Descubra como a ciência pode mudar a realidade da fome no Brasil!

Desafio da Segurança Alimentar no Brasil

Compreender a importância da ciência na garantia da segurança alimentar no Brasil é essencial, especialmente diante do cenário de produção abundante de alimentos e do alto índice de insegurança alimentar no país. Como a ciência pode contribuir para combater a fome e garantir que todos tenham acesso a uma alimentação adequada?

Papel da Ciência na Produção de Alimentos

A atuação da ciência na produção de alimentos é fundamental, desde o desenvolvimento de novas cultivares até a adaptação às mudanças climáticas. Sem a liderança da ciência, o Brasil não teria se tornado o quarto maior produtor mundial de alimentos. No entanto, novos desafios surgem, e as mudanças climáticas representam uma limitação significativa que requer soluções baseadas em evidências científicas.

Desenvolvimento de Políticas Públicas para a Segurança Alimentar

A produção agrícola brasileira teve um salto de produtividade nas últimas décadas, mas ainda existem milhões de pessoas com insegurança alimentar grave no país. É necessário repensar a produção de alimentos, garantindo que tanto os grandes produtores quanto a agricultura familiar sejam beneficiados. A ciência desempenha um papel crucial nesse contexto, fornecendo dados fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes.

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Desenvolvimento

A ciência desempenha um papel fundamental no combate à fome e na garantia da segurança alimentar. Com a liderança da ciência, o Brasil se tornou o quarto maior produtor mundial de alimentos, saindo de importador na década de 1960. No entanto, novos desafios surgem, especialmente relacionados às mudanças climáticas, que representam uma limitação significativa para a produção de alimentos no futuro.

Papel da ciência

A ciência é essencial desde a produção de alimentos até a implementação de políticas públicas para combater a fome. A coleta e o tratamento de dados, a realização de pesquisas e o desenvolvimento de novas tecnologias são fundamentais para garantir a segurança alimentar. Além disso, a ciência contribui para a produção de alimentos mais fortificados e nutricionalmente adequados, bem como para a criação de novas cultivares e manejos adaptados às mudanças climáticas.

Subtítulo 3

Os desafios relacionados à produção de alimentos são complexos e exigem uma abordagem multidisciplinar que envolva não apenas a ciência, mas também o setor público, o setor privado e o terceiro setor. A cooperação entre diversos atores é fundamental para encontrar soluções eficazes e sustentáveis para a fome e a insegurança alimentar.

Produção de alimentos e agricultura familiar

Apesar do avanço na produtividade agrícola nas últimas décadas, parte da população ainda enfrenta insegurança alimentar. É crucial fortalecer a agricultura familiar, responsável por grande parte da produção de alimentos consumidos localmente. A ciência pode contribuir para melhorar as práticas agrícolas e aumentar a produtividade, garantindo assim o acesso da população a alimentos básicos, como arroz, feijão e mandioca.

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Conclusão: O Papel Crucial da Ciência na Segurança Alimentar

A ciência desempenha um papel fundamental no combate à fome e na garantia da segurança alimentar. Com a liderança da ciência, o Brasil passou de importador de alimentos para um dos maiores produtores do mundo. No entanto, novos desafios, como as mudanças climáticas, exigem ainda mais investimentos em pesquisa e inovação no setor agrícola.

É essencial adotar uma abordagem multidisciplinar, envolvendo não apenas a ciência, mas também o setor público, o setor privado e o terceiro setor. Fortalecer a agricultura familiar, incentivar a produção de alimentos básicos e buscar soluções tecnológicas seguras, como a biofortificação, são caminhos para garantir a segurança alimentar da população brasileira. Além disso, é necessário enfrentar os desafios das mudanças climáticas e preparar a agricultura para os extremos climáticos que estão por vir. A ciência é a chave para alimentar o presente e o futuro da sociedade.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre Ciência e Segurança Alimentar

1. Como a ciência pode contribuir no combate à fome e na garantia da segurança alimentar?

A ciência desempenha um papel fundamental na produção de alimentos, oferecendo novas abordagens e metodologias científicas para combater a fome. Além disso, a ciência trabalha em conjunto com o setor público, privado e terceiro setor para garantir a segurança alimentar.

