Bois suplementados a pasto surpreendem no Pará!

O segredo por trás do sucesso da Fazenda Santo Antônio

Se você é um pecuarista ou simplesmente tem interesse na qualidade do gado, este post é para você. Vamos mergulhar na história da Fazenda Santo Antônio, que tem revolucionado a criação de gado no Pará. Prepare-se para se surpreender com a eficiência desses animais suplementados a pasto e descobrir os detalhes por trás do resultado impressionante de abate. Esta é uma história de sucesso que vai inspirar todos os produtores em busca de qualidade e eficiência.

Descubra como a suplementação a pasto está transformando a pecuária no Pará

No Giro do Boi de quinta-feira, 15 de fevereiro, o Giro pelo Brasil colocou os holofotes sobre uma fazenda que está deixando a concorrência para trás, com bois que além de um peso impressionante, têm uma qualidade que os destaca. Rodrigo Fagundes, gerente da unidade da Friboi de Marabá, nos trouxe detalhes de uma operação pecuária que é para tirar o chapéu.

O impacto da nutrição na qualidade do gado: Resultado de abate surpreendente

Sob a gestão do pecuarista Helvécio José Bueno, da Fazenda Santo Antônio, localizada em Curionópolis, o gado tem tido um tratamento de primeira, recebendo os suplementos certos enquanto aproveita os pastos verdes do Pará.

Detalhes do resultado de abate: qualidade e peso que fazem a diferença

O abate? Uma boiada cujo resultado fala alto, com uma média de peso de carcaça pós abate de 323 kg, ou uma média de 21,5 arrobas. Isso é resultado de um manejo exemplar e do uso inteligente da suplementação a pasto, uma prática que está se mostrando cada vez mais eficaz para os produtores que buscam otimizar os ganhos sem deixar de lado a saúde e o bem-estar do rebanho.

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Detalhes do resultado de abate

O abate? Uma boiada cujo resultado fala alto, com uma média de peso de carcaça pós abate de 323 kg, ou uma média de 21,5 arrobas. Isso é resultado de um manejo exemplar e do uso inteligente da suplementação a pasto, uma prática que está se mostrando cada vez mais eficaz para os produtores que buscam otimizar os ganhos sem deixar de lado a saúde e o bem-estar do rebanho.

É inspirador ver a fazenda de Helvécio José Bueno atingir tais resultados, demonstrando que com conhecimento técnico e investimento na alimentação, os bois respondem com qualidade e peso que fazem a diferença no momento da comercialização.

Essa é a prova de que, não importa o tamanho ou local da sua fazenda, com práticas de manejo bem aplicadas, a qualidade do gado pode sempre surpreender. Parabéns à Fazenda Santo Antônio por esse sucesso e que ela sirva de inspiração para muitos outros produtores!

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Suplementação a pasto: O segredo para a qualidade do gado no Pará

Os resultados impressionantes da Fazenda Santo Antônio, localizada em Curionópolis, são a prova de que a suplementação a pasto pode revolucionar a qualidade do gado. Com uma média de peso de carcaça pós-abate de 323 kg, ou uma média de 21,5 arrobas, a fazenda mostrou que o investimento na alimentação e o conhecimento técnico podem fazer toda a diferença. Esses resultados devem servir de inspiração para muitos outros produtores, mostrando que a qualidade do gado pode sempre surpreender quando as práticas de manejo são bem aplicadas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes

1. Como a suplementação a pasto pode otimizar os ganhos na pecuária?

A suplementação a pasto é uma prática eficaz que visa fornecer aos bovinos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável, resultando em um aumento de peso e qualidade no momento do abate. Isso é feito por meio da adição de suplementos alimentares balanceados, que garantem o atendimento das necessidades nutricionais do rebanho, possibilitando assim uma maior eficiência na conversão de alimento em massa corporal.

2. Qual a importância do manejo e da nutrição adequada para o desempenho do gado?

O manejo adequado e a nutrição balanceada são fatores fundamentais para garantir um bom desempenho do gado. Além de promover o bem-estar animal, essas práticas influenciam diretamente no ganho de peso, qualidade da carne, reprodução e resistência a doenças. Portanto, investir em um manejo correto e fornecer uma nutrição adequada são essenciais para alcançar resultados satisfatórios na pecuária.

3. Quais são os benefícios da suplementação a pasto para a qualidade da carne bovina?

A suplementação a pasto contribui para a melhoria da qualidade da carne bovina, proporcionando um aumento na quantidade de proteína e gordura intramuscular, conhecida como marmoreio. Isso resulta em uma carne mais suculenta, macia e saborosa, o que agrega valor ao produto final e atende às exigências do mercado consumidor.

4. Como a Fazenda Santo Antônio obteve sucesso na pecuária?

A Fazenda Santo Antônio alcançou sucesso na pecuária por meio de um manejo exemplar e do uso inteligente da suplementação a pasto. O pecuarista Helvécio José Bueno investiu no conhecimento técnico e na alimentação adequada do rebanho, obtendo como resultado bovinos com alta qualidade e peso significativo, o que os destacou no mercado.

5. Qual a relevância dos resultados alcançados pela Fazenda Santo Antônio para a pecuária nacional?

Os resultados alcançados pela Fazenda Santo Antônio demonstram que, independentemente do porte da propriedade, é possível obter êxito na pecuária por meio de práticas bem aplicadas. Isso serve de inspiração para outros produtores, evidenciando que a busca pela qualidade e eficiência é fundamental para o desenvolvimento do setor pecuário no país.

A pecuária de corte é uma atividade essencial para a economia brasileira, e a busca por eficiência e qualidade é fundamental para o sucesso dos pecuaristas. O caso da Fazenda Santo Antônio, que obteve resultados expressivos por meio de um manejo exemplar e da suplementação a pasto, evidencia a importância do investimento em práticas que visam o aprimoramento constante da produção de carne bovina.

O uso inteligente da suplementação a pasto e a atenção ao manejo e nutrição do gado são aspectos cruciais para o desempenho e a qualidade da pecuária. Com o conhecimento técnico e investimento adequado, é possível alcançar resultados surpreendentes, como os obtidos pela Fazenda Santo Antônio. Essa história inspiradora serve como exemplo para pecuaristas de todo o país, mostrando que a busca pela excelência na produção de carne bovina é um caminho viável e recompensador.

Os bovinos suplementados a pasto da Fazenda Santo Antônio são um exemplo claro de como a utilização adequada de recursos e práticas eficientes pode resultar em um produto final de alta qualidade, capaz de atender às demandas do mercado e surpreender até mesmo os mais exigentes consumidores. Estes animais não apenas representam um ganho significativo em termos de peso, mas também mostram a viabilidade e sustentabilidade de práticas pecuárias bem executadas.

Em resumo, a pecuária brasileira tem muito a ganhar ao observar e aprender com casos de sucesso como o da Fazenda Santo Antônio. O constante aprimoramento das técnicas de manejo e nutrição, aliado à busca por boas práticas e utilização inteligente de recursos, são passos essenciais para garantir o desenvolvimento e a competitividade do setor no mercado nacional e internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Bom dia, colegas pecuaristas e aficionados pela qualidade do gado! Cá estamos com uma história que vai fazer o pessoal do Pará bater no peito com orgulho. Dê uma olhada no vídeo e surpreenda-se com a eficiência desses animais suplementados a pasto.

No Giro do Boi de quinta-feira, 15 de fevereiro, o Giro pelo Brasil colocou os holofotes sobre uma fazenda que está deixando a concorrência para trás, com bois que além de um peso impressionante, têm uma qualidade que os destaca.

Rodrigo Fagundes, gerente da unidade da Friboi de Marabá, nos trouxe detalhes de uma operação pecuária que é para tirar o chapéu.

Sob a gestão do pecuarista Helvécio José Bueno, da Fazenda Santo Antônio, localizada em Curionópolis, o gado tem tido um tratamento de primeira, recebendo os suplementos certos enquanto aproveita os pastos verdes do Pará.

