Descubra como medicamento agrava enchentes

Descubra como a Ivermectina está agravando as enchentes!

No Jardim Zoológico de Londres uma estátua ou escultura em escala 60 vezes maior que o natural homenageia alguém que merece muito mais essa honraria do que alguns políticos que já andaram por aí. Trata-se do simpático e popular besouro da família dos Escarabeídeos, mais conhecido como rola-bosta.

Os rola-bostas se alimentam e se reproduzem tendo como matéria-prima o cocô dos animais. Algumas espécies fazem isso no próprio local onde seu manjar cai, outras, mais famosas, constroem uma bola com esse material, muito mais pesada que seu próprio corpo que empurram e rolam com muito esforço e em longas distâncias, qual precioso tesouro, até o local de seu ninho, onde a enterram, depositando ali seus ovos.

Não é à toa que os rola-bostas merecem aquela estátua no Zoo de Londres. Esses besouros são os principais recicladores desse tipo de matéria orgânica na natureza. São os únicos capazes de remover as fezes que o gado deixa em grande quantidade nas pastagens. Garantem que os arredores de algumas aldeias indígenas na floresta não seja uma fedentina só devido ao acúmulo de fezes.

Por serem excelentes adubadores de solo e controladores de pragas, os pecuaristas sabem que quanto mais rola-bostas no pasto, melhor para o gado e para as outras espécies criadas em pastagens.

Patrocinadores

Somente no Brasil existem mais de 700 espécies de rola-bostas. Sem eles, não seria economicamente viável a produção de carne e leite em pastagens, nos ensina Walter Mesquita Filho, Doutor em Entomologia pela respeitadíssima ESALQ de São Paulo.

Quando a população de ovelhas e gado chegou a algumas dezenas de milhões de cabeças na Austrália, os fazendeiros se depararam com o grande problema do acúmulo de fezes nas pastagens. Onde tem fezes e, geralmente, num raio de um metro ao redor delas, o gado não pasta e o rendimento dos fazendeiros despenca drasticamente.

Além disso, confira abaixo esses posts:

MEGA SORGO SANTA ELISA

Patrocinadores

Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita

06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso

Silagem de Sorgo

Rola-bostas e a importância na pecuária

Os rola-bostas desempenham um papel fundamental na reciclagem de matéria orgânica na natureza. Sua capacidade de remover fezes de animais das pastagens contribui diretamente para a saúde do solo e o bem-estar do gado. No entanto, a utilização de ivermectina na pecuária tem causado um impacto negativo nesse ciclo natural.

O impacto da ivermectina nos rola-bostas

A ivermectina, um medicamento utilizado para tratar parasitas em animais, tem afetado diretamente a população de rola-bostas. Por ser expelida nas fezes dos animais tratados, a substância é consumida pelos besouros, causando mortalidade e redução de suas populações. Esse declínio ameaça a função dos rola-bostas como adubadores de solo e controladores de pragas.

O desequilíbrio causado pela introdução de espécies estrangeiras

Para lidar com o acúmulo de fezes nas pastagens na Austrália, fazendeiros importaram rola-bostas de outras regiões. Essa introdução desencadeou um desequilíbrio ecológico, afetando as espécies nativas e gerando novos problemas. Além disso, a falta de estudos sobre o impacto dessas espécies importadas levanta preocupações sobre suas consequências a longo prazo.

A relação entre rola-bostas e enchentes

Além de sua função na reciclagem de matéria orgânica, os rola-bostas desempenham um papel crucial na prevenção de enchentes. Ao cavar galerias no solo, esses besouros facilitam a infiltração da água das chuvas, reduzindo o volume de escoamento superficial e consequentemente, minimizando o risco de enchentes. A eliminação desses insetos pode levar a impactos significativos no manejo de cheias e na saúde dos ecossistemas.

