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A construção de um Fundo Nacional de Sanidade Animal é uma prioridade da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a entidade tem trabalhado para discutir e implementar esse fundo, visando fortalecer a saúde animal no país.
A suinocultura brasileira enfrenta desafios relacionados ao risco de entrada de doenças, como a gripe aviária, na avicultura comercial. Diante desse cenário, a criação de um Fundo Nacional se mostra imprescindível, pois permitiria recursos para o combate e prevenção de doenças de alto impacto, como a Peste Suína Clássica.
Com o intuito de debater e encontrar soluções para essa questão complexa, o MAPA criou em 2022 um Grupo de Trabalho (GT) sobre o tema, no qual a ABCS está presente, juntamente com outras entidades representativas da pecuária brasileira. A criação de um Fundo Nacional traz perspectivas de erradicação de doenças de alto impacto, que são barreiras comerciais para o setor.
Diversos países já possuem seus Fundos Nacionais de Defesa da Saúde Animal, como os Estados Unidos, a Austrália e a Colômbia, e isso impulsionou o desenvolvimento da pecuária, a proteção da saúde animal e a expansão do comércio. No entanto, a criação do Fundo Nacional não irá se sobrepor às ações já desenvolvidas pelos Fundos Estaduais de Defesa Sanitária, pois cada um possui ações específicas e estruturantes em suas regiões.
Diante da relevância desse tema, o MAPA levou o assunto ao Instituto Pensar Agro (IPA) e à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) para ser discutido. A troca de informações e debates entre os diversos atores da cadeia é essencial para aprimorar as propostas e mensurar os impactos que a criação do Fundo Nacional pode trazer.
A ABCS reforça o compromisso em construir, em parceria com o MAPA e outras instituições, um Fundo Nacional que seja viável e atenda aos interesses da cadeia produtiva de suínos. Essa iniciativa visa fortalecer a saúde animal, prevenir doenças de impacto e garantir o desenvolvimento sustentável da suinocultura no Brasil.
Conclusão:
É fundamental a criação de um Fundo Nacional de Sanidade Animal no Brasil, para fortalecer a saúde animal e prevenir doenças de alto impacto na pecuária. A ABCS tem atuado junto ao MAPA e a outras instituições para discutir e viabilizar essa iniciativa, de modo a beneficiar toda a cadeia produtiva de suínos.
Perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Qual é a importância da criação de um Fundo Nacional de Sanidade Animal?
R: A criação do fundo é importante para fortalecer a saúde animal e prevenir doenças de alto impacto na pecuária.
2. Quais são os desafios enfrentados pela suinocultura brasileira?
R: A suinocultura enfrenta desafios relacionados ao risco de entrada de doenças, como a gripe aviária, na avicultura comercial.
3. Quais países já possuem Fundos Nacionais de Defesa da Saúde Animal?
R: Estados Unidos, Austrália e Colômbia são exemplos de países que possuem fundos nacionais.
4. O Fundo Nacional irá substituir os Fundos Estaduais de Defesa Sanitária?
R: Não, cada fundo possui ações específicas e estruturantes em suas regiões, e ambos são importantes para a defesa sanitária.
5. Quais são os próximos passos para a implementação do Fundo Nacional?
R: O tema continua em discussão com o MAPA, o IPA e a FPA para que sejam encontradas soluções viáveis e adequadas para a criação do Fundo Nacional.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A construção de um Fundo Nacional de Sanidade Animal é uma prioridade da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). O tema tem sido trabalhado pela entidade, em conjunto com o ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro. Para o presidente da ABCS, o momento é ideal para discutir um Fundo Nacional, considerando que a saúde animal é uma prioridade do Governo, especialmente pelos problemas enfrentados com o risco de entrada da gripe aviária na avicultura comercial (tecnificada). “Hoje a suinocultura carece de fundo nacional, existe nos estados, mas precisamos desenvolver algo mais robusto e nacional, para que possa ser utilizado em casos de Peste, por exemplo”.
Por se tratar de um assunto de grande relevância e complexidade, em 2022 o MAPA, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, criou um Grupo de Trabalho (GT), com o objetivo de debater uma minuta sobre o tema. A ABCS integra o grupo junto com outras instituições que representam os diferentes segmentos da pecuária brasileira, e para o diretor técnico da ABCS, Ludtke, a criação de um Fundo Nacional traz perspectivas para o Brasil erradicar doenças de alto impacto que são barreiras comerciais (suínos agricultura, avicultura, pecuária). “Além de proteger o país contra a entrada de doenças transfronteiriças, como na maioria destas, é mais barato trabalhar na prevenção do que no combate aos surtos da doença, caso entre uma doença de alto impacto”.
Ainda segundo Ludtke, vários países criaram seus Fundos Nacionais de Defesa da Saúde Animal (Estados Unidos, Austrália, Colômbia) e estes impulsionaram a pecuária, a proteção da saúde animal e a expansão do comércio. “A criação de um Fundo de Defesa Nacional não se sobreporá às ações já desenvolvidas pelos Fundos Estaduais de Defesa Sanitária, pois possuem ações específicas e estruturantes em suas respectivas regiões, e precisam ter continuidade. Porém, há muitos estados que não conseguem viabilizar os Fundos de Defesa do Estado porque a pecuária não é significativa, mas é uma parte importante de todo o país, tanto em risco como na presença de gado”.
No GT o assunto foi abordado em diversas reuniões e no final de julho o MAPA levou o assunto, por meio do secretário de Defesa, Carlos Goulart, ao Instituto Pensar Agro (IPA), para ser discutido com a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). . A diretora de relações governamentais da ABCS, Ana Paula Cenci explica que a estratégia da IPA será debater o tema entre os diversos atores da cadeia. “As discussões são essenciais, pois levam à melhoria e geram maturidade, em conjunto, com as entidades agrícolas”.
Para o presidente da ABCS, o tema continuará no radar da entidade, por ser uma prioridade para os produtores de suínos. “Nosso objetivo é construir, junto com o MAPA e outras instituições, um Fundo Nacional que seja viável e atenda aos diversos interesses da cadeia produtiva”, disse Marcelo Lopes.