Detalhes do resultado de abate

Giro Maraba PA 15.02.2024
Bois suplementados a pasto surpreendem no Pará! 5

O abate? Uma boiada cujo resultado fala alto, com uma média de peso de carcaça pós abate de 323 kg, ou uma média de 21,5 arrobas. Isso é resultado de um manejo exemplar e do uso inteligente da suplementação a pasto, uma prática que está se mostrando cada vez mais eficaz para os produtores que buscam otimizar os ganhos sem deixar de lado a saúde e o bem-estar do rebanho.

É inspirador ver a fazenda de Helvécio José Bueno atingir tais resultados, demonstrando que com conhecimento técnico e investimento na alimentação, os bois respondem com qualidade e peso que fazem a diferença no momento da comercialização.

Essa é a prova de que, não importa o tamanho ou local da sua fazenda, com práticas de manejo bem aplicadas, a qualidade do gado pode sempre surpreender. Parabéns à Fazenda Santo Antônio por esse sucesso e que ela sirva de inspiração para muitos outros produtores!

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Destaque: Produtor Nelore em MT

Vacas e novilhas Nelore de alta qualidade

O programa Giro do Boi destacou o trabalho excepcional realizado na Fazenda Três Irmãos, situada no vasto Mato Grosso. As fêmeas Nelore da fazenda estão estabelecendo um novo padrão de excelência na produção de carne, mostrando a importância da seleção genética e do manejo cuidadoso. Com um peso médio por carcaça de 229 kg, o sucesso da fazenda comprova que a dedicação à raça Nelore resulta em carcaças de alta qualidade, que atendem tanto ao mercado interno quanto às exportações. Este post irá explorar em detalhes como a Fazenda Três Irmãos alcançou esse feito extraordinário, mostrando como a qualidade sempre se sobrepõe à quantidade quando se trata de pecuária. Acompanhe a história dessas vacas e novilhas Nelore que estão se tornando referência na produção de carne de qualidade.
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Vacas e novilhas Nelore de alta qualidade

O resultado do abate? Um peso médio por carcaça de 229 kg, o que traduzido para a linguagem do campo são 15,2 arrobas.

Este sucesso não é apenas uma cifra. É a confirmação do que um manejo cuidadoso e uma seleção genética minuciosa podem alcançar.

Trabalho assim reforça a importância de práticas sustentáveis e um foco na qualidade, tanto para o mercado interno quanto para as exportações.

Fica aí a inspiração para todos os pecuaristas: a Fazenda Três Irmãos está demonstrando que a qualidade sempre se sobrepõe à quantidade, e que a dedicação à raça Nelore pode render carcaças que orgulham qualquer profissional do setor.

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O Impacto da Qualidade na Pecuária: A Exemplar Fazenda Três Irmãos

A excelência no manejo e na seleção genética na Fazenda Três Irmãos é um exemplo a ser seguido. O peso médio por carcaça de 229 kg, ou 15,2 arrobas, é resultado direto desse cuidado. Além disso, o foco na qualidade não apenas beneficia o mercado interno, mas também impulsiona as exportações. A mensagem para os pecuaristas é clara: a qualidade sempre supera a quantidade. A Fazenda Três Irmãos prova que a dedicação à raça Nelore pode render carcaças que orgulham qualquer profissional do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Vacas e novilhas Nelore de alta qualidade

Conheça a história de sucesso da Fazenda Três Irmãos, localizada em Terra Nova do Norte, no Mato Grosso. Sob a tutela de Antonio Eduardo Damasceno, as fêmeas Nelore desta fazenda estão redefinindo o padrão de excelência em carne, com um peso médio por carcaça de 229 kg, equivalente a 15,2 arrobas. Este resultado impressionante é fruto de um manejo cuidadoso e uma seleção genética minuciosa, destacando a importância de práticas sustentáveis e um foco na qualidade para o mercado interno e as exportações. A Fazenda Três Irmãos é um exemplo inspirador para todos os pecuaristas, demonstrando que a dedicação à raça Nelore pode render carcaças que orgulham qualquer profissional do setor.

FAQs: Perguntas frequentes

1. Qual é o peso médio das carcaças das fêmeas Nelore da Fazenda Três Irmãos?

O peso médio das carcaças das fêmeas Nelore da Fazenda Três Irmãos é de 229 kg, equivalente a 15,2 arrobas.

2. Como o sucesso da Fazenda Três Irmãos é alcançado?

O sucesso da Fazenda Três Irmãos é alcançado através de um manejo cuidadoso e uma seleção genética minuciosa, destacando a importância de práticas sustentáveis e um foco na qualidade para o mercado interno e as exportações.

3. Por que o trabalho da Fazenda Três Irmãos é importante para o setor de pecuária?

O trabalho da Fazenda Três Irmãos é importante para o setor de pecuária por demonstrar que a dedicação à raça Nelore pode render carcaças de alta qualidade, que orgulham qualquer profissional do setor.

4. Qual é a localização da Fazenda Três Irmãos?

A Fazenda Três Irmãos está localizada em Terra Nova do Norte, no Mato Grosso.

5. O que a Fazenda Três Irmãos demonstra para os pecuaristas?

A Fazenda Três Irmãos demonstra que a qualidade sempre se sobrepõe à quantidade, através de um manejo cuidadoso e uma seleção genética minuciosa, reforçando a importância de práticas sustentáveis e um foco na qualidade para o mercado interno e as exportações.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Olá, comunidade que vive da nobre arte da pecuária e preza pela carne de qualidade! Trago uma história diretamente do vasto Mato Grosso, onde as fêmeas Nelore estão fazendo valer cada grama de sua reputação. Não perca o vídeo para conferir como estas fêmeas estão definindo o padrão de excelência em carne.

No programa Giro do Boi de quinta-feira, 15 de fevereiro, o quadro Giro pelo Brasil colocou em evidência o trabalho excepcional realizado na Fazenda Três Irmãos.

Gilberto Chagas, originador da unidade da Friboi em Colíder, apresentou um lote que é um verdadeiro orgulho da pecuária da região. Sob a tutela de Antonio Eduardo Damasceno, a Fazenda Três Irmãos, situada em Terra Nova do Norte, mostrou que suas fêmeas Nelore – vacas e novilhas – estão à altura do grande nome da raça.

Vacas e novilhas Nelore de alta qualidade

Giro Colider MT 15.02.2024 1
Destaque: Produtor Nelore em MT 10

O resultado do abate? Um peso médio por carcaça de 229 kg, o que traduzido para a linguagem do campo são 15,2 arrobas.

Este sucesso não é apenas uma cifra. É a confirmação do que um manejo cuidadoso e uma seleção genética minuciosa podem alcançar.

Trabalho assim reforça a importância de práticas sustentáveis e um foco na qualidade, tanto para o mercado interno quanto para as exportações.

Fica aí a inspiração para todos os pecuaristas: a Fazenda Três Irmãos está demonstrando que a qualidade sempre se sobrepõe à quantidade, e que a dedicação à raça Nelore pode render carcaças que orgulham qualquer profissional do setor.

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Metodologia de avaliação de qualidade solúvel é apresentada em um dos maiores eventos internacionais de comércio de café

Em outubro, a Associação Brasileira de Café Solúvel (Abics) participou do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner, promovido pela Swiss Coffee Trade Association (SCTA – Swiss Coffee Trade Association), em Genebra, um dos maiores eventos internacionais de comércio de café.

Durante dois dias, o evento reuniu os maiores players de café do mundo, incluindo o setor. Tradicionalmente mais focado no mundo do café verde, o SCTA Coffee Forum & Dinner 2022 proporcionou um espaço para a Abics divulgar a metodologia pioneira de avaliação da qualidade do café solúvel.

Em painel sobre inovação no setor cafeeiro, no segundo dia do evento (14 de outubro), o presidente da Abics, Fábio Sato, apresentou um esboço da nova metodologia de análise sensorial do café solúvel, que está sendo desenvolvida pela Associação em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). O painel do qual a Abics participou também contou com mais quatro palestrantes sobre novas tecnologias e transformação no setor cafeeiro.

A apresentação da Abics mostrou inicialmente como é produzido o café solúvel, desde a seleção dos grãos, blends até a torrefação e granulação, em uma primeira etapa muito semelhante à produção de café torrado e moído, seguindo-se outras etapas, como concentração e secagem. . “Ao somar outras etapas nesse processo de industrialização, a imensa variedade de blends e graus de torra e moagem do torrado e moído se multiplica, gerando mais combinações”, explica Sato.