2. Qual é o papel da ciência na equação da segurança alimentar?

Sem a ciência, não é possível combater a fome, pois ela é essencial na produção de alimentos, no desenvolvimento de novas cultivares e na previsão de mudanças climáticas. A ciência também colabora na coleta e tratamento de dados, subsidiando programas governamentais e políticas nutricionais.

3. As políticas públicas devem incentivar a produção de alimentos básicos, como arroz e feijão?

Fortalecer a agricultura familiar e incentivar a produção de alimentos básicos é essencial para garantir a segurança alimentar no país. É importante garantir a disponibilidade desses alimentos no mercado interno e reduzir a dependência de importações.

4. As tecnologias, como a transgenia, são seguras para alimentação?

As tecnologias como a transgenia podem ser seguras para a alimentação, especialmente na biofortificação de alimentos para populações carentes. Novas ferramentas de edição gênica permitem melhorar a qualidade nutricional dos alimentos sem danos ao meio ambiente.

5. A segurança alimentar está diretamente ligada à segurança climática?

São mudanças climáticas representam um grande desafio para a produção de alimentos e a segurança alimentar. É importante desenvolver plantas mais resistentes, monitoramento climático aprimorado e preparar a agricultura para enfrentar os extremos climáticos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A ciência integra o desafio de garantia à segurança alimentar do Brasil. É o que defende a pesquisadora e engenheira agrônoma Mariangela Hungria, integrante da Academia Brasileira de Ciências. “Sem a ciência, não é possível combater a fome, a começar pela própria produção de alimentos. Passamos de importador de alimentos na década de 1960 para quarto maior produtor mundial com liderança da ciência. Hoje, temos novos desafios e a principal limitação estará nas mudanças climáticas”, diz.

À frente do livro Segurança Alimentar e Nutricional: O Papel da Ciência Brasileira no Combate à Fome, lançado na última semana com 41 autores de 23 instituições de pesquisa, Hungria defende atuação conjunta entre academia, governo e setor privado. “Precisamos de estratégias da ciência para combater a fome com propostas concretas aos tomadores de decisão. Se adotada uma abordagem multidisciplinar entre as ciências, certamente, acabaria a fome no Brasil”, afirma.

Há 40 anos como pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Hungria é reconhecida e premiada por trabalhos na área de insumos biológicos.

Pesquisadora da Embrapa e engenheira agrônoma, Mariangela Hungria é integrante da Academia Brasileira de Ciências.  Foto: Gerardo Lazzari/Divulgação

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, ao mesmo tempo em que há 33 milhões de pessoas com insegurança alimentar grave no País. Como a ciência pode contribuir no combate à fome e na garantia da segurança alimentar?

O livro (Segurança Alimentar e Nutricional: O Papel da Ciência Brasileira no Combate à Fome) surgiu desse paradoxo de que, por um lado, o Brasil sempre produz cada vez mais e, por outro lado, tem um número chocante de 33 milhões de pessoas que não têm uma refeição por dia, conforme pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. A fome é multicausal e exige multidisciplinaridade para resolução. A fome não é um problema do agro de produzir ou do governo de ter políticas públicas ou de distribuição e educação. O combate à fome precisa de todas as ciências e de novas abordagens e metodologias científicas, incluindo, além da ciência, o setor público, o setor privado e o terceiro setor.

Qual é o papel da ciência nessa equação?