Além disso, confira abaixo esses posts:

Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado

Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado

Preço do Milho Atualizado

Preço da Soja Atualizado

Conclusão

A relação entre a ivermectina, os rola-bostas e as enchentes revela a complexidade da interação entre os seres vivos e o meio ambiente. O uso indiscriminado desse medicamento em animais de criação pode ter efeitos devastadores na biodiversidade e no equilíbrio dos ecossistemas. A importância dos rola-bostas vai muito além da reciclagem de fezes, influenciando diretamente na fertilização do solo e na prevenção de enchentes. Portanto, é crucial considerar todos os impactos antes de tomar decisões que afetem a natureza.

É fundamental que os gestores públicos e legisladores levem em conta o conhecimento científico acumulado para garantir a sustentabilidade ambiental. Ignorar os efeitos colaterais de ações como a aplicação da ivermectina pode resultar em desequilíbrios ecológicos irreversíveis. Precisamos agir com responsabilidade e consciência para preservar a harmonia entre os seres vivos e o planeta que habitamos.

Reflexão sobre o impacto das ações humanas na natureza

A preservação dos rola-bostas e de outras espécies essenciais para os ecossistemas é vital para garantir um futuro sustentável para o nosso planeta. Cabe a cada um de nós refletir sobre o nosso papel na proteção da biodiversidade e na promoção da harmonia entre os seres vivos. A natureza nos mostra constantemente como suas relações são delicadas e interligadas, e é nossa responsabilidade agir em conformidade com esse conhecimento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Como um medicamento aplicado ao gado está agravando as enchentes?

No Jardim Zoológico de Londres uma estátua ou escultura em escala 60 vezes maior que o natural homenageia alguém que merece muito mais essa honraria do que alguns políticos que já andaram por aí. Trata-se do simpático e popular besouro da família dos Escarabeídeos, mais conhecido como rola-bosta.

FAQs sobre o impacto da ivermectina nas enchentes:

1. Qual o papel dos rola-bostas na natureza?

Os rola-bostas são os principais recicladores de matéria orgânica, removendo as fezes deixadas pelo gado nas pastagens.

2. Como a ivermectina afeta os rola-bostas?

A ivermectina, usada para controlar parasitas no gado, é expelida nas fezes dos animais e prejudica os rola-bostas, essenciais para o ecossistema.

3. Qual a relação entre os rola-bostas e as enchentes?

Os rola-bostas cavam galerias que facilitam a infiltração da água das chuvas no solo, reduzindo o volume que provoca enchentes.

4. Por que a diminuição dos rola-bostas agrava as enchentes?

A falta de rola-bostas leva ao acúmulo de fezes, aumentando problemas causados por parasitas e afetando a qualidade das pastagens.

5. Como evitar o impacto negativo da ivermectina nas enchentes?

Estudos são necessários para encontrar alternativas que controlem os parasitas sem prejudicar a população de rola-bostas e o ecossistema como um todo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Ivermectina agrava as enchentes

No Jardim Zoológico de Londres uma estátua ou escultura em escala 60 vezes maior que o natural homenageia alguém que merece muito mais essa honraria do que alguns políticos que já andaram por aí. Trata-se do simpático e popular besouro da família dos Escarabeídeos, mais conhecido como rola-bosta.

Os rola-bostas se alimentam e se reproduzem tendo como matéria-prima o cocô dos animais. Algumas espécies fazem isso no próprio local onde seu manjar cai, outras, mais famosas, constroem uma bola com esse material, muito mais pesada que seu próprio corpo que empurram e rolam com muito esforço e em longas distâncias, qual precioso tesouro, até o local de seu ninho, onde a enterram, depositando ali seus ovos.

Não é à toa que os rola-bostas merecem aquela estátua no Zoo de Londres. Esses besouros são os principais recicladores desse tipo de matéria orgânica na natureza. São os únicos capazes de remover as fezes que o gado deixa em grande quantidade nas pastagens. Garantem que os arredores de algumas aldeias indígenas na floresta não seja uma fedentina só devido ao acúmulo de fezes.

