A cada dia o drama de quem depende MT-170no noroeste de Mato Grosso, aumentou. Além dos prejuízos com caminhões e carretas parados e mortes de animais, esta semana laticínios da região tiveram que jogar fora 40 mil litros de leitedepois de caminhão que fez com que o transporte do produto ficasse quatro dias preso em um pântano.
A situação da MT-170 em Mato Grosso, especialmente em um trecho de 120 quilômetrosentre os municípios de Castanheira e Juruenaé monitorado de perto pelo Canal Rural Mato Grosso há mais de 30 dias e, segundo quem depende da rodovia estadual, a situação só piora.
Foto: Leonir Maria Júnior/Laticínio Casterleite
“Só nessa viagem, mais de 40 mil litros de leite foram perdidos. No mês passado também perdi 48 mil litros de leite”, relata o empresário e proprietário do Laticínio Casterleite, Leonir Maria Júnior.
A rodovia foi federalizada em 2008 e passou a ter abrangência estadual em meados de 2022. Nesse período, nada foi feito para remediar a situação, segundo relatos de motoristas e moradores da região, a não ser reparos pontuais.
“Eu sei que o asfalto vai sair, que eles estão se mexendo, que eles vão se mexer. Mas o governo teve que fazer um acordo com as empreiteiras que vão trabalhar no asfalto e manter a estrada por enquanto, porque está abandonada. Não tem ninguém mexendo. Depende de Deus”, enfatiza Leonir.

Foto: Leonir Maria Júnior/Laticínio Casterleite
Sete quilômetros de caos, segundo o Sindicato
esta semana o Governo de Mato Grosso declarou que já possui as empresas contratadas para o pavimentação na MT-170 é realizado depois da estação chuvosa. No entanto, aqueles que precisam da rodovia continuam pedindo “ajuda”.

Foto: Leonir Maria Júnior/Laticínio Casterleite
“Nada está acontecendo. As chuvas continuam e a situação continua a mesma. Nesse trecho de 120 quilômetros, entre Castanheira e Juruena, os brejos se concentram em um trecho de sete quilômetros”, relata o presidente do Sindicato Rural de Juruena, Marcos Belizario Rodrigues.
Segundo o presidente do sindicato, o empresa quem é responsável por não seria com pouco maquinário para tamanha demanda.
“E, a empresa que está nesse trecho não consegue resolver o problema, porque tem um número reduzido de maquinário e não consegue atender a demanda de tantos caminhões, carretas e veículos que passam por aquela via”.
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