A Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adepará) prorrogou até 30 de junho a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Pará, para que os produtores tenham mais tempo para imunizar seus rebanhos.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A Agência de Defesa também alerta para o prazo de notificação, que terminará em 14 de julho de 2023. O produtor é obrigado a informar a qualquer unidade regional ou escritório da Adepará que vacinou o rebanho. Até o momento, 53% dos bovinos e bubalinos já foram vacinados.
Com um rebanho bovino de mais de 26 milhões de animais, o segundo maior do Brasil, o Pará realiza a primeira etapa, considerada a de maior abrangência por abranger 127 dos 144 municípios paraenses, com exceção das regiões que possuem imunização específica etapas, como o Arquipélago do Marajó e os municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do estado.
O Pará realizará cinco etapas da campanha em 2023. Mas, a partir de 2024, o Estado poderá suspender a vacinação contra a febre aftosa em todo o seu território, acompanhando outros entes da Federação que não tenham mais a obrigação de imunizar o rebanho, chegando ao status zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Atualmente, o Pará é zona livre de febre aftosa com vacinação. No ano passado, atingiu 98,98% de cobertura vacinal, acima do estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que é de 90%.
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É recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMS) que a vacinação não seja mais necessária uma vez que o Estado tenha alcançado status zona livre de doenças sem vacinação.
Para tanto, é fundamental que a Adepará mantenha cerca de 40 ações técnicas específicas, determinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no Plano Estratégico Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.
A Adepará já atingiu 75% das ações previstas no plano e está melhorando a qualidade do trabalho de vigilância epidemiológica com treinamento constante das equipes técnicas.
Também capacita produtores rurais, veterinários da iniciativa privada, proprietários e funcionários de fazendas, além de responsáveis técnicos e proprietários de estabelecimentos que comercializam produtos de uso veterinário, para garantir a saúde dos animais de produção no território paraense.
Por possuir o segundo maior rebanho bovino do país, o Pará proporcionará economia significativa aos produtores com a retirada da vacina, além de abrir as portas dos melhores mercados importadores de carne, ampliando a geração de emprego e renda.
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No Brasil, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul (na região Sul); Acre, Rondônia e partes do Amazonas (no Norte) e partes do Mato Grosso (Centro-Oeste) já possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Fonte: Ascom Adepará See More
