Vacinação contra febre aftosa começa nesta segunda

Vacinação contra febre aftosa começa nesta segunda

A importância da vacinação contra febre aftosa

A vacinação contra a febre aftosa é uma das medidas mais importantes para garantir a saúde dos rebanhos bovinos no Brasil. Apesar de ser uma doença erradicada em muitos países desenvolvidos, a febre aftosa ainda é uma ameaça constante em diversas regiões do mundo.

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No Brasil, a vacinação é obrigatória e faz parte do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo manter o país livre da doença e ampliar o mercado de exportação de carnes.

Além disso, a vacinação também é fundamental para garantir a saúde dos animais e evitar prejuízos econômicos para os produtores, já que a febre aftosa pode causar grandes perdas na produção de leite e carne.

Como funciona a vacinação contra febre aftosa

A vacinação contra a febre aftosa envolve a aplicação de uma dose da vacina em cada animal, preferencialmente na região da tábua do pescoço. A vacina deve ser aplicada por um veterinário ou técnico habilitado, seguindo as recomendações da legislação vigente.

É importante lembrar que os animais devem estar saudáveis no momento da vacinação, para que a imunização seja efetiva. Além disso, é preciso respeitar o calendário oficial de vacinação, que varia de acordo com a região do país.

Após a vacinação, os produtores devem manter os animais sob observação por um período de 15 dias, para garantir que não houve reações adversas à vacina.

Novidades na vacinação contra febre aftosa em 2021

Neste ano, a campanha de vacinação contra a febre aftosa traz algumas novidades importantes. Uma delas é a criação de uma nova categoria de vacinação, chamada de “rebanho susceptível”, que inclui animais que ainda não foram vacinados ou que não têm a comprovação da vacinação.

Além disso, a vacinação agora será obrigatória para todas as idades, o que significa que também serão vacinados os animais com mais de dois anos de idade, que antes eram dispensados da vacina.

O período de vacinação

O período de vacinação contra a febre aftosa ocorre duas vezes por ano no Brasil, nos meses de maio e novembro. A campanha de maio é destinada a vacinar animais de todas as idades, enquanto a de novembro vacina somente animais com até 24 meses de idade.

Para os produtores, a vacinação é um momento importante para avaliar a saúde dos animais e garantir que eles estejam em dia com todas as outras vacinas e cuidados sanitários. Além disso, é importante seguir corretamente as instruções do MAPA para armazenamento e aplicação das vacinas.

A importância da participação dos produtores na vacinação

A participação dos produtores na vacinação é fundamental para o sucesso da campanha. Além de ser uma obrigação legal, a vacinação é uma forma de garantir a proteção dos rebanhos contra a febre aftosa e outras doenças.

Por isso, é importante que os produtores estejam cientes da importância da vacinação e do papel que eles têm na prevenção da doença. É também fundamental que os produtores realizem o acompanhamento das vacinações e comuniquem as autoridades em caso de qualquer problema ou dúvida durante o processo.

O papel das autoridades na campanha de vacinação

As autoridades têm um papel importante na campanha de vacinação contra a febre aftosa. Além de coordenar e regulamentar a campanha, elas também são responsáveis por fiscalizar a aplicação das vacinas e garantir que todos os animais estejam sendo vacinados corretamente.

 

Na próxima segunda-feira (1º) começa a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra febre aftosa 2023. A campanha prossegue até 31 de Maio e cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados.

A primeira etapa da vacinação acontecerá em 14 estados brasileiros (Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo), de acordo com o calendário nacional de vacinação.

As vacinas devem ser adquiridas em revendedores autorizados e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a compra até o momento do uso – incluindo transporte e aplicação, já na fazenda. Novas agulhas devem ser utilizadas para aplicar a dose de 2 mL no pescoço de cada animal, preferencialmente nas horas mais frescas do dia, para conter adequadamente os animais e aplicar a vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor também deve declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada dentro dos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

Em caso de dúvida, a orientação é que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Suspensão da vacinação contra a febre aftosa

Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal – pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE- PNEFA) – deixará de vacinar seus animais nesta fase, conforme a Portaria nº 574, publicada em 3 de abril.

A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação das zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previsto no PE-PNEFA.

As sete unidades da Federação, que não precisarão mais vacinar seus rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do rebanho total do país.

A retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores e uma oportunidade para que parte dos recursos sejam redirecionados para ajudar nos custos e investimentos necessários para manter o estado sanitário alcançado.

Neste momento, não haverá restrição à circulação de animais e produtos entre esses estados e as demais UFs que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no país. Isso porque a reivindicação brasileira de reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação não será apresentada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2023, dando tempo para que outros Estados do Bloco IV realizem as ações necessárias para suspender a vacinação e a a reclamação é ajuizada posteriormente, em conjunto.

Canal Rural

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