Novidade: semear pastagens na lavoura de soja.

Antecipasto: a solução para integrar lavoura e pecuária

Este post abordará a tecnologia do Antecipasto, um sistema inovador que consorcia soja e forrageira para integração lavoura-pecuária. A validação desse método pela Embrapa traz resultados impressionantes e benefícios para produtores rurais. Conheça mais sobre essa solução e como ela pode revolucionar a produção agropecuária.

Benefícios do Antecipasto para produtores

Descubra como a adoção do Antecipasto pode melhorar a produtividade de grãos da soja, antecipar a formação de pastagens e proporcionar a criação de novas áreas com sistemas integrados de produção. Veja as oportunidades que essa tecnologia pode oferecer para pecuaristas e agricultores.

Oportunidades de validação nos principais estados agrícolas do Brasil

Os pesquisadores vislumbram a implementação do Antecipasto em diversos estados brasileiros, como Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Roraima, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia. Entenda como essa tecnologia pode se expandir e trazer benefícios para a agropecuária nacional.

Potencial do Antecipasto para transformar a produção agropecuária

Conheça mais sobre o sistema Antecipasto, suas vantagens e como ele pode revolucionar a forma como lavoura e pecuária se integram. Aprenda sobre as técnicas e estratégias utilizadas nesse método inovador e os resultados obtidos em propriedades rurais de todo o país. Prepare-se para descobrir os benefícios e oportunidades que o Antecipasto oferece aos produtores brasileiros.

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Pesquisadores veem oportunidades de validação do Antecipasto em vários estados

Para os pecuaristas, a solução pode amenizar a falta de pasto na estação seca, o atraso no estabelecimento de pastagens e o insucesso na sua formação. Já para os agricultores, é uma possibilidade real para abrir novas áreas com sistemas integrados de produção, assim como aquisição de terras a valores acessíveis e potencial agrícola, além de melhorias nas condições do solo.

O Antecipasto facilita a formação de pastagem

O sistema Antecipasto não compromete o rendimento de grãos da soja e permite a intensificação da produção. Com a tecnologia, as culturas anuais se estabelecem mais rápido que as forrageiras perenes; desse modo, a capacidade de competição do capim em relação à soja, principal cultura, é minimizada.

Benefícios do Sistema Antecipasto

O Antecipasto traz vantagens como a não competição com a soja, antecipação da entrada de bovinos na área, aumento no período de pastejo e maior produção de carne por hectare. Além disso, auxilia na redução de plantas daninhas, facilita a formação de pastagem e não interfere no plantio de milho.

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O velho embate capim x soja

Uma das estratégias para aumentar a capacidade de competição da soja é escolher capins de pequeno porte e de lento estabelecimento. No mercado, há opções como a BRS Tamani, Massai e BRS Paiaguás, cultivares desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte (MS) e parceiros.

Pontos chaves sobre o Antecipasto

Os experimentos com o Antecipasto foram conduzidos em propriedades rurais do sul de Mato Grosso do Sul e mostraram resultados positivos na formação de pastagem e na produção de grãos de soja. Os produtores destacam os benefícios da tecnologia para a integração lavoura-pecuária e para a melhoria das condições do solo.

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Tecnologia de consorciação soja e forrageira: oportunidades e benefícios

O Antecipasto, desenvolvido pela Embrapa e validado em propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, apresenta benefícios significativos para pecuaristas e agricultores. A antecipação da formação de pastagem sem comprometer a produtividade da soja traz vantagens como o aumento da produção de carne, redução de plantas daninhas e maior período de pastejo. Com a possibilidade de utilização em diversos estados, a tecnologia do Antecipasto promete melhorar as condições do solo e impulsionar a produção agropecuária de forma sustentável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O que é o Antecipasto?

O Antecipasto é um sistema de consorciação entre soja e forrageira, desenvolvido para ser utilizado em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP). Ele permite antecipar a formação de pastagem sem prejudicar a produtividade da soja.