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Sem a ciência, não é possível combater a fome, a começar pela própria produção de alimentos. Passamos de importador de alimentos na década de 1960 para quarto maior produtor mundial porque tivemos liderança da ciência. Hoje, temos novos desafios e a principal limitação estará nas mudanças climáticas. Isso significa que precisaremos de muita ciência para termos novas cultivares, novos manejos, novas previsões climáticas para enfrentar isso, porque senão podemos perder em cinco anos o que conseguimos em 50. Precisamos de programas governamentais para tirar as pessoas com insuficiência alimentar grave dessa situação e depois passar para o setor produtivo, mas para isso precisamos de dados. E a ciência entra na coleta e no tratamento de dados, o que passa também pelas ciências econômicas que subsidiam os programas de governo para tirar a população da insegurança alimentar e a ciência participa ainda nas políticas nutricionais de produção de alimentos mais fortificados. Se adotada essa abordagem multidisciplinar entre as ciências, certamente, acabaria a fome no Brasil.

A produção brasileira de alimentos deu um salto de produtividade nos últimos 50 anos, entretanto, parte da população ainda não tem acesso aos alimentos. É necessário produzir mais alimentos e mais voltados ao mercado interno?

Esse mercado que citamos com recordes de produção é o das commodities para exportação, o que nos gera uma balança comercial positiva. Não podemos demonizar esse agro, mas esse agro precisa ser reinventado porque o mundo exige um novo agro com sustentabilidade, em busca da agricultura regenerativa e adaptada às mudanças climáticas globais. Precisamos de muita ciência para reinventar esse agro das commodities. Quem coloca a comida na nossa mesa é quase sempre a agricultura familiar. A ciência precisa ajudar muito mais a agricultura familiar porque são dezenas de produtos. É muito importante essa percepção do agro de commodities de que não consegue resolver os problemas sozinho. O agro precisa da ciência, da sociedade e trabalhar com o entorno para ter maior produtividade. Um exemplo é o projeto Semêa, da Fundação Bunge, no qual o grande agricultor trabalha com a agricultura familiar do entorno em 12 mil hectares em Canarana (MT), com os agricultores familiares fornecendo abelhas e aumentando o rendimento das lavouras e os grandes produtores investindo na educação e no fornecimento de serviços, o que fortalece a economia local e diminui a insegurança alimentar, incluindo as populações indígenas e o reflorestamento.

No Projeto Semêa, da Fundação Bunge, o grande agricultor trabalha com a agricultura familiar do entorno, em 12 mil hectares em Canarana (MT).  Foto: Keiny Andrade/Divulgação

A segurança alimentar, portanto, passa por incentivos à produção de alimentos básicos, como arroz, feijão e mandioca, que vinham perdendo espaço nas lavouras?

Se a agricultura familiar não for fortalecida chegaremos ao ponto em que os pequenos agricultores vão arrendar as terras, a produção desses alimentos vai cair e os preços desses produtos, como arroz e feijão, vão aumentar muito. Fortalecer a agricultura familiar é uma questão de soberania nacional, porque não podemos ser dependentes de importar aquilo que responde por pelo menos 80% do que comemos diariamente. Soberania alimentar é o direito dos povos terem acesso à comida, decidirem sua alimentação e fortalecer as cadeias produtivas locais.

Essas políticas públicas e transversais para combate da insegurança alimentar perpassam também o diálogo e ações com a indústria?

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Hoje processamos uma variedade pequena de produtos. No processamento, é preciso conservar propriedades dos produtos, o que exige pesquisa para descoberta dos melhores métodos. Hoje, a quantidade de alimentos perdida no pós-colheita seria suficiente para matar toda a fome do Brasil. De frutas, a perda é de 70%. O Brasil é um dos países com maior perda de alimentos pós-colheita. Se tivermos indústrias de menor escala que possam processar alimentos locais, reduziremos as perdas.

Tecnologias, como a transgenia, são questionadas por órgãos de defesa do consumidor e por uma parcela da sociedade. Do ponto de vista da ciência, são tecnologias seguras para alimentação?

Existem projetos de transgenia extremamente importantes e que podem solucionar problemas nutricionais, como a biofortificação de alimentos. Por exemplo, alimentos enriquecidos em vitamina A ou em ferro para populações carentes desses nutrientes. Essa linha da transgenia de biofortificação é de extrema importância, mas ficou estigmatizada. Os estudos mostram que a transgenia, por exemplo na soja, nutricionalmente não faz diferença. As diferenças são no manejo. Agora, temos novas ferramentas de edição gênica que não acrescentam gene de outra espécie, mas corrigem ou alteram parte do genoma. Essas novas ferramentas permitem mudanças mais fáceis e sem danos ao meio ambiente, o que vai permitir obter materiais genéticos com melhor qualidade nutricional.

