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Transformação da pecuária: Abiec discute sustentabilidade e rastreabilidade em Oslo

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Abiec debate a transição da pecuária em sustentabilidade e rastreabilidade durante fórum internacional, em Oslo.

O papel da Abiec no Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) teve participação significativa no Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo (OTFF), o principal evento global dedicado à proteção das florestas tropicais. A presença da Abiec foi marcada por sua contribuição em um painel sobre a sustentabilidade e rastreabilidade da pecuária na proteção das florestas tropicais no Brasil. Neste contexto, foi discutida a importância da transição do setor agrícola para práticas mais sustentáveis para o meio ambiente e para a sociedade.

Diante da crescente demanda global por alimentos, especialmente em países em desenvolvimento, a Abiec defende a necessidade de conciliar a produção de alimentos com a proteção ambiental. A pecuária brasileira, dentre outras commodities, é apontada como uma das atividades mais impactantes para o desmatamento, tornando essencial a implementação de medidas para reduzir seu impacto no ecossistema.

Os desafios e oportunidades para a pecuária brasileira

Nesse contexto, as discussões do Fórum em Oslo abordaram a importância da transição para práticas mais sustentáveis na cadeia de produção de carne no Brasil. A necessidade de acabar com a ilegalidade, promover a implementação do Código Florestal e garantir a rastreabilidade dos produtos como forma de agregar valor ambiental à carne brasileira foram pontos-chave destacados pelo diretor de Sustentabilidade da Abiec, Fernando Sampaio.

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Desenvolvimento

No Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo, a Abiec abordou a importância da sustentabilidade e rastreabilidade da pecuária na proteção das florestas tropicais no Brasil, visando a transição do setor para práticas mais sustentáveis. A demanda mundial por carne continuará a crescer, impulsionada pelo aumento da população e da renda em países emergentes. No entanto, a pecuária brasileira apresenta desafios, sendo a que mais se correlaciona com o desmatamento, seguida pelo óleo de palma da Indonésia.

Transição Sustentável

Fernando Sampaio, diretor de Sustentabilidade da Abiec, defende a necessidade de uma transição na cadeia da carne brasileira, mantendo a produção, mas reduzindo impactos ambientais. Ele destaca a importância de acabar com a ilegalidade, implementar o Código Florestal e utilizar a rastreabilidade como ferramenta para garantir a sustentabilidade na produção de carne brasileira.

Desafios e Estratégias

Acelerar essa transição é fundamental. A Abiec e a Agroicone estão liderando esforços para identificar ações prioritárias, como assistência técnica, regularização ambiental, financiamento e inclusão de produtores. A atração de investimentos é crucial para aumentar a produtividade e reduzir as emissões na cadeia pecuária. É necessário desfazer a imagem de risco associada à pecuária brasileira e mobilizar recursos públicos e privados para apoiar a transição, colocando as necessidades dos produtores no centro das discussões.

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Conclusão

Diante do desafio de conciliar a necessidade de aumentar a produção de carne no Brasil com a proteção das florestas tropicais, a sustentabilidade e a rastreabilidade surgem como ferramentas essenciais. A transição do setor pecuário é urgente e necessária para garantir a segurança alimentar global e mitigar os impactos ambientais.

É fundamental que a cadeia da carne brasileira continue produzindo, porém, de forma mais sustentável e responsável. A implementação do Código Florestal, a garantia de rastreabilidade e o estabelecimento de práticas mais eficientes na produção são passos essenciais nesse processo.

O engajamento do setor, a atração de investimentos e a colaboração entre países e organizações são ainda mais importantes para acelerar essa transição. Com a cooperação de todos os envolvidos, é possível garantir um aumento da produtividade e uma redução significativa das emissões na cadeia pecuária brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O papel da Abiec no Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo

A Abiec participou do Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo (OTFF) na Noruega, discutindo a sustentabilidade e rastreabilidade da pecuária na proteção das florestas tropicais no Brasil.

Como a Abiec contribui para a transição sustentável na pecuária brasileira?

