Ministério da Agricultura e Pecuária anuncia suspensão da vacinação contra febre aftosa em mais sete estados
Benefícios da decisão
O anúncio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de suspender a vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados a partir de abril de 2024 chega como uma excelente notícia para a indústria da pecuária. Com a medida, as áreas contempladas darão um passo importante para garantir o status de país livre da febre aftosa, assegurando a saúde do patrimônio pecuário nacional. A decisão terá impactos positivos significativos a médio e longo prazo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Continuidade do Plano Estratégico
Os beneficiados com a suspensão da vacinação são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, que pertencem aos blocos II, III e IV do PE-PNEFA. A medida também acarretará na antecipação da última etapa de maio para abril de 2024, proporcionando um avanço concreto em direção à meta de tornar o Brasil completamente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
Restrições
A decisão não estará isenta de desafios. A partir de 1º de maio de 2024, haverá restrição na movimentação de animais e produtos entre os estados que suspenderam a vacinação e as demais unidades federativas que ainda a praticam. Essa restrição é necessária para o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Preparação Antecipada
A publicação da Portaria nº 574 proibindo o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra febre aftosa no Distrito Federal e em seis estados em 2023 (Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins), pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico, representou um passo significativo nessa direção ao ampliar os esforços para eliminar a imunização do país.
Campanha de Vacinação
A campanha de vacinação contra febre aftosa prosseguirá em sete estados e no Distrito Federal em maio e novembro de 2024. Os produtores devem adquirir e aplicar as vacinas corretamente, atendendo aos prazos e orientações do órgão de defesa sanitária animal de seus estados. Essa medida é essencial para promover a manutenção da saúde do rebanho e a segurança alimentar do país.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) irá suspender a vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados a partir de abril de 2024, anunciou o diretor de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo durante o 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA 2017-2026 (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), ocorrido na última sexta-feira (08/12).
A decisão foi discutida na última reunião da Equipe Gestora Nacional (EGN), coordenada pelo Mapa, com a participação de atores interessados na gestão do Programa.
Os estados que serão contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe e pertencem aos blocos II, III e IV do PE-PNEFA. A Portaria com a confirmação será publicada em breve no Diário Oficial da União e deve ainda definir que a última etapa será antecipada de maio para abril de 2024.
A medida dá continuidade ao avanço do Plano Estratégico que tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
Atualmente, no Brasil, somente os Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Ampliação
Em abril deste ano, o Mapa também publicou a Portaria nº 574 proibindo o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico.
Estes estados vacinaram pela última vez em novembro de 2022 e seguem se preparando para mudar o status para livres de febre aftosa sem vacinação.
A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Para isso, também será publicada uma norma indicando que a partir de 1º maio de 2024 haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados que foram autorizados a suspender a vacinação e as demais unidades federativas que ainda praticam a vacinação no país.
Isso será necessário porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação está previsto para ser apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em agosto de 2024. Para que seja feito o reconhecimento, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Campanha
A Campanha de vacinação contra a febre aftosa em maio e novembro de 2024 prossegue nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e parte do Amazonas.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Ministério da Agricultura e Pecuária suspende vacinação contra a febre aftosa
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) irá suspender a vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados a partir de abril de 2024, anunciou o diretor de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo durante o 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA 2017-2026 (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), ocorrido na última sexta-feira (08/12).
Decisão coordenada pelo Mapa
A decisão foi discutida na última reunião da Equipe Gestora Nacional (EGN), coordenada pelo Mapa, com a participação de atores interessados na gestão do Programa.
Estados contemplados
Os estados que serão contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe e pertencem aos blocos II, III e IV do PE-PNEFA.
Objetivo do Plano Estratégico
A medida dá continuidade ao avanço do Plano Estratégico que tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
Ampliação da medida
Em abril deste ano, o Mapa também publicou a Portaria nº 574 proibindo o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa em diversos estados pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico.
Meta do Brasil para 2026
A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
Campanha de vacinação
A Campanha de vacinação contra a febre aftosa prossegue nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e parte do Amazonas.
