Abate de bovinos em 2024 alcança o segundo maior nível histórico

Abate de bovinos em 2024 alcança o segundo maior nível histórico

IBGE aponta abate de bovinos em 2024 perto de 40 milhões de cabeças

O abate de bovinos em 2024, segundo o IBGE, chegou a perto de 40 milhões. Esse volume afeta a oferta de carne e pode impactar o preço. Vamos explorar os motivos por trás do número e o que isso muda na prática.

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O que pressiona esse abate?

Primeiro, a demanda interna e externa puxa o volume. Exportações crescentes elevam o abate, pois ampliam o consumo de carne. O ritmo depende da idade de abate e das regras de reposição do rebanho. Custos de ração e sanidade também pesam na decisão de abater ou manter animais.

Além disso, a produção enfrenta variações sazonais e políticas públicas que incentivam ou restringem o abate. Quando o custo de alimentação sobe, alguns produtores adiam a saída de animais para manter lucros.

Impactos para o produtor

  • Recebimentos por arroba podem mudar com a oferta maior no mercado.
  • Plano de reposição precisa considerar o preço da carne e o ciclo do rebanho.
  • Gestão de pastagens e alimentação torna-se ainda mais crucial para manter margem.
  • Qualidade da carne e certificações podem abrir ou fechar mercados.

Como agir na prática

  • Faça um inventário de animais para planejar o abate e a reposição.
  • Monitore custos de ração e compare rações alternativas para reduzir despesas.
  • Implemente manejo de pastagem para manter ganho de peso estável.
  • Considere mercados de exportação e valorações de carne para orientar as escolhas.

Em resumo, entender o cenário de abate ajuda você a ajustar manejo, custos e estratégia de venda para manter a lucratividade.

Novilhas e fêmeas impulsionam o recorde do abate

As novilhas e fêmeas estão impulsionando o recorde do abate neste ciclo. Esse movimento aumenta a quantidade de animais abatidos e muda o equilíbrio entre venda e reposição. Entender o porquê ajuda você a planejar o seu rebanho com mais segurança.

Por que as novilhas pesam na balança

A demanda por carne, tanto interna quanto externa, puxa o volume de abates. Quando as exportações estão aquecidas, mais animais entram na linha de corte. A decisão de abater fêmeas também depende do ciclo do rebanho e da idade desejada para o abate. Custos de ração, sanidade e manejo influenciam se vale manter as matrizes ou priorizar a saída de animais.

Em muitos casos, produtores ajustam o estoque de matrizes para reduzir riscos. Novilhas que demorariam para parir podem ser abatidas para liberar caixa ou reduzir perdas. O resultado é um crescimento do total de abates, especialmente entre as fêmeas que não estão no ciclo de reprodução imediato.

Impactos para o produtor

  • Oferta maior pode pressionar o preço no curto prazo.
  • É essencial planejar a reposição para não perder a capacidade de produção futura.
  • Manejo de pastagens ganha importância para manter o ganho de peso das novilhas e fêmeas.
  • Carne de fêmea com certificações de qualidade pode entrar em mercados com melhor remuneração.

Como planejar a reposição de matrizes

  • Defina quantas novilhas precisa manter para sustentar o ciclo reprodutivo.
  • Avalie peso, condição corporal e potencial de parição das matrizes antes de decidir sua manutenção ou venda.
  • Crie um calendário de parição para evitar lacunas na produção.
  • Compare custos de reposição: comprar novilhas prontas ou manter as próprias crias.

Boas práticas para mitigar riscos

  • Monitore custos de alimentação e priorize forragens de qualidade para manter o ganho de peso.
  • Faça inventário de matrizes regularmente para orientar as entradas e saídas.
  • Invista em sanidade e bem‑estar para reduzir perdas por doenças.
  • Considere estratégias de venda que valorizem animais prontos para reposição ou com maior valor de carne.

Com planejamento alinhado aos sinais do mercado, você equilibra o abate atual com a sustentabilidade do rebanho para o futuro.

Exportações de carne bovina atingem novos patamares com China na liderança

Exportações de carne bovina atingem novos patamares, com a China na liderança, elevando volumes e valores no setor. Essa demanda externa fortalece a posição dos produtores que entregam qualidade, rastreabilidade e consistência ao longo da cadeia.

Fatores que impulsionam o crescimento

A China continua buscando proteína de alto padrão para atender a uma população crescente e urbanizada. Além disso, acordos comerciais, padrões sanitários rigorosos e avanços logísticos facilitam o envio de cortes específicos para o mercado internacional. A demanda por cortes premium aumenta o valor agregado da carne brasileira.

Impactos diretos para o produtor

  • Preços de referência tendem a acompanhar o ritmo da demanda externa.
  • Planejar a reposição torna-se ainda mais crucial para manter a capacidade de corte.
  • Rastreabilidade, qualidade e bem-estar animal viram diferenciais de venda.
  • Mercados externos incentivam investimentos em sanidade, manejo e infraestrutura de armazenagem.

Como se preparar para aproveitar

  • Fortaleça o ganho de peso e a eficiência do abate para atender às exigências de cortes exportáveis.
  • Invista em certificações de qualidade e rastreabilidade ao longo da cadeia.
  • Estabeleça contratos com compradores internacionais ou utilize plataformas de exportação para garantir demanda.
  • Reforce logística de transporte e armazenagem para reduzir perdas na exportação.

Riscos e mitigação

  • Volatilidade de câmbio pode afetar margens; considere hedging simples.
  • Dependência de um único mercado traz risco; diversifique para outros compradores.
  • Problemas sanitários ou logística precária podem atrapalhar prazos; mantenha planos de contingência.

Com foco em qualidade, planejamento e boa gestão da cadeia, as oportunidades de exportação podem se traduzir em ganhos estáveis para o seu negócio.

Ranking estadual: Mato Grosso segue entre os maiores rebanhos do país

Mato Grosso continua entre os maiores rebanhos do Brasil, apoiado por pastagens extensas e manejo eficiente.

O manejo de pasto bem feito sustenta o ganho de peso do gado ao longo do ano, mesmo em estações desafiadoras. A integração entre lavoura e pecuária aumenta a disponibilidade de alimento e reduz custos operacionais.

Por que MT lidera

A área de pastagem é ampla e bem distribuída, o que facilita o manejo em larga escala. O clima favorece o ganho de peso quando bem aproveitado. A combinação de produção de grãos e pecuária cria uma base estável de alimento para o rebanho. Esses fatores elevam a produtividade sem exigir áreas adicionais gigantescas.

Impacto para o produtor

  • Mais rebanho na região pode pressionar os preços de venda no curto prazo.
  • Planejar reposição é essencial para manter a produção futura.
  • Sanidade, manejo e bem-estar viram diferenciais competitivos.
  • Rastreabilidade e qualidade ajudam a abrir mercados.

Boas práticas para manter entre os maiores

  • Planeje a reposição por ciclo reprodutivo para evitar lacunas.
  • Invista em manejo de pastagem com rotação, adubação e controle de plantas invasoras.
  • Priorize sanidade, vacinação e vermifugação para reduzir perdas.
  • Melhore genética e nutrição para ganho de peso estável.
  • Monitore desempenho com indicadores simples, como ganho diário e taxa de parição.

Riscos e oportunidades

  • Clima seco ou variações no preço podem desequilibrar o planejamento.
  • Diversificar mercados protege contra variações de demanda.
  • Investimentos em infraestrutura e logística fortalecem a competitividade.

Com foco nessas estratégias, o Mato Grosso mantém sua posição de liderança sem perder de vista a sustentabilidade da cadeia.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.