A senhora mencionou os desafios das mudanças climáticas à produção de alimentos. A segurança alimentar é inerente à segurança climática?

As mudanças climáticas são o maior desafio que temos para os próximos anos. Não podemos responder pelos que mais poluem, Estados Unidos e China, que não querem mudar suas matrizes de emissão de gases de efeito estufa. Temos de nos preparar para isso com plantas mais resistentes, monitoramento climático mais aperfeiçoado, melhor plantio direto. Temos de dar nossa contribuição para diminuir as emissões, porque os efeitos das mudanças climáticas vão para além da produção de alimentos, e urgentemente preparar a agricultura para esses extremos climáticos.

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Descubra qual é o papel da pesquisadora brasileira na OMP.

Integração da Embrapa na World Farmers Organization

A entrada da Embrapa na World Farmers Organization em 2024 marca um marco importante para a representação dos produtores brasileiros em um âmbito global. Isso é especialmente significativo, pois a WFO representa mais de 1 bilhão de produtores em todo o mundo. A pesquisadora Mariana de Aragão Pereira, que atua na Embrapa Gado de Corte, terá um novo papel no Conselho Científico da WFO, fornecendo aconselhamento independente à organização e um espaço para compartilhar estudos à rede.

O Papel do Conselho na WFO

A importância do papel do Conselho Científico da WFO e como os cientistas podem contribuir para os processos globais e o apoio científico.

Impacto da Internacionalização

A participação da pesquisadora Mariana em eventos e reuniões globais em Roma e a colaboração com outros especialistas em diversas áreas irá impactar significativamente a atuação da Embrapa em nível internacional e a promoção da ciência por trás da produção animal.
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Internacionalização

Em outubro do ano passado, Aragão participou de uma série de encontros em Roma, incluindo o Brazil Agri-Food Facts, com a presidente da Embrapa e outros especialistas. Eles discutiram os compromissos brasileiros com a intensificação sustentável da agropecuária. Além disso, Aragão e 40 especialistas discutiram questões éticas, culturais, nutricionais, ambientais e de comunicação associadas à produção animal. O resultado foi a elaboração de um documento para promover a ciência por trás da produção animal.

Durante o encontro com Vinícius Guimarães, coordenador do Labex-Europa, os pesquisadores da Embrapa Gado de Corte aprenderam sobre as oportunidades de financiamento oferecidas pelo Programa Horizonte Europa. Além disso, a agência do Reino Unido de financiamento em pesquisa e capacitação oferece bolsas de pesquisa padrão, recursos para workshops e troca de experiências que podem ser acessados pelas equipes da Embrapa. Para a melhorista Liana Jank, conhecer tantas oportunidades internacionais é uma forma de incentivar os cientistas e mostrar que uma atuação internacional é mais simples e possível do que a grande maioria pensa.
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A importância da participação internacional da Embrapa na World Farmers Organization

A participação da pesquisadora Mariana Aragão Pereira, integrando o Conselho Científico da WFO, é um marco profissional e um reconhecimento à capacidade da Embrapa. Além disso, a presença da Embrapa em eventos internacionais fortalece a troca de conhecimento e abre oportunidades para parcerias e financiamentos em pesquisas. A internacionalização da atuação da Embrapa contribui para promover a ciência por trás da produção agrícola e animal, além de incentivar os cientistas a explorarem oportunidades internacionais. O engajamento da Embrapa em fóruns globais também é crucial para representar a voz dos agricultores brasileiros em questões fundamentais para o setor. A participação da Embrapa na WFO é um passo significativo para ampliar a visibilidade e o impacto da pesquisa agrícola brasileira no cenário internacional, abrindo portas para colaborações e avanços em prol do desenvolvimento sustentável da agricultura.

