
Saiba como prevenir doença que pode causar cegueira em cavalos
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A saúde dos cavalos é uma preocupação constante dos proprietários e cuidadores desses animais. Diversas doenças podem afetá-los, algumas delas graves e até mesmo fatais. Uma delas é a uveíte equina, uma inflamação que afeta os olhos e pode levar à cegueira.
Neste artigo, vamos entender melhor o que é a uveíte equina, quais são suas causas e sintomas, e principalmente, como prevenir essa doença que pode trazer sérios prejuízos para a saúde e bem-estar dos cavalos.
Como tratar, prevenir e curar a uveíte equina (cegueira equina)
A uveíte equina é uma doença inflamatória que afeta a camada vascular do olho dos cavalos, chamada de úvea. A úvea é formada pela íris, pelo corpo ciliar e pela coróide, que são responsáveis pela nutrição, pela produção do humor aquoso e pela regulação da entrada de luz no olho. A uveíte equina pode ser causada por diversos fatores, como infecções bacterianas (principalmente por Leptospira spp.), traumas, doenças imunomediadas ou outras causas desconhecidas. A uveíte equina pode ser classificada em aguda, crônica ou recorrente, dependendo da frequência e da intensidade dos episódios inflamatórios.
A uveíte equina é uma das principais causas de cegueira em cavalos no mundo todo, pois pode levar a complicações como catarata, glaucoma, descolamento de retina, atrofia do globo ocular e perda da visão. Além disso, a uveíte equina pode comprometer o bem-estar e o desempenho dos cavalos, causando dor, desconforto e alterações comportamentais. Por isso, é muito importante reconhecer os sinais clínicos da doença e buscar o tratamento adequado o mais rápido possível.
Os sinais clínicos da uveíte equina podem variar de acordo com o estágio e a gravidade da inflamação. Os sinais mais comuns são:
- Lacrimejamento excessivo;
- Sensibilidade à luz (fotofobia);
- Contração da pupila (miose);
- Vermelhidão da conjuntiva e da esclera;
- Opacidade da córnea ou do cristalino;
- Presença de sangue (hifema) ou pus (hipópio) na câmara anterior do olho;
- Alteração da coloração da íris;
- Perda de brilho do olho;
- Protrusão da terceira pálpebra;
- Fechamento involuntário das pálpebras (blefarospasmo).
O diagnóstico da uveíte equina é feito pelo médico veterinário especializado em oftalmologia equina, que irá realizar um exame físico detalhado do olho afetado e do olho contralateral, utilizando equipamentos específicos como o oftalmoscópio, o tonômetro e o biomicroscópio. Além disso, o veterinário poderá solicitar exames complementares como ultrassonografia ocular, citologia, cultura e antibiograma do humor aquoso, sorologia para leptospirose e outros agentes infecciosos, biópsia da úvea ou teste de fluoresceína.
O tratamento da uveíte equina depende da causa, da extensão e da frequência dos episódios inflamatórios. O objetivo principal é controlar a inflamação, aliviar a dor e prevenir as complicações. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos tópicos (colírios) ou sistêmicos (injetáveis ou orais), como anti-inflamatórios, corticoides, antibióticos, antiparasitários, imunossupressores ou imunomoduladores. Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos como a remoção do cristalino (facoemulsificação), a implantação de próteses intraoculares ou a enucleação do globo ocular.
O que é a uveíte equina?
A uveíte equina é uma inflamação da úvea, que é uma camada interna dos olhos dos cavalos. Essa inflamação pode ser aguda ou crônica e pode afetar um ou ambos os olhos. Em casos mais graves, pode levar à cegueira parcial ou total do animal.
Causas da uveíte equina
A uveíte equina pode ser causada por diversos fatores, como traumas oculares, parasitas, infecções bacterianas, virais ou fúngicas, reações alérgicas, entre outros. Alguns fatores de risco incluem:
- Exposição a moscas e insetos que picam os olhos;
- Falta de higiene e limpeza adequada dos olhos e áreas circundantes;
- Condições de vida inadequadas, como falta de abrigo ou pastagens com muita poeira e sujeira.
Sintomas da uveíte equina
Os sintomas da uveíte equina podem variar dependendo da gravidade da inflamação e da causa subjacente. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- Vermelhidão nos olhos;
- Dor e sensibilidade nos olhos;
- Inchaço ao redor dos olhos;
- Produção excessiva de lágrimas;
- Opacidade ou nebulosidade na córnea;
- Pupilas de tamanhos diferentes;
- Fotofobia (sensibilidade à luz);
- Alterações comportamentais, como irritabilidade ou agressividade.
Prevenção da uveíte equina
A prevenção da uveíte equina é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos cavalos. Alguns cuidados básicos incluem:
- Manter a higiene adequada dos olhos e áreas circundantes;
- Controlar a exposição a moscas e outros insetos que possam picar os olhos;
- Oferecer abrigo adequado e pastagens limpas e seguras;
- Realizar exames oftalmológicos periódicos nos animais para identificar precocemente qualquer problema ocular;
- Buscar atendimento veterinário imediato caso haja suspeita de uveíte ou qualquer outra condição ocular.
Conclusão
A uveíte equina é uma doença grave que pode afetar a saúde e o bem-estar dos cavalos. Por isso, é fundamental que proprietários e cuidadores desses animais estejam atentos aos sintomas e adotem medidas preventivas para evitar o surgimento da doença
Ademais, a prevenção é a melhor forma de evitar a doença. Os cavalos devem ser mantidos em um ambiente limpo e seco, com pouca umidade e boa ventilação. Além disso, é importante manter a higiene das instalações, realizar a desinfecção de utensílios, ferramentas e equipamentos utilizados nos animais, e evitar o contato com equinos infectados.
Por fim, é essencial que o proprietário do animal esteja atento aos sinais da doença e, ao detectá-los, buscar imediatamente a ajuda de um médico veterinário.
O tratamento precoce é fundamental para evitar a progressão da doença e a possível perda da visão do animal.
Metade dos casos de cegueira em equinos e equinos em geral são decorrentes de uma doença chamada uveíte recorrente, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Popularmente conhecido como ‘cegueira da lua’, o problema causa alterações oculares, como inflamação de estruturas que fazem parte da camada vascular e da úvea – íris, corpo ciliar e coróide. A inflamação resulta da ação de agentes infecciosos, como a bactéria Leptospira e o nematóide Onchocerca cervicalis. Outras causas conhecidas de uveíte são trauma direto ou perfurante, adenite – inflamação dos gânglios linfáticos – e brucelose.
“O diagnóstico precoce é fundamental para evitar prejuízos financeiros e comprometimento do bem-estar animal. É de extrema importância o conhecimento desta patologia pelo veterinário. Por acometer com frequência a espécie equina, a uveíte deve ser diagnosticada e tratada o mais rápido possível, para que não cause complicações – como cegueira”, diz o Médico Veterinário do Syntec Fernando Santos.
“A vacinação contra a leptospirose é uma das ações importantes para prevenir a doença.” Para ajudar os criadores a proteger os animais dessa doença, a Syntec do Brasil oferece a vacina Leptotec Equi, composta por suspensões inativadas de L. bratislava, L. canicola, L. copenhageni, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorragia e L. pomona e adsorvido por gel de hidróxido de alumínio, o que o torna altamente eficiente e seguro no combate ao problema. Esta é a quarta vacina do portfólio da empresa especializada em saúde animal, que também inclui Leptotec 8, Get-Vacina, Encephalotec Equi.
Com Conselho
(Tatiane Bertolino/Sou Agro)
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