Mercado da carne na Argentina: demanda interna em ascensão
O Mercado da carne na Argentina mostra demanda interna em ascensão, alterando preços e disponibilidade.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Para o produtor, isso significa mais foco no abate local e no abastecimento de frigoríficos.
Os custos de produção continuam sendo o principal desafio para o lucro. Ajuste o manejo de pastagens, ração e vacinação para melhorar a eficiência.
As oportunidades podem vir de maior consumo doméstico e de preços estáveis.
Saúde do rebanho e qualidade do produto ganham peso. Invista em sanidade, genética e rastreabilidade.
Fique atento aos sinais do mercado para ajustar sua estratégia rapidamente.
Consumo doméstico cresce 3,2% e atinge 49,1 kg por pessoa por ano
O consumo doméstico de carne está em ascensão. O aumento de 3,2% levou a 49,1 kg por pessoa ao ano.
Esse crescimento reflete renda, urbanização e confiança na proteína animal. Para o produtor, significa demanda mais estável e oportunidades para planejar abates e estoques.
Por que isso está acontecendo
Renda crescente, hábitos alimentares diversificados e preços competitivos fortalecem o consumo de carne. Pequenos avanços no varejo também ajudam a manter a demanda.
Como responder no campo
- Planeje o calendário de abates para atender picos sazonais sem custo excessivo.
- Otimize manejo de pastagens e ração para reduzir o custo por kg de carne.
- Melhore sanidade, genética e rastreabilidade para manter a qualidade.
- Aposte em cortes populares e embalagens atrativas no varejo local.
- Considere venda direta ao consumidor ou em feiras para aumentar a margem.
Monitorar indicadores de mercado ajuda a ajustar preço e oferta. A comunicação com frigoríficos é essencial para liquidez da produção.
Com planejamento, o produtor transforma esse crescimento em lucro sustentável.
Produção estável com 2,63 milhões de toneladas entre jan-out/25
A produção estável chega a 2,63 milhões de toneladas entre jan-out/25, mostrando equilíbrio entre oferta e demanda. Isso facilita o planejamento do seu manejo, do pasto ao abate. Para o produtor, esse cenário traz previsibilidade de renda e menos surpresas no caixa.
O que sustenta esse equilíbrio
O clima tem ajudado em várias regiões. Pastagens bem manejadas mantêm o ganho de peso estável.
- Clima estável em várias áreas favorece a atividade produtiva.
- Pastagens bem manejadas mantêm o ganho de peso estável.
- Sanidade, vacinação e genética ajudam a manter a qualidade da carne.
- Rastreamento de dados permite ajustar abates e vendas com precisão.
Para manter esse equilíbrio, foque em planejamento, controle de custos e parcerias com cooperativas.
Pequenos ajustes na alimentação, no manejo e no calendário de abates podem preservar margens.
Riscos e cenários futuros
Chuvas intensas ou secas podem alterar os números. Custos de ração e carne também podem oscilar, impactando a lucratividade. Esteja pronto para ajustar o calendário de abates e a alimentação.
Exportações em queda de 10,2% no período analisado
As exportações caíram 10,2% no período analisado, puxando a renda do setor agro para baixo.
Isso reflete demanda global fraca, câmbio desfavorável e custos logísticos que encarecem o produto brasileiro. Para o produtor, a queda significa menor liquidez e menos espaço para errar no planejamento.
Vamos entender as causas para não ficar parado. Abaixo, veja como esse cenário se desenha no campo e o que dá pra fazer.
Causas da queda
A desaceleração econômica global reduziu compras no exterior e demanda por commodities.
O câmbio desfavorável reduz a competitividade do produto brasileiro.
Custos logísticos elevados e portos congestionados atrasam embarques e elevam custos.
Condições climáticas em algumas regiões afetam produção e regularidade de oferta.
Impacto prático no dia a dia
Para manter a competitividade, planeje abates, estoques e vendas com foco no mercado.
Isso ajuda a escapar de sobras ou faltas de produto.
- Renegocie prazos com frigoríficos e clientes para manter liquidez.
- Investigue mercados alternativos para reduzir dependência de um único destino.
- Melhore a rastreabilidade, qualidade e embalagem para aumentar a atratividade de venda.
- Use contratos de venda com cláusulas de ajuste por câmbio quando possível.
Estratégias para o futuro
A gente precisa se preparar para a recuperação. Monte estoque estratégico, busque novos compradores e invista em certificações.
Isso aumenta liquidez e abre portas para mercados de maior valor.
Rompendo expectativas: salários em recuperação e influência de exportadores
Os salários em recuperação estão elevando o poder de compra dos consumidores de carne. Isso aumenta a demanda interna e pode sustentar preços estáveis, mesmo com variações sazonais. Para o produtor, há oportunidades, mas também necessidade de planejamento e ajuste de estratégias.