Uma nova perspectiva para a pesquisa agrícola e animal

A participação da pesquisadora Mariana Aragão Pereira, integrando o Conselho Científico da WFO, é um marco profissional e um reconhecimento à capacidade da Embrapa. Além disso, a presença da Embrapa em eventos internacionais fortalece a troca de conhecimento e abre oportunidades para parcerias e financiamentos em pesquisas. A internacionalização da atuação da Embrapa contribui para promover a ciência por trás da produção agrícola e animal, além de incentivar os cientistas a explorarem oportunidades internacionais. O engajamento da Embrapa em fóruns globais também é crucial para representar a voz dos agricultores brasileiros em questões fundamentais para o setor. A participação da Embrapa na WFO é um passo significativo para ampliar a visibilidade e o impacto da pesquisa agrícola brasileira no cenário internacional, abrindo portas para colaborações e avanços em prol do desenvolvimento sustentável da agricultura.

O impacto da internacionalização da Embrapa na agricultura brasileira

A participação da pesquisadora Mariana Aragão Pereira, integrando o Conselho Científico da WFO, é um marco profissional e um reconhecimento à capacidade da Embrapa. Além disso, a presença da Embrapa em eventos internacionais fortalece a troca de conhecimento e abre oportunidades para parcerias e financiamentos em pesquisas. A internacionalização da atuação da Embrapa contribui para promover a ciência por trás da produção agrícola e animal, além de incentivar os cientistas a explorarem oportunidades internacionais. O engajamento da Embrapa em fóruns globais também é crucial para representar a voz dos agricultores brasileiros em questões fundamentais para o setor. A participação da Embrapa na WFO é um passo significativo para ampliar a visibilidade e o impacto da pesquisa agrícola brasileira no cenário internacional, abrindo portas para colaborações e avanços em prol do desenvolvimento sustentável da agricultura.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Embrapa tem representante na World Farmers Organization

Introdução

A Embrapa, em 2024, passou a ter uma representante na World Farmers Organization (WFO) em Roma, Itália. A pesquisadora Mariana de Aragão Pereira, da Embrapa Gado de Corte, passa a integrar o Conselho Científico da organização, que representa mais de 1 bilhão de produtores. Além disso, o Brasil se tornou membro desse importante conselho pela primeira vez.

FAQs sobre a representação da Embrapa na WFO

1. O que é a World Farmers Organization?

A WFO é uma organização global que reúne organizações representativas de agricultores de todo o mundo, e trabalha em parceria com diversas entidades internacionais relacionadas à agricultura.

2. Qual o papel do Conselho Científico da WFO?

O Conselho Científico tem como objetivo fornecer aconselhamento independente à organização e dar apoio científico em seus processos globais.

3. Quais fóruns a WFO tem diálogo e negociações?

A WFO tem diálogo e negociações com diversos fóruns, como a Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, o Comitê Mundial de Segurança Alimentar, entre outros.

4. Qual a importância da representação da Embrapa na WFO?

A representação da Embrapa na WFO é um reconhecimento à empresa brasileira e uma oportunidade para compartilhar o conhecimento científico e participar de discussões globais sobre agricultura.

5. Como a atuação internacional da Embrapa se beneficiará com a representação na WFO?

A representação da Embrapa na WFO abre oportunidades para financiamento e parcerias internacionais, além de contribuir para a promoção da ciência por trás da produção animal para a sociedade.

A presença da Embrapa no Conselho Científico da WFO é um marco importante para a instituição e destaca o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido pela pesquisa agropecuária brasileira. A representação na WFO representa uma oportunidade única para a Embrapa contribuir com discussões globais e fortalecer parcerias internacionais em prol do desenvolvimento sustentável da agricultura.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Embrapa tem em 2024 uma representante na World Farmers Organization (WFO – Organização Mundial dos Produtores), com sede em Roma (Itália). A pesquisadora Mariana de Aragão Pereira, lotada na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), passa a integrar o Conselho Científico da Organização, que é formado por cientistas e agricultores. A WFO reúne organizações representativas de agricultores de todo o mundo, e o Brasil, pela primeira vez, fará parte desta organização, que representa mais de 1 bilhão de produtores.