Esse processo desmistifica o que muitos acreditam: que o café solúvel é “tudo igual”. O presidente da Abics explica que há uma grande variedade de produtos solúveis, desde produtos com grãos 100% arábica até aqueles que apresentam selos de sustentabilidade. No entanto, “incrivelmente, não havia uma metodologia para diferenciar esta gama de produtos”.

Assim, a metodologia está sendo criada com base na avaliação da intensidade de 15 atributos de aromas e sabores, em uma escala de classificação dessas características sensoriais, que vai de zero a cinco, e uma classificação principal em três categorias: convencional, diferenciado ou de excelência. Cada atributo tem um peso na avaliação. Os dados são inseridos em um sistema e esse peso é calculado por meio de um algoritmo, que indicará a categoria do produto.

“Não se pode dizer que determinada categoria é melhor que outra, mas que é indicada para determinadas aplicações, como, por exemplo, para consumo puro ou com leite ou para uso em outras bebidas”, diz Sato.

Durante o evento na Suíça, a Abics convidou participantes do setor cafeeiro para participar do lançamento da metodologia. O “White Paper”, documento técnico que detalha esse processo de avaliação, será lançado oficialmente na Semana Internacional do Café (SIC), no dia 16 de novembro, em Belo Horizonte (MG). A SIC, que decorre até dia 18, contará ainda com uma sessão prática com provas de café solúvel.

Qual foi a avaliação dos participantes do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner sobre a metodologia do café solúvel?

“O feedback foi positivo”, diz Sato. A metodologia não foi detalhada, mas o público foi convidado a participar no lançamento da metodologia na SIC. A Abics já havia convidado representantes de instituições de vários países para participar do lançamento, como a National Coffee Association (NCA) e a Specialty Coffee Association (SCA), dos EUA, a All Japan Coffee Association (AJCA), a European Coffee Federação (ECF) e também o Coffee Quality Institute (CQI), além de jornalistas especializados na cobertura do setor cafeeiro em outros países.

Para Carlos Brando, sócio da P&A Marketing Internacional, que também participou do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner, chamou a atenção do público o fato de o café solúvel ser um produto muito mais complexo do que se pensava inicialmente.

“Ao contrário do que muitos pensam, a matéria-prima e o processo de fabricação alteram a qualidade do produto final. Além disso, muitos, principalmente os de fora do setor, esquecem que o café solúvel não é apenas para ser bebido como café preto na xícara. É um componente essencial dos cappuccinos – que podem ser de alta qualidade –, da indústria culinária e do popular “3 em 1”, o produto mais consumido na Ásia, um envelope individual com café solúvel, leite não lácteo e açúcar, o bebida pronta para beber. para beber quando a água é adicionada”, explica Brando.

Segundo ele, como produto de entrada do café na Ásia, à medida que o consumidor se acostumar com o consumo, ele exigirá um produto mais sofisticado. “Então, uma opção para a indústria é oferecer produtos práticos e de maior qualidade, já que esse consumidor não pode mudar para outro tipo de consumo devido à praticidade dos produtos solúveis”, acrescenta Brando.

Metodologia nacional e global para avaliação de café solúvel

“A ideia da Abics ao criar essa metodologia pioneira de avaliação sensorial de solúveis é que todas as indústrias brasileiras a adotem, além de torná-la global”, diz Fábio Sato.

A entidade também está engajando alguns institutos de qualidade para adotarem treinamentos de acordo com a metodologia para que os profissionais possam receber a certificação como provadores de café solúvel.

“Entre os planos está levar a metodologia de avaliação do café solúvel para outros países, por meio de apresentações para empresas do segmento em eventos nos principais mercados mundiais do produto”, finaliza o presidente da Abics.

mercado de café solúvel

O consumo de café solúvel avança a taxas superiores a 2% ao ano no mundo, acima dos percentuais de crescimento apresentados pelo produto torrado e moído. O Brasil, como maior produtor e exportador mundial de café verde, também lidera a produção e exportação de café solúvel. A atividade gera receita de mais de R$ 1 bilhão no mercado interno e movimenta cerca de US$ 600 milhões em divisas com embarques, que vão para mais de 100 países.



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A metodologia de avaliação da qualidade solúvel é apresentada em um dos…

Protocolo inovador será lançado oficialmente na Semana Internacional do Café (SIC), em novembro, em Belo Horizonte (MG)

Em outubro, a Associação Brasileira de Café Solúvel (Abics) participou do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner, promovido pela Swiss Coffee Trade Association (SCTA – Swiss Coffee Trade Association), em Genebra, um dos maiores eventos internacionais de comércio de café.

Durante dois dias, o evento reuniu os maiores players de café do mundo, incluindo o setor. Tradicionalmente mais focado no mundo do café verde, o SCTA Coffee Forum & Dinner 2022 proporcionou um espaço para a Abics divulgar a metodologia pioneira de avaliação da qualidade do café solúvel.

Em painel sobre inovação no setor cafeeiro, no segundo dia do evento (14 de outubro), o presidente da Abics, Fábio Sato, apresentou um esboço da nova metodologia de análise sensorial do café solúvel, que está sendo desenvolvida pela Associação em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). O painel do qual a Abics participou também contou com mais quatro palestrantes sobre novas tecnologias e transformação no setor cafeeiro.

A apresentação da Abics mostrou inicialmente como é produzido o café solúvel, desde a seleção dos grãos, blends até a torrefação e granulação, em uma primeira etapa muito semelhante à produção de café torrado e moído, seguindo-se outras etapas, como concentração e secagem. . “Ao somar outras etapas nesse processo de industrialização, a imensa variedade de blends e graus de torra e moagem do torrado e moído se multiplica, gerando mais combinações”, explica Sato.

Esse processo desmistifica o que muitos acreditam: que o café solúvel é “tudo igual”. O presidente da Abics explica que há uma grande variedade de produtos solúveis, desde produtos com grãos 100% arábica até aqueles que apresentam selos de sustentabilidade. No entanto, “incrivelmente, não havia uma metodologia para diferenciar esta gama de produtos”.

Assim, a metodologia está sendo criada com base na avaliação da intensidade de 15 atributos de aromas e sabores, em uma escala de classificação dessas características sensoriais, que vai de zero a cinco, e uma classificação principal em três categorias: convencional, diferenciado ou de excelência. Cada atributo tem um peso na avaliação. Os dados são inseridos em um sistema e esse peso é calculado por meio de um algoritmo, que indicará a categoria do produto.

“Não se pode dizer que determinada categoria é melhor que outra, mas que é indicada para determinadas aplicações, como, por exemplo, para consumo puro ou com leite ou para uso em outras bebidas”, diz Sato.

Durante o evento na Suíça, a Abics convidou participantes do setor cafeeiro para participar do lançamento da metodologia. O “White Paper”, documento técnico que detalha esse processo de avaliação, será lançado oficialmente na Semana Internacional do Café (SIC), no dia 16 de novembro, em Belo Horizonte (MG). A SIC, que decorre até dia 18, contará ainda com uma sessão prática com provas de café solúvel.

Qual foi a avaliação dos participantes do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner sobre a metodologia do café solúvel?

“O feedback foi positivo”, diz Sato. A metodologia não foi detalhada, mas o público foi convidado a participar no lançamento da metodologia na SIC. A Abics já havia convidado representantes de instituições de vários países para participar do lançamento, como a National Coffee Association (NCA) e a Specialty Coffee Association (SCA), dos EUA, a All Japan Coffee Association (AJCA), a European Coffee Federação (ECF) e também o Coffee Quality Institute (CQI), além de jornalistas especializados na cobertura do setor cafeeiro em outros países.

Para Carlos Brando, sócio da P&A Marketing Internacional, que também participou do 13º SCTA Coffee Forum & Dinner, chamou a atenção do público o fato de o café solúvel ser um produto muito mais complexo do que se pensava inicialmente.