Por serem excelentes adubadores de solo e controladores de pragas, os pecuaristas sabem que quanto mais rola-bostas no pasto, melhor para o gado e para as outras espécies criadas em pastagens.

Somente no Brasil existem mais de 700 espécies de rola-bostas. Sem eles, não seria economicamente viável a produção de carne e leite em pastagens, nos ensina Walter Mesquita Filho, Doutor em Entomologia pela respeitadíssima ESALQ de São Paulo.

Quando a população de ovelhas e gado chegou a algumas dezenas de milhões de cabeças na Austrália, os fazendeiros se depararam com o grande problema do acúmulo de fezes nas pastagens. Onde tem fezes e, geralmente, num raio de um metro ao redor delas, o gado não pasta e o rendimento dos fazendeiros despenca drasticamente.

Além disso, onde não tem quem destrua, espalhe e decomponha o material fecal no solo, os parasitas fazem a festa e passam a atacar o rebanho. Não existindo rola-bostas nativos na Austrália, os fazendeiros resolveram importar espécies da Europa e da África, a um custo total de 200 milhões de dólares, divididos em duas etapas de 100 milhões cada. O mesmo fez o México, os Estados Unidos, a Rússia e outros países.

Para tratar e prevenir parasitas internos e externos, como lombrigas, carrapatos e piolhos do gado, dos cavalos e outros bichos, usa-se ivermectina, remédio alçado à fama em meio à polêmica acontecida no Brasil durante a epidemia de Covid-19. Os rola-bostas são muito sensíveis à ivermectina que é expelida do corpo dos animais pelas fezes, justo o prato preferido deles para alimentação e reprodução.

Afetados pela ivermectina, nossos simpáticos Escarabeídeos passaram a morrer e ficar mais raros e/ou de tamanho menor aqui no Brasil. Isso implicou prejuízo da qualidade das pastagens pelo acúmulo de fezes e pelo aumento de problemas causados pela mosca-dos-chifres, mosca-dos-estábulos e outros, que, em condições normais, são controlados pelos rola-bostas.

O problema ficou tão sério que o próprio Brasil importou uma espécie de rola-bosta africano, pretensamente mais resistente à ivermectina que as espécies nativas, e aí surgiu outro problema. Como isso não foi bem estudado, suspeita-se que a espécie africana esteja sendo responsável também pela diminuição das espécies nativas, causando mais um (MAIS UM!!!) desequilíbrio ecológico.

Ao levar os restos fecais para maiores profundezas do solo como poucos outros bichos fazem, além de promoverem a fertilização, os rola-bostas cavam milhões de galerias de acesso que contribuem para a aeração e ampliam enormemente a infiltração de água das chuvas nos solos. Água que penetra no solo é água que deixa de escorrer pela superfície e fica armazenada, portanto, diminuindo o volume que escoa e provoca enchentes!

A ivermectina, apesar de eficiente controlador de parasitas, tem efeitos colaterais diretos pelos danos que causa aos rola-bostas e só por isso há quem ache que esse fármaco mais prejudica que ajuda na pecuária. Se somarmos a isso a eliminação dos eficientes construtores de galerias no solo, temos um motivo a mais para nos preocupar.

A relação ivermectina – rola-bosta – controle biológico de pragas – enchentes, aqui resumida, também serve de exemplo das miríades de fatores a se considerar na gestão da paisagem, visando o efetivo controle das cheias. Revela que existe conhecimento científico acumulado suficiente para tal.

Parece que nossos legisladores e tomadores públicos de decisões, diante de tudo o que está acontecendo de mudanças climáticas, continuam a insistir em dar as costas para o conhecimento científico e técnico acumulado.

Se eles fossem médicos ao invés de gestores públicos, estariam também ignorando esses avanços científicos e exercendo a medicina ainda com base nas cartilhas dos gregos Hipócrates – o pai da Medicina e Galeno, que viveram cerca de três e dois séculos antes de Cristo?

Iumaã Bacca posa ao lado do merecido monumento aos besouros da família dos Escarabeídeos, conhecidos popularmente no Brasil como rola-bostas e a bola construída com seu precioso material, no Zoológico de Londres, nesta imagem buscada não no fundo, mas, da parte mais de cima do Baú Ambiental. Foto Lauro E. Bacca, em 15/12/2012.


Veja agora mesmo!

Clube de Caça e Tiro Itoupava Rega mantém tradições perdidas na região:

Acura Max- Três doenças, um só medicamento!

O cuidado com a nutrição do rebanho no outono

No outono, pré-inverno, as noites mais frias e a chegada das chuvas exigem atenção para a nutrição do rebanho e para as doenças que ressurgem com força. Antonio Coutinho, gerente técnico e marketing da Vetoquinol Saúde Animal, destaca a importância de estar alerta. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Desafios enfrentados pelos fazendeiros

No meio a uma visita ao Triângulo Mineiro, Coutinho conseguiu um espaço na agenda para falar ao Giro do Boi e discutiu desafios enfrentados pelos fazendeiros, como pneumonia, diarreia e doenças de cascos, comuns nesse período.

No outono, pré-inverno, as noites mais frias e a chegada das chuvas exigem atenção para a nutrição do rebanho e para as doenças que ressurgem com força. Antonio Coutinho, gerente técnico e marketing da Vetoquinol Saúde Animal, destaca a importância de estar alerta. Assista ao vídeo abaixo e confira.

No meio a uma visita ao Triângulo Mineiro, Coutinho conseguiu um espaço na agenda para falar ao Giro do Boi e discutiu desafios enfrentados pelos fazendeiros, como pneumonia, diarreia e doenças de cascos, comuns nesse período.

O especialista alerta para as doenças oportunistas e destaca que a combinação de antibiótico com anti-inflamatório pode ser a solução.

Solução eficiente vinda do laboratório

Nessa estação de transição, a mudança climática aumenta riscos de doenças respiratórias e diarreias em animais jovens.

A alta poeira suspensa e a aglomeração favorecem a propagação de enfermidades, incluindo parasitas internos. Coutinho ressalta que a verminose pode reduzir em até 30% o ganho médio diário dos animais.

Solução eficiente vinda do laboratório

O Acura Max, medicamento da Vetoquinol, atua simultaneamente em problemas bacterianos e inflamatórios, como indicado para casos de infecção pulmonar e feridas.

Com aplicação precisa, o produto possibilita a recuperação rápida dos animais, essencial para a produtividade.

Coutinho destacou que é essencial estar atento às necessidades de vermifugação do gado, realizar de duas a quatro vezes ao ano.

O manejo adequado, aliado a tratamentos como o Acura Max, garante a saúde e eficiência da criação. A capacitação de equipes para aplicação e cuidados sanitários é crucial para o bem-estar animal.

Os cuidados com a nutrição do rebanho e a prevenção de doenças são fundamentais durante o outono e pré-inverno. A combinação de antibiótico com anti-inflamatório e o uso de medicamentos como o Acura Max da Vetoquinol podem ser soluções eficientes para garantir a saúde e produtividade dos animais.

Estar atento aos riscos de doenças respiratórias, diarreias e parasitas internos, e realizar a vermifugação adequada, são práticas essenciais para a criação de gado de sucesso.

Garanta a Saúde do seu Rebanho com Acura Max

O Acura Max, medicamento da Vetoquinol, é a solução eficiente para problemas bacterianos e inflamatórios em animais, proporcionando uma recuperação rápida e essencial para a produtividade do seu rebanho.

