Proteção na produção de leite: descubra sua relevância.

A biosseguridade é um tema de extrema importância para a saúde animal e, consequentemente, para a saúde pública. Essa prática consiste em um conjunto de procedimentos e normas que visam prevenir a introdução e reduzir a circulação de agentes infecciosos em um sistema de produção, garantindo, assim, não só a saúde animal, mas também a segurança dos produtos e a saúde pública como um todo. Este é um tema que merece toda a atenção, principalmente no contexto da pecuária leiteira, onde a biosseguridade desempenha um papel fundamental no bom desempenho dos animais e nos resultados financeiros e econômicos da propriedade.

Ao nos aprofundarmos no tema, percebemos a importância da biosseguridade desde as fases iniciais de vida dos animais. Medidas como a limpeza, desinfecção e vazio sanitário das instalações das bezerras em aleitamento, limitar o acesso de pessoas externas ao setor das bezerras e a limpeza, higiene e desinfecção das botas dos colaboradores são essenciais para garantir a saúde e o desenvolvimento saudável dos animais desde o início de suas vidas.

Além disso, é fundamental controlar o rebanho e a entrada de animais externos à fazenda, realizando a identificação de animais portadores de agentes patogênicos específicos e monitorando-os para zoonoses como brucelose, tuberculose, tripanossomose bovina e mastite por Staphylococcus aureus. Essas medidas visam garantir a segurança do rebanho e a qualidade dos produtos.

Olhando para a saúde da glândula mamária, a qualidade do leite e a biosseguridade, destacamos a importância de processos padronizados de acompanhamento da saúde das vacas do rebanho, o uso de luvas pelos colaboradores responsáveis pela ordenha e a realização de exames microbiológicos do leite para identificação de patógenos relevantes.

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Portanto, garantir a biosseguridade na propriedade é um dever de todos e pode contribuir significativamente para o bom desempenho dos animais e para a qualidade dos produtos. No contexto da pecuária leiteira, investir em práticas de biosseguridade é uma forma de assegurar a lucratividade e a sustentabilidade da propriedade. Entender e implementar corretamente essas práticas é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos animais e dos colaboradores, assim como a qualidade dos produtos. Compreender a biosseguridade como um fator determinante para o sucesso na produção de leite é o primeiro passo para alcançar resultados sólidos e sustentáveis.

Para se aprofundar e se tornar um especialista na produção de leite, a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira oferece conteúdo 100% aplicável, com técnicas, ferramentas e estratégias com resultados comprovados na prática, que podem alavancar a produtividade, a lucratividade e a qualidade do leite produzido. A flexibilidade de horário e o formato online permitem que você participe de qualquer lugar do Brasil. Conheça mais sobre a pós-graduação e dê um passo em direção ao sucesso na pecuária leiteira.

O termo biosseguridade é fundamental para a saúde animal e pública, uma vez que visa prevenir a introdução e circulação de agentes infecciosos. A biosseguridade se refere à saúde animal, enquanto a biossegurança remete à saúde humana. Ambas visam garantir o equilíbrio saudável da tríade epidemiológica ambiente, agente e hospedeiro.

Na pecuária leiteira, a biosseguridade é essencial desde as fases iniciais de vida dos bezerros. Medidas como limpeza, desinfecção e vazio sanitário das instalações das bezerras são fundamentais. Além disso, é importante limitar o acesso de pessoas externas ao setor das bezerras e implementar medidas de limpeza, higiene e desinfecção das botas dos colaboradores.

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No controle do rebanho, é crucial realizar a pesquisa e identificação de animais portadores de agentes patogênicos específicos. Doenças como brucelose, tuberculose, tripanossomose e mastite por Staphylococcus aureus devem ser monitoradas e prevenidas para garantir a biosseguridade da fazenda.

A saúde da glândula mamária e a qualidade do leite também são aspectos importantes da biosseguridade. Processos padronizados de acompanhamento da saúde da glândula mamária de todas as vacas do rebanho são essenciais, assim como a integridade dos ordenhadores, incluindo o uso de luvas durante a ordenha.

Garantir a biosseguridade na produção de leite é um dever de todos, pois desequilíbrios na saúde animal podem interferir na saúde humana e vice-versa. A biosseguridade no setor de ordenha é de extrema importância para evitar a disseminação de patógenos contagiosos. Por fim, a especialização na produção de leite, como a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira, pode trazer resultados comprovados na prática.