“Ao contrário do que muitos pensam, a matéria-prima e o processo de fabricação alteram a qualidade do produto final. Além disso, muitos, principalmente os de fora do setor, esquecem que o café solúvel não é apenas para ser bebido como café preto na xícara. É um componente essencial dos cappuccinos – que podem ser de alta qualidade –, da indústria culinária e do popular “3 em 1”, o produto mais consumido na Ásia, um envelope individual com café solúvel, leite não lácteo e açúcar, o bebida pronta para beber. para beber quando a água é adicionada”, explica Brando.

Segundo ele, como produto de entrada do café na Ásia, à medida que o consumidor se acostumar com o consumo, ele exigirá um produto mais sofisticado. “Então, uma opção para a indústria é oferecer produtos práticos e de maior qualidade, já que esse consumidor não pode mudar para outro tipo de consumo devido à praticidade dos produtos solúveis”, acrescenta Brando.

Metodologia nacional e global para avaliação de café solúvel

“A ideia da Abics ao criar essa metodologia pioneira de avaliação sensorial de solúveis é que todas as indústrias brasileiras a adotem, além de torná-la global”, diz Fábio Sato.

A entidade também está engajando alguns institutos de qualidade para adotarem treinamentos de acordo com a metodologia para que os profissionais possam receber a certificação como provadores de café solúvel.

“Entre os planos está levar a metodologia de avaliação do café solúvel para outros países, por meio de apresentações para empresas do segmento em eventos nos principais mercados mundiais do produto”, finaliza o presidente da Abics.

mercado de café solúvel

O consumo de café solúvel avança a taxas superiores a 2% ao ano no mundo, acima dos percentuais de crescimento apresentados pelo produto torrado e moído. O Brasil, como maior produtor e exportador mundial de café verde, também lidera a produção e exportação de café solúvel. A atividade gera receita de mais de R$ 1 bilhão no mercado interno e movimenta cerca de US$ 600 milhões em divisas com embarques, que vão para mais de 100 países.



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Produtos BrasInox: Qualidade garantida.

Descubra como a Agropecuária Querência oferece soluções de climatização e conservação na região de São Miguel do Iguaçu

A Agropecuária Querência consolidou a sua autoridade como representante dos renomados produtos BrasInox na região de São Miguel do Iguaçu e arredores. Com uma ampla variedade de soluções para climatização e conservação, a empresa se tornou a principal opção para os moradores e empreendedores locais que buscam qualidade e eficiência.

Acesso a uma ampla gama de soluções para climatização e conservação

Com destaque para climatizadores de ambiente, conservadores para gelo, câmaras frias, expositores de frios, cervejeiras e muitas outras opções, a Agropecuária Querência oferece um catálogo completo para atender as necessidades dos clientes mais exigentes.

Facilidade de contato e atendimento personalizado

Além de disponibilizar uma variedade de equipamentos de alta performance, a empresa também oferece facilidade de contato, com a opção de solicitar orçamentos através do WhatsApp ou visitar a loja localizada no centro de São Miguel do Iguaçu.

Compromisso com a qualidade e satisfação do cliente

Com um compromisso inabalável com a qualidade e a satisfação do cliente, a Agropecuária Querência reafirma sua missão de oferecer soluções práticas e eficientes para o setor agropecuário e demais segmentos que necessitam de equipamentos de alto padrão.

Equipamentos de alta performance para elevar o nível de eficiência

Não perca a oportunidade de equipar o seu negócio com o que há de melhor em tecnologia e durabilidade. Visite a Agropecuária Querência e descubra como os produtos BrasInox podem elevar o nível de eficiência e praticidade em seu empreendimento.
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Produtos de alta qualidade

A Agropecuária Querência se destaca por oferecer uma ampla variedade de produtos de alta qualidade da marca BrasInox. Entre os produtos oferecidos estão climatizadores de ambiente, conservadores para gelo, câmaras frias, expositores de frios e cervejeiras. Todos esses equipamentos são capazes de atender as necessidades mais exigentes dos clientes em termos de climatização e conservação de produtos.

Atendimento personalizado

A empresa prioriza o atendimento personalizado e facilita o contato com os clientes. Eles podem solicitar orçamentos diretamente pelo WhatsApp, no número (45) 9 9915 1448, ou visitar a loja localizada na Rua Alfredo Chaves, 359, no centro de São Miguel do Iguaçu. Esse compromisso com o atendimento reforça a missão da empresa de oferecer soluções eficientes para o setor agropecuário e demais segmentos que necessitam de equipamentos de alta performance.

Tecnologia e durabilidade

Em seu compromisso com a qualidade e satisfação do cliente, a Agropecuária Querência reforça o valor dos produtos BrasInox, destacando a tecnologia de ponta e durabilidade desses equipamentos. Os clientes são encorajados a visitar a loja e descobrir como esses produtos podem elevar o nível de eficiência e praticidade em seus empreendimentos.

Evidências e argumentos

A Agropecuária Querência demonstra sua expertise na representação de produtos BrasInox, uma marca renomada no mercado. O amplo catálogo de equipamentos oferecidos e a ênfase no atendimento personalizado evidenciam o compromisso da empresa em proporcionar as melhores soluções para seus clientes.

Alta performance e excelência

A Agropecuária Querência consolidou-se como uma referência na região, levando produtos de alta qualidade e tecnologia avançada para os moradores de São Miguel do Iguaçu. A empresa reafirma seu compromisso com a excelência ao atender a demanda por soluções práticas e eficientes, elevando o nível de performance dos empreendimentos de seus clientes.
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Adquira Produtos BrasInox na Agropecuária Querência

Com um compromisso inabalável com a qualidade e a satisfação do cliente, a Agropecuária Querência reafirma sua missão de oferecer soluções práticas e eficientes para o setor agropecuário e demais segmentos que necessitam de equipamentos de alta performance. Não perca a oportunidade de equipar o seu negócio com o que há de melhor em tecnologia e durabilidade. Visite a Agropecuária Querência e descubra como os produtos BrasInox podem elevar o nível de eficiência e praticidade em seu empreendimento.

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Agropecuária Querência: Sua Casa dos Melhores Produtos BrasInox em São Miguel do Iguaçu

A Agropecuária Querência é a principal representante dos renomados produtos BrasInox na região de São Miguel do Iguaçu, oferecendo uma ampla variedade de soluções para climatização e conservação. Com um compromisso inabalável com a qualidade e a satisfação do cliente, a empresa se destaca por proporcionar produtos de alta performance e durabilidade para atender as demandas do setor agropecuário e outros segmentos.

Porque Escolher a Agropecuária Querência?

A Agropecuária Querência é reconhecida por sua excelência na representação dos renomados produtos BrasInox, garantindo qualidade, durabilidade e eficiência para seus clientes.

Produtos Oferecidos pela Agropecuária Querência

A empresa oferece uma ampla gama de soluções, incluindo climatizadores de ambiente, conservadores para gelo, câmaras frias, expositores de frios, cervejeiras, e muito mais, para atender a todos os requisitos dos clientes mais exigentes.

Como Solicitar Orçamentos?

Para solicitar orçamentos personalizados, os clientes podem entrar em contato através do WhatsApp, no número (45) 9 9915 1448, ou visitar a loja localizada na Rua Alfredo Chaves, 359, no centro de São Miguel do Iguaçu.

Aumente a Eficiência do Seu Negócio

Visite a Agropecuária Querência e descubra como os produtos BrasInox podem elevar o nível de eficiência e praticidade em seu empreendimento. Não perca a oportunidade de equipar o seu negócio com tecnologia de ponta e soluções duradouras.

FAQs

1. Quais produtos são oferecidos pela Agropecuária Querência?

A Agropecuária Querência oferece uma ampla variedade de soluções, incluindo climatizadores de ambiente, conservadores para gelo, câmaras frias, expositores de frios, cervejeiras e muito mais.

2. Como posso solicitar orçamentos personalizados?

Você pode entrar em contato através do WhatsApp, no número (45) 9 9915 1448, ou visitar a loja localizada na Rua Alfredo Chaves, 359, no centro de São Miguel do Iguaçu.

3. Por que escolher a Agropecuária Querência para adquirir produtos BrasInox?

A Agropecuária Querência é reconhecida por sua excelência na representação dos renomados produtos BrasInox, garantindo qualidade, durabilidade e eficiência para seus clientes.

4. Como os produtos BrasInox podem elevar a eficiência do meu negócio?

Os produtos BrasInox são projetados para proporcionar alta performance e durabilidade, elevando o nível de eficiência e praticidade em seu empreendimento.

