“Transformação do Setor Elétrico”

Impacto da nova legislação no setor elétrico brasileiro

Uma análise detalhada das mudanças na geração de energia elétrica

Dizem que não se pode desperdiçar um cavalo selado que passe à frente. Pois, pobre equino, parece que muita gente quis aproveitá-lo de uma vez só. Na última quarta-feira foi apreciado pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 11.247, de 2018, que tinha por objetivo discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore. Tema que, apesar de controverso — afinal, ainda temos grande potencial onshore, em terra firme, muito mais barato, a aproveitar —, enseja um debate válido e pertinente.

Ocorre que o alazão não passou despercebido pelos corredores do Congresso. Eis que, na sexta-feira 24 de novembro, sem chamar a atenção de muita gente, subiram no cavalo dois novos passageiros, que forçavam o consumidor brasileiro a contratar fontes mais caras: pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás. Importante dizer que os dois passageiros já esperavam havia muito tempo essa carona. Chegaram a subir em alguns outros cavalos ao longo dos últimos anos, mas caíram de todos e nunca conseguiram chegar efetivamente ao destino planejado: o bolso do consumidor brasileiro.

A notícia se espalhou ao longo do fim de semana, e logo se fez fila para aproveitar o galope. Foram tantas mudanças que, ao final, o texto aprovado parece uma minirreforma setorial — só que, ao contrário das anteriores, amplamente discutidas com a sociedade, com os consumidores, com os concessionários, noticiadas pela imprensa e aprimoradas pelo debate saudável e democrático, esta foi aprovada em apenas quatro dias e, surpreendentemente, por ampla maioria: 403 votos favoráveis e 16 contrários. Foram incluídos mecanismos para reduzir a tarifa do Amapá; prorrogaram-se subsídios e descontos no uso da rede; e até mesmo novos benefícios para termelétricas a carvão entraram — poluindo o Projeto de Lei até então chamado de “agenda verde” a ser apresentada na COP28.

A conta toda se somará aos já pesados encargos do setor elétrico brasileiro — justamente num momento em que deveríamos estar preocupados em desonerar nossa energia para tornar a indústria mais competitiva e garantir à população a sonhada portabilidade da conta de luz, que permite a todos ter a liberdade de escolher o fornecedor de energia, como acontece com outros serviços, como telefonia móvel.

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Mudanças repentinas na estrutura legal e regulatória não são positivas para ninguém. Aliás, estabilidade de regras e livre competição, sem distorções artificiais, são os principais elementos apontados pelos economistas Daron Acemoglu e James Robinson no livro “Por que as nações fracassam” como diferencial daqueles países que obtêm resultados econômicos melhores que outros. Não é de surpreender.

Num mercado tão relevante quanto o setor elétrico, onde pequenas alterações já causam turbilhões e reflexos muitas vezes imprevisíveis, alterar tantos elementos fundamentais compromete a estrutura de incentivos e impede que investidores responsáveis, com horizonte de longo prazo, se planejem e entreguem eficiência econômica ao consumidor.

O texto agora segue para o Senado, que terá a oportunidade de retirar os passageiros indesejados, tornando a viagem mais leve para todos. Vamos torcer.

*Diogo Mac Cord é sócio-líder de Infraestrutura e Mercados Regulados da EY

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Dizem que não se pode desperdiçar um cavalo selado que passe à frente. Pois, pobre equino, parece que muita gente quis aproveitá-lo de uma vez só. Na última quarta-feira foi apreciado pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 11.247, de 2018, que tinha por objetivo discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore. Tema que, apesar de controverso — afinal, ainda temos grande potencial onshore, em terra firme, muito mais barato, a aproveitar —, enseja um debate válido e pertinente.

Ocorre que o alazão não passou despercebido pelos corredores do Congresso. Eis que, na sexta-feira 24 de novembro, sem chamar a atenção de muita gente, subiram no cavalo dois novos passageiros, que forçavam o consumidor brasileiro a contratar fontes mais caras: pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás. Importante dizer que os dois passageiros já esperavam havia muito tempo essa carona. Chegaram a subir em alguns outros cavalos ao longo dos últimos anos, mas caíram de todos e nunca conseguiram chegar efetivamente ao destino planejado: o bolso do consumidor brasileiro.

