Tuberculose bovina: prevenção essencial para manter a exportação de gado

Tuberculose bovina: prevenção essencial para manter a exportação de gado

O que é tuberculose bovina e por que afeta a exportação

Tuberculose bovina é uma doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium bovis. Ela afeta o gado e pode ficar sem sinais por meses. A transmissão ocorre principalmente por inalação de aerossóis ou pela ingestão de alimento contaminado. Por isso, acompanhar a saúde do rebanho é essencial para proteger a exportação.

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Na exportação, a tuberculose bovina é um problema sério. Importadores exigem rebanhos livres da doença e certificados de saúde. Um foco pode desencadear restrições, abates e atrasos logísticos. Isso afeta a venda e o lucro da fazenda.

A doença pode não apresentar sinais óbvios. Sinais comuns incluem tosse, emagrecimento e fraqueza. Muitos animais infectados parecem saudáveis. A detecção é feita com o teste de tuberculina (intradérmico) ou, em alguns sistemas, com o teste de interferon-gama. A confirmação vem de exames laboratoriais.

O controle começa com biossegurança e rastreabilidade. Medidas práticas:

  • Testes periódicos conforme normas locais;
  • Quarentena para animais novos ou que retornam de leilões;
  • Isolar animais suspeitos até confirmar o status;
  • Evitar contato com animais silvestres ou áreas contaminadas;
  • Manter registros de origens, resultados de testes e certificados sanitários;
  • Notificar autoridades ao detectar qualquer suspeita;

Para manter a exportação, siga os protocolos de certificação. A cooperação com veterinários, fazendas parceiras e órgãos governamentais facilita a liberação de lotes para venda internacional.

Resumo prático: a tuberculose bovina precisa ser monitorada com testes regulares, quarentena adequada e biossegurança rigorosa para manter o rebanho apto à exportação e evitar perdas.

Como a doença se transmite e por que é subclínica

Tuberculose bovina se transmite principalmente pelo ar, com aerossóis de animais infectados.

Essa transmissão ocorre durante o contato próximo entre animais, especialmente em currais lotados ou mal ventilados.

A ingestão de leite cru ou carne mal cozida também pode transmitir a bactéria para pessoas e animais. O ambiente contaminado e utensílios sujos aumentam o risco entre lotes.

Em muitos animais, a infecção é subclínica. Não há tosse nem emagrecimento óbvios, porém a bactéria pode estar presente por meses sem sinais. O diagnóstico seguro vem de exames laboratoriais, não somente da aparência.

É comum usar o teste de tuberculina intradérmico e, em alguns sistemas, o teste de IFN-γ para detectar infecção antes que haja disseminação. A detecção precoce reduz o risco de exportações paralisadas e rebanho comprometido.

Vias de transmissão na prática

  • Aerossóis durante a respiração de animais com infecção ativa.
  • Leite cru ou derivados não pasteurizados que chegam à mesa ou alimentam outro rebanho.
  • Contato direto entre animais infectados e saudáveis no mesmo manejo.
  • Ambientes com ventilação ruim e superfícies contaminadas facilitando a queda de partículas.

Por que a doença pode passar despercebida?

Porque muitos animais não apresentam sinais, especialmente nos estágios iniciais. A doença pode se espalhar sem que a gente veja. Por isso, manter um programa de rastreabilidade, quarentena de novatos e testes regulares é essencial.

Para proteger o rebanho e a exportação, siga as normas locais de vigilância e trabalhe junto do veterinário. Registro claro de origem, datas de teste e certificados sanitários faz a diferença.

Medidas de prevenção: certificados, testes tuberculinização e higiene

Tuberculose bovina exige prevenção firme com certificados, testes tuberculínicos e higiene de manejo para proteger o rebanho e a exportação.

Comece mantendo certificados sanitários atualizados. Eles comprovam o status de saúde do lote e agilizam a liberação pelas autoridades e compradores.

Certificados sanitários

Os certificados funcionam como o passaporte de saúde do gado. Eles registram a origem, datas de testes e o status da tuberculose.

Práticos:

  • Solicite ao veterinário o atestado de saúde para cada embarque;
  • Guarde cópias dos certificados e resultados de testes;
  • Esteja pronto para inspeções na exportação ou na fronteira.

Testes tuberculínicos

O método principal é o teste intradérmico com tuberculina. Em alguns sistemas, o teste IFN-γ é usado para reforçar a detecção.

Passos simples:

  1. Defina o cronograma com o veterinário conforme região e risco;
  2. Realize o teste em animais elegíveis, seguindo as instruções;
  3. Isole animais com resultado positivo até confirmar o status;
  4. Atualize o registro com os resultados e ações tomadas.

Resultados suspeitos devem ser confirmados em laboratório e, se confirmados, seguem quarentena e manejo conforme normas locais.

Higiene e biossegurança

Higiene adequada e biossegurança reduzem a transmissão dentro da fazenda e entre propriedades.

  • Quarentena de novatos e animais retornados de leilões;
  • Isolamento imediato de animais com sinais suspeitos;
  • Limpeza diária de currais, baias e ferramentas; desinfecção com soluções indicadas;
  • Uso de EPIs e controle de acesso às áreas de manejo;
  • Rastreamento de origem e registro de movimentação de equipes.

Com esses cuidados, você diminui o risco de surtos, evita atrasos na exportação e protege o lucro da fazenda.

Fontes e recursos: Instituto Biológico, cartilha de prevenção

Fontes confiáveis são a base da prevenção eficaz da tuberculose bovina. Entre elas, o Instituto Biológico está entre as mais respeitadas no Brasil para orientar produtores e veterinários.

Essa instituição publica diretrizes, manuais e dados sobre detecção, biossegurança e manejo do rebanho. Seguir essas recomendações ajuda a manter a exportação segura e a saúde do gado.

Instituto Biológico

O Instituto Biológico atua na pesquisa, diagnóstico e formação técnica. Ele fornece materiais de referência, treinamentos e atualizações sobre tuberculose bovina. Produtores devem consultar seus materiais para entender testes, quarentena e registro de origem.

Cartilha de prevenção

A cartilha de prevenção reúne práticas simples que reduzem o risco. Ela explica como organizar a criação, como fazer quarentena de novidades e como manter registros de testes.

Como acessar os materiais:

  • Site do Instituto Biológico para publicações oficiais.
  • Cartilhas disponíveis no portal do Ministério da Agricultura ou da vigilância sanitária.
  • Contato com o veterinário para adaptar as orientações ao seu manejo.

Dica prática: baixe a cartilha, leia com o time da fazenda e crie um cronograma de testes e quarentena. Ao alinhar com fontes como o Instituto Biológico, você reduz riscos e facilita a exportação.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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