Arnold Puech d’Alissac, presidente da WFO, afirma que “o papel do conselho é fornecer aconselhamento independente à organização e dar apoio científico em seus processos globais”. O conselho também é um espaço para os cientistas partilharem seus estudos à rede.

D´Alissac ressalta que, por representar a voz dos agricultores, a WFO tem diálogo e negociações com diversos fóruns como a Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, o Comitê Mundial de Segurança Alimentar (CFS), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC), dentre outros.

Para Mariana Aragão, o convite é um reconhecimento à empresa brasileira e, pessoalmente, um marco profissional. Em novembro do ano passado, Mariana participou da primeira reunião do conselho, na qual foram apresentados os novos conselheiros científicos e ressaltado o importante papel desempenhado pela organização. A pesquisadora é especialista em economia rural e, atualmente, coordena o Programa de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – bovinos de corte.

Internacionalização

Em outubro do ano passado, Aragão participou de uma série de encontros em Roma, entre eles, o Brazil Agri-Food Facts, evento que teve também a presença da presidenta da Embrapa, Silvia Massruhá, e outros especialistas de diversas áreas multidisciplinares, para discutir e reafirmar os compromissos brasileiros com a intensificação sustentável da agropecuária.

Em outra frente de trabalho, ainda pela Itália, a pesquisadora esteve com outros 40 especialistas em diversas áreas associadas à produção animal, discutindo questões éticas, culturais, nutricionais, ambientais e de comunicação para promover a ciência por trás dessa cadeia produtiva. O principal resultado dessa iniciativa, segundo ela, será a elaboração de um documento, no qual as principais contribuições, perspectivas e sugestões estarão compiladas a fim de contribuir com uma agenda positiva e uma abordagem mais sistêmica sobre o papel da produção animal para a sociedade.

Ainda fechando 2023, o grupo de pesquisa da Embrapa Gado de Corte recebeu a visita de Vinícius Guimarães, atual coordenador do Labex-Europa. Em workshop, organizado por Mariana Aragão, os pesquisadores da Unidade ouviram sobre as ocasiões de trabalho junto a países da União Europeia (UE), incluindo a apresentação do Programa Horizonte Europa, que é o Programa de Pesquisa e Inovação da UE com orçamento na ordem de 100 bilhões de euros.

Durante o encontro, Guimarães apresentou oportunidades de financiamento oferecidas pelo Horizonte Europa, a exemplo do programa Marie Skłodowska-Curie e também do European Research Council (ERC). “Em cada país existem oportunidades que podem ser exploradas, como as recentes articulações que fizemos com as instituições inglesas”, destacou Guimarães.

No Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), agência do Reino Unido de financiamento em pesquisa e capacitação, existem bolsas de pesquisa padrão, recursos para workshops e troca de experiências que podem ser acessados pelas equipes da Embrapa.

Para a melhorista Liana Jank, que é a representante de relações internacionais da Unidade e lidera o programa de melhoramento de Panicun na Embrapa, conhecer tantas oportunidades internacionais é uma forma de incentivar os cientistas e mostrar que uma atuação internacional é mais simples e possível do que a grande maioria pensa.

(Por Embrapa)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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Drones garantem precisão de 66% no monitoramento de pastagens. Quer saber mais?

Uso de Drones no Monitoramento de Pastagens: Um Novo Avanço na Pecuária de Corte

O setor da pecuária de corte no Brasil tem buscado constantemente práticas mais eficientes e sustentáveis. Nesse contexto, o uso de drones no monitoramento de pastagens surge como uma ferramenta promissora e inovadora. Este artigo explora os avanços e benefícios dessa tecnologia, além de seu impacto na pecuária moderna.

Avanços Tecnológicos na Pecuária de Corte

A introdução e aplicação de novas tecnologias têm impulsionado avanços significativos na pecuária de corte, visando aprimorar o manejo das pastagens e a sustentabilidade da produção. Nesse contexto, os drones representam uma nova fronteira, oferecendo possibilidades inovadoras para o setor.