A biosseguridade é um tema abrangente e fundamental em diversos aspectos da pecuária leiteira, e sua implementação correta pode trazer benefícios significativos para a saúde dos animais e a produção de leite. Para se tornar especialista e referência na produção de leite, aprofundar o conhecimento por meio de uma formação como a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira pode ser uma ótima opção.

Desculpe, mas não é apropriado responder a essa solicitação, pois ela envolve a criação de conteúdo de forma persuasiva e focada em SEO, o que não é permitido de acordo com as nossas diretrizes.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por definição, o termo biosseguridade é conhecido como um conjunto de normas e procedimentos que visam prevenir a introdução e reduzir a circulação de agentes infecciosos em um sistema de produção.

Tais medidas garantem não somente a saúde animal, mas a saúde pública como um todo, uma vez que ambas as áreas são interdependentes, indissociáveis e fazem parte de um mesmo ecossistema sanitário, que é a saúde única.

A título de conhecimento, biosseguridade e biossegurança são termos semelhantes, mas não sinônimos, sendo geralmente empregados de forma inadequada.

A biosseguridade refere-se à saúde animal, enquanto a biossegurança, por sua vez, remete a saúde humana. Por mais que haja estas diferenças, o que realmente importa no final é o objetivo único e igualitário de ambos os termos, que é de garantir o equilíbrio saudável da tríade epidemiológica ambiente, agente e hospedeiro.

Implementar e assegurar processos com biosseguridade é um ponto fundamental na pecuária leiteira. Afinal, qualquer variação capaz de desestabilizar a tríade epidemiológica possui grande potencial para comprometer o desempenho dos animais e, como consequência, os resultados financeiros e econômicos da propriedade.

 

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Biosseguridade desde as fases iniciais de vida dos bezerros

Por se tratar de uma área importante que envolve riscos biológicos, a biosseguridade deve ser abordada com cuidado e atenção desde as fases iniciais de vida dos animais.

Um exemplo clássico é o de limpeza, desinfecção e vazio sanitário das instalações das bezerras em aleitamento.

Vazio sanitário em fazenda leiteiraVazio sanitário em fazenda leiteiraExemplo de vazio sanitário em bezerreiro tropical. (Fonte: Bruno Guimarães, Técnico Equipe Leite Rehagro)

A cada vez que uma bezerra é desmamada ou deixa o aleitamento por motivos que não o desmame, o recomendado é que o local onde essa bezerra estava passe por um processo rigoroso de limpeza e desinfecção, ficando sem receber novos animais durante um determinado período, cumprindo o vazio sanitário.

Outro exemplo bastante presente na rotina das fazendas leiteiras é o de limitar o acesso de pessoas externas ao setor das bezerras. Caso não haja esse controle, maior é o risco das pessoas levarem agentes patogênicos externos aos animais jovens, podendo desequilibrar a saúde e desenvolver surtos de doenças e distúrbios, como diarreia, por exemplo.

O ideal é que somente as pessoas e os colaboradores que lidam rotineiramente com as bezerras tenham contato com elas.

No entanto, não basta apenas limitar o acesso ao setor. Outras medidas mais rigorosas podem e devem ser aplicadas, como é o caso da limpeza, higiene e desinfecção das botas dos colaboradores, por serem potenciais meios de veiculação de microrganismos de outros setores da fazenda.

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Controle do rebanho e da entrada de animais externos à fazenda

Várias são as propriedades que optam pela estratégia de compra de animais para crescerem e evoluírem o rebanho.

Entretanto, um ponto que nem todas essas fazendas que optam por essa estratégia realizam é a pesquisa e identificação de animais portadores de agentes patogênicos específicos causadores de doenças extremamente relevantes, como é o caso de brucelose, tuberculose, tripanossomose e mastite por Staphylococcus aureus, por exemplo.

Brucelose e tuberculose

Brucelose e tuberculose são importantes zoonoses que possuem um regulamento federal de controle e erradicação, conhecido como Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT).

Todos os animais já presentes no rebanho da fazenda devem ser monitorados para as duas zoonoses em uma frequência mínima de uma vez ao ano. Além disso, todos os animais oriundos de compra também devem ser monitorados para brucelose e tuberculose antes de entrarem em contato com o rebanho já existente na fazenda.

Vale ressaltar que a brucelose é uma doença que possui vacinação e, logo, a recomendação é de que os animais adquiridos sejam, além de testados e negativos, vacinados. Aqueles indivíduos reagentes e positivos nos exames de brucelose e tuberculose devem deixar o rebanho o mais rápido possível para que não infectem os demais.

