Ibovespa ignora protestos nas estradas e fecha 2º pregão consecutivo em alta

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo nesta terça-feira, com a Vale respondendo por relevante suporte, em pregão também marcado por alta de quase 9% nas ações da elétrica paranaense Copel.

Os investidores continuaram a ignorar a situação de bloqueios de estradas no país por manifestantes contra os resultados das urnas no último domingo, apesar dos protestos causarem danos a vários setores da economia.

O anúncio de que o coordenador da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva será Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, agradou o mercado, que passou boa parte do dia esperando o fim do silêncio de Jair Bolsonaro para reconhecer a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva.

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Bolsonaro disse que os bloqueios são fruto da indignação com o processo eleitoral, mas defendeu o direito de ir e vir da população. Ele não reconheceu a vitória de Lula, mas após o pronunciamento, o chefe da Casa Civil confirmou conversas com o PT para o início da transição.

Nem a véspera de feriado no Brasil, nem a decisão sobre os juros nos Estados Unidos na quarta-feira, quando não haverá negócios na B3 por conta do Dia dos Mortos, impediram o fechamento positivo do Ibovespa.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa, subiu 0,77%, para 116.928,66 pontos. No máximo, atingiu 118.261,20 pontos. O volume financeiro totalizou 36,7 bilhões de reais, novamente acima da média do ano e de outubro.

Para o gestor da Kilima Asset, Luiz Adriano Martinez, a bolsa paulista refletiu movimentos técnicos, com emissões pontuais de alguns títulos, como Copel e CSN, além de certa volatilidade devido ao cenário político pós-eleitoral.

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A ação da Vale, segundo Martinez, foi o destaque, mas ele também atribuiu o desempenho a uma recuperação técnica, além de notícias positivas da China.

De volta do feriado, no dia 3, os agentes financeiros terão uma bateria de resultados trimestrais para avaliar, incluindo os da Petrobras, GPA, Lojas Renner, Multiplan, Alpargatas e Fleury, todos após o fechamento do mercado. Antes da abertura do pregão, o Banco Pan divulgará seus números.

DESTAQUES

– A VALE ON avançou 3,04%, a 69,17 reais, na esteira da alta do minério de ferro na Ásia. Os investidores também ficaram animados com os rumores de que a China estava planejando uma flexibilização das restrições estritas do Covid-19, o que desencadeou uma forte recuperação após a liquidação do mês passado. No setor, a CSN MINERAÇÃO ON subiu 7,58% e a CSN ON fechou com alta de 4,64%, com o resultado do terceiro trimestre ainda em segundo plano.

– A COPEL PNB disparou 8,92%, a 8,06 reais, após o governo do Paraná, seu controlador, anunciar que fará estudos para uma potencial operação no mercado de capitais em que o investimento do Estado na empresa de energia elétrica seja otimizado. Para os analistas do Bradesco BBI, a medida pode ser interpretada como, pela primeira vez, o Paraná possivelmente vislumbra uma privatização da Copel, ou pelo menos a venda de partes da empresa.

– PRIO ON subiu 4,92%, a 37,13 reais, na esteira do resultado do terceiro trimestre, com salto no lucro líquido e recorde de receita líquida e Ebitda ajustado. Os analistas do Itaú BBA classificaram os resultados como sólidos e reiteraram uma recomendação de “outperform” para as ações, vendo uma combinação de forte crescimento orgânico e melhoria consistente da eficiência operacional.

– CIELO ON perdeu 7,73%, a 5,49 reais, mesmo após o balanço do terceiro trimestre apresentar forte crescimento do lucro, prolongando a recuperação em relação aos rivais menores. A ação vem de três altas consecutivas, quando valorizou mais de 10%. Em teleconferência, os executivos disseram que a Cielo está recuperando margens no negócio de adquirência e vê uma chance de estender esse ciclo nos próximos trimestres.

– RD ON rendeu 0,8%, a 26,1 reais, em dia de lucro, após resultado robusto, mas dentro do esperado, com alta de 30% no lucro do terceiro trimestre. As ações subiram nos últimos três pregões, respondendo por uma alta de 12,15% no período.

– PETROBRAS PN aumentou 0,17%, a 29,86 reais. O jornal foi ajudado pela alta do preço do petróleo no exterior, após uma queda no dia anterior, quando prevaleceram as preocupações com a estratégia da empresa após Lula sair vitorioso da corrida presidencial.

– O BANCO DO BRASIL ON fechou com alta de 2,38%, a 37,90 reais. A ação sofreu uma calmaria na pressão pós-venda no dia anterior, na esteira de temores sobre potenciais políticas no governo Lula. No setor, o BRADESCO PN cresceu 0,55% e o ITAÚ UNIBANCO PN 0,25%.

– SÃO MARTINHO ON subiu 6,64%, a 28,76 reais, com as distribuidoras de combustíveis entre as maiores, como RAÍZEN PN, que avançou 5,13%, ULTRAPAR ON, que ganhou 4,4%, e VIBRA ON, que valorizou 4,11%. Levantamento divulgado nesta segunda-feira pela agência reguladora ANP mostrou que o etanol hidratado registrou alta semanal de preços de 2,5%, sendo vendido nas bombas, em média, a 3,63 reais o litro, enquanto o da gasolina comum subiu 0,6%, a 4,91 reais o litro, em média.

– O IRB BRASIL ON avançou 6,38%, a 1 real, completando quatro pregões sem quedas, após fechar na última quarta-feira em mínima histórica de 0,86 real. As perdas mensais seqüenciais registradas pela resseguradora tem preocupado os agentes financeiros que o último aumento de capital, no final de agosto, possa se mostrar insuficiente caso a empresa não consiga voltar aos trilhos.