Como a recuperação salarial afeta o consumo
Quando as famílias ganham mais, consomem mais proteína. Os cortes populares ganham espaço no varejo e na mesa das famílias. Esse aumento da demanda interna melhora a liquidez do frigorífico e reduz o risco de sobras em períodos de menor exportação.
Para o manejo no campo, significa pensar em fomento de venda estável ao longo do mês. Estocar com prudência e ajustar o calendário de abates ajuda a manter margens positivos.
Influência de exportadores no mercado
Exportadores moldam a disponibilidade de carne quando fecham negócios no exterior. Contratos firmes e prazos de embarque afetam a oferta interna. Se a demanda externa está forte, parte da produção pode sair para o mercado externo, elevando preços localmente.
Quando as exportações diminuem, a carne fica mais disponível no mercado doméstico, o que tende a reduzir preços. A gente vê esse efeito nos dias de pico de vendas internas ou queda de demanda externa.
Impacto prático no dia a dia
- Renegocie prazos com frigoríficos para manter liquidez durante variações no mercado.
- Fortaleça a rastreabilidade e a qualidade para abrir portas em mercados internos e externos.
- Faça contratos com cláusulas simples de ajuste, para proteger custos diante de flutuações cambiais.
- diversify mercados internos, como feiras locais, venda direta e varejo regional.
Estratégias para o produtor
Planeje o abate de forma suave, evitando picos de oferta que derrubem o preço. Mantenha um estoque estratégico para atender demanda interna sem comprometer o giro do rebanho. Invista em sanidade animal, genética e manejo de pastagens para manter qualidade e eficiência. A gente precisa acompanhar o cenário externo e ajustar a estratégia com rapidez.
O que isso significa para pecuaristas e o mercado local
O que isso significa para pecuaristas e o mercado local impacta diretamente nosso bolso e a rotina do dia a dia na fazenda.
Quando o consumo interno se fortalece, a demanda por carne aumenta, o que pode levar a preços mais estáveis e liquidez maior. Isso facilita o planejamento de abates, estoque e venda, evitando surpresas no caixa.
Por outro lado, mudanças na exportação podem deixar o mercado doméstico mais cheio ou mais apertado. A gente precisa ficar atento a esses sinais para ajustar as estratégias sem perder qualidade ou competitividade.
Impacto na lucratividade
Com demanda firme, os preços tendem a se manter, ajudando a margem. O desafio é manter custos sob controle e não deixar o rebanho parado em momentos de ponte entre safras.
Neste cenário, o segredo é liquidez: manter fluxo de caixa estável, reduzir desperdícios e planejar o abate com antecedência.
Oportunidades no mercado local
- Venda direta na feira local para aumentar a margem por kg.
- Focar em cortes populares que o varejo regional costuma buscar.
- Fortalecer parcerias com frigoríficos e cooperativas para contratos mais previsíveis.
- Investir em rastreabilidade e qualidade para acessar mercados locais exigentes.
Estratégias práticas para o dia a dia
- Reavalie o calendário de abates mensalmente com base na demanda observada.
- Otimize manejo de pastagens e alimentação para reduzir o custo por kg de carne.
- Estoque animais prontos para abate em momentos de maior demanda, com cuidado de sanidade.
- Negocie prazos de pagamento e cláusulas simples para manter liquidez em baixa demanda externa.
Adotar essa abordagem ajuda o pecuarista a transformar volatilidade em oportunidade, mantendo a qualidade e fortalecendo a presença no mercado local.
Perspectivas para o restante de 2025 e 2026
As perspectivas para o restante de 2025 apontam demanda interna estável por carne bovina. Para 2026, esse cenário deve se manter, com oscilações nas exportações. Isso ajuda o pecuarista a planejar abates, estoques e contratos com mais segurança.
Cenários-chave
A demanda interna estável tende a manter margens, desde que custos fiquem sob controle. Volatilidade cambial pode favorecer ou pressionar preços de venda ao consumidor.
Ajustes estratégicos
- Renegocie contratos com frigoríficos para manter liquidez.
- Invista em sanidade, genética e manejo de pastagens para reduzir custos por kg.
- Desenvolva canais de venda locais, feiras e venda direta para ampliar a margem.
- Monitore índices de câmbio e preços para ajustar o calendário de abates.
Planejamento prático
- Atualize o calendário de abates com base na demanda e no estoque.
- Monte estoque estratégico de gado para enfrentar semanas de alta demanda.
- Aposte em contratos com cláusulas de ajuste cambial simples.
- Fortaleça parcerias com cooperativas para melhores condições de preço e crédito.
Com esse planejamento, você transforma volatilidade em oportunidade, mantendo a qualidade e a lucratividade.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.
