Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O artigo a seguir aborda a inauguração de uma nova usina de etanol de segunda geração (2G) pela Raízen, empresa sucroalcooleira líder no setor. Com investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, a usina localizada em Guariba, interior de São Paulo, terá capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol celulósico por ano.

O etanol 2G é produzido a partir da hidrólise enzimática de resíduos como palha e bagaço de cana-de-açúcar. Esse biocombustível é considerado ainda mais sustentável que o etanol de primeira geração, uma vez que utiliza matéria-prima que seria descartada, além de emitir até 15 vezes menos carbono na atmosfera. Por isso, a Raízen vê o etanol 2G como essencial para fortalecer seu papel na transição energética global.

Além da usina de Guariba, a Raízen já possui outras quatro unidades em construção e mais três em contrato, todas seguindo o mesmo padrão de investimento, tecnologia e capacidade da primeira unidade. Até a safra 2030/31, a empresa pretende ter 20 usinas de etanol 2G em operação. A expectativa é que, a partir da temporada 2025/26, o etanol celulósico comece a gerar um fluxo de caixa significativo, auxiliando no financiamento dos novos investimentos previstos.

A geração de caixa da Raízen tende a ser favorecida pelo aumento da produtividade da cana-de-açúcar e pelo avanço da produção de açúcar, cujos preços estão elevados tanto no mercado interno quanto externo. A Índia, segundo maior exportador de açúcar do mundo, tem enfrentado problemas climáticos e reduziu estruturalmente sua produção da commodity para aumentar o uso de etanol, o que contribui para a manutenção dos preços altos a longo prazo.

Patrocinadores

No setor sucroalcooleiro, a produção de açúcar e etanol de primeira geração é considerada a primeira onda, enquanto a geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana foi a segunda. Agora, a terceira onda inclui o etanol 2G e o biogás, com a formação ainda de uma quarta onda que engloba produtos avançados como SAF (combustível de aviação), hidrogênio verde, bioplásticos e amônia verde, todos foco de investimento da Raízen.

A empresa apresentou resultados financeiros impactados pela queda dos preços do etanol no mercado interno. No primeiro trimestre da safra, registrou uma receita líquida de R$ 48,8 bilhões, 26,3% menor que no mesmo período do ciclo anterior. O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 10,6%, para R$ 3,265 bilhões, enquanto o lucro líquido ajustado teve queda de 51,5%, chegando a R$ 527 milhões.

Em conclusão, a inauguração da usina de etanol 2G em Guariba reforça o compromisso da Raízen com a produção de biocombustíveis sustentáveis. Ao utilizar resíduos da cana-de-açúcar, a empresa contribui para a redução da emissão de carbono na atmosfera e aumenta a sua participação na transição energética global. As perspectivas para os próximos anos são positivas, tanto para a geração de caixa da empresa quanto para o setor sucroalcooleiro como um todo.

Perguntas:

Patrocinadores

1. Como é produzido o etanol de segunda geração (2G)?
R: O etanol 2G é produzido a partir da hidrólise enzimática de resíduos como palha e bagaço de cana-de-açúcar.

2. Por que o etanol 2G é considerado mais sustentável que o etanol de primeira geração?
R: O etanol 2G utiliza matéria-prima que seria descartada e emite até 15 vezes menos carbono na atmosfera.

3. Quantas usinas de etanol 2G a Raízen pretende ter em operação até a safra 2030/31?
R: A Raízen pretende ter 20 usinas de etanol 2G em operação até a safra 2030/31.

4. Como a geração de caixa da Raízen tende a ser favorecida?
R: A geração de caixa da Raízen tende a ser favorecida pelo aumento da produtividade da cana-de-açúcar e pelo avanço da produção de açúcar, cujos preços estão elevados nos mercados interno e externo.

Patrocinadores

5. Quais são as perspectivas para o setor sucroalcooleiro?
R: As perspectivas para o setor sucroalcooleiro são positivas, principalmente devido à demanda crescente por biocombustíveis sustentáveis e ao avanço da tecnologia na produção de etanol de segunda geração e biogás.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Oito anos depois de iniciar a produção de etanol de segunda geração (2G) em planta construída na Usina Costa Pinto, em Piracicaba, a Raízen (RAIZ4) inaugurará no dia 28 de setembro mais uma unidade do gênero, desta vez na Usina Bonfim, em Guariba, também no interior de São Paulo. Resultado de investimentos de cerca de R$ 1,2 bilhão, a nova fábrica tem capacidade para 82 milhões de litros por ano.

Patrocinadores

O 2G, também chamado de etanol celulósico, é produzido a partir de resíduos como palha e bagaço de cana, que passam por hidrólise enzimática, fermentação e destilação. É considerado um biocombustível ainda mais sustentável que o etanol “tradicional” de primeira geração, pois utiliza matéria-prima que seria descartada e emite até 15 vezes menos carbono na atmosfera. Daí porque a Raízen, maior empresa sucroalcooleira do mundo, considera o 2G essencial para fortalecer seu papel na transição energética global.

Segundo Ricardo Mussa, presidente da empresa, além da unidade que será inaugurada na Usina Bonfim. outros quatro já estão em construção – dois deverão ser concluídos no próximo ano – e outros três estão em contrato. Todos seguem o mesmo padrão de investimentos, tecnologia e capacidade do primeiro. Até a safra 2030/31 serão 20 em operação no total, reforçou o executivo durante o Cosan Day, evento para analistas e investidores realizado ontem na capital paulista.

A melhoria no desempenho do 2G na Usina Costa Pinto incentivou a Raízen a avançar nessa frente. No primeiro trimestre desta safra 2023/24, encerrado em junho, a produção de biocombustíveis na unidade de Piracicaba atingiu 7,7 milhões de litros. Mussa acredita que a partir da temporada 2025/26 o etanol celulósico começará a gerar fluxo de caixa significativo, o que ajudará a financiar os novos investimentos previstos até 2030/31.

Até lá, destacou o executivo, a geração de caixa tende a ser favorecida pelo aumento da produtividade da cana-de-açúcar e pelo avanço da produção de açúcar, cujos preços são elevados nos mercados externo e interno. Para analistas, o período de preços elevados pode durar algumas safras devido à redução na oferta da Índia, segundo maior país exportador da commodity, depois do Brasil. Nesta temporada a Índia enfrenta problemas climáticos, mas além disso, reduziu estruturalmente a produção de açúcar para aumentar o uso de etanol.

Patrocinadores

Se a produção de açúcar e etanol 1G é considerada a primeira onda do setor sucroalcooleiro e a geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana foi a segunda, a terceira onda inclui o etanol 2G e o biogás. E a quarta onda está se formando. Conta com produtos avançados como SAF (combustível de aviação), hidrogênio verde, bioplásticos e amônia verde, novidades que estão no foco da Raízen.

A empresa encerrou o primeiro trimestre da safra com receita líquida de R$ 48,8 bilhões, 26,3% menor que no mesmo período do ciclo anterior. O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 10,6% no comparativo, para R$ 3,265 bilhões, enquanto o lucro líquido ajustado caiu 51,5%, para R$ 527 milhões. Os resultados foram influenciados pela queda dos preços do etanol no mercado interno.

Patrocinadores

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here