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Entidades e lideranças do setor pecuário debatem proposta; que já foi aprovado pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne, sediada no Ministro da Agriculturaque pretende estabelecer um sistema voluntário de rastreamento individual de bovinos e bubalinos no Brasil.

Existem três pontos cruciais:

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  • A adesão dos produtores deve ser livre de escolha;
  • Deve ser concedido um período mínimo de oito anos aos criadores de gado para se adaptarem;
  • E a responsabilidade pela gestão e controle da numeração e base de dados oficiais será da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, sem disponibilização pública.

Aparentemente, o Ministério da Agricultura está avaliando a viabilidade dessas diretrizes e propondo ajustes. A proposta prevê ainda a inclusão gratuita de informações dos animais no sistema de rastreabilidade e que, para o produtor, o único investimento seria a aquisição de elementos individuais de identificação, como brincos.

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O que é rastreabilidade individual?

A rastreabilidade individual dos animais é uma prática adotada em muitos países, sendo utilizada para monitorar rebanhos para objetivos como controle sanitário e conformidade ambiental. A Austrália e o Uruguai são frequentemente citados como modelos de rastreamento devido aos esforços públicos e privados, mas as suas circunstâncias territoriais e de criação de rebanho são bastante diferentes das do Brasil.

O Brasil introduziu um sistema de rastreabilidade em 2002 em resposta à encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como “vaca louca” na União Europeia. Esse sistema, denominado Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Búfala (Sisbov), foi criado para atender demandas internacionais, especialmente da União Europeia, que impunha exigências rígidas de informações de origem nas importações. Contudo, a adesão ao Sisbov não é obrigatória para todos os produtores, sendo obrigatória apenas para aqueles que exportam para a União Europeia, devido ao elevado custo e complexidade operacional.

Além das preocupações com a saúde, as questões ambientais também ganharam destaque, principalmente em relação ao controle do desmatamento. A rastreabilidade individual dos animais, tanto de fornecedores diretos como indiretos, oferece benefícios em termos de segurança sanitária, controle da movimentação de animais e conformidade legal. Isso possibilita um controle detalhado, semelhante a um CPF de cada animal, permitindo a identificação de aspectos sanitários e ambientais que necessitam de intervenção. Contudo, a protecção legal dos dados dos produtores e a coordenação eficaz são essenciais para o sucesso deste sistema.

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A implementação de um sistema de rastreabilidade eficaz pode melhorar a transparência e a confiabilidade dos dados relacionados à pecuária, beneficiando a indústria e os compradores interessados ​​em saúde, informações ambientais e outros atributos específicos.

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(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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