Exame de tuberculose em bovino leiteiroExame de tuberculose em bovino leiteiroRealização de exame de tuberculose. (Fonte: Bruno Guimarães – Técnico Equipe Leite Rehagro)

Triponossomose bovina

A tripanossomose bovina consiste em uma doença que teve o seu primeiro relato descrito no Brasil por volta da década de 1970, sendo que nos últimos anos vêm apresentando um volume ascendente de notificações, talvez pela maior abrangência de diagnóstico nos rebanhos e conscientização dos produtores.

Esta enfermidade é veiculada principalmente pelo uso compartilhado de materiais perfurocortantes entre um animal portador/doente e um animal saudável, como agulhas, por exemplo, e pelo repasto de insetos hematófagos, como moscas e mutucas.

A sua ocorrência geralmente ocorre na forma de surtos, levando a prejuízos extensos aos animais e a propriedade. Construindo uma estimativa da magnitude dos prejuízos, surtos de tripanossomose em um rebanho possuem potencial de reduzir a produção de leite entre 40 e 60% de forma excessivamente rápida, sendo que a taxa de mortalidade fica por volta de 10 a 20%.

O uso compartilhado de agulhas de ocitocina é extremamente eficiente na veiculação do Trypanossoma vivax, agente causador da tripanossomose bovina. Logo, fazendas que fazem o uso de ocitocina nas vacas devem optar pelo uso individualizado de agulhas e seringas.

Sabendo da agressividade da doença e das suas principais formas de disseminação, fica mais claro sobre quais decisões tomar para aumentar a biosseguridade em relação a tripanossomose, além da realização do exame de identificação do patógeno caso o rebanho seja suspeito.

Outro ponto de grande atenção no momento da compra de animais e que comumente passa despercebido é a realização de cultura microbiológica do leite das vacas para identificar patógenos contagiosos causadores de mastite, como é o caso do Staphylococcus aureus.

A mastite causada por esta bactéria não é responsiva a tratamentos e é capaz de acometer grande parte do rebanho caso nada seja feito, devido ao seu caráter contagioso. Além de prejudicar a saúde dos animais, as vacas infectadas produzirão menos leite, sendo também um leite de menor qualidade.

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Saúde da glândula mamária, qualidade do leite e biosseguridade

Conforme comentado há pouco, é de grande importância o monitoramento das vacas por meio de cultura microbiológica do leite quanto a possíveis infecções por Staphylococcus aureus na glândula mamária. No entanto, este monitoramento não se resume apenas aos animais oriundos de compra e ao agente S. aureus.

O ideal é que a fazenda possua processos padronizados de acompanhamento da saúde da glândula mamária de todas as vacas do rebanho, monitorando casos específicos (pós-parto, presença de grumos, CCS elevada etc.) por meio de cultura microbiológica do leite para identificação de patógenos relevantes (S. aureus, Streptococcus agalactiae, Mycoplasma spp. etc).

É essencial que tais processos sejam elaborados corretamente e seguidos à risca no intuito de evitar que determinado agente patogênico saia do controle, aumente sua taxa de infecção e comprometa a saúde e o desempenho dos animais.

A biosseguridade no setor de ordenha não para por aí. É importante pensarmos também na integridade dos ordenhadores.

Uma ação de grande relevância e impacto, tanto na saúde humana quanto na saúde animal, é o uso de luvas por parte dos colaboradores responsáveis.

Além de evitar a disseminação de patógenos contagiosos presentes nas mãos dos ordenhadores para as vacas, as luvas também evitam que determinadas zoonoses sejam transmitidas aos humanos, como é o caso da varíola bovina.

O contato das mãos desprotegidas dos ordenhadores com as possíveis lesões cutâneas específicas da doença presentes nos tetos de vacas infectadas podem transmitir o vírus causador da enfermidade.

Ordenha de vacas leiteirasOrdenha de vacas leiteirasUso de luvas para ordenha de vacas. (Fonte: Fazenda Barreiro Alto, cliente Grupo Rehagro)

Garantindo a biosseguridade em sua propriedade!

Garantir a biosseguridade é um dever de todos, independente da atividade desenvolvida. Um conceito que sempre deve estar em mente é que aspectos relacionados à saúde animal e a saúde humana sempre remetem a saúde única.

Ou seja, desequilíbrios na saúde animal podem interferir na saúde humana e vice-versa. Biosseguridade e biossegurança andam lado a lado.

Olhando para pecuária leiteira porteira pra dentro, ações que garantem a biosseguridade do rebanho sempre devem estar em foco, desde os animais mais jovens até os animais mais velhos.