A Abiec trabalha para promover uma produção pecuária mais sustentável, reduzindo impactos ambientais e promovendo a implementação do Código Florestal, além de garantir a rastreabilidade como ferramenta ambiental na cadeia de produção.

Quais são os desafios enfrentados pela pecuária brasileira em relação ao desmatamento?

A pecuária brasileira é um dos setores que mais se correlaciona com o desmatamento, sendo essencial conciliar a produção de alimentos com ações de mitigação da crise climática e de biodiversidade.

Quais são as ações priorizadas pela Abiec e Agroicone para acelerar a transição na produção pecuária?

A Abiec e Agroicone têm liderado esforços para identificar ações prioritárias, como assistência técnica, regularização ambiental, financiamento e inclusão de produtores na transição para uma produção mais sustentável.

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Como atrair investimentos para garantir aumento de produtividade e redução de emissões na cadeia pecuária?

É crucial atrair investimentos para a transição na produção pecuária, desfazendo a aversão ao risco no setor financeiro, e colocando o produtor e suas necessidades no centro das discussões.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) participou, nos dias 25 e 26 de junho, em Oslo, na Noruega, do Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo (OTFF). Trata-se da principal conferência global sobre o tema, e reúne atores políticos, instituições multilaterais, setor financeiro, sociedade civil, povos indígenas e setor privado em busca de ações na proteção das florestas tropicais. A conferência é organizada pela Norad, a Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento, em nome da Iniciativa Internacional Norueguesa para o Clima e Florestas (NICFI). A convite da Tropical Forest Alliance e do Fórum Econômico Mundial, a Abiec participou de um painel no evento, abordando a sustentabilidade e a rastreabilidade da pecuária na proteção de florestas tropicais no Brasil, e a transição do setor neste sentido.

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Além do diretor de Sustentabilidade da Abiec, Fernando Sampaio, participaram do painel José Octavio Passos, da ONG The Nature Conservancy, Raoni Rajão, diretor de Políticas de Controle de Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, Leila Harfuch, sócia-gerente da Agroicone, Mauro O’de Almeida, secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Governo do Estado do Pará, Jack Hurd, diretor executivo TFA, da WEF, Toby Gardner, diretor da  SEI e Trase, Maggie Charnley, chefe da Unidade Internacional de Florestas, Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido e Alice Gargano, Gerente Global de Florestas e Terras, da Mars Global Petcare.

Para a Abiec, a demanda mundial continuará a aumentar, impulsionada pelo aumento de população e renda em países emergentes. O desafio está em conciliar a contribuição do país à segurança alimentar global com ações de mitigação à crise climática e de biodiversidade. A pecuária brasileira, dentre os diversos grupos de commodities produzidos em regiões tropicais, é a que mais se correlaciona com desmatamento, segundo os dados apresentados. Na sequência, o óleo de palma da Indonésia.

“Falar de uma transição na cadeia da carne brasileira significa continuar produzindo, mas reduzindo impacto. Para isso precisamos atuar, principalmente, para acabar com a ilegalidade e promover a implementação do Código Florestal, e ter a rastreabilidade como ferramenta para adicionar garantias ambientais às garantias sanitárias na carne brasileira”, afirma Fernando Sampaio. Em contrapartida, segundo o diretor, “é preciso promover uma maior eficiência na produção, e entendemos o mercado como um motor de eficiência na produção. É por estarmos inseridos em um mercado global que a nossa produtividade aumentou em 183%, nas últimas três décadas”, pondera.

Acelerar essa transição é a questão. Abiec e Agroicone têm liderado um esforço de consulta e engajamento do setor para identificar ações prioritárias para a transição. Entre essas, assistência técnica, regularização ambiental e financiamento e inclusão de produtores. “Atrair investimentos para essa transição é crucial para garantir aumento de produtividade e redução de emissões na cadeia.  Hoje o setor financeiro tem aversão ao risco representado pela pecuária brasileira. É preciso desfazer essa imagem”, defende Sampaio. Ainda de acordo com ele, países e organizações que são capazes de mobilizar finanças públicas e privadas para a proteção de florestas também devem ajudar a viabilizar a transição na produção pecuária, colocando o produtor e suas necessidades no centro das discussões.

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