A notícia se espalhou ao longo do fim de semana, e logo se fez fila para aproveitar o galope. Foram tantas mudanças que, ao final, o texto aprovado parece uma minirreforma setorial — só que, ao contrário das anteriores, amplamente discutidas com a sociedade, com os consumidores, com os concessionários, noticiadas pela imprensa e aprimoradas pelo debate saudável e democrático, esta foi aprovada em apenas quatro dias e, surpreendentemente, por ampla maioria: 403 votos favoráveis e 16 contrários. Foram incluídos mecanismos para reduzir a tarifa do Amapá; prorrogaram-se subsídios e descontos no uso da rede; e até mesmo novos benefícios para termelétricas a carvão entraram — poluindo o Projeto de Lei até então chamado de “agenda verde” a ser apresentada na COP28.

A conta toda se somará aos já pesados encargos do setor elétrico brasileiro — justamente num momento em que deveríamos estar preocupados em desonerar nossa energia para tornar a indústria mais competitiva e garantir à população a sonhada portabilidade da conta de luz, que permite a todos ter a liberdade de escolher o fornecedor de energia, como acontece com outros serviços, como telefonia móvel.

Mudanças repentinas na estrutura legal e regulatória não são positivas para ninguém. Aliás, estabilidade de regras e livre competição, sem distorções artificiais, são os principais elementos apontados pelos economistas Daron Acemoglu e James Robinson no livro “Por que as nações fracassam” como diferencial daqueles países que obtêm resultados econômicos melhores que outros. Não é de surpreender.

Num mercado tão relevante quanto o setor elétrico, onde pequenas alterações já causam turbilhões e reflexos muitas vezes imprevisíveis, alterar tantos elementos fundamentais compromete a estrutura de incentivos e impede que investidores responsáveis, com horizonte de longo prazo, se planejem e entreguem eficiência econômica ao consumidor.

O texto agora segue para o Senado, que terá a oportunidade de retirar os passageiros indesejados, tornando a viagem mais leve para todos. Vamos torcer.

*Diogo Mac Cord é sócio-líder de Infraestrutura e Mercados Regulados da EY

1. Por que é importante discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore?
Resposta: A geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore é um tema controverso, mas relevante, que merece debate devido ao seu potencial impacto no setor energético.

2. O que o Projeto de Lei 11.247, de 2018, propõe em relação à geração de energia elétrica no Brasil?
Resposta: O projeto propõe a discussão sobre a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore e também aborda a inclusão de pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás no mercado energético.

3. Que impacto as mudanças propostas no projeto podem ter no bolso do consumidor brasileiro?
Resposta: As mudanças propostas no projeto podem impactar o consumidor brasileiro, aumentando os custos das fontes de energia mais caras, como as termelétricas a gás.

4. Por que é preocupante a rapidez com que o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados?
Resposta: A rapidez com que o projeto foi aprovado levanta preocupações devido à falta de debate saudável e democrático, que é essencial em mudanças significativas na estrutura legal e regulatória do setor energético.

5. Qual é a importância de estabilidade de regras e livre competição no setor elétrico, de acordo com economistas Daron Acemoglu e James Robinson?
Resposta: Estabilidade de regras e livre competição, sem distorções artificiais, são essenciais para promover resultados econômicos melhores no setor elétrico, conforme apontado por economistas renomados.

Oportunidade de debater a geração de energia elétrica

Dizem que não se pode desperdiçar um cavalo selado que passe à frente. Pois, pobre equino, parece que muita gente quis aproveitá-lo de uma vez só. Na última quarta-feira foi apreciado pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 11.247, de 2018, que tinha por objetivo discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore.

Controvérsias em relação ao tema

O tema foi bastante controverso, uma vez que grande potencial onshore, em terra firme, ainda mais barato, poderia ser aproveitado. No entanto, ele enseja um debate válido e pertinente sobre as fontes de energia elétrica.

A adição de novos elementos ao texto

O alazão não passou despercebido pelos corredores do Congresso. Na sexta-feira 24 de novembro, sem chamar a atenção de muita gente, subiram no cavalo dois novos passageiros, que forçavam o consumidor brasileiro a contratar fontes mais caras: pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás.