5. Onde está localizada a Agropecuária Querência?

A Agropecuária Querência está localizada na Rua Alfredo Chaves, 359, no centro de São Miguel do Iguaçu.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Agropecuária Querência consolidou-se como a autoridade na representação dos renomados produtos BrasInox na região, proporcionando aos moradores de São Miguel do Iguaçu e arredores acesso a uma ampla gama de soluções para climatização e conservação.

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Entre os produtos oferecidos pela Agropecuária Querência destacam-se climatizadores de ambiente, conservadores para gelo, câmaras frias, expositores de frios, cervejeiras e uma variedade de opções para atender as necessidades dos clientes mais exigentes.

Para facilitar o contato e proporcionar um atendimento personalizado, a empresa disponibiliza a opção de solicitar orçamentos através do telefone via WhatsApp, no número (45) 9 9915 1448. Além disso, os interessados podem visitar a loja, localizada na Rua Alfredo Chaves, 359, no centro de São Miguel do Iguaçu.

Com um compromisso inabalável com a qualidade e a satisfação do cliente, a Agropecuária Querência reafirma sua missão de oferecer soluções práticas e eficientes para o setor agropecuário e demais segmentos que necessitam de equipamentos de alta performance.

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Café solúvel terá metodologia pioneira para avaliação de qualidade

O consumo de café solúvel cresce a taxas superiores a 2% ao ano no mundo, acima dos percentuais de crescimento apresentados pelo produto torrado e moído. O Brasil, como maior produtor e exportador mundial de café verde, também lidera a produção e embarque de café solúvel. A atividade gera receita de mais de R$ 1 bilhão no mercado interno e movimenta cerca de US$ 600 milhões em divisas com remessas que vão para mais de 100 países, totalizando volumes superiores a quatro milhões de sacas.

A Solúvel é uma gigante no setor cafeeiro mundial, pois cerca de 27,5% do consumo ocorre na forma de café solúvel. No Brasil, o consumo do produto ainda é baixo, em 5%, embora esteja crescendo rapidamente, o que representa grande potencial e um grande mercado a ser desenvolvido. Para aproveitar esse cenário e consolidar a posição de liderança do país, a Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (Abics), em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e, na divulgação global, com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), desenvolveu uma metodologia inovadora de avaliação da qualidade do produto, a primeira a ser reconhecida internacionalmente por solúvel.

“O Brasil tem tudo para ser protagonista nesta metodologia, que vem sendo desenvolvida há mais de dois anos, com a participação de técnicos especializados em café solúvel e representantes de grandes marcas”, afirma o diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima.

Reposicionamento do café solúvel no mercado

O documento técnico sobre a metodologia (White Paper), uma compilação de todo o trabalho realizado durante o processo de estabelecimento da classificação do produto, será divulgado durante a Semana Internacional do Café (SIC), que acontecerá de 16 a 18 de novembro , em Belo Horizonte (MG).

“Uma metodologia para avaliar a qualidade do café solúvel torna-se ainda mais relevante no momento em que as indústrias lançam produtos de maior valor agregado, com diferentes características e para diferentes usos, que incluem desde o preparo de cappuccinos, bebidas e outros tipos de café. de bebidas, cápsulas e até uso culinário. Tudo isso somado à praticidade de consumir o solúvel. Todo esse processo possibilitará a criação de uma linguagem comum de avaliação desses cafés, criando referências para o setor, e marcando um reposicionamento do café solúvel no mercado”, afirma o diretor da Abics.

A metodologia é descritiva e avalia a intensidade das características presentes no café solúvel, afirma Aline Garcia, Pesquisadora Científica do ITAL. A equipe do Instituto participou ativamente do desenvolvimento da metodologia de avaliação do café solúvel, juntamente com outros membros e especialistas do setor. Aline sugeriu a aplicação de testes descritivos como Sorting e CATA para refinar a metodologia e coordenou a interpretação desses resultados em algumas reuniões da equipe envolvida na criação da metodologia.

“A questão principal foi desenvolver uma metodologia que se comunicasse com o consumidor, ou seja, informando as características da bebida para que o consumidor possa fazer sua escolha”, enfatiza o pesquisador.

“É uma mudança de paradigma, uma forma de entender melhor o produto e, principalmente, sua aplicação, em que os descritores podem ser extremamente positivos para auxiliar a indústria na comunicação com seus clientes”, afirma Eliana Relvas, especialista em avaliação sensorial e consultora. da Abics, que coordena este projeto.

“A comunicação entre as indústrias (grandes exportadores e fornecedores de grandes marcas globais), consequentemente, serve de base para as empresas que têm contato com os consumidores, para que possam tomar sua decisão de compra”, complementa Eliana.

Como funciona a metodologia pioneira?

Diferentemente da metodologia de avaliação do café torrado e moído, que é baseada em notas de notas, a metodologia do café solúvel apresenta uma avaliação da intensidade dos atributos, em uma escala de classificação das características sensoriais, que vai de zero a cinco, e uma classificação principal em três categorias: convencional, diferenciado ou de excelência. “Assim, a metodologia categoriza o produto solúvel e destaca seus atributos, o que é mais perceptível pelo consumidor em relação ao sistema de classificação”, diz Aguinaldo Lima.

É possível reconhecer aromas e sabores no café solúvel

No processo de desenvolvimento da metodologia, diversos testes foram realizados em amostras de café solúvel do Brasil e do exterior. Foi identificada a intensidade dos principais atributos percebidos nos testes, como, por exemplo, notas de especiarias, nozes, chocolate, frutas, entre outros. Foram elencados 15 atributos e, de acordo com sua intensidade, cada um tem seu peso na avaliação. Os dados são inseridos em um sistema e esse peso é calculado por meio de um algoritmo, que indicará a categoria do produto.

“As amostras analisadas mostraram produtos diferentes, mas, ao mesmo tempo, interessantes e complexos”, analisa Eliana. “Excelentes cafés solúveis costumam ser mais doces e ácidos, com pouco ou nenhum amargor, e podem ser apreciados puros”, explica o especialista.

Ainda segundo ela, os diferenciados são mais complexos de descrever, pois podem conter notas diversas, como chocolate e especiarias, e podem ser consumidos com leite, em diferentes misturas, como drinks, ou outras bebidas geladas ou puras.

Os convencionais são mais “potentes” no paladar, com sabor mais forte e são recomendados para consumo com leite. Cada categoria tem sua aplicabilidade.

Próximos passos

Um curso de avaliação de produtos também deve ser ministrado a todas as indústrias e cadeias que trabalham com café solúvel no Brasil. A ideia é formar profissionais para “nivelar” o conhecimento de clientes nacionais e internacionais.

Esse processo de avaliação, com a metodologia pioneira, deverá incluir também, no futuro, um selo voluntário indicando a qualidade do produto. “O projeto deve continuar e a estimativa é que, a cada seis meses, seja realizada uma calibração das análises das amostras, com a comprovação constante feita pela equipe, seja presencial ou online”, enfatiza Eliana Relvas.

“A nova metodologia de avaliação do café solúvel reforçará o protagonismo do setor, que poderá se mostrar ao mundo de forma mais inteligente”, acredita o diretor da Abics.

Projeto Imagem – Abics e ApexBrasil

Para prestigiar a divulgação e o lançamento da metodologia, a Abics, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), realiza um trabalho de divulgação internacional, denominado “Projeto Imagem”. O projeto deve trazer jornalistas e formadores de opinião de importantes veículos de comunicação do exterior para participar do evento.

Este projeto também inclui a visita de líderes setoriais de organizações mundiais do café, como a National Coffee Association (NCA) e a Specialty Coffee Association (SCA), dos EUA, a All Japan Coffee Association (AJCA), a Federação Europeia do Café ( ECF) e também o Coffee Quality Institute (CQI), uma organização sem fins lucrativos que atua internacionalmente em projetos que visam melhorar a qualidade do café e a vida das pessoas envolvidas em sua produção.

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“Milho e qualidade do leite” – EP Agro

Como a silagem de milho interfere na qualidade do leite produzido?