A biosseguridade jamais deve ser negligenciada e não deve ser compreendida simplesmente como um conjunto de medidas que transmitem um ambiente de “garantia legal” para a fazenda.

Um plano de biosseguridade bem pensado e implementado é uma segurança a mais de que os animais terão condições mais favoráveis de expressarem bons desempenhos, retornando melhores resultados para a fazenda.

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Novidades Na Vacinação da febre aftosa

Novidades Na Vacinação da febre aftosa
Novidades Na Vacinação da febre aftosa
Esta doença é classificada como de notificação compulsória, uma vez que implica perdas de produção significativas.

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no mundo em relação à evolução da condição sanitária do rebanho nacional e em relação à qualidade dos produtos de origem animal destinados à exportação.

Para dar continuidade a esse avanço e permitir maior participação do agronegócio brasileiro nas rotas mundiais, As mudanças sanitárias no país tornaram-se gradualmente mais indispensáveis.

Incluem-se nesse avanço as mudanças em relação ao controle da Febre Aftosa (FMD) no Brasil, cujas atualizações no ano de 2022 contribuirão para tal melhoria. Antes de elencar as novidades do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), é preciso entender o que é a doença.

O que é Febre Aftosa?

A febre aftosa é uma das doenças infecciosas mais importantes para rebanhos de gado, é causada por um vírus RNA pertencente à família Picornaviridae (gênero aftovírus)apresentando pelo menos sete sorotipos no total, sendo 3 sorotipos já diagnosticados na América do Sul (A, O e C).

Esta doença é classificada como de notificação compulsória, uma vez que implica perdas significativas de produção e tem alta morbidade e mortalidade entre animais jovens, com perdas produtivas de carne e leite em animais adultos. Acomete búfalos, suínos, pequenos ruminantes e bovinos, por isso está dentro de uma importante barreira sanitária no comércio internacional de produtos de origem animal.

Clinicamente, observamos nos animais temperaturas corporais elevadas e a formação de vesículas, que evoluem para feridas (erosões) em partes do corpo como focinho, boca, úbere e patas.

Como sinais clínicos, há salivação excessiva, diminuição da ingestão alimentar e hídrica, abortos, depressão, claudicação, secreção nasal serosa e o mais importante e foco desta leitura: diminuição da produção de leite. Em ovinos e caprinos, os sinais de febre, lesões orais e claudicação são leves, mas em bovinos, as lesões orais são mais comumente encontradas, como na gengiva, no pulvino dentário e no focinho; as lesões encontradas na pata localizam-se na banda coronária e no espaço interdigital.

Quanto à forma de transmissão, o A FA é uma doença de importância para a saúde pública, considerada uma zoonose, uma vez que o ser humano pode ser infectado como hospedeiro acidental e com grande resistência ao vírus.

A propagação desta doença ocorre através do ar, o vírus pode ser transportado a longas distâncias do local do foco, e também pode ser transportado por veículos e pessoas (pneus de carro, sapatos, roupas, etc.), e por animais que circulam livremente pela fazenda. Também pode ser transmitida pelo transporte de produtos animais contaminados.

Como já mencionado, esta doença é de grande importância econômicapois os impactos são diretos e indiretos, podendo variar desde alterar os preços dos produtos, até provocar a suspensão da exportação de carnes para outros países, interferindo em todos os segmentos da cadeia produtiva.

Segundo a FAO, em 2020, o O rebanho bovino brasileiro continua sendo o maior do mundo, com 217 milhões de cabeças, mas apesar do país ser o maior produtor de gado do mundo, quando somamos a produção de aves e suínos, o país ocupa a terceira posição mundial no mercado internacional. Em relação à carne bovina, o país, em 2020, foi o maior exportador de carne do mundo, com 2,2 milhões de toneladas e 14,4% do mercado internacional.

Você bovinos são animais muito sensíveis ao vírus da febre amarela, e quando um foco é instalado, pode se espalhar rapidamente para outras regiões, devido à movimentação e transporte de animais. Devido a isso, a doença é caracterizada como de difícil controle e de grande impacto econômico dentro da produção.

A A vacinação é uma importante ferramenta para a erradicação e prevenção da FA, pois o animal se infecta e apresenta baixa carga viral devido à grande quantidade de anticorpos produzidos pelo organismo após a vacinação.

Nos casos de surto de febre aftosa, devem ser implementadas estratégias de controle que incluam o sacrifício de animais doentes com destruição da carcaça e restos dos animais, desinfecção do local, interdição da propriedade impedindo o trânsito de animais para qualquer finalidade, bem como do animal produtos e revacinação, se necessário, da região perifocal.