Realizar a vermifugação do gado de forma periódica, aliado a um manejo adequado e capacitação das equipes, garante a saúde e eficiência da criação. Fique atento às necessidades e cuide da nutrição do seu rebanho para enfrentar os desafios do outono e pré-inverno.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes

1. Quais são os principais desafios enfrentados pelos fazendeiros no outono e pré-inverno?

Os principais desafios enfrentados pelos fazendeiros nesse período são as doenças como pneumonia, diarreia e doenças de cascos, que são comuns nessa época do ano.

2. Como a mudança climática afeta os animais jovens nessa estação de transição?

A mudança climática aumenta os riscos de doenças respiratórias e diarreias em animais jovens devido à alta poeira suspensa e aglomeração, favorecendo a propagação de enfermidades, incluindo parasitas internos.

3. Qual a importância da vermifugação do gado e com que frequência deve ser realizada?

A vermifugação do gado é essencial para garantir a saúde dos animais e deve ser realizada de duas a quatro vezes ao ano, para prevenir a verminose, que pode reduzir o ganho médio diário em até 30%.

4. Qual a solução eficiente vinda do laboratório para problemas bacterianos e inflamatórios em animais?

O Acura Max, medicamento da Vetoquinol, atua simultaneamente em problemas bacterianos e inflamatórios, sendo indicado para casos de infecção pulmonar e feridas, possibilitando uma recuperação rápida dos animais.

5. O que é essencial para garantir a saúde e eficiência da criação de gado?

O manejo adequado, aliado a tratamentos como o Acura Max, e a capacitação de equipes para aplicação e cuidados sanitários são essenciais para garantir a saúde e eficiência da criação de gado.

No outono, pré-inverno, é fundamental estar atento aos desafios enfrentados pelos fazendeiros, como as doenças comuns nessa época. A mudança climática aumenta os riscos de doenças respiratórias e diarreias em animais jovens, tornando a vermifugação do gado e o uso de medicamentos eficazes fundamentais para a saúde e produtividade do rebanho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

PNEUMONIA, DOENÇA DE CASCO E DIARREIA NO GADO: MEDICAMENTO TRATA AS TRÊS AO MESMO TEMPO

PNEUMONIA, DOENÇA DE CASCO E DIARREIA NO GADO: MEDICAMENTO TRATA AS TRÊS AO MESMO TEMPO

O especialista alerta para as doenças oportunistas e destaca que a combinação de antibiótico com anti-inflamatório pode ser a solução.

Laboratio Exame verminose Vetoquinol 29.02.2024 6
Acura Max- Três doenças, um só medicamento! 7

Nessa estação de transição, a mudança climática aumenta riscos de doenças respiratórias e diarreias em animais jovens.

A alta poeira suspensa e a aglomeração favorecem a propagação de enfermidades, incluindo parasitas internos. Coutinho ressalta que a verminose pode reduzir em até 30% o ganho médio diário dos animais.

Solução eficiente para a p

Solução eficiente vinda do laboratório

Área de curral da fazenda. Foto: Reprodução
Área de curral da fazenda. Foto: Reprodução

 

Verifique a Fonte Aqui

Como um biomaterial leva medicamento diretamente ao intestino de peixes?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor de extrema importância para a economia do país. Com uma vasta diversidade de produtos e tecnologias avançadas, o Brasil ocupa hoje uma posição de destaque no mercado internacional. Para se manter atualizado e informado sobre as últimas notícias e tendências desse setor, é fundamental contar com fontes confiáveis e que ofereçam conteúdo de qualidade.

Pensando nisso, apresentamos a você uma oportunidade única de ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão. Com nosso site, você terá acesso a uma ampla gama de informações sobre tecnologias inovadoras, tendências de mercado, boas práticas de produção e muito mais.

No nosso site, você encontrará artigos completos e detalhados, que abrangem os mais diversos temas relacionados ao agronegócio. Nossos redatores são profissionais experientes na área e estão comprometidos em fornecer conteúdo de alta qualidade, com foco em keywords relevantes para que você possa encontrar facilmente em mecanismos de busca como o Google.