O processo de produção de leite de qualidade está diretamente ligado à alimentação do gado, em especial das vacas em período de lactação. A silagem de milho é uma prática comum e eficaz para garantir uma dieta nutritiva e balanceada para os animais, o que impacta diretamente na qualidade do leite produzido. Neste artigo, exploraremos os benefícios do milho na alimentação do gado leiteiro e como isso pode influenciar na qualidade do leite consumido pelos consumidores. Além disso, vamos analisar o impacto do cultivo, armazenamento e utilização do milho na produção de silagem e seu efeito na produção leiteira. Ao final da leitura, você terá uma compreensão mais ampla sobre a importância desse processo e como ele pode afetar o mercado de laticínios. Então, continue conosco para entender melhor como o milho interfere na qualidade do leite produzido e como isso pode ser relevante para produtores e consumidores.
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Desenvolvimento

Existe uma série de fatores que interferem na produção, na qualidade e no preço do leite. A alimentação do rebanho é um desses fatores. E por meio da silagem (ou ensilagem), que é o armazenamento e conservação de forragem para o animal consumir, o milho pode ser utilizado na alimentação do gado, especialmente das vacas em período de lactação.

Por que o milho é ideal para a silagem?

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o milho apresenta condições ideais para a silagem, como a facilidade de cultivo; o grande número de cultivares disponíveis no mercado adaptados às diversas regiões do país; o bom rendimento de matéria seca; a facilidade de fermentação, dispensando, por exemplo, o uso de aditivos; o alto consumo pelos animais e o elevado teor de energia.

Vantagens estratégicas do milho na produção de leite

Além disso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2022, o segundo maior valor de produção do Brasil foi o milho em grão, contabilizando mais de 135 bilhões de reais, o que representa um fator estratégico quando utilizado para a silagem. Pesquisas da Embrapa ainda destacam que a melhor época para se plantar milho no Sudeste, Centro-Oeste e Sul vai da segunda quinzena de setembro até o final da primeira quinzena de novembro, já que é um período quente e chuvoso, favorecendo, portanto, o crescimento das plantas.

Plantio adequado e qualidade nutritiva

Segundo a médica veterinária Helena Nogueira Frota, para que o produtor tenha sucesso no plantio do milho, é preciso que o tempo de trator e a quantidade de sementes nos hectares sejam adequados. Fatores como esses elevam a produtividade na lavoura e, consequentemente, aumentam a quantidade de milho na silagem, garantindo valor nutritivo à dieta do gado, o que, por sua vez, torna o leite com uma maior qualidade nutricional ao consumidor.

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Benefícios Nutricionais do Milho na Produção de Leite

O milho na silagem pode ser uma prática extremamente benéfica para a qualidade nutricional do leite, garantindo valor nutritivo à dieta do gado e aumentando a quantidade de milho na alimentação das vacas em período de lactação. Além disso, a facilidade de cultivo, o rendimento de matéria seca e o alto teor de energia do milho o tornam uma escolha estratégica para a produção leiteira. Ao utilizar o milho na alimentação do rebanho, os produtores podem assegurar a qualidade do leite e, consequentemente, atender às demandas do mercado consumidor por produtos lácteos de alta qualidade e valor nutricional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**Introdução:**

O milho é um alimento essencial na produção de leite de alta qualidade. Neste artigo, vamos analisar a importância da silagem de milho na alimentação do gado, especialmente das vacas em período de lactação, e como isso influencia diretamente na produção e qualidade do leite.

### Tópico principal: A importância da silagem de milho na produção de leite

A silagem de milho e sua influência na qualidade do leite

### Perguntas frequentes (FAQs):

#### 1. Por que o milho é tão importante na alimentação do gado?
O milho é uma excelente fonte de energia para o gado, especialmente para as vacas em período de lactação. Além disso, ele pode ser utilizado na forma de silagem, garantindo a conservação e o aproveitamento máximo do alimento.

#### 2. Quais as condições ideais para a produção de silagem de milho?
Segundo a Embrapa, o milho apresenta condições ideais para a silagem, como facilidade de cultivo, rendimento de matéria seca, facilidade de fermentação e alto teor de energia.

#### 3. Como o plantio de milho pode influenciar na produção de leite?
O plantio adequado de milho, com tempo e quantidade de sementes adequados, influencia diretamente na produtividade da lavoura, aumentando a quantidade de milho na silagem e garantindo valor nutritivo à dieta do gado, o que melhora a qualidade nutricional do leite.

#### 4. Quando é a melhor época para plantar milho para silagem?
De acordo com pesquisas da Embrapa, a melhor época para plantar milho no Sudeste, Centro-Oeste e Sul é da segunda quinzena de setembro até o final da primeira quinzena de novembro, período quente e chuvoso que favorece o crescimento das plantas.

#### 5. Como a silagem de milho pode impactar a produção leiteira?
A silagem de milho é essencial para garantir uma alimentação de qualidade para o gado em período de lactação, o que influencia diretamente na produção e na qualidade do leite.

Com essas perguntas frequentes e suas respostas claras, informativas e concisas, esperamos que você tenha entendido a importância da silagem de milho na produção de leite. Utilizando o milho de forma estratégica na alimentação do gado, é possível garantir um leite de alta qualidade e nutricionalmente rico para os consumidores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Existe uma série de fatores que interferem na produção, na qualidade e no preço do leite. A alimentação do rebanho é um desses fatores. E por meio da silagem (ou ensilagem), que é o armazenamento e conservação de forragem para o animal consumir, o milho pode ser utilizado na alimentação do gado, especialmente das vacas em período de lactação.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o milho apresenta condições ideais para a silagem, como a facilidade de cultivo; o grande número de cultivares disponíveis no mercado adaptados às diversas regiões do país; o bom rendimento de matéria seca; a facilidade de fermentação, dispensando, por exemplo, o uso de aditivos; o alto consumo pelos animais e o elevado teor de energia.

Além disso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2022, o segundo maior valor de produção do Brasil foi o milho em grão, contabilizando mais de 135 bilhões de reais, o que representa um fator estratégico quando utilizado para a silagem.

Pesquisas da Embrapa ainda destacam que a melhor época para se plantar milho no Sudeste, Centro-Oeste e Sul vai da segunda quinzena de setembro até o final da primeira quinzena de novembro, já que é um período quente e chuvoso, favorecendo, portanto, o crescimento das plantas.

Segundo a médica veterinária Helena Nogueira Frota, para que o produtor tenha sucesso no plantio do milho, é preciso que o tempo de trator e a quantidade de sementes nos hectares sejam adequados. Fatores como esses elevam a produtividade na lavoura e, consequentemente, aumentam a quantidade de milho na silagem, garantindo valor nutritivo à dieta do gado, o que, por sua vez, torna o leite com uma maior qualidade nutricional ao consumidor.

Luísa Nogueira foi conhecer essa prática de silagem do milho, dá só uma olhada como foi a experiência:

Luísa Nogueira descobre sobre os processos de plantação do milho com a especialista Helena

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Vacada gorda e bem acabada: qualidade de carne em MT

Descubra a história por trás de um lote de vacas impressionante!

Você sabia que o Mato Grosso continua sendo berço de animais robustos e de carne superior? Na última edição do Giro do Boi, fomos até a Fazenda São Matheus, em Alta Floresta, para ver de perto um lote de vacas e novilhas que é sinônimo de produtividade e qualidade. Compartilharei detalhes fascinantes sobre esses animais e como eles se tornaram referência no setor pecuário. Prepare-se para se surpreender com os resultados alcançados por meio do manejo e da genética escolhidos pelo Sr. Francisco. Esta história promete inspirar e encantar todos os amantes da pecuária!

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Subtítulo 1

Com essas vacas e novilhas embarcando para o abate, o peso médio por carcaça estava estimado em cerca de 16 arrobas, o que faz jus ao manejo e à genética escolhidos pelo Sr. Francisco.

Subtítulo 2

A notícia reforça a ideia de que o trabalho bem feito no campo gera frutos que se refletem na qualidade das carnes oferecidas ao mercado.

Subtítulo 3

Com uma boa gestão, conhecimento técnico apropriado e um olhar sempre atento ao bem-estar animal, é possível alcançar resultados que não apenas satisfazem, mas também surpreendem positivamente.