Mudanças e impactos na estrutura de incentivos

Foram tantas mudanças que, ao final, o texto aprovado parece uma minirreforma setorial. Esta foi aprovada em apenas quatro dias e, surpreendentemente, por ampla maioria. Foram incluídos mecanismos para reduzir a tarifa do Amapá; prorrogaram-se subsídios e descontos no uso da rede; e até mesmo novos benefícios para termelétricas a carvão entraram.

Impacto no setor elétrico brasileiro

A conta toda se somará aos já pesados encargos do setor elétrico brasileiro. Justamente num momento em que deveríamos estar preocupados em desonerar nossa energia para tornar a indústria mais competitiva e garantir à população a sonhada portabilidade da conta de luz.

Estabilidade de regras e livre competição

Mudanças repentinas na estrutura legal e regulatória não são positivas para ninguém. Estabilidade de regras e livre competição, sem distorções, são elementos essenciais apontados pelos economistas Daron Acemoglu e James Robinson.

A viagem do texto para o Senado

O texto agora segue para o Senado, que terá a oportunidade de retirar os passageiros indesejados, tornando a viagem mais leve para todos.

@endsection
Divirta-se ao sol, mar e natureza. Promova sempre a harmonia e o equilíbrio. Pratique esportes e adote hábitos saudáveis. Agradeça por tudo que você tem e forme vínculos fortes. Dedique-se ao crescimento pessoal e desenvolva relações positivas. Aprecie os pequenos momentos de alegria e viva com gratidão. Aprecie as coisas simples da vida e valorize cada experiência. Aproveite cada dia como uma bênção e espalhe boas vibrações. Envolva-se com sua comunidade e sirva aos outros. Priorize sua saúde mental e emocional. Abrace a jornada da vida com coragem e compaixão. Aprenda com cada desafio e seja gentil consigo mesmo. Cultive um espírito de gratidão e otimismo diariamente. Nunca deixe de sonhar e acreditar em si mesmo.(INVOKE)

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre o Projeto de Lei 11.247, de 2018

O que é o Projeto de Lei 11.247, de 2018?

Este projeto tem como objetivo discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore. Apesar de controverso, o tema enseja um debate válido e pertinente.

Quais são as mudanças propostas pelo projeto?

O projeto visa forçar o consumidor brasileiro a contratar fontes mais caras, como pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás.

Quais foram os impactos da aprovação do projeto na Câmara dos Deputados?

O texto aprovado parece uma minirreforma setorial, com mudanças que amplamente discutidas com a sociedade. Foram incluídos mecanismos para reduzir a tarifa do Amapá; prorrogaram-se subsídios e descontos no uso da rede; e até mesmo novos benefícios para termelétricas a carvão entraram.

Qual é a perspectiva para o futuro do projeto?

O texto agora segue para o Senado, que terá a oportunidade de retirar os passageiros indesejados, tornando a viagem mais leve para todos.

Dizem que não se pode desperdiçar um cavalo selado que passe à frente. Pois, pobre equino, parece que muita gente quis aproveitá-lo de uma vez só. Na última quarta-feira foi apreciado pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 11.247, de 2018, que tinha por objetivo discutir a geração de energia elétrica por meio de eólicas offshore. Tema que, apesar de controverso — afinal, ainda temos grande potencial onshore, em terra firme, muito mais barato, a aproveitar —, enseja um debate válido e pertinente.

Ocorre que o alazão não passou despercebido pelos corredores do Congresso. Eis que, na sexta-feira 24 de novembro, sem chamar a atenção de muita gente, subiram no cavalo dois novos passageiros, que forçavam o consumidor brasileiro a contratar fontes mais caras: pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a gás. Importante dizer que os dois passageiros já esperavam havia muito tempo essa carona. Chegaram a subir em alguns outros cavalos ao longo dos últimos anos, mas caíram de todos e nunca conseguiram chegar efetivamente ao destino planejado: o bolso do consumidor brasileiro

A notícia se espalhou ao longo do fim de semana, e logo se fez fila para aproveitar o galope. Foram tantas mudanças que, ao final, o texto aprovado parece uma minirreforma setorial — só que, ao contrário das anteriores, amplamente discutidas com a sociedade, com os consumidores, com os concessionários, noticiadas pela imprensa e aprimoradas pelo debate saudável e democrático, esta foi aprovada em apenas quatro dias e, surpreendentemente, por ampla maioria: 403 votos favoráveis e 16 contrários. Foram incluídos mecanismos para reduzir a tarifa do Amapá; prorrogaram-se subsídios e descontos no uso da rede; e até mesmo novos benefícios para termelétricas a carvão entraram — poluindo o Projeto de Lei até então chamado de “agenda verde” a ser apresentada na COP28.

