A Secex divulga os dados atualizados das exportações de milho do mês de março, confira abaixo:
O Brasil já embarcou um total de 46,67 milhões de toneladas na safra 2021/22 (julho de 2022 a março de 2023), um aumento de 130,24% em relação ao mesmo período da temporada passada. Esse avanço se deve à queda de produção da safra 2020/21 no Brasil, aliada ao constante aumento da demanda mundial, devido à menor produção dos grandes produtores.
Com relação aos países importadores, os principais são Japão, Irã e Espanha, com volumes de 6,42, 5,78 e 4,78 milhões de toneladas, respectivamente. No que diz respeito aos países exportadores, Mato Grosso lidera o ranking no país, até março de 2023 o estado embarcou um total de 25,27 milhões de toneladas, um aumento de 61,87% em relação à safra 2021/22, refletindo o aumento da demanda e da produção na safra 2021/22 em relação a 2020 /21.
Segundo análise do Cepea, “No mercado de milho, o indicador aponta queda na primeira quinzena de abril. Diante da expectativa de safra recorde 2022/23 no Brasil, os preços do milho vêm registrando fortes quedas diárias consecutivas – as mínimas são verificadas desde o final de março”.
Por fim, de acordo com a série histórica, a tendência é que o volume exportado diminua nos próximos meses, devido à menor disponibilidade do produto no mercado interno.
Mercado financeiro
- Queda significativa: a paridade de exportação de julho de 2023 apresentou retração de 6,05% na última semana, refletindo a queda do dólar e ficou em R$ 54,13/sc;
- Bolsa brasileira: na comparação semanal, a B3 apresentou queda de 5,90% em relação à semana passada, devido às perspectivas positivas em relação a 2022/23;
- Pressionado: A cotação da moeda norte-americana encerrou a semana com desvalorização de 2,05% em relação à semana passada, cotada a R$ 4,99/U$$.
Por Daniele Balieiro com informações do IMEA
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