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Ibovespa fecha em alta com benefício da dúvida com queda de Lula, Petrobras e BB

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou no azul nesta segunda-feira, primeiro dia após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, diante da percepção de menor risco de contestação do resultado, que ofuscou a forte queda da Petrobras e Banco do Brasil. do Brasil.

Investidores também deram a Lula o benefício da dúvida sobre a formação de seu ministério, em especial quem ocupará a pasta da Fazenda, bem como sobre suas políticas econômicas, em especial a fiscal.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 1,31%, para 116.037,08 pontos, em sessão volátil, na qual atingiu 112.113,34 pontos na mínima (-2,12%) e 116.763,47 pontos na máxima (+1,94%).

O volume financeiro totalizou 47 bilhões de reais, bem acima da média mensal de 33,7 bilhões de reais.

Com esse resultado, o Ibovespa acumulou alta de 5,45% em outubro, mês marcado por forte volatilidade por conta do processo eleitoral, além de expectativas atreladas aos movimentos do banco central norte-americano para a taxa de juros norte-americana. Em 2022, o índice acumula ganho de 10,66%.

Lula derrotou o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da corrida presidencial neste domingo e voltará à presidência pela terceira vez, impondo uma derrota inédita nas urnas a um ocupante do Palácio do Planalto que buscava um segundo mandato – mesmo que para uma margem bastante apertada.

Políticos aliados a Bolsonaro se manifestaram em reconhecimento à vitória de Lula nas urnas, o que trouxe algum alívio quanto à possibilidade de prorrogação do processo eleitoral, mesmo com Bolsonaro não se manifestando desde a confirmação do resultado.

“Na ausência de um evento do tipo Capitólio, houve um alívio”, disse o gerente de ações da Franklin Templeton, Frederico Sampaio, referindo-se à invasão do Capitólio dos EUA por partidários do então presidente dos EUA, Donald Trump, depois dele. perder a eleição para Joe Biden.

“Eu tinha muito medo, especialmente de estrangeiros.”

O presidente deve quebrar o silêncio nesta segunda-feira, enquanto vários chefes de estados estrangeiros, incluindo os presidentes dos Estados Unidos e da China, já reconheceram a vitória de Lula, que assumirá em 1º de janeiro seu terceiro mandato. .

“Ninguém no mercado espera nada de especial de Bolsonaro”, disse Rodrigo Natali, estrategista-chefe da casa de análises Inv, afirmando que a expectativa é que o presidente reconheça a vitória de Lula. Mesmo o movimento dos caminhoneiros, acrescentou, não parece incomodar muito os investidores.

Caminhoneiros a favor de Bolsonaro interromperam ou dificultaram o fluxo de veículos em algumas rodovias do país, nesta segunda-feira, em um movimento sem liderança clara e que não contou com a adesão de toda a categoria.

As atenções agora se voltam para o anúncio do ministério Lula, principalmente da equipe econômica. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, disse que o partido começa a montar a equipe de transição nesta semana, com indicação de quem vai coordenar a equipe que vai preparar a formação do novo governo.

Na visão do sócio e estrategista da Meta Asset, Alexandre Póvoa, a vitória de Lula a princípio só traz risco para as estatais, porque ele mesmo disse que vai acabar com a paridade de preços na Petrobras e fazer do Banco do Brasil um indutor de crédito e crescimento.

Além disso, acrescentou, com a composição do Congresso na centro-direita e os governadores dos estados mais importantes na oposição, não há como Lula não ser obrigado a migrar para o centro, enquanto o Banco Central independente garante uma transição suave na política monetária. .

“Resta saber quem será o ministro da Economia e sua política fiscal. E, neste momento, o mercado está lhe dando o benefício da dúvida”, disse Póvoa, ressaltando ainda que os estrangeiros preferem Lula a Bolsonaro.

No entanto, não está descartada a chance de que a volatilidade continue alta na bolsa de São Paulo, já que são anunciados os primeiros nomes e políticas da equipe de Lula.

Nos Estados Unidos, Wall Street teve um dia negativo, com o foco do mercado mudando para a reunião do Federal Reserve desta semana, com o S&P 500 caindo 0,75% no dia, mas subindo quase 8% no terceiro ao último mês do ano . ano.

DESTAQUES

– PETROBRAS PN caiu 8,47%, a 29,81 reais, e PETROBRAS ON caiu 7,04%, a 33,26 reais, refletindo a percepção de aumento da incerteza sobre as estratégias da empresa com a eleição de Lula. O JPMorgan cortou a recomendação de ações. A sessão também teve ruídos sobre um possível nome para presidir a estatal.

– O BANCO DO BRASIL ON rendeu 4,64%, a 37,02 reais, afetado por temores sobre futuras políticas públicas. Entre os privados, o ITAÚ UNIBANCO PN aumentou 2,91%, a 30,4 reais, e o BRADESCO PN, 2,74%, a 19,86 reais.

– GOL PN subiu 8,83%, a 9,61 reais, e AZUL PN, 8,91%, a 16,13 reais, sustentado pela forte queda do dólar. No setor de viagens, a CVC BRASIL ON cresceu 9,63%,

– ALPARGATAS PN subiu 9,04%, a 21,96 reais, com o saldo trimestral no radar no dia 3, em dia de forte alta do setor de consumo, com perspectiva de políticas voltadas à melhoria da renda no país. Lula prometeu reajustar o salário mínimo acima da inflação.