Cuidados importantes na vacinação
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Declaração de vacinação
Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint.
1. Por que a suspensão da vacinação contra a febre aftosa é tão importante para o Brasil em termos de estatus internacional e desenvolvimento do setor agropecuário?
Resposta: A suspensão da vacinação contra febre aftosa é fundamental para que o Brasil possa alcançar o status de país livre da doença, o que tem impacto direto na exportação de produtos agropecuários e no reconhecimento internacional do país como produtor confiável.
2. Quais são os estados que serão contemplados com a suspensão da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2024 e por que foram escolhidos?
Resposta: Os estados contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, pertencentes aos blocos II, III, e IV do PE-PNEFA, escolhidos com base em critérios epidemiológicos e de planejamento estratégico para a erradicação da doença.
3. Como a suspensão da vacinação contra a febre aftosa impacta a movimentação de animais entre os estados brasileiros?
Resposta: A suspensão da vacinação irá gerar restrições na movimentação de animais e produtos entre os estados que foram autorizados a suspender a vacinação e as demais unidades federativas que ainda praticam a vacinação, visando a proteção do rebanho e a prevenção de possíveis surtos da doença.
4. Qual é a meta do Brasil em relação à erradicação da febre aftosa e como isso contribui para o desenvolvimento sustentável do país?
Resposta: A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026, o que contribuirá para o fortalecimento do setor agropecuário, a geração de benefícios econômicos e sociais, e o reconhecimento internacional da qualidade e segurança dos produtos brasileiros.
5. Quais são as orientações para os produtores em relação à vacinação contra a febre aftosa e à declaração ao órgão de defesa sanitária animal?
Resposta: Os produtores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas, mantê-las em condições adequadas de armazenamento, e realizar a declaração de vacinação nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual, seguindo orientações específicas para a contenção e aplicação das vacinas.
FAQ: Perguntas frequentes sobre a suspensão da vacinação contra febre aftosa
Quais estados terão a vacinação suspensa?
Os estados contemplados serão Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe.
Qual a razão para a suspensão da vacinação?
A suspensão da vacinação faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), com o objetivo de garantir o status de país livre da febre aftosa.
Quando será a última etapa da vacinação?
A última etapa será antecipada de maio para abril de 2024, conforme a decisão anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Como fica a movimentação de animais e produtos entre os estados?
A partir de 1º de maio de 2024, haverá restrições na movimentação de animais e produtos entre os estados que suspenderam a vacinação e os demais que ainda praticam a vacinação no país, devido ao pleito brasileiro para reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) irá suspender a vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados a partir de abril de 2024, anunciou o diretor de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo durante o 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA 2017-2026 (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), ocorrido na última sexta-feira (08/12).
A decisão foi discutida na última reunião da Equipe Gestora Nacional (EGN), coordenada pelo Mapa, com a participação de atores interessados na gestão do Programa.
Os estados que serão contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe e pertencem aos blocos II, III e IV do PE-PNEFA. A Portaria com a confirmação será publicada em breve no Diário Oficial da União e deve ainda definir que a última etapa será antecipada de maio para abril de 2024.
A medida dá continuidade ao avanço do Plano Estratégico que tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
Atualmente, no Brasil, somente os Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Ampliação
Em abril deste ano, o Mapa também publicou a Portaria nº 574 proibindo o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico.
Estes estados vacinaram pela última vez em novembro de 2022 e seguem se preparando para mudar o status para livres de febre aftosa sem vacinação.
A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Para isso, também será publicada uma norma indicando que a partir de 1º maio de 2024 haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados que foram autorizados a suspender a vacinação e as demais unidades federativas que ainda praticam a vacinação no país.
Isso será necessário porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação está previsto para ser apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em agosto de 2024. Para que seja feito o reconhecimento, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Campanha
A Campanha de vacinação contra a febre aftosa em maio e novembro de 2024 prossegue nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e parte do Amazonas.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint.