Um ponto importante que merece destaque é a preocupação com a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, um desafio enfrentado pela indústria de produção de peixes. Nesse contexto, um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) surge como uma solução promissora.

Esse biomaterial é capaz de transportar medicamentos diretamente para o intestino dos peixes, aumentando a eficácia dos tratamentos e reduzindo desperdícios e poluição. Além disso, ele se mostrou altamente palatável aos animais, o que contribui para a adesão ao tratamento.

A biopartícula é composta por quitosana, alginato e um peptídeo antimicrobiano obtido de um aracnídeo. Essa combinação garante uma administração eficiente do medicamento aos animais, evitando a resistência bacteriana.

Outro fator de destaque é a forma de administração do medicamento. Diferente da maioria dos métodos utilizados atualmente, que envolvem a mistura do medicamento à ração, a biopartícula pode ser adicionada diretamente à água onde os peixes estão, garantindo uma maior precisão na dosagem e evitando a poluição da água.

Além disso, a biopartícula demonstrou alta penetração nas células epiteliais e nas camadas mais profundas do intestino dos peixes, sem causar toxicidade ou danos. Essa eficácia do biomaterial foi comprovada em testes realizados com peixes ornamentais amazônicos da espécie Corydoras schwartzi.

Os resultados obtidos até o momento são muito promissores e abrem caminho para aplicações futuras desse biomaterial no tratamento de outras espécies de peixes. Projetos coordenados na Unifesp estão estudando a utilização da biopartícula no tratamento de parasitas em peixes de consumo humano, como a tilápia e o tambaqui.

Essa tecnologia inovadora pode trazer grandes benefícios para a indústria de produção de peixes, contribuindo não apenas para a saúde dos animais, mas também para a sustentabilidade do setor. Reduzindo desperdícios, evitando a poluição e aumentando a eficácia dos tratamentos, a biopartícula pode se tornar uma ferramenta indispensável para produtores e criadores.

Ficou interessado em saber mais sobre esse e outros avanços do agronegócio brasileiro? Então não perca tempo e visite nosso site para ficar por dentro das principais notícias e artigos sobre o setor. Acompanhe as tendências, conheça boas práticas e esteja sempre à frente no mercado.

Confira abaixo algumas perguntas que geram alta demanda de visualizações:

1. Quais são os benefícios do uso da biopartícula no tratamento de peixes?
– Resposta: A biopartícula transporta medicamentos diretamente para o intestino dos peixes, aumentando sua eficácia e reduzindo desperdícios e poluição.

2. Como a biopartícula é administrada aos peixes?
– Resposta: A biopartícula pode ser adicionada diretamente à água onde os peixes estão, garantindo uma maior precisão na dosagem.

3. Quais são os resultados obtidos até o momento com o uso da biopartícula?
– Resposta: Os testes realizados mostraram uma alta penetração da biopartícula no intestino dos peixes, sem causar toxicidade ou danos.

4. Quais são as possíveis aplicações futuras desse biomaterial?
– Resposta: Além do tratamento de peixes ornamentais, a biopartícula tem potencial para ser utilizada no tratamento de parasitas em peixes de consumo humano, como a tilápia e o tambaqui.

5. Por que a biopartícula é uma tecnologia promissora para a indústria de produção de peixes?
– Resposta: A biopartícula contribui para a saúde dos peixes, reduzindo desperdícios, evitando a poluição e aumentando a eficácia dos tratamentos, o que traz benefícios econômicos e ambientais para o setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pode ajudar a resolver dois problemas ao mesmo tempo.

A biopartícula pode transportar medicamentos diretamente para o intestino do peixe, ajudando a combater a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, por exemplo. Além disso, revelou-se altamente palatável aos animais, o que pode aumentar a eficácia dos tratamentos e reduzir o desperdício e a poluição inerentes à administração de medicamentos aos peixes.

Os resultados foram publicados na revista Avanços em biomateriais.

“Nossa biopartícula pode passar pelo trato digestivo e levar o medicamento diretamente ao intestino, o que pode aumentar a eficiência dos medicamentos convencionais, aos quais as bactérias estão cada vez mais resistentes”, afirma Patrick Mathews Delgado, pós-doutorando da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Unifesp e coautor do trabalho.

“O material pode ser administrado diretamente na água, onde é consumido pelos peixes. Normalmente os medicamentos são misturados à ração e não é possível saber quanto foi realmente consumido e quanto está apenas poluindo a água. Isso se tornou um problema sério em grandes fazendas, como as fazendas de salmão no Chile, por exemplo”, acrescenta o pesquisador.

A biopartícula é à base de quitosona e alginato, dois ingredientes de origem natural utilizados na indústria e na pesquisa. O primeiro é obtido da casca dos crustáceos e o segundo das algas. A formulação também incluiu arginina, aminoácido presente em diversos alimentos. A molécula utilizada como antimicrobiano foi um peptídeo obtido de um aracnídeo encontrado no Sudeste do Brasil.

Peixes ornamentais amazônicos, da espécie Corydoras schwartzi, foram tratados durante oito dias com o material. A análise dos intestinos revelou alta penetração nas células epiteliais e nas camadas mais profundas do órgão. Diferentes métodos também demonstraram que a partícula não causa toxicidade ou outros danos. Os exames das células sanguíneas dos peixes reforçaram as descobertas.

“Usamos materiais pouco ou nada citotóxicos. A quitosana também tem a vantagem de aderir bem às mucosas, o que foi demonstrado no estudo. Os testes também mostraram que o biomaterial resiste à acidez do aparelho digestivo e chega intacto ao intestino”, afirma Omar Mertins, professor do Departamento de Biofísica da EPM-Unifesp, que coordenou o estudo.

O trabalho resulta de dois projetos coordenados por Mertins: “Melhoria das propriedades do polissacarídeo quitosana para aplicação em lipossomas e vesículas gigantes” e “Nano cubessoma com fase cristalina e funcionalizado com biopolímeros: desenvolvimento como carreador de fármacos e estudos vivo em peixe-zebra (Dinamarca rerio)”.

Parasitas

Em trabalhos publicados anteriormente, os pesquisadores testaram as propriedades de uma formulação semelhante visando parasitas que ocorrem nas mesmas espécies de peixes.

A molécula transportada foi o anti-helmíntico praziquantel, amplamente utilizado no tratamento de infecções por vermes.

“Os peixes ornamentais são exportados principalmente para a Ásia, Europa e Estados Unidos e podem transportar um grande número de parasitas. A introdução de novos patógenos por meio dessas exportações representa um risco muito grande para os ecossistemas e até para a produção comercial, pois podem contaminar espécies silvestres e cultivadas”, explica Mathews.

No intestino de animais colonizados por vermes, a biopartícula penetrou nos cistos que protegem os parasitas, o que demonstrou potencial para utilização do material como carreador de medicamentos também para outros peixes. Portanto, gerou um pedido de depósito de patente para uma das formulações.

Agora, pesquisadores vão testar essa e outras formulações no tratamento de parasitas em peixes comerciais para consumo humano: a tilápia (Oreochromis niloticus) e tambaqui (Colossoma macropomum).

Um estudar 2017, realizado por outro grupo de pesquisadores, estimou em US$ 84 milhões a perda anual causada pela morte de peixes por doenças em fazendas comerciais no Brasil.

“O fato de não ser tóxico para os animais é um bom sinal de que o material não deve ser prejudicial aos seres humanos que consomem sua carne. As perspectivas de aplicação são muito boas”, finaliza Mertins.

Sair da versão mobile