Subtítulo 4

Inspire-se no exemplo da Fazenda São Matheus para que suas práticas e resultados também possam ser uma referência para exemplificar o que a pecuária brasileira tem de melhor a oferecer.

Subtítulo 5

Se a tela estava cheia, é porque os animais da Fazenda São Matheus realmente têm o que mostrar em termos de peso e acabamento.
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**Subtítulo 1**

A Fazenda São Matheus: um exemplo de sucesso na pecuária brasileira

**Subtítulo 2**

A qualidade da carne reflete o trabalho bem feito no campo

**Subtítulo 3**

Inspirando-se no exemplo da Fazenda São Matheus

**Subtítulo 4**

A importância da gestão e do bem-estar animal na pecuária

**Subtítulo 5**

O exemplo da Fazenda São Matheus e o futuro da pecuária brasileira
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**FAQs**

**1. Quais as características das vacas e novilhas da Fazenda São Matheus?**
As vacas e novilhas da Fazenda São Matheus são conhecidas por seu peso e acabamento impressionantes. Com um peso médio de 16 arrobas por carcaça, esses animais demonstram a qualidade do manejo e da genética escolhidos pelo pecuarista Francisco Militão Matheus Brito.

**2. Como essas características influenciam a qualidade da carne?**
A qualidade desses animais no campo se reflete diretamente na qualidade das carnes oferecidas ao mercado. Com um bom manejo e uma genética selecionada, as vacas e novilhas da Fazenda São Matheus proporcionam carnes de alta qualidade, que surpreendem positivamente os consumidores.

**3. Qual é a importância de uma boa gestão e conhecimento técnico na pecuária?**
Uma boa gestão e conhecimento técnico são essenciais para alcançar os resultados impressionantes como os obtidos na Fazenda São Matheus. A combinação desses fatores, juntamente com um olhar atento ao bem-estar animal, é fundamental para a obtenção de resultados que superam as expectativas.

**4. Como a Fazenda São Matheus pode servir como exemplo para outras propriedades?**
A Fazenda São Matheus é um exemplo a ser seguido, demonstrando que a pecuária brasileira tem muito a oferecer em termos de qualidade. Ao inspirar-se nesse exemplo, outras propriedades podem buscar alcançar resultados que também sirvam de referência no setor.

**5. Como a genética selecionada pode influenciar na produtividade e qualidade dos animais?**
A genética selecionada desempenha um papel crucial na produtividade e qualidade dos animais. A escolha criteriosa da genética contribui diretamente para o peso e acabamento impressionantes das vacas e novilhas da Fazenda São Matheus, resultando em carnes de alta qualidade.

**Introdução do Artigo:**
“O Pecuarista Francisco Militão Matheus Brito tem colhido os frutos de um trabalho árduo e dedicado na Fazenda São Matheus, em Alta Floresta, no Mato Grosso. As vacas e novilhas dessa propriedade são um verdadeiro espetáculo em termos de peso e acabamento, destacando-se pela qualidade e produtividade. Neste artigo, vamos mergulhar na história desses animais incríveis e entender como a genética, o manejo e a gestão podem transformar a pecuária brasileira. Prepare-se para descobrir o que torna a Fazenda São Matheus um exemplo a seguir e como suas práticas e resultados podem servir de inspiração para o setor.”

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Bom dia a todos os que entendem que qualidade e dedicação andam juntas na pecuária! Compartilho uma notícia que merece ser destacada, uma história que confirma que o Mato Grosso continua sendo berço de animais robustos e de carne superior. Dá uma pausa para assistir ao vídeo e ver essa vacada que impressiona pelo acabamento.

No Giro do Boi de sexta-feira, 9 de fevereiro, o Giro pelo Brasil nos levou até a Fazenda São Matheus, em Alta Floresta, para ver de perto um lote de vacas e novilhas que é sinônimo de produtividade e qualidade.

Bruno Bocchi, engenheiro de alimentos e originador da unidade da Friboi de Alta Floresta, nos trouxe essa bela nova do pecuarista Francisco Militão Matheus Brito.

Lote de vacas de encher a tela!

Giro Alta Floresta MT 09.02.2024 1
Vacada gorda e bem acabada: qualidade de carne em MT 20

E se a tela estava cheia, é porque os animais da Fazenda São Matheus realmente têm o que mostrar em termos de peso e acabamento.

Com essas vacas e novilhas embarcando para o abate, o peso médio por carcaça estava estimado em cerca de 16 arrobas, o que faz jus ao manejo e à genética escolhidos pelo Sr. Francisco.

A notícia reforça a ideia de que o trabalho bem feito no campo gera frutos que se refletem na qualidade das carnes oferecidas ao mercado.

Com uma boa gestão, conhecimento técnico apropriado e um olhar sempre atento ao bem-estar animal, é possível alcançar resultados que não apenas satisfazem, mas também surpreendem positivamente.

Inspire-se no exemplo da Fazenda São Matheus para que suas práticas e resultados também possam ser uma referência para exemplificar o que a pecuária brasileira tem de melhor a oferecer.

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Dia Nacional do Agrônomo: qual o papel dos profissionais na qualidade da produção de alimentos?

O mundo está enfrentando o desafio global de combater a fome e garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos. Uma missão tão política quanto técnica, que envolve, sobretudo, os protagonistas da produção mundial de alimentos: engenheiros e agrônomos. Profissional indispensável para os dias de hoje, atua em todas as etapas da produção de alimentos, desde o estudo das condições de plantio até a venda do produto final.

A profissão é comemorada no Brasil neste dia 12 de outubro, com o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo. Em todo o país, são 120.280 profissionais cadastrados. No Paraná, onde a produção de alimentos é uma das forças econômicas do estado, trabalham 17.711 profissionais cadastrados, sendo 1.816 da região de Curitiba.

O Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, tem, nesse cenário, o agrônomo como um dos profissionais com maior participação nesse processo. Ou seja, seu trabalho está diretamente ligado à produção dos alimentos que chegam às nossas mesas todos os dias. Presente com papel fundamental nesse ambiente, a agricultura familiar conta cada vez mais com a presença de agrônomos.

O papel do agrônomo na produção de alimentos saudáveis

Com a presença e participação ativa de agrônomos para potencializar a produção de alimentos saudáveis, a agricultura familiar gera 35% do PIB brasileiro, sendo o setor econômico de maior impacto na economia de 90% dos municípios com menos de 20.000 habitantes. Segundo a Organis (Associação para a Promoção de Orgânicos), um estudo de 2021 mostra que 31% dos brasileiros consomem algum item orgânico em um período de 30 dias.

Esse casamento entre o trabalho de produção de alimentos, realizado pelo agrônomo, e a agricultura familiar, revela um olhar atual e atento à nossa qualidade e segurança alimentar, tema estabelecido no Dia Mundial da Alimentação, celebrado neste 16 de outubro, com o objetivo de desenvolver uma reflexão sobre a situação atual da alimentação mundial.

A agrônoma Angélica Servegnini de Wallau trabalha unindo os dois temas: trabalha com agricultura familiar no Sudoeste do Paraná e no Oeste de Santa Catarina. Segundo a profissional, seu papel é “construir formas possíveis de conviver e produzir em sintonia com o meio ambiente”, enfatizou.

Atualmente, por meio da COOOAFI-FB/CRESOL e ICAF-SC, Angélica presta assistência técnica e acompanhamento a famílias camponesas que estão em processo de transição agroecológica ou que desejam produzir sem o uso de agrotóxicos. Um trabalho de extrema relevância e abrangência, pois a maioria das famílias envolvidas produz alimentos para programas institucionais como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), possibilitando que escolas municipais e estaduais recebam alimentos diretamente da agricultura familiar.

“Mais diretamente, acompanho 34 famílias, mas se considerarmos todo o processo – plantio, colheita, armazenamento, distribuição e consumo – indiretamente, esse trabalho impacta na saúde de um número muito maior de pessoas”, avaliou.

Outra política pública que envolve o trabalho de Angélica é o Compra Direta Paraná, onde os alimentos produzidos pela agricultura familiar são entregues diretamente à rede de assistência social do estado e repassados ​​a famílias em situação de insegurança alimentar e instituições filantrópicas. “Além disso, muitas dessas famílias agricultoras também vendem diretamente ao consumidor por meio de cestas, feiras, sistema de pagamento e colheita ou venda porta a porta”, acrescentou.