Impacto dos Drones na Pecuária

O uso de drones no monitoramento de pastagens tem impactado diretamente a forma como os produtores planejam e gerenciam suas atividades. Essa tecnologia oferece insights valiosos que contribuem para um manejo mais eficiente e sustentável das áreas de pastoreio.

Benefícios da Tecnologia para a Pecuária de Corte

Além de monitorar a cobertura e altura das pastagens com precisão, os drones permitem a coleta de dados detalhados sobre o solo e as plantas, auxiliando na tomada de decisões assertivas. Esses benefícios têm potencial para revolucionar a pecuária de corte e impulsionar práticas agronômicas mais eficientes e sustentáveis.

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Avanços em machine learning e análise de dados

O estudo destaca ainda a aplicação do aprendizado de máquina na análise dos dados coletados pelos drones.

A automação desse processo representa um salto na maneira como a cobertura do solo e a altura da planta são monitoradas, permitindo uma visão mais ampla e detalhada das pastagens do que seria possível apenas com métodos tradicionais.

A pesquisa destaca o potencial extraordinário dos drones e das inovações tecnológicas em geral na pecuária moderna.

Os drones facilitam não somente a recolha de informações essenciais para o planejamento e manejo adequado das pastagens, mas também promovem a eficiência e o equilíbrio entre a oferta e a demanda de forragem para os rebanhos.

Sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens

A utilização do sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens. O estudo também aponta para futuros desenvolvimentos, como a criação de aplicativos para smartphones que podem otimizar ainda mais o trabalho no campo.

Esses avanços tecnológicos, especialmente no setor de pecuária de corte, não só tornam o trabalho mais eficiente, mas também contribuem para a sustentabilidade da produção rural.

O sucesso da pesquisa da Embrapa estabelece os drones e a inteligência artificial como recursos valiosos para a pecuária do futuro, possibilitando práticas agronômicas que atendam às necessidades dos produtores e dos animais, ao mesmo tempo em que se alinham com as expectativas de um mercado cada vez mais focado na sustentabilidade e eficiência.

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## Título: Drones e pecuária: avanços tecnológicos e sustentabilidade
Os avanços tecnológicos na pecuária são fundamentais para a sustentabilidade e eficiência do setor. Com a utilização de drones e inteligência artificial, a pecuária de corte no Brasil avança na direção de práticas mais eficientes e sustentáveis, promovendo a coleta de informações cruciais para o planejamento e manejo adequado das pastagens, além de contribuir para a sustentabilidade da produção rural. O uso do sensoriamento remoto e aplicativos para smartphones otimizam o trabalho no campo, impactando positivamente o setor pecuário e atendendo às expectativas de um mercado cada vez mais focado na sustentabilidade e eficiência.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Introdução

A utilização de drones no monitoramento de pastagens tem se mostrado cada vez mais eficiente e sustentável no setor da pecuária de corte no Brasil. Pesquisas realizadas pela Embrapa demonstraram a precisão dessa tecnologia no levantamento da cobertura e altura das pastagens, impulsionando avanços na área de machine learning e análise de dados.

Avanços em machine learning e análise de dados

Imagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura DigitalImagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura Digital
Imagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura Digital

O estudo destaca a aplicação do aprendizado de máquina na análise dos dados coletados pelos drones, representando um avanço significativo na monitorização das pastagens, permitindo uma visão mais detalhada do que seria possível com métodos tradicionais.

Sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens

bovinos drone embrapa 25.01.2024
Drones garantem precisão de 66% no monitoramento de pastagens. Quer saber mais? 15

O sensoriamento remoto não apenas beneficia o manejo de pastagens, mas também contribui para a sustentabilidade da produção rural, tornando o trabalho mais eficiente e alinhado com as expectativas de um mercado focado na sustentabilidade e eficiência.