– YDUQS ON avançou 5,42%, a 16,13 reais, e COGNA ON terminou com alta de 3,46%, a 3,29 reais, sustentado pelas promessas de Lula de fortalecer a educação no país.

– O VALE ON fechou em queda de 0,47%, a 67,13 reais, após mudar de sinal mais de uma vez, e após queda nos preços do minério de ferro na Ásia.

– B3 ON avançou 6,06%, a 15,04 reais, atingindo a terceira alta consecutiva.

– TAURUS PN caiu 4,67%, para 14,89 reais, já que o presidente cessante é um grande defensor das políticas de armar a população, inclusive flexibilizando o acesso às armas, enquanto Lula.



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Ibovespa tem 3ª queda e fecha abaixo de 113 mil pontos com ajustes antes…

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em queda pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira, com agentes financeiros ajustando suas últimas posições antes do fim da eleição presidencial no domingo e diante de um viés mais negativo em Wall Street.

Os balanços corporativos também repercutiram no pregão, com a Weg disparando após um resultado acima do esperado, enquanto o Santander Brasil esteve entre as maiores quedas após decepcionar as expectativas dos investidores.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,62%, para 112.763,79 pontos, somando uma perda de quase 6% na semana.

Segundo o sócio-gerente da Pronto! Investimentos, Marcelo Castro, o mercado está reprecificando as apostas depois que episódios recentes abalaram o entusiasmo com as chances de reeleição de Bolsonaro.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno, mas as pesquisas eleitorais da semana passada que mostraram um estreitamento da distância entre os dois estimularam certa euforia, beneficiando principalmente as ações estatais.

Mas o ataque do ex-deputado Roberto Jefferson, simpatizante de Bolsonaro, à Polícia Federal no domingo e uma melhora de Lula nas últimas pesquisas, ainda que dentro da margem de erro, bem como o risco de fraude eleitoral, desencadearam ajustes.

Nesse contexto, segundo Castro, os agentes financeiros passaram a adotar uma postura mais defensiva, principalmente porque a equipe econômica de um eventual governo Lula ainda é desconhecida.

“Ele tem perto de si a torcida do Plano Real, que é bem vista pelo mercado, mas também nomes como Aloizio Mercadante e Guido Mantega, que não são tão populares”, observou, lembrando que, na dúvida, o mercado prefere seja cauteloso para um cenário de pior caso.

Na visão do superintendente do Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, o foco está muito no mercado doméstico, com a competição acirrada entre os candidatos à presidência e dúvidas sobre como será a governabilidade em 2023.

“Diante de alguns desconfortos, o mercado teve um desempenho rápido”, observou.

No exterior, as ações de Nova York tiveram um fechamento misto, com o Nasdaq caindo 2% após resultados e alertas de empresas como Microsoft e Alphabet. O S&P 500 caiu 0,74% e o Dow terminou quase estável.

Também nesta quarta-feira, o Banco Central do Brasil divulgará sua decisão de política monetária, e as atenções estarão voltadas principalmente para o comunicado, uma vez que não se espera variação da Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

DESTAQUES

– A WEG ON disparou 8,36%, a 37,98 reais, tendo atingido seu máximo em cerca de um ano, após a empresa reportar um salto de mais de 40% no lucro do terceiro trimestre, citando demanda consistente, resultado que superou as projeções do Mercado. “A Weg apresentou um crescimento de receita forte e de alta qualidade”, disseram analistas do Citi. O Bradesco BBI elevou o preço-alvo das ações após o resultado.

– SANTANDER BRASIL UNIT caiu 5,26% para R$ 28,47 após o banco reportar lucro abaixo do esperado no terceiro trimestre, marcado pelo aumento das provisões para devedores duvidosos. “Não foi um bom começo de temporada de resultados para os bancos”, disse o BTG Pactual. O ITAÚ UNIBANCO PN perdeu 2,14% e o BRADESCO PN perdeu 4,36%. O BANCO DO BRASIL ON, que também reflete as expectativas eleitorais, caiu 3,54%.

– PETROBRAS PN fechou em queda de 2,45%, a 32,71 reais, apesar da alta do preço do petróleo. Os investidores continuam a ponderar os possíveis cenários para a petrolífera estatal em função do resultado das eleições. Em três pregões, a ação acumulou uma queda de cerca de 13%, mas ainda sobe quase 10% em outubro e 71,5% no ano.

– O VALE ON subiu 2,22% para R$ 73,53, mitigando as perdas do Ibovespa, mesmo com a queda dos preços do minério de ferro na China, com o resultado trimestral da mineradora no radar marcado para quinta-feira à noite.

– REVISTA LUIZA ON despencou 8,86%, a 3,91 reais, após se recuperar no dia anterior, elevando a perda para cerca de 28% desde a alta do mês. O Bank of America cortou o preço-alvo do papel de 9 reais para 8 reais, vendo mais contração no comércio eletrônico e maior fraqueza nas plataformas voltadas para ingressos maiores e consumidores de baixa renda. No setor, VIA ON caiu 7,59% e AMERICANAS ON caiu 5,86%.

– LOCAWEB ON caiu 10,12% a 9,33 reais, com o dia negativo para as ações de tecnologia dos EUA provocando a realização de lucros. Até o dia anterior, a ação acumulava alta de mais de 15% em outubro. O POSITIVO ON rendeu 8,56%, na terceira queda consecutiva, a 11 reais, o menor desde agosto.

– A TELEFÔNICA BRASIL ON valorizou 0,78% para R$ 39,91, após a empresa reportar crescimento no lucro do terceiro trimestre para R$ 1,4 bilhão, com expansão de 15% na receita líquida de telefonia móvel. “A Vivo reportou resultados sólidos com recuperação consistente de margem e uma recuperação sólida no lucro líquido”, disseram analistas da XP. No setor, a TIM ON rendeu 0,32%.