Desafios profissionais para a segurança alimentar global

Os programas citados acima são exemplos de iniciativas municipais, estaduais e federais que atualmente permitem e facilitam a produção da agricultura familiar no mercado, mas estão longe de ser suficientes. “A agricultura familiar produz grande parte dos alimentos que chegam, principalmente in natura e/ou minimamente processados, às nossas mesas. E são alimentos saudáveis, seguros, produzidos com responsabilidade social e ambiental, vendidos a um preço justo. Comer melhor necessariamente significa ter uma agricultura familiar com condições de produzir e vender e, para isso, precisamos de políticas públicas”, considerou o profissional.

Nesse sentido, Angélica vê o olhar do agrônomo como fundamental para a base dessa cadeia sustentável. “Acredito que para trabalhar com a agricultura familiar é preciso entender e respeitar sua diversidade. Como agrônomo, procuro entender os desejos de todos os membros da família, assim como os desejos das mulheres e dos jovens, para que só assim possamos traçar projetos produtivos. O trabalho de transição agroecológica é, antes de tudo, pedagógico, pois visa lançar um olhar sobre o atual sistema produtivo e alimentar e construir caminhos de autonomia para as famílias”.

Assim, quando se fala em comida, é preciso pensar a qual comida estamos nos referindo e a quem. “Ampliar o acesso de todos a alimentos saudáveis ​​e seguros também é um dos pressupostos da agroecologia, pois trabalhamos com o preço justo do alimento orgânico e não o vemos como produto ou nicho de mercado. Produzir alimentos saudáveis ​​e ter acesso a eles é antes de tudo uma decisão política e não apenas produtiva”, ponderou o profissional.

Dia Nacional do Engenheiro e Engenheiro Agrônomo

A data é comemorada no Brasil em 12 de outubro em alusão ao dia da regulamentação do exercício da profissão por meio do Decreto 23.196/33, promulgado pelo Presidente da República, Getúlio Vargas. A Engenharia Agronômica foi a primeira profissão de ensino superior a ser reconhecida no Brasil.



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Embrapa e Microgeo consolidam ferramenta para avaliação da qualidade biológica de solos

Uma pesquisa de campo foi desenvolvida em parceria entre a Microgeo® Biotecnologia Agrícola e a Embrapa Meio Ambiente, para testar na prática um conjunto de indicadores que visam avaliar a qualidade biológica do solo e o desempenho produtivo associado à adoção da tecnologia Microgeo. Chamado de APOIA-Microgeo, o sistema de indicadores oferece uma base integrada de informações para a tomada de decisões sobre o manejo da fertilidade biológica do solo. Mesmo quando aplicado em fazendas de referência nas mais variadas situações, em quatro culturas (soja, milho, algodão e cana-de-açúcar) e sete regiões diferentes (de SC a MT e no Paraguai), foi observado desempenho superior em todas as áreas tratadas com a tecnologia Microgeo® .

Em particular, foram obtidas correlações significativas entre as médias dos índices integrados de Qualidade do Solo e a dimensão Biologia do Solo, seguida das dimensões Química do Solo e Cultura – esta última possivelmente uma consequência das demais, e não uma causa. Como resultado desses indicadores, nas áreas tratadas com a biotecnologia Microgeo®, a produtividade média foi amplamente favorecida, resultando em ganhos significativos de receita líquida.

Segundo o pesquisador Geraldo Stachetti da Embrapa Meio Ambiente, “entende-se que a conformidade das escalas de expressão gráfica, a coerência entre dimensões e indicadores com ‘melhores’ taxas de resposta, as amplitudes dos índices obtidos (expressivos, mas não extremos), todos apontam para uma adequada calibração e sensibilidade do conjunto de indicadores APOIA-Microgeo para a qualidade biológica do solo”.

tecnologias

A biotecnologia Microgeo®, que visa restaurar a biodiversidade de microrganismos do solo e melhorar o desempenho dos sistemas agrícolas, tem sido utilizada em uma ampla variedade de culturas e ambientes produtivos no Brasil e no exterior.

A ideia do projeto é “proporcionar um método que permita que produtores rurais e agentes de assistência técnica registrem, interpretem e comuniquem resultados integrados de qualidade do solo e desempenho da lavoura associados à adoção da tecnologia Microgeo, obtidos em análises e experimentos em áreas de produção agrícola e fazendas de referência”, explica Stachetti.

“A ferramenta visa viabilizar a agricultura sustentável. O domínio do conhecimento sobre a microbiologia do solo (microbioma), aliado aos dados de física, química, fitossanidade e desempenho produtivo associado, promove a eficiência dos insumos e das operações de manejo, gerando redução de custos e riscos”, afirma. Caio Suppia, diretor de Desenvolvimento Humano e Marketing da Microgeo.

Consolidada em um sistema denominado APOIA-Microgeo, o diferencial da ferramenta é a integração de indicadores agrícolas em uma abordagem multiatributo, que reúne informações em cinco dimensões de impacto e desempenho técnico: cultura (desenvolvimento vegetativo e desempenho produtivo, 9 indicadores), química , física, biologia do solo, defesa vegetal.

Na prática, por meio desse aplicativo, os técnicos foram a campo em fazendas com histórico de adoção da biotecnologia Microgeo®, com diferentes culturas – soja (Paraguai e Santa Catarina); algodão (Mato Grosso); cana-de-açúcar (São Paulo); milho (Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás) – para realizar a coleta de indicadores seguindo diretrizes de amostragem padronizadas. Conforme explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Rodrigo Mendes, considerando que a aplicação da biotecnologia Microgeo® em sistemas de produção prevê um impacto positivo no funcionamento do microbioma do solo, neste projeto foram coletadas amostras da rizosfera e do solo nas entrelinhas dos sistemas de produção e submetidos ao sequenciamento genético para o estudo de comunidades fúngicas e bacterianas. Os resultados foram apresentados e analisados ​​durante uma oficina de resultados e análise crítica, realizada no dia 22 de setembro na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, SP.

Resultados de campo – indicadores de impacto

Dentre os principais resultados obtidos na pesquisa de campo, observou-se que os índices de impacto, ou seja, a comparação entre áreas com adoção da tecnologia Microgeo® e áreas de controle, foram os mais expressivos; principalmente nas dimensões da biologia do solo (enzimas Arilsulfatase e Beta-glicosidase), seguida pela Química e Física (compactação) dos solos e, em resposta a esses impactos positivos, na dimensão Cultura. Com as melhorias observadas nestas dimensões, em particular os Indicadores de Cultivo (desenvolvimento vegetativo e desempenho produtivo) trouxeram uma resposta de maior interesse para os produtores, incluindo desenvolvimento radicular, vigor da planta, desenvolvimento vegetativo, em número de entrenós, comprimento de colmos, vagens ou grãos por planta) e qualidade do produto.

A estreita correlação entre os indicadores de produtividade e receita líquida, embora naturalmente esperada, atesta que esses ganhos são alcançados sem aumentos significativos de custos, apontando para a viabilidade da biotecnologia Microgeo® diante do aumento dos preços dos fertilizantes químicos convencionais e outros insumos. Esses resultados dos índices de impacto, que representam ganhos relativos entre áreas tratadas e controle, são de grande significância; já que os índices de desempenho foram mais modestos. Como esses índices de desempenho representam a condição local observada, em relação a um nível adequado ou desejado, indica-se que ainda há espaço para ganhos adicionais, pois as aplicações de fertilizantes biológicos se repetem ao longo das safras, potencializando a expressão dos impactos observados . .

Análises preliminares de amostras de solo submetidas à avaliação de sequenciamento genético mostraram que o manejo biológico afeta positivamente e de forma duradoura a composição do microbioma associado à soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, resultando em sistemas de produção com melhor desempenho. A análise do microbioma associada a uma visão integrada de indicadores físicos, químicos e biológicos permitirá estabelecer correlações entre membros benéficos do microbioma e parâmetros de qualidade do solo, abrindo caminho para o desenvolvimento de estratégias de manejo do microbioma do solo e favorecendo uma agricultura mais sustentável.



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