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No artigo de hoje, vamos falar sobre a produção de diesel da Petrobras, que alcançou números históricos no mês de agosto. A estatal informou que sua produção total de diesel atingiu a marca de 3,78 bilhões de litros, o maior volume para um único mês em todo o ano de 2023. Além disso, a produção do diesel S10, que possui menor teor de enxofre, foi de 2,37 bilhões de litros.

Esse crescimento na produção de diesel é resultado do aumento do uso das refinarias da Petrobras, que atingiram o máximo de sua capacidade para reduzir a necessidade de importações. A empresa destacou os recordes alcançados nas refinarias Alberto Pasqualini, Presidente Bernardes e Paulínia, onde foram produzidos respectivamente 258 milhões, 329 milhões e 609 milhões de litros de diesel S10.

É importante ressaltar que esses resultados contribuem para a estabilidade dos preços no mercado externo, principalmente diante do recente aumento no valor do petróleo, que ultrapassou a marca de 90 dólares por barril. A Petrobras busca praticar preços competitivos de forma rentável e sustentável, e ampliar a produção do diesel S10 é uma estratégia fundamental nesse sentido.

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Além disso, é válido destacar que a Petrobras tem registrado sucessivos recordes no fator de utilização de suas refinarias desde maio, o que demonstra o empenho da empresa em aumentar a produção de derivados de petróleo.

No entanto, é importante mencionar que outras empresas também têm uma participação significativa na produção de diesel no Brasil. A Refinaria Mataripe, pertencente à empresa privada Acelen, produziu 376 milhões de litros de diesel em agosto. No entanto, esse volume ficou abaixo da média mensal de 420 milhões de litros, devido a ocorrência do apagão nacional no mês passado.

Em relação às importações de diesel, o Brasil reduziu as compras externas em agosto, comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse cenário se deve, em parte, ao fato de que a Petrobras manteve os preços do combustível abaixo da paridade de importação por um longo tempo. No entanto, as importações aumentaram 24% em relação a julho.

A entrada do diesel russo no mercado brasileiro também tem contribuído para mitigar o aumento dos preços. Esse produto chega ao país com valores mais baixos em relação ao mercado internacional, devido às sanções ocidentais relacionadas à situação na Ucrânia. Em agosto, a participação do diesel russo no total importado pelo Brasil atingiu a marca de 74,5%.

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Portanto, podemos concluir que a Petrobras está atingindo resultados expressivos na produção de diesel, contribuindo para estabilizar os preços no mercado interno e reduzir a dependência de importações. A ampliação da produção do diesel S10 é uma estratégia importante da estatal para praticar preços competitivos de maneira rentável e sustentável.

Aqui estão cinco perguntas frequentes sobre a produção de diesel no Brasil:

1. Qual foi a produção de diesel da Petrobras em agosto?
R: A produção total de diesel da Petrobras em agosto foi de 3,78 bilhões de litros.

2. Qual é a importância do diesel S10 na produção de combustíveis?
R: O diesel S10 é o produto mais vendido no Brasil e possui menor teor de enxofre, contribuindo para a redução da poluição.

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3. Qual é o impacto das importações de diesel no mercado brasileiro?
R: As importações de diesel reduzem a dependência do mercado interno, mas estão relacionadas aos preços praticados pela Petrobras e ao contexto internacional.

4. Qual é a participação do diesel russo nas importações brasileiras?
R: Em agosto, o diesel russo representou aproximadamente 74,5% do total importado pelo Brasil.

5. Como a produção de diesel no Brasil influencia os preços do produto?
R: A ampliação da produção de diesel da Petrobras contribui para estabilizar os preços no mercado interno, reduzindo a volatilidade e a dependência de importações.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você compreender melhor a produção de diesel no Brasil e como a Petrobras tem se destacado nesse segmento. Fique ligado em nossas próximas atualizações para mais informações sobre o agronegócio brasileiro.

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tag:reutersPor Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) -A Petrobras informou nesta sexta-feira que sua produção total de diesel em agosto foi de 3,78 bilhões de litros, a maior em um mês de 2023, ano em que a estatal renovou recordes ao mesmo tempo em que elevou o uso de refinarias a máximos históricos para mitigar a necessidade de importações.

