O avanço na prevenção da febre aftosa em Mato Grosso
Manutenção do status sanitário e preparação contínua
O treinamento de médicos veterinários e o papel do Indea no estado
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
“`html
Sumário
1. Situação atual de Mato Grosso em relação à febre aftosa
1.1 Registro de casos de febre aftosa
2. Treinamento de Atendimento a Notificação de Suspeita de Doença Vesicular
2.1 Objetivo do treinamento
2.2 Conteúdo do treinamento
3. Novo status sanitário de Mato Grosso
3.1 O fim da vacinação contra a febre aftosa
“`
Mato Grosso está há 27 anos sem o registro de casos de febre aftosa, doença infecciosa que causa febre e aftas na boca e pés de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.
Mesmo com esse status sanitário positivo, a vigilância epidemiológica veterinária em torno dessa enfermidade permanece constante no estado.
Até a próxima sexta-feira (10/11), 40 médicos veterinários que integram o quadro de fiscais agropecuários do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) participam do “Treinamento de Atendimento a Notificação de Suspeita de Doença Vesicular”.
Realizada no auditório do Hotel Paiaguás, em Cuiabá, com parceria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a qualificação visa preparar o quadro de médicos veterinário do Estado a estarem aptos a atenderem possíveis ocorrências com suspeitas da presença da febre aftosa.
VEJA TAMBÉM | Produtores em MT devem informar rebanho ao Indea a partir de 1 de novembro
Conforme o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, o treinamento conta com conteúdo teórico e prático. Na teoria os servidores conhecerão temas como: os aspectos clínicos das doenças vesiculares; outras enfermidades similares a febre aftosa; como fazer o diagnóstico; colheita e remessa do material colhido no animal para análise em laboratório; dentre outros.
Na aula teórica, os 43 médicos veterinários participantes, sendo três do Mapa, farão um simulado de atendimento à notificação suspeita.
“Mato Grosso deixou esse ano de ter a obrigatoriedade da vacinar o gado bovino e isso dá a nós uma maior responsabilidade de estarmos atentos a qualquer caso suspeito. A nossa preocupação é detectar precocemente a febre aftosa caso ela surja, e erradicá-la o quanto antes. O papel do veterinário do Indea passa por esse processo, e esse treinamento vem para deixar a nossa equipe preparada caso haja a necessidade”, explicou o veterinário e coordenador do Indea.
João Marcelo Néspoli alertou ainda sobre a necessidade do produtor rural estar atento aos sinais clínicos dos animais na propriedade e, em caso de qualquer suspeita, a orientação é procurar uma unidade do Indea, que está presente em 139 dos 141 municípios de Mato Grosso.
SAIBA MAIS | Faesp participa do ‘3º Fórum Paulista de Febre Aftosa’
Em dezembro de 2022, o Indea, o Mapa e o setor produtivo celebraram a última vacinação contra a febre aftosa no Estado, após 30 anos de imunização em etapas anuais.
Para ganhar um novo status sanitário de ser livre de febre aftosa sem vacinação, o Indea teve que cumprir uma série de requisitos estabelecidos pelo Mapa.
Com investimentos do Governo de Mato Grosso dos fundos mantidos pelo setor produtivo, o Indea conseguiu atender às demandas que resultaram no fim da obrigatoriedade da vacinação.
Fonte: Ascom Indea-MT / Governo de MT
Resistir à febre aftosa por 27 anos é uma grande conquista para o estado de Mato Grosso. No entanto, a vigilância contínua é necessária para manter esse status e garantir a segurança do rebanho bovino. Para garantir que os médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) estejam preparados para lidar com qualquer suspeita de febre aftosa, está sendo realizado um treinamento específico.
O treinamento, realizado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visa preparar os fiscais agropecuários para lidar com notificações de suspeitas de doença vesicular. Os médicos veterinários participantes do treinamento terão treinamento teórico e prático para conhecer os aspectos clínicos das doenças vesiculares, como fazer um diagnóstico, colher e enviar amostras para análise em laboratório, entre outros tópicos.
O coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, enfatiza a importância da detecção precoce da febre aftosa e da erradicação imediata, especialmente com a recente mudança na obrigatoriedade da vacinação do gado bovino. Além disso, ele alerta os produtores rurais a estarem atentos aos sinais clínicos dos animais e a procurarem uma unidade do Indea caso identifiquem qualquer suspeita da doença.
Em dezembro de 2022, o Indea, o Mapa e o setor produtivo comemoraram a última vacinação contra a febre aftosa no Estado, marcando o fim de 30 anos de imunização em etapas anuais. Um novo status sanitário de ser livre de febre aftosa sem vacinação foi conquistado após a realização de investimentos do Governo de Mato Grosso e do setor produtivo para atender às demandas estabelecidas pelo Mapa.
A preocupação com a preservação do status de Mato Grosso como uma área livre de febre aftosa sem vacinação é uma preocupação constante para proteger o setor pecuário e garantir a segurança alimentar. Portanto, o treinamento dos médicos veterinários é uma peça fundamental nesse processo de vigilância e controle da doença. A colaboração entre o governo, o Indea e os produtores rurais é essencial para manter essa importante conquista para o estado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
O estado de Mato Grosso tem se destacado pela ausência de casos de febre aftosa nos últimos 27 anos, demonstrando um status sanitário positivo. No entanto, a vigilância epidemiológica veterinária continua sendo uma prioridade para evitar a reintrodução da doença.
O treinamento de atendimento a notificação de suspeita de doença vesicular, promovido pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, reforça o compromisso do estado em manter-se preparado para possíveis ocorrências relacionadas à febre aftosa. A atuação eficiente dos médicos veterinários é crucial para a detecção precoce e erradicação da doença, caso ela surja.
O fim da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso, em dezembro de 2022, foi resultado de investimentos e esforços, tanto do governo quanto do setor produtivo, em atender aos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. Essa conquista representa um avanço significativo na área da saúde animal no estado.
Perguntas e Respostas
1. Qual é o status sanitário de Mato Grosso em relação à febre aftosa?
Mato Grosso está há 27 anos sem o registro de casos de febre aftosa, demonstrando um status sanitário positivo.
2. O que está sendo feito para manter a vigilância epidemiológica veterinária em relação à febre aftosa?
Um treinamento de atendimento a notificação de suspeita de doença vesicular está sendo realizado, com o objetivo de preparar os médicos veterinários para possíveis ocorrências relacionadas à febre aftosa.
3. Qual foi o marco relacionado à vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso em dezembro de 2022?
O estado celebrou a última vacinação contra a febre aftosa, encerrando 30 anos de imunização em etapas anuais.
4. Quem são os principais responsáveis por manter a preparação para evitar a reintrodução da febre aftosa em Mato Grosso?
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estão liderando os esforços para manter a preparação e vigilância em torno da febre aftosa.
5. Qual foi o resultado do fim da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso?
O estado atendeu aos requisitos estabelecidos pelo Mapa e alcançou um novo status sanitário, livre de febre aftosa sem vacinação, após investimentos e esforços do governo e do setor produtivo.