– NEOENERGIA ON subiu 1,62% para R$ 16,27, após fechar o terceiro trimestre com lucro de R$ 1,5 bilhão, alta de 17% ano contra ano, com a expansão dos projetos de geração de energia renovável, além do bom desempenho das distribuidoras do grupo. A empresa disse que quer atrair investidores para ativos de transmissão até junho de 2023. O papel foi uma das poucas altas do índice de eletricidade B3, que caiu 1,97%.



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Ibovespa fecha com eleição pesando na Petrobras; BRF cai 11%

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa voltou a fechar nesta terça-feira, destacado de Wall Street, com as ações da BRF liderando perdas com queda de mais de 11%, enquanto o cenário eleitoral continuou pressionando as ações da Petrobras. .

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,2%, a 114.625,59 pontos.

Os investidores continuaram conjecturando sobre os possíveis resultados do segundo turno das eleições presidenciais no país, mas com a recente euforia pela volta de Jair Bolsonaro (PL) sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdendo força.

Ainda digerindo os potenciais efeitos do ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra a Polícia Federal no último domingo sobre o desempenho da campanha de Bolsonaro, os agentes também pesaram o risco de fraude eleitoral.

A campanha pela reeleição de Bolsonaro afirmou no dia anterior, em denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que as rádios do país não têm veiculado adequadamente as inserções eleitorais do atual presidente.

Em resposta à denúncia, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que os fatos narrados “não foram acompanhados de nenhuma prova e/ou documento grave” e alertou que uma acusação falsa pode ser vista como crime eleitoral.

Nesse contexto, as ações do chamado “kit Bolsonaro”, como Petrobras e Banco do Brasil, continuaram a sofrer na bolsa, enquanto as ações do “kit Lula”, que embarca educação e varejo, subiram, especialmente Magazine Luiza.

Pesquisas divulgadas desde o dia anterior, porém, ainda mostram um cenário bastante acirrado para o próximo dia 30.

Na visão de Lucas Xavier, analista técnico da Warren, o Ibovespa continuou corrigindo a forte alta que fez na semana passada (+7%), sofrendo com a volatilidade e notícias políticas na última semana antes das eleições.

Ele acrescentou que, dado o desempenho do Ibovespa na última semana, a expectativa era de que o índice pudesse corrigir, embora não fosse esperada uma queda de mais de 3%, como ocorreu na segunda-feira.

Para o analista, o Ibovespa está parado e suscetível à volatilidade devido ao calendário político e à proximidade da temporada de balanços.

No exterior, o S&P 500 dos EUA atingiu uma terceira alta consecutiva, com os rendimentos do Tesouro em declínio, em meio a dados econômicos sugerindo que a política monetária agressiva do Federal Reserve teve efeito.

DESTAQUES

– PETROBRAS PN rendeu 2,1%, a R$ 33,53, ainda pressionada pelo aumento das incertezas no cenário eleitoral, enquanto os preços do petróleo no exterior fecharam com leve alta. A petroleira divulgou no dia anterior dados de produção do terceiro trimestre, que, segundo analistas do Goldman Sachs, já estavam bem mapeados pelo mercado. A produção total de óleo e gás totalizou 2,644 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no terceiro trimestre. No dia anterior, as ações caíram mais de 9%. Para o analista do Citi, Gabriel Barra, as dúvidas sobre o resultado da eleição devem continuar agregando volatilidade às ações.

– BRF ON caiu 11,24%, a 12,24 reais, mais uma vez na baixa do Ibovespa. Analistas do JPMorgan reduziram as estimativas para a empresa de alimentos e o preço-alvo da ação, de 16,5 para 15 reais, com recomendação mantida em “neutra”. Eles esperam resultados fracos no balanço do terceiro trimestre, marcado para 9 de novembro. Os analistas do Citi, por sua vez, reduziram a recomendação da BRF para “risco neutro/alto”, com preço-alvo de 18 reais, enquanto elevavam a Marfrig para “compra”, com preço-alvo de 17 reais. No setor de proteínas, MARFRIG ON aumentou 0,45%, MINERVA ON perdeu 3,3% e JBS ON caiu 0,42%.

– A REVISTA LUIZA ON valorizou 5,15%, a 4,29 reais, em sessão de alta do setor varejista, mesmo com o IPCA-15 de setembro acima da projeção dos economistas. VIA ON aumentou 1% e AMERICANAS ON aumentou 0,2%.

– O BANCO DO BRASIL ON recuou 1,72%, para 39,51 reais, também sofrendo com a situação política. No dia anterior, as ações do banco estatal caíram 10%. No setor, o ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,81% e o BRADESCO PN 0,6%.

– O VALE ON ficou estável em 71,93 reais, tendo como pano de fundo uma queda nos contratos futuros de minério de ferro, com o benchmark de Dalian atingindo uma baixa de sete semanas, enquanto os preços em Cingapura caíram abaixo de US$ 89 a tonelada, com o pico de demanda de aço na China. um final com um resultado decepcionante.

– O CARREFOUR BRASIL ON perdeu 5,95%, a 18,34 reais, antes da prévia operacional do terceiro trimestre, prevista para após o fechamento do mercado na terça-feira. No setor supermercadista, o ASSAÍ ON caiu 5,35% e o GPA ON 3,07%.