FAQs

1. Como os drones estão sendo utilizados no monitoramento de pastagens na pecuária de corte no Brasil?

A utilização de drones no monitoramento de pastagens na pecuária de corte tem possibilitado a medição precisa da cobertura e altura das pastagens, fornecendo informações cruciais para o manejo adequado.

2. Qual a precisão alcançada pelo uso de drones no monitoramento de pastagens?

Segundo pesquisas realizadas pela Embrapa, o uso de drones no monitoramento de pastagens alcançou uma precisão de 66%, representando um avanço significativo na eficácia dessa tecnologia.

3. Como o machine learning e a análise de dados estão sendo aplicados nesse contexto?

O machine learning e a análise de dados estão sendo aplicados no processamento das informações coletadas pelos drones, permitindo uma visão mais detalhada das pastagens, contribuindo para o avanço na eficiência do manejo.

4. De que forma o sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens?

O sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens ao fornecer informações precisas e detalhadas, contribuindo para a sustentabilidade da produção rural e alinhando-se com as expectativas de um mercado focado na sustentabilidade e eficiência.

5. Como os avanços tecnológicos, como o uso de drones, impactam a pecuária de corte e a produção rural de forma geral?

Os avanços tecnológicos, como o uso de drones, impactam a pecuária de corte e a produção rural de forma geral ao promoverem a eficiência, a sustentabilidade e o alinhamento com as expectativas de um mercado cada vez mais focado na sustentabilidade e eficiência.

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O setor da pecuária de corte no Brasil, em busca constante de práticas mais eficientes e sustentáveis, tem uma nova ferramenta para celebração: o uso de drones no monitoramento de pastagens. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Recentemente, pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, conduzidas no Cerrado baiano, apontaram que o uso desses veículos aéreos não tripulados para a supervisão da cobertura e altura das pastagens chegou a obter 66% de acurácia.

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Drones garantem precisão de 66% no monitoramento de pastagens. Quer saber mais? 16

O estudo, realizado na Fazenda Trijunção, utilizou a braquiária BRS Piatã em um sistema de pecuária de corte com pastejo rotacionado.

A pesquisadora Márcia Silveira, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), esclareceu que foi feita uma comparação meticulosa entre dados capturados por drones e aqueles medidos tradicionalmente no campo.

O resultado realçou a eficácia dessa tecnologia emergente como um meio confiável para coletar informações cruciais de manejo.

Avanços em machine learning e análise de dados

Imagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura DigitalImagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura Digital
Imagens feitas por drone em áreas de pecuária. Foto: Jayme Barbedo/Embrapa Agricultura Digital

O estudo destaca ainda a aplicação do aprendizado de máquina na análise dos dados coletados pelos drones.

A automação desse processo representa um salto na maneira como a cobertura do solo e a altura da planta são monitoradas, permitindo uma visão mais ampla e detalhada das pastagens do que seria possível apenas com métodos tradicionais.

A pesquisa destaca o potencial extraordinário dos drones e das inovações tecnológicas em geral na pecuária moderna.

Os drones facilitam não somente a recolha de informações essenciais para o planejamento e manejo adequado das pastagens, mas também promovem a eficiência e o equilíbrio entre a oferta e a demanda de forragem para os rebanhos.

Sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens

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Drones garantem precisão de 66% no monitoramento de pastagens. Quer saber mais? 17

A utilização do sensoriamento remoto beneficia o manejo de pastagens. O estudo também aponta para futuros desenvolvimentos, como a criação de aplicativos para smartphones que podem otimizar ainda mais o trabalho no campo.

Esses avanços tecnológicos, especialmente no setor de pecuária de corte, não só tornam o trabalho mais eficiente, mas também contribuem para a sustentabilidade da produção rural.

O sucesso da pesquisa da Embrapa estabelece os drones e a inteligência artificial como recursos valiosos para a pecuária do futuro, possibilitando práticas agronômicas que atendam às necessidades dos produtores e dos animais, ao mesmo tempo em que se alinham com as expectativas de um mercado cada vez mais focado na sustentabilidade e eficiência.

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