Em nota, a estatal afirmou ainda que a produção do diesel S10, produto mais vendido no país e que possui menor teor de enxofre, atingiu 2,37 bilhões de litros no mesmo período, pouco abaixo dos 2,38 bilhões de julho. O restante da produção de combustível inclui o diesel S500, mais poluente.

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A Petrobras destacou o recorde de produção mensal de S10 alcançado na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com 258 milhões de litros; na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), que atingiu 329 milhões de litros; e na Refinaria de Paulínia (Replan), onde foi atingida a marca de 609 milhões de litros.

Esses níveis foram alcançados com a empresa registrando em agosto novo recorde para o fator de utilização total (FUT) das refinarias, de 97,3%, o melhor resultado desde dezembro de 2014.

Segundo a estatal, estes resultados são importantes para atenuar a volatilidade dos preços no mercado externo, num momento em que o petróleo Brent rompeu o patamar dos 90 dólares por barril.

“A ampliação da produção do diesel S10 em nossas refinarias contribui para a nossa estratégia comercial, que prevê a prática de preços competitivos de forma rentável e sustentável”, afirmou o diretor de comercialização, logística e mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, em nota. .

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As refinarias da Petrobras vêm atingindo sucessivos recordes no fator de utilização de refinarias desde maio.

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Por outro lado, a produção de diesel na Refinaria Mataripe, da empresa privada Acelen, atingiu 376 milhões de litros de diesel no total em agosto, abaixo da média mensal de 420 milhões de litros, “devido à ocorrência do apagão nacional” em no mês passado, disse a empresa à Reuters.

Segundo a Acelen, a refinaria produziu no mês passado 254 milhões de litros de diesel S10 e 122 milhões de litros de S500, pois busca “maximizar continuamente o fornecimento de S10, produto com menor teor de enxofre”.

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O Brasil, que importa cerca de 25% das suas necessidades de diesel, também reduziu as importações de combustíveis em agosto em comparação com o mesmo período de 2022.

Isso ocorreu depois que a Petrobras permaneceu por muito tempo com preços abaixo da paridade de importação, desestimulando compras externas de terceiros – a estatal elevou o preço de seu combustível em 25,8% no dia 16 do mês passado, no primeiro aumento do produto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

As importações de gasóleo pelo Brasil caíram 29% em agosto face ao mesmo mês do ano passado, para 1,31 mil milhões de litros, segundo dados recolhidos pela agência Argus, especializada em preços e serviços de consultoria, com base em dados governamentais. Em relação a julho houve um aumento de 24%.

“Embora seja superior a julho, está bem abaixo do ano passado. E geralmente há um pico de importações entre agosto e outubro, e estamos bem abaixo do nível sazonal. Não sabemos qual seria uma medida da Petrobras”, disse Amance Boutin, especialista em combustíveis da Argus, em relatório enviado à Reuters.

Segundo ele, o mercado “está atento para ver se haverá algum reajuste por parte da Petrobras”, considerando a recente alta dos preços do petróleo e do diesel no mercado internacional. Desde meados de agosto, o Brent subiu mais de 6%.

Boutin disse ainda que a entrada no Brasil do diesel russo, mais barato em relação ao mercado internacional, continua a mitigar o aumento dos preços. O produto russo chega com desconto devido às sanções ocidentais devido à guerra na Ucrânia, algo que influenciou o mercado brasileiro ao longo de 2023.

Ele disse que a proporção do diesel russo no total importado pelo Brasil em agosto foi possivelmente recorde, atingindo uma participação de 74,5%.

O analista disse ainda que o preço do diesel russo hoje está próximo do custo de aquisição do produto da Petrobras, após passar alguns meses do ano abaixo do valor oferecido pela estatal.

O analista não vê problemas na falta de diesel, mas disse que a distribuidora “precisa virar a chave e estar disposta a pagar mais caro pelo produto importado”, que está nos portos.

“Tem produto no porto e está sendo negociado com prêmio em relação ao produto da Petrobras”, disse, acrescentando que os negócios foram feitos esta semana com prêmio de 80 centavos por litro acima do preço da Petrobras.

(Reportagem de Roberto Samora; com reportagem adicional de Letícia FucuchimaEdição de Pedro Fonseca)

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