Quais são os benefícios do Antecipasto?

O Antecipasto permite a entrada antecipada de bovinos na área, aumentando o período de pastejo e a produção de carne por hectare. Além disso, ele reduz as plantas daninhas tanto na soja quanto na pastagem e traz maior segurança na formação da pastagem.

Quais são os estados onde o Antecipasto pode ser validado?

Os pesquisadores veem oportunidades de validação do Antecipasto nos estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Roraima, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Quais foram os resultados dos testes realizados em propriedades de Mato Grosso do Sul?

Os testes realizados em propriedades de Mato Grosso do Sul mostraram resultados positivos, com bons rendimentos de grãos de soja e formação rápida de pastagem, sem comprometer a produtividade da oleaginosa.

Quais são as recomendações para implementar o Antecipasto?

Para implementar o Antecipasto, é recomendado escolher forrageiras de menor porte e com crescimento inicial mais lento, realizar a semeadura da forrageira após a da soja, observar o espaçamento das entrelinhas e utilizar uma semeadora específica para grãos miúdos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pesquisadores da Embrapa acabam de validar o Antecipasto, um sistema de consorciação soja e forrageira para ser adotado em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP).

Com apoio da Fundação Agricultura Sustentável (Agrisus) e da Jarbas Barbosa Agricultura e Pecuária (JBAPec), a tecnologia foi testada em propriedades rurais de Mato Grosso do Sul com bons resultados.

No Antecipasto, parte do período do plantio da forrageira ocorre em cultivo consorciado na entrelinha da soja, antecipando a formação de pastagem, sem causar redução da produtividade de grãos da oleaginosa.

Pesquisadores veem oportunidades de validação do Antecipasto nos estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Roraima, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Para os pecuaristas, a solução pode amenizar a falta de pasto na estação seca, o atraso no estabelecimento de pastagens e o insucesso na sua formação. Já para os agricultores, é uma possibilidade real para abrir novas áreas com sistemas integrados de produção, assim como aquisição de terras a valores acessíveis e potencial agrícola, além de melhorias nas condições do solo.

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No AnteciPasto, parte do período do plantio da forrageira ocorre em cultivo consorciado na entrelinha da soja, sem prejuízo à produtividade da oleaginosa (Foto: Embrapa)

“É uma tecnologia que não compromete o rendimento de grãos da soja, intensifica a produção e antecipa a formação de pastagem e o pastejo”, define o pesquisador Luís Armando Zago, da Embrapa Agropecuária Oeste.

O sistema ainda é recomendado para os produtores rurais que já utilizam ILP, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, e necessitam de produção de forragem na época mais crítica do ano: a estação seca/inverno, para alimentação animal.

Zago explica que entre o fim dos anos 1990 e início dos 2000, a pesquisa buscou o estabelecimento de forrageiras em consórcio com soja, mas a dificuldade imposta pelo porte da soja, semelhante ao das forrageiras, dificultou o avanço nos estudos, dada a perda de produtividade da oleaginosa ao redor de 12% e a dificuldade no controle de plantas daninhas.

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Além disso, ele conta que houve outros entraves como a semeadura simultânea da soja e da forrageira, o aumento da profundidade de semeadura da gramínea, a escolha pelos capins Marandu e Xaraés, e a sobressemeadura da forrageira no fim do ciclo da soja.

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Luís Armando Zago, pesquisador da Embrapa

“Com o Antecipasto essas dificuldades foram superadas com a defasagem na semeadura do capim em relação à soja, além da utilização de forrageiras de menor porte e com crescimento inicial mais lento”, declara o pesquisador.

Com a tecnologia, as culturas anuais se estabelecem mais rápido que as forrageiras perenes; desse modo, a capacidade de competição do capim em relação à soja, principal cultura, é minimizada.