A conta toda se somará aos já pesados encargos do setor elétrico brasileiro — justamente num momento em que deveríamos estar preocupados em desonerar nossa energia para tornar a indústria mais competitiva e garantir à população a sonhada portabilidade da conta de luz, que permite a todos ter a liberdade de escolher o fornecedor de energia, como acontece com outros serviços, como telefonia móvel.

Mudanças repentinas na estrutura legal e regulatória não são positivas para ninguém. Aliás, estabilidade de regras e livre competição, sem distorções artificiais, são os principais elementos apontados pelos economistas Daron Acemoglu e James Robinson no livro “Por que as nações fracassam” como diferencial daqueles países que obtêm resultados econômicos melhores que outros. Não é de surpreender.

Num mercado tão relevante quanto o setor elétrico, onde pequenas alterações já causam turbilhões e reflexos muitas vezes imprevisíveis, alterar tantos elementos fundamentais compromete a estrutura de incentivos e impede que investidores responsáveis, com horizonte de longo prazo, se planejem e entreguem eficiência econômica ao consumidor.

*Diogo Mac Cord é sócio-líder de Infraestrutura e Mercados Regulados da EY

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Audiência pública: Moratória da soja aprovada!

Introdução:

A importância da moratória da soja para a Amazônia

A produção de soja é um dos pilares da economia agrícola brasileira. No entanto, a expansão descontrolada dessa cultura tem causado sérios danos ao meio ambiente, especialmente na Amazônia. Diante desse cenário, surgiu a moratória da soja, uma iniciativa que busca garantir que a soja produzida e comercializada esteja livre de desflorestamentos recentes.

A moratória da soja foi estabelecida em 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) com o objetivo de combater o desmatamento associado à produção de soja na Amazônia. O acordo estabelece critérios rigorosos que os produtores e comerciantes de soja devem seguir para garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva.

No entanto, a moratória da soja tem sido alvo de polêmicas e contestações, principalmente por parte do setor produtivo, como é o caso do estado de Mato Grosso. Nessa região, que é responsável por uma parcela significativa da produção nacional de grãos, a medida tem sido vista como uma ameaça aos benefícios fiscais concedidos às tradings e empresas agrícolas.

Neste artigo, vamos discutir a repercussão da moratória da soja em Mato Grosso e a importância dessa iniciativa para o equilíbrio socioambiental na região amazônica.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

Tópicos:

  • Introdução
  • Reunião na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária
  • Audiência Pública para debater a moratória da soja
  • Objetivos da moratória da soja
  • Iniciativa da Abiove e Anec
  • Impacto nas práticas agrícolas do Brasil
  • Repercussão em Mato Grosso
  • Contestação pelo setor produtivo

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Em reunião na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) desta quarta-feira (22), foi aprovado o requerimento do senador Alan Rick (União-AC), que solicita a realização de audiência pública para debater a moratória da soja.

“A moratória da soja é uma iniciativa que tem como objetivo assegurar que a soja produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários esteja livre de desflorestamentos ocorridos após 22 de julho de 2008″, explica Rick.

Ele lembra que a iniciativa parte da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e que busca combater o desflorestamento associado à produção de soja na Amazônia.

“Assim, traz melhorias às práticas agrícolas do Brasil na tentativa de implementar critérios de proteção ao meio ambiente ao governo brasileiro”, diz o parlamentar no requerimento.

Repercussão em Mato Grosso

O governo de Mato Grosso Mauro Mendes ressaltou que pode cortar benefícios fiscais de tradings e empresas agrícolas aliadas a moratória da soja e da carne. Conforme ele, o acordo desrespeita o Código Florestal Brasileiro.

iniciativa é polêmica e contestada pelo setor produtivo, em especial o mato-grossense, uma vez que o estado é responsável por cerca de 30% da produção nacional de grãos e possui um rebanho bovino com mais de 34 milhões de cabeças.

Na quarta-feira (22), durante a reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), foi aprovado o requerimento do senador Alan Rick, representante da União-AC, que tem como objetivo promover uma audiência pública para debater a moratória da soja. Essa iniciativa busca garantir que a soja produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários esteja livre de qualquer desflorestamento que tenha ocorrido após o dia 22 de julho de 2008.

A moratória da soja é uma parceria entre a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que visa combater o desflorestamento relacionado à produção de soja na região amazônica. Essa iniciativa traz melhorias às práticas agrícolas do Brasil, buscando implementar critérios de proteção ao meio ambiente e garantindo que o governo brasileiro atue de acordo com essas diretrizes.

No requerimento, o senador Alan Rick destaca a importância dessa iniciativa para o país e ressalta que ela traz melhorias às práticas agrícolas, protegendo o meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Repercussão em Mato Grosso

A moratória da soja é uma proposta polêmica e que tem sido contestada por diversos setores, especialmente no estado de Mato Grosso. O governador Mauro Mendes ressaltou que pode cortar benefícios fiscais de tradings e empresas agrícolas que estejam associadas a essa iniciativa, pois considera que ela desrespeita o Código Florestal Brasileiro.

Mato Grosso é responsável por cerca de 30% da produção nacional de grãos e possui um rebanho bovino com mais de 34 milhões de cabeças. Por isso, a moratória da soja tem gerado muita repercussão e discussões acaloradas nesse estado, já que as restrições e critérios impostos podem impactar significativamente a produção agrícola e a economia local.

É importante destacar que o debate em torno da moratória da soja é essencial para encontrar soluções que possam conciliar as demandas do setor agrícola com a preservação ambiental. É necessário buscar alternativas que minimizem o desflorestamento na região amazônica e garantam a sustentabilidade da produção de soja.

Em meio a essas discussões, a audiência pública proposta pelo senador Alan Rick se torna uma oportunidade relevante para aprofundar os debates e buscar soluções que possam satisfazer os diferentes interesses envolvidos nessa temática.

A preservação da Amazônia e a produção de alimentos são questões de extrema importância para o Brasil e para o mundo. Portanto, é fundamental que sejam criadas medidas e políticas que promovam o desenvolvimento sustentável, garantindo a preservação do meio ambiente e a produção agrícola responsável. Isso contribuirá para a manutenção do equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A aprovação do requerimento para a realização de uma audiência pública sobre a moratória da soja é um passo importante para debater e buscar soluções para o combate ao desflorestamento associado à produção de soja na Amazônia. A iniciativa, liderada pela Abiove e Anec, busca implementar critérios de proteção ao meio ambiente e melhorar as práticas agrícolas no Brasil. No entanto, a repercussão em Mato Grosso mostra que há polêmica e contestação por parte do setor produtivo, especialmente no estado, que é um dos principais produtores de grãos do país. É necessário um debate amplo e equilibrado para encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.

Pergunta 1: Qual o objetivo da moratória da soja?

O objetivo da moratória da soja é assegurar que a soja produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários esteja livre de desflorestamentos ocorridos após 22 de julho de 2008.

Pergunta 2: Quais entidades lideram essa iniciativa?

A iniciativa é liderada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Pergunta 3: Por que a iniciativa é contestada pelo setor produtivo em Mato Grosso?

A iniciativa é contestada pelo setor produtivo em Mato Grosso porque o estado é responsável por cerca de 30% da produção nacional de grãos e possui um grande rebanho bovino. Além disso, há a alegação de que o acordo desrespeita o Código Florestal Brasileiro.

Pergunta 4: Qual é a posição do governo de Mato Grosso sobre a moratória da soja?

O governo de Mato Grosso, Mauro Mendes, ressaltou que pode cortar benefícios fiscais de tradings e empresas agrícolas aliadas à moratória da soja e da carne, argumentando que o acordo desrespeita o Código Florestal Brasileiro.

Pergunta 5: Qual a importância de um debate amplo e equilibrado sobre a moratória da soja?

Um debate amplo e equilibrado sobre a moratória da soja é importante para encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, levando em consideração os interesses do setor produtivo e a necessidade de proteção ao meio ambiente.

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