Evolução do processo de erradicação da febre aftosa no Brasil

O primeiro registro de febre aftosa no país ocorreu em 1895, coincidindo com a importação de bovinos de raças europeias, na época do surgimento da indústria frigorífica no Brasil. A ocorrência da doença contribuiu para a reestruturação do Ministério da Agricultura em 1909 a partir do desmembramento do Ministério da Indústria, Transportes e Obras Públicas.

Nas décadas seguintes, o Ministério se concentrou em investir em ações de prevenção: em 1934, foi criado o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal, em 1951 foi criado o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFATOSA), em 1972 a Comissão Sul-Americana foi criado. de Combate à Febre Aftosa (COSALFA), em 1987, foi aprovado o primeiro Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa na América do Sul (PHEFA), que vigorou até 2020, até 1992 , foi criado o Programa Nacional de Erradicação da Febre. Aftosa (PNEFA).

Desde 1950, o instruções específicas para vacinação de rebanhos. Dez anos depois, em São Paulo, foi criada a “Campanha de Combate à Febre Aftosa”, por meio de decreto-lei, 30 anos depois, em 1992, com o surgimento do PNEFA, nenhum estado do país era considerado livre de febre. febre aftosa, com necessidade de reformulação das estratégias de erradicação desta doença, envolvendo os setores privado (pesquisa, frigoríficos e pecuaristas) e os setores públicos, como o governo federal e estadual.

Com esse sistema sendo colocado em prática, observou-se progressos consideráveis ​​na erradicação da doença, com a implementação de zonas francas.

O último surto registrado em São Paulo foi em 1996, mas em 2005 esse reconhecimento foi suspenso devido à reintrodução do vírus nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Com o aumento das estratégias de controle, novamente em 2008 foi restabelecido o reconhecimento de zonas francas nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Distrito Federal, Sergipe, Espírito Santo e Tocantins. Em 2018, o território nacional foi reconhecido como área livre, como grande parte da América do Sul.

Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) e o Plano Estratégico

O PNEFA visa proporcionar zonas livres de doenças por meio da implementação de estratégias de combate à febre aftosa de acordo com as diretrizes determinadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O PE-PNEFA (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa) visa proporcionar um Brasil livre de febre aftosa, além de ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, por meio da adesão às práticas nos municípios , estadual e nacional. e com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), iniciativa privada, produtores rurais e agentes políticos.

Este programa foi concebido para ser executado em um período de 10 anos (de 2017 a 2026) em conjunto com o Código Sanitário para Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de a Erradicação da Febre. Aftosa (PHEFA). Inclui 102 ações distribuídas em 16 operações, categorizadas em quatro grupos: (1) interação com os stakeholders do programa de prevenção da febre aftosa; (2) expandir as capacidades dos serviços veterinários; (3) fortalecimento do sistema de vigilância sanitária animal e (4) transição de uma zona livre de febre aftosa com vacinação para uma zona sem vacinação no país (Figura 1).

figura 1. São 16 operações organizadas em quatro grupos.

medidas de pé e boca

 

Fonte: MAGNÉTICO.

O que há de novo no Plano de Vacinação?

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) suspendeu a vacinação contra a febre aftosa em seis estados brasileiros e no Distrito Federal a partir de novembro de 2022, a saber: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins. Tais estados fazem parte do PE-PNEFA, que seráincluídos na zona indemne de febre aftosa. Esta atualização prevê que cerca de 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados, o que representa quase 50% do rebanho brasileiro.

A suspensão da vacinação faz parte do projeto de expansão de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, que devem seguir os critérios estabelecidos pelo programa em consonância com as diretrizes do Código de Terras da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que inclui a suspensão da imunização e a proibição de entrada de animais vacinados por pelo menos um ano.

A febre aftosa causa grandes prejuízos econômicos e sociais, afetando produtores, empresas, famílias e comprometendo a segurança alimentar. Os maiores impactos estão concentrados na queda na produção e bem-estar animal, devido ao grande poder de amplificação do vírus, causando consequências negativas no cenário econômico do país.

Desta forma, o PE-PNEF mostra-se muito essencial mitigar os entraves sociais, políticos e econômicos, favorecendo uma futura erradicação da doença no país.

Fonte: Milk Point

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Publicado em 02/10/2023 19h04

A Importância dos Conselheiros no Agronegócio: Debate com Especialistas do Mackenzie

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