Sistema Antecipasto

Não compromete o rendimento de grãos da soja.
Antecipação da entrada de bovinos na área (entre 30-60 dias).
Aumento no período de pastejo.
Aumento da produção de carne (+3 a 5 arrobas por hectare).
Redução de plantas daninhas: na soja e na pastagem.
Menor risco na formação de pastagem: época que antecede a convencional.
Não compete por área com o milho: últimos talhões do “circuito” de semeadura.
Semeadura do capim em época menos tumultuada.

O velho embate capim x soja – Uma das estratégias para aumentar a capacidade de competição da soja é escolher capins de pequeno porte e de lento estabelecimento. No mercado, há opções como a BRS Tamani, Massai e BRS Paiaguás, cultivares desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte (MS) e parceiros.

Nos experimentos conduzidos, o Panicum maximum cv. BRS Tamani foi o mais adequado, com desenvolvimento e crescimento paralisado por falta de luz logo após o fechamento das entrelinhas pela soja, retomando o crescimento quando o processo de amarelecimento das folhas da planta é intensificado e quando elas começam a cair.

Para as cultivares de soja, as precoces costumam ter crescimento vegetativo vigoroso e fechamento rápido das entrelinhas, impedindo o desenvolvimento acentuado do capim.

Outra medida é o planejamento da semeadura. A soja é semeada e, posteriormente, a forrageira na entrelinha. O tempo ideal de defasagem de semeadura da forrageira é de 14 a 21 dias após a emergência da leguminosa. Defasagem inferior aumenta o risco de competição e, superior, pode causar a morte das plantas de capim por excesso de sombreamento.

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O especialista ainda lembra que o momento da semeadura do capim deve estar alinhado às condições climáticas. Também é recomendado observar o espaçamento das entrelinhas do grão, que deve ser de 50 cm a 60 cm, para possibilitar a semeadura da forrageira com semeadora leve acoplada ao terceiro ponto do trator, equipado com rodas finas.

“É necessária uma semeadora específica para grãos miúdos ligada ao terceiro ponto do trator. Na falta desse implemento, montar uma semeadora é relativamente simples. É preciso um chassi de plantadeira, caixa para sementes miúdas e linhas de plantio”, recomenda.

Para facilitar, Zago que trabalhou ao lado dos pesquisadores Rodrigo Arroyo Garcia e Germani Concenço no desenvolvimento da solução, preparou um guia com possíveis causas e soluções para a adoção:

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Os experimentos – Propriedades rurais de Maracaju, Dourados, Nova Andradina, Anaurilândia, Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul, municípios localizados no sul de Mato Grosso do Sul, foram escolhidas para validar o sistema Antecipasto por sua diversidade e aptidão agrícola.

Uma das propriedades participantes é a Rosa Branca em Rio Brilhante, que produz soja em solos argilosos. Em 2019, dois hectares de soja foram semeados, seguindo o protocolo da pesquisa; o capim BRS Tamani veio depois, com semeadora para grãos miúdos, com taxa de 4 kg por hectare de sementes puras viáveis.

O panicum foi semeado em outros dois momentos, um em sobressemeadura, antes da queda das folhas de soja (janeiro de 2020) e, outro, logo após a colheita da soja.

O produtor Carlos Eduardo Barbosa detalha que, para a semeadura do capim, o espaçamento na entrelinha da soja foi entre 50 a 60 cm, e em áreas onde as plantas daninhas estavam sob controle. Mesmo nesse espaçamento foi detectado alto volume de palhada e boa distribuição. Ele conta que não houve problemas operacionais, como o comprometimento da separação de impurezas dos grãos de soja.

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Descubra o momento ideal para semear Mombaça

Entendendo o Ciclo de Sementeira do Capim Mombaça

Você já teve dúvidas sobre o ciclo de sementeira do capim Mombaça? Ou talvez, tenha se questionado sobre a influência da fotossensibilidade da planta nesse processo sazonal? Se sim, este é o post certo para você!

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Detalhe da sementeira do Mombaça

A emissão das sementes pelo capim Mombaça ocorre especificamente quando há uma redução na duração do dia, ou seja, quando os dias começam a ficar mais curtos. Isso geralmente acontece por volta de abril. Os capins que estão vedados durante os meses de dezembro e janeiro começarão a sementar nesta época, reagindo à mudança no fotoperíodo.

Manejo de pastagens e controle de semeadura

Peluso destacou que um pasto bem manejado deve combater a emissão de sementes para manter a planta em fase vegetativa. Isso não somente preserva a qualidade e o crescimento das folhas em lugar de cachos, mas também impede que o processo de semeadura resulte na morte do perfil vegetativo, que necessitaria ser substituído por um novo perfilhamento.

Estratégias recomendadas para o Mombaça

O manejo recomendado pelo especialista enfatiza que os produtores façam os animais pastejarem as áreas onde observam o início da fase de encartuchamento do capim, o que pode ajudar a reduzir a semeadura. Enquanto o Mombaça irá, de fato, semear, a atuação ativa do gestor pode mitigar a quantidade de sementes, mantendo maior quantidade de perfilhamento em produção ativa.

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Descubra o momento ideal para semear Mombaça 20

Peluso também aconselha que, para pastagens recém-plantadas em outubro a dezembro, não se deve aguardar que o capim semente antes de ser utilizado. Se o pasto ficar inutilizado até abril, haverá o risco de o capim crescer além do ideal, dificultando a formação de novos perfilhamentos e possivelmente comprometendo a qualidade da pastagem.

A resposta de Peluso oferece uma janela de compreensão sobre a biologia do capim Mombaça e estratégias fundamentais de manejo para que Miguel Neto e outros produtores possam otimizar suas pastagens e o rendimento da manutenção do rebanho.

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**Como otimizar a produção de forragem com o capim Mombaça**

A resposta do consultor Edmar Peluso oferece uma valiosa compreensão da biologia do capim Mombaça e estratégias cruciais de manejo para otimizar as pastagens e a produtividade do rebanho. Com dicas sobre o ciclo de semeadura, o manejo de pastagens e estratégias recomendadas, os produtores podem aplicar esses conhecimentos para melhorar a qualidade e o rendimento das suas pastagens. Essas informações são essenciais para os criadores que desejam maximizar seus recursos e proporcionar melhores condições para o gado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Detalhe da sementeira do Mombaça

A emissão das sementes pelo capim Mombaça ocorre especificamente quando há uma redução na duração do dia, ou seja, quando os dias começam a ficar mais curtos. Isso geralmente acontece por volta de abril. Os capins que estão vedados durante os meses de dezembro e janeiro começarão a sementar nesta época, reagindo à mudança no fotoperíodo.

Perguntas frequentes sobre o ciclo de sementeira do capim Mombaça

Aqui estão algumas das perguntas mais comuns sobre o ciclo de sementeira do capim Mombaça e suas respectivas respostas:

1. Quando ocorre a semeadura do capim Mombaça?

A semeadura do capim Mombaça ocorre geralmente por volta do mês de abril, quando há uma redução na duração do dia.

2. Por que os capins que estão vedados durante os meses de dezembro e janeiro começarão a sementar nesta época?

Os capins começam a sementar nesta época em reação à mudança no fotoperíodo, que influencia diretamente a emissão das sementes.

3. Como o manejo de pastagens influencia a semeadura do capim Mombaça?

Um pasto bem manejado deve combater a emissão de sementes para manter a planta em fase vegetativa, o que preserva a qualidade e o crescimento das folhas em lugar de cachos e impede a morte do perfil vegetativo.

4. Qual a importância de estratégias de manejo para reduzir a semeadura do Mombaça?

Reduzir a semeadura através de estratégias de manejo ajuda a manter uma maior quantidade de perfilhamento em produção ativa, o que otimiza a qualidade da pastagem e o rendimento do rebanho.

5. Por que não se deve esperar que o capim Mombaça semente antes de ser utilizado?

Esperar que o capim semente antes de ser utilizado pode comprometer a qualidade da pastagem, pois há o risco de crescimento excessivo, dificultando a formação de novos perfilhamentos.

Manejo de pastagens e controle de semeadura

Peluso destacou que um pasto bem manejado deve combater a emissão de sementes para manter a planta em fase vegetativa. Isso não somente preserva a qualidade e o crescimento das folhas em lugar de cachos, mas também impede que o processo de semeadura resulte na morte do perfil vegetativo, que necessitaria ser substituído por um novo perfilhamento.

Estratégias recomendadas para o Mombaça

O manejo recomendado pelo especialista enfatiza que os produtores façam os animais pastejarem as áreas onde observam o início da fase de encartuchamento do capim, o que pode ajudar a reduzir a semeadura. Enquanto o Mombaça irá, de fato, semear, a atuação ativa do gestor pode mitigar a quantidade de sementes, mantendo maior quantidade de perfilhamento em produção ativa.

Também aconselha que, para pastagens recém-plantadas em outubro a dezembro, não se deve aguardar que o capim semente antes de ser utilizado. Se o pasto ficar inutilizado até abril, haverá o risco de o capim crescer além do ideal, dificultando a formação de novos perfilhamentos e possivelmente comprometendo a qualidade da pastagem.

A resposta de Peluso oferece uma janela de compreensão sobre a biologia do capim Mombaça e estratégias fundamentais de manejo para que produtores possam otimizar suas pastagens e o rendimento da manutenção do rebanho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

No quadro “Giro do Boi Responde”, Edmar Peluso, da consultoria Gerente de Pasto, atendeu a uma dúvida de Miguel Neto, de Aracaju, Sergipe, sobre o ciclo de sementeira do capim Mombaça. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Segundo Peluso, o Mombaça é uma forrageira que segue um ciclo de semeadura sazonal, influenciado pela fotossensibilidade da planta.

Peluso é também zootecnista e mestre em pastagem e forragicultura.

Detalhe da sementeira do Mombaça

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A emissão das sementes pelo capim Mombaça ocorre especificamente quando há uma redução na duração do dia, ou seja, quando os dias começam a ficar mais curtos.

Isso geralmente acontece por volta de abril.

Os capins que estão vedados durante os meses de dezembro e janeiro começarão a sementar nesta época, reagindo à mudança no fotoperíodo.

Manejo de pastagens e controle de semeadura

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Peluso destacou que um pasto bem manejado deve combater a emissão de sementes para manter a planta em fase vegetativa.

Isso não somente preserva a qualidade e o crescimento das folhas em lugar de cachos, mas também impede que o processo de semeadura resulte na morte do perfil vegetativo, que necessitaria ser substituído por um novo perfilhamento.

Estratégias recomendadas para o Mombaça

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O manejo recomendado pelo especialista enfatiza que os produtores façam os animais pastejarem as áreas onde observam o início da fase de encartuchamento do capim, o que pode ajudar a reduzir a semeadura.

Enquanto o Mombaça irá, de fato, semear, a atuação ativa do gestor pode mitigar a quantidade de sementes, mantendo maior quantidade de perfilhamento em produção ativa.

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Peluso também aconselha que, para pastagens recém-plantadas em outubro a dezembro, não se deve aguardar que o capim semente antes de ser utilizado.

Se o pasto ficar inutilizado até abril, haverá o risco de o capim crescer além do ideal, dificultando a formação de novos perfilhamentos e possivelmente comprometendo a qualidade da pastagem.

A resposta de Peluso oferece uma janela de compreensão sobre a biologia do capim Mombaça e estratégias fundamentais de manejo para que Miguel Neto e outros produtores possam otimizar suas pastagens e o rendimento da manutenção do rebanho.

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