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Boa leitura!
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Conclusão:
Em resumo, os produtores brasileiros de soja estão otimistas com a safra 2023/24, que promete influenciar os investimentos na área. Apesar das preocupações em relação aos possíveis efeitos do fenômeno El Niño nas lavouras, as perspectivas são positivas. Com uma área destinada à lavoura de soja estimada em 45,6 milhões de hectares, um recorde, e uma produtividade média esperada de 3,5 toneladas/hectare, o Brasil caminha para uma produção recorde de 163 milhões de toneladas. A demanda e o processamento de soja também têm previsão de crescimento, o que impulsiona o setor. No entanto, a oferta pode superar a procura, pressionando os valores no mercado brasileiro.
Perguntas frequentes sobre a safra de soja no Brasil:
1. Quais são as expectativas para a safra de soja 2023/24 no Brasil?
As expectativas são positivas, com previsão de aumento na área plantada e na produtividade, o que resultará em uma safra recorde.
2. Quais os possíveis efeitos do fenômeno El Niño nas lavouras de soja?
O fenômeno El Niño pode trazer condições climáticas desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras de soja, o que gera preocupações entre os produtores.
3. Qual é a estimativa de exportação de soja para a temporada 2023/24?
A previsão é de que o Brasil exporte 97 milhões de toneladas de soja, um recorde comparado à temporada anterior.
4. Como está o mercado da soja no Brasil atualmente?
Os preços da soja caíram no início de setembro devido à desvalorização do dólar frente ao real e à diminuição da demanda externa.
5. Quais são as medidas sanitárias adotadas para o controle da ferrugem asiática da soja?
O período de pousio é uma importante medida sanitária para o controle da ferrugem asiática da soja, sendo que o seu encerramento ocorreu em setembro em alguns estados brasileiros, como Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
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Cepea, 19 de setembro de 2023 – Os produtores brasileiros de soja estão otimistas com a safra 2023/24, que deve influenciar os investimentos na área. Embora atualmente o clima seja favorável à semeadura da soja, os agentes têm se preocupado com os efeitos do fenômeno El Niño nas lavouras. No mercado de soja, os preços caíram na primeira quinzena de setembro, devido à desvalorização do dólar frente ao real e à diminuição da demanda externa.
Segundo relatório do USDA divulgado em 12 de setembro, a área brasileira destinada à lavoura de soja é estimada em 45,6 milhões de hectares, 4% maior que a da temporada 2022/23 e um recorde, se confirmado. O USDA prevê uma produtividade média da soja brasileira em 3,5 toneladas/hectare, o que levaria a uma produção de 163 milhões de toneladas, um recorde também.
A semeadura já começou no Paraná, favorecida pelo clima. O período de pousio terminou no dia 15 de setembro em outros estados brasileiros, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, segundo a Embrapa. Essa medida sanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja. No oeste do Paraguai, o período de pousio terminou no mesmo dia.
É importante destacar que o USDA estima um aumento na demanda na temporada 2023/24, já que o Brasil deverá exportar 97 milhões de toneladas de soja, um recorde e 2,11% superior aos 95 milhões de toneladas previstos para 22/23. O processamento de soja está estimado em 55,75 milhões de toneladas na temporada 2023/24, também recorde e 5,19% superior aos 53 milhões de toneladas previstos para a atual temporada (que termina no final de setembro).
Ainda assim, espera-se que a oferta supere a procura, pressionando os valores no mercado brasileiro. Entre 31 de agosto e 15 de setembro, o Índice de soja ESALQ/BM&FBovespa (Paranaguá) e o Índice CEPEA/ESALQ (Paraná) caíram 3,2% e 2,6%, respectivamente, para R$ 146,70 (US$ 30,12)/saca, o menor valor desde 11 de agosto. e R$ 138,14 (US$ 28,36)/saca, o menor valor desde 2 de agosto.
(Cepea-Brasil)