta de investimentos em refinarias. “Temos uma deficiência histórica na capacidade de produção brasileira. Apesar de termos petróleo, há uma capacidade reduzida nos parques de refino, que hoje são privados no Brasil”, observou Mahatma dos Santos.
Refinarias privadas vendem mais caro
Segundo dados do Observatório Social do Petróleo (OSP), desde o fim do PPI, as refinarias privadas venderam diesel e gasolina 10% mais caros que a Petrobras. Produziram 13% do total da gasolina nacional e 12% do diesel S-10. Para Eric Gil Dantas, economista da entidade, o efeito da nova política de preços da petroleira deve ser entendido como restrito ao seu real tamanho no mercado. “Todas essas refinarias privadas vendem seus produtos a preços acima da Petrobras, acompanhando, ou muitas vezes até acima, dos preços internacionais”, disse.
Para Dantas, “a dependência externa de um produto que poderíamos produzir em solo nacional é sempre ruim”. “Quando importamos gasóleo estamos a exportar empregos. A situação é ainda mais dramática quando exportamos petróleo bruto e importamos gasóleo. Somos autossuficientes em petróleo e, para eliminar a dependência externa, bastaria expandir as nossas refinarias”, disse. apontou.