– O IRB BRASIL ON caiu 7,22%, a 0,9 real, renovando mínimos históricos, em meio a preocupações dos agentes financeiros após a resseguradora reportar um novo prejuízo mensal.

– O YDUQS ON fechou em alta de 4,61%, a 13,15 reais, e o COGNA ON subiu 2,78%, a 2,96 reais, em um dia de recuperação no setor de educação.

– O MÉLIUZ ON fechou com alta de 3,74%, a 1,11 reais, após a empresa de programas de fidelidade anunciar estudos para a cisão de seu negócio de banco digital Bankly e possível listagem das ações como uma empresa separada. Para os analistas do Itaú BBA, os estudos fazem sentido. “Eles visam melhorar o valor para os acionistas e ajudar o Bankly a atingir todo o seu potencial”, disseram eles em um relatório aos clientes.

– A SUZANO ON avançou 1,19%, a 52,03 reais, após anunciar na noite de segunda-feira um acordo para compra das operações de papel tissue da norte-americana Kimberly-Clark no Brasil, negócio que envolve uma fábrica com capacidade de 130 mil toneladas por ano no interior de São Paulo. O valor da transação não foi divulgado, mas a Suzano afirmou que o negócio não tem impacto em sua alavancagem financeira. No setor, a UNIDADE KLABIN ganhou 0,38%.

(Editado por André Romani)



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Petrobras (PETR4) surpreende com potencial de dividendos extras

Investimentos na Petrobras: uma oportunidade para os próximos meses

Você já parou para pensar em investir na Petrobras? Se sim, pode ser o momento ideal! A empresa, que enfrentou uma série de desafios nos últimos meses, apresenta uma perspectiva mais otimista no horizonte.

Perspectivas de dividendos extraordinários em 2023

Neste artigo, vamos analisar as recentes recomendações de grandes instituições financeiras, como o Bank of America e o BTG Pactual, e entender o que elas estão vendo de positivo na estatal. Além disso, discutiremos a possibilidade de dividendos extraordinários e o impacto dessa expectativa no preço das ações.

Avaliação otimista do Bank of America e do BTG Pactual

Com base nas elevações das recomendações e dos preços-alvo, vamos explorar as análises otimistas, relacionadas à política de preços de combustíveis e à gestão financeira da Petrobras. Também discutiremos os riscos que estão gradualmente desaparecendo, conforme apontado pelo BTG Pactual.

Foco no futuro: Por que investir na Petrobras?

Se você está buscando oportunidades de investimento no setor de energia e petróleo, a Petrobras pode ser uma excelente alternativa. Entenda por que os analistas estão otimistas com as perspectivas de dividendos, aumento de preço das ações e menor influência do governo na gestão da empresa.

Ao longo deste post, vamos fornecer insights valiosos para que você possa tomar uma decisão informada sobre investir na Petrobras nos próximos meses. Seja você um investidor iniciante ou experiente, este conteúdo oferecerá informações relevantes para a sua estratégia de investimento.

Continue a leitura e aproveite a oportunidade de saber mais sobre as possibilidades de investimento na Petrobras!

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Visão otimista para a Petrobras

O Bank of America está otimista com o futuro da estatal e elevou a recomendação dos papéis da Petrobras, tanto das ações PETR4 quanto das ADRs listadas no exterior (PBR), de “neutro” para “compra”. Além disso, os analistas elevaram o preço-alvo dos ativos, de R$ 33 por ação para R$ 45 por papel PETR4, e de R$ 13,2 por ADR para R$ 18 por ativo. Os novos valores implicam em um potencial de alta superior a 45%, considerando a cotação no fechamento anterior. A visão mais otimista do banco norte-americano se baseia justamente na probabilidade de a Petrobras pagar dividendos extraordinários aos acionistas, já que a estatal não pode reter caixa e que o governo brasileiro apóia dividendos extraordinários devido à sua situação fiscal. Os analistas do BofA também estimam um retorno com dividendos (dividend yield) de 19% no segundo semestre de 2023 e de 22% no próximo ano. Os economistas também ressaltam que a nova política de preços de combustíveis da estatal, mais alinhada com os preços internacionais, reduz as preocupações com a influência do governo.

A visão do BTG Pactual

Para o BTG Pactual, os principais riscos estão desaparecendo gradualmente para a Petrobras (PETR4), como os temores de que a estatal iria comprometer os dividendos de curto prazo e registrar uma menor geração de caixa. “As ações da administração não apenas demonstraram um grau razoável de racionalidade, como também evitaram colocar em risco algumas das grandes fortalezas financeiras e operacionais da Petrobras”, afirma o banco, em relatório. Os analistas acreditam que a alocação de capital da empresa preservará os resultados e o balanço patrimonial da estatal, além de melhorar as perspectivas de dividendos fortes por mais tempo. “Foi anunciada uma robusta política de distribuição de dividendos e os aumentos de preço da gasolina e do diesel na semana passada reforçaram que, embora a nova política de preços não seja clara, ela não se desvinculará totalmente dos preços de mercado, reduzindo os riscos de perdas nas importações”, destaca o BTG. Na análise do banco de investimentos, a percepção de risco para Petrobras deve cair ainda mais nos próximos meses, à medida que a estatal apresentar um plano de negócios sem surpresas e os investidores retomarem a confiança de que a alocação de capital não mudará muito. O BTG Pactual elevou a recomendação das ADRs da Petrobras para “compra”, com preço-alvo de US$ 16 por papel, implicando em um potencial de valorização de 29% para os próximos 12 meses.

Conclusão Positiva para a Petrobras

Os ventos parecem estar soprando a favor da Petrobras, com analistas renomados elevando suas recomendações e previsões de preço para os papéis da estatal. Tanto o Bank of America quanto o BTG Pactual expressaram uma visão otimista para o futuro da empresa, baseada na perspectiva de dividendos extraordinários e uma mudança positiva na política de preços de combustíveis. Isso sinaliza um futuro promissor para a Petrobras e pode atrair novos investidores em busca de retornos sólidos. Com essas perspectivas animadoras, a petroleira pode estar no caminho para recuperar sua posição de destaque na bolsa brasileira e no mercado internacional.
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O futuro da Petrobras e o retorno aos investidores

Com as recentes recomendações otimistas do Bank of America e do BTG Pactual, a Petrobras parece estar voltando ao radar dos investidores e analistas. A possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários e a nova política de preços de combustíveis têm animado o mercado em relação às ações da estatal.

Uma visão mais otimista

Tanto o Bank of America quanto o BTG Pactual elevaram suas recomendações e preços-alvo para as ações da Petrobras. A expectativa de dividendos extraordinários e a nova política de preços têm impactado positivamente a percepção de risco em relação à empresa.

Riscos desaparecendo gradualmente

O BTG Pactual ressalta que os principais riscos para a Petrobras estão diminuindo, e a expectativa é de perspectivas de dividendos fortes por mais tempo. A percepção de risco deve diminuir ainda mais nos próximos meses, à medida que a estatal apresentar um plano de negócios sem surpresas.

Conclusão

Com as melhorias na percepção do mercado em relação à Petrobras, é possível que os investidores voltem a considerar a empresa como uma opção atrativa. O cenário mais otimista, com a possibilidade de dividendos extraordinários e a nova política de preços, coloca a estatal novamente no radar dos investidores em busca de retorno.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O que dizem os analistas

O Bank of America está otimista com o futuro da estatal e elevou a recomendação dos papéis da Petrobras, tanto das ações PETR4 quanto das ADRs listadas no exterior (PBR), de “neutro” para “compra”. Além disso, os analistas elevaram o preço-alvo dos ativos, de R$ 33 por ação para R$ 45 por papel PETR4, e de R$ 13,2 por ADR para R$ 18 por ativo. Os novos valores implicam em um potencial de alta superior a 45%, considerando a cotação no fechamento anterior.

Quais fatores contribuíram para a visão otimista do Bank of America?

A visão mais otimista do banco norte-americano se baseia na probabilidade de a Petrobras pagar dividendos extraordinários aos acionistas, já que a estatal não pode reter caixa e que o governo brasileiro apóia dividendos extraordinários devido à sua situação fiscal. Além disso, os analistas também estimam um retorno com dividendos (dividend yield) de 19% no segundo semestre de 2023 e de 22% no próximo ano.

Quais são os principais riscos que estão desaparecendo gradualmente para a Petrobras de acordo com o BTG Pactual?

Para o BTG Pactual, os principais riscos estão desaparecendo gradualmente para a Petrobras (PETR4), como os temores de que a estatal iria comprometer os dividendos de curto prazo e registrar uma menor geração de caixa. Os analistas acreditam que a alocação de capital da empresa preservará os resultados e o balanço patrimonial da estatal, além de melhorar as perspectivas de dividendos fortes por mais tempo.

Como a nova política de preços de combustíveis da estatal pode influenciar as perspectivas da empresa?

Na análise do banco de investimentos, a percepção de risco para Petrobras deve cair ainda mais nos próximos meses, à medida que a estatal apresentar um plano de negócios sem surpresas e os investidores retomarem a confiança de que a alocação de capital não mudará muito.

O que levou o BTG Pactual a elevar a recomendação das ADRs da Petrobras para “compra”?

O BTG Pactual elevou a recomendação das ADRs da Petrobras para “compra”, com preço-alvo de US$ 16 por papel, implicando em um potencial de valorização de 29% para os próximos 12 meses. Isso se deve à robusta política de distribuição de dividendos anunciada pela empresa, além dos aumentos de preço da gasolina e do diesel na semana passada, que reforçaram a confiança dos investidores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Petrobras (PETR4) foi do céu ao inferno nos últimos meses. Os temores de uma potencial interferência do governo Lula na empresa fizeram muitos investidores e casas de análise retirarem as ações da petroleira da carteira.

Acontece que uma das maiores “vacas leiteiras” da bolsa brasileira (e do mundo) pode voltar a distribuir fartos proventos — e a possibilidade de um pagamento de dividendos extraordinários já anima os analistas.

Com uma visão mais otimista para o futuro da estatal, o Bank of America e o BTG Pactual elevaram as recomendações para os papéis.

A Petrobras figura entre as maiores altas do Ibovespa nesta manhã. Por volta das 12h15, os papéis PETR3 subiam 5,08%, a R$ 35,20, enquanto as ações PETR4 avançavam 4,38% no mesmo horário, negociadas a R$ 31,95.

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O que dizem os analistas

O Bank of America está otimista com o futuro da estatal e elevou a recomendação dos papéis da Petrobras, tanto das ações PETR4 quanto das ADRs listadas no exterior (PBR), de “neutro” para “compra”. 

Além disso, os analistas elevaram o preço-alvo dos ativos, de R$ 33 por ação para R$ 45 por papel PETR4, e de R$ 13,2 por ADR para R$ 18 por ativo. Os novos valores implicam em um potencial de alta superior a 45%, considerando a cotação no fechamento anterior.

A visão mais otimista do banco norte-americano se baseia justamente na probabilidade de a Petrobras pagar dividendos extraordinários aos acionistas, já que a estatal não pode reter caixa e que o governo brasileiro apóia dividendos extraordinários devido à sua situação fiscal. 

Os analistas do BofA também estimam um retorno com dividendos (dividend yield) de 19% no segundo semestre de 2023 e de 22% no próximo ano.

Os economistas também ressaltam que a nova política de preços de combustíveis da estatal, mais alinhada com os preços internacionais, reduz as preocupações com a influência do governo. 

Para o BTG Pactual, os principais riscos estão desaparecendo gradualmente para a Petrobras (PETR4), como os temores de que a estatal iria comprometer os dividendos de curto prazo e registrar uma menor geração de caixa 

“As ações da administração não apenas demonstraram um grau razoável de racionalidade, como também evitaram colocar em risco algumas das grandes fortalezas financeiras e operacionais da Petrobras”, afirma o banco, em relatório. 

Os analistas acreditam que a alocação de capital da empresa preservará os resultados e o balanço patrimonial da estatal, além de melhorar as perspectivas de dividendos fortes por mais tempo. 

“Foi anunciada uma robusta política de distribuição de dividendos e os aumentos de preço da gasolina e do diesel na semana passada reforçaram que, embora a nova política de preços não seja clara, ela não se desvinculará totalmente dos preços de mercado, reduzindo os riscos de perdas nas importações”, destaca o BTG.

Na análise do banco de investimentos, a percepção de risco para Petrobras deve cair ainda mais nos próximos meses, à medida que a estatal apresentar um plano de negócios sem surpresas e os investidores retomarem a confiança de que a alocação de capital não mudará muito.

O BTG Pactual elevou a recomendação das ADRs da Petrobras para “compra”, com preço-alvo de US$ 16 por papel, implicando em um potencial de valorização de 29% para os próximos 12 meses.

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Ibovespa fecha em alta com apoio da Vale

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, auxiliado pela Vale, após diversas mudanças de sinal durante o pregão, com agentes financeiros analisando a última parcela dos balanços das empresas brasileiras para o segundo trimestre.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,43%, a 113.512,38 pontos, renovando a alta de fechamento em quase quatro meses. Durante a sessão, oscilou entre um mínimo de 112.689,84 pontos e um máximo de 113.626,04 pontos.

O volume financeiro totalizou R$ 24,6 bilhões, ante uma média de R$ 27,9 bilhões no mês e R$ 28,9 bilhões no ano.

Segundo Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos, os investidores estão atualizando suas projeções após a safra de balanço, mas também se preparando para a campanha eleitoral que começou oficialmente nesta terça-feira.

As discussões sobre os programas de governo dos principais candidatos, principalmente no que diz respeito às políticas fiscais, bem como a composição de suas equipes econômicas, devem ocupar a atenção do mercado financeiro nos próximos meses.

Chinchilla também vinculou o movimento “parado” do Ibovespa às expectativas para a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve nesta quarta-feira, uma vez que a discussão sobre o ritmo de alta dos juros nos Estados Unidos continua em aberto.

Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,71%, o que sustentou o fechamento positivo da bolsa paulista, enquanto o S&P 500 subiu apenas 0,19% e o Nasdaq Composite recuou 0,19%.

Para Leandro De Checchi, analista da Clear Corretora, a indecisão do Ibovespa no pregão desta terça-feira deixa sinais de esgotamento do movimento de alta iniciado no início de julho, “que pode trazer alguma realização nos próximos pregões”.

DESTAQUES

– VALE ON avançou 2,42% para 69,95 reais, recuperando-se após queda de mais de 2% no dia anterior, apesar da fraqueza dos preços do minério de ferro na Ásia nesta sessão. No melhor momento, a ação chegou a R$ 70,35, a maior intradiária em mais de um mês. A CSN MINERAÇÃO ON, que divulgou seu balanço na véspera, caiu 1,03%.

– O IRB BRASIL RE ON fechou em alta de 3,85%, a 2,16 reais, após queda no dia anterior, com prejuízo trimestral no radar, além da divulgação de descumprimento regulatório, que espera corrigir até outubro. Os investidores estão cientes de um potencial aumento de capital da empresa. O BTG Pactual afirmou que o resultado do segundo trimestre tornou a operação urgente.

– POSITIVO ON valorizou 4,94%, a 10,84 reais, ampliando a alta de agosto, ainda sustentada pelo resultado da semana passada, além das perspectivas para o segundo semestre. O papel também está entre os que se beneficiam da perspectiva de que o ciclo de alta dos juros no Brasil pode ter acabado ou está chegando ao fim.

– BRF ON subiu 6,53%, a 17,62 reais, dando suporte, em dia positivo para as ações das empresas alimentícias, tendo como pano de fundo a alta do dólar frente ao real, o que tende a ajudar as empresas, que têm parte da receita em dólares. JBS ON fechou com alta de 4,89%, MARFRIG ON avançou 4,78% e MINERVA ON encerrou com ganho de 1,91%.

– REVISTA LUIZA ON avançou 2,72%, a 4,15 reais, na terceira alta consecutiva, recuperando os preços de maio, com alta de agosto totalizando 60,85%. Parte da recuperação é sustentada pelas perspectivas para a Selic, de manutenção dos atuais 13,75% ou apenas aumento residual em setembro. No setor, no entanto, VIA ON caiu 0,55% e AMERICANAS ON caiu 1,04%.

– A CSN ON fechou em alta de 0,44% a 16 reais, mesmo após o Ebitda ajustado do segundo trimestre ter caído para 3,26 bilhões de reais, pois estava dentro das expectativas. Executivos da empresa dizem que a siderúrgica está vendendo mais aço no terceiro trimestre e a preços relativamente estáveis ​​em relação aos três meses imediatamente anteriores.

– YDUQS ON caiu 11,76%, a 14,03 reais, tendo como pano de fundo um prejuízo de 63,3 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo o resultado positivo do ano anterior. Para o Citi, “não há muito o que comemorar nos resultados” e a não apresentação da empresa em projeções de financiamento e ingressos no segundo semestre pode sugerir um ambiente operacional ainda incerto.

– MÉLIUZ ON caiu 9,8% para R$ 1,38, após registrar prejuízo líquido de R$ 28,2 milhões no segundo trimestre. As ações subiram acentuadamente no dia anterior. O Itaú BBA avaliou que a empresa apresentou resultados modestos, tendo enfrentado um cenário mais adverso devido à desaceleração do e-commerce no país e despesas extraordinárias.

– PETRORIO ON caiu 3,99%, a 24,32 reais, em sessão de queda do preço do petróleo no exterior. Além disso, a empresa anunciou na noite anterior que havia interrompido temporariamente a produção em Campo de Frade devido a um mau funcionamento na linha de gás inerte do FPSO. A empresa estimou inicialmente que o desligamento poderia levar de 5 a 7 dias.

– REDE D’OR ON rendeu 3,97%, a 37,45 reais, em sessão de ajuste após alta de 7,5% no dia anterior. A rede hospitalar divulgou nesta segunda-feira Ebitda de R$ 1,44 bilhão para o segundo trimestre, alta de 15,5% ano a ano, mas dentro das expectativas. A Rede D’Or espera preços mais altos após reajuste das operadoras em linha com o IPCA.

– PETROBRAS PN subiu 0,91%, a 32,01 reais, apesar da queda do preço do petróleo no exterior, onde o Brent fechou em queda de 2,9%, a 92,34 dólares o barril.

– ITAÚ UNIBANCO PN subiu 1%, a 27,24 reais, e BRADESCO PN avançou 1,44%, a 19,71 reais. Analistas do JPMorgan reiteraram recomendação de ‘outperform’ para os dois, estabelecendo um preço-alvo de 30 reais para o Itaú no final de 2023 (de 28 reais no final de 2022) e 22 reais para o Bradesco no final do próximo ano (de 23 reais no final deste ano).

(Por Paula Arend Laier)



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Ibovespa: Queda na sexta com PETR4 em foco

Introdução cativante e profissional

O Ibovespa mantém o ritmo de ganhos e mais uma semana de alta acumulada

Neste post, iremos analisar os principais acontecimentos do mercado financeiro e a performance do Ibovespa (IBOV) ao longo da semana. Mesmo com uma sessão de menor liquidez devido ao pregão encurtado em Nova York, o índice conseguiu marcar mais uma semana de ganho acumulado.

No pregão de hoje, o IBOV apresentou uma queda de 0,84%, fechando a 125.517,17 pontos. No entanto, a valorização acumulada ao longo da semana foi de 0,59%, consolidando sua quinta alta semanal seguida.

Além disso, discutiremos a aprovação do Plano Estratégico da Petrobras (PETR4) para o quinquênio de 2024-2028 e o veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento, eventos que também influenciaram o mercado financeiro.

Acompanhe a seguir os principais temas do Ibovespa e dos mercados hoje em tempo real.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Introdução

2. Queda do Ibovespa

3. Valorização semanal do índice

4. Foco dos investidores

4.1 Plano Estratégico da Petrobras

4.2 Veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento

5. Federalização da Copasa e Cemig

6. Conclusão

Ibovespa Ibovespa
Acompanhe o Ibovespa e os mercados em Tempo Real. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

RESUMO: O Ibovespa (IBOV) engatou um pregão de queda nesta sexta-feira (24), mas conseguiu marcar mais uma semana de ganho acumulado.

Em sessão de menor liquidez devido a um pregão encurtado em Nova York, o índice, que é referência para a Bolsa brasileira, apresentou queda de 0,84%, a 125.517,17 pontos.

Na semana, o índice acumulou uma valorização de 0,59%, consolidando sua quinta alta semanal seguida.

Nesta sexta, investidores tiveram como foco a aprovação do Plano Estratégico da Petrobras (PETR4) para o quinquênio de 2024-2028. O mercado também repercutiu o veto presencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

  • Federalização da Copasa e Cemig: Qual o impacto da mudança para as empresas? Saiba o que fazer com as ações no Giro do Mercado desta quinta-feira (23), é só clicar aqui

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Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados hoje em tempo real

Nosso objetivo principal é fornecer conteúdo de alta qualidade para nossos leitores, mantendo ao mesmo tempo as regras de SEO recomendadas pelo Rank Math. Neste artigo, discutiremos o desempenho do Ibovespa (IBOV) e seus destaques no mercado financeiro.

O Ibovespa registrou uma queda nesta sexta-feira (24), mas conseguiu alcançar outro ganho acumulativo ao longo da semana. Mesmo em um pregão encurtado em Nova York, o índice, que serve como referência para a Bolsa brasileira, teve uma queda de 0,84%, encerrando o dia aos 125.517,17 pontos. No entanto, ao longo da semana, o índice acumulou um ganho de 0,59%, marcando sua quinta alta semanal consecutiva.

Durante o dia de hoje, os investidores estavam focados na aprovação do Plano Estratégico da Petrobras (PETR4) para o período de 2024-2028. Além disso, o mercado também repercutiu o veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

Em relação ao setor de saneamento básico, um tema importante discutido no mercado de ações foi a federalização da Copasa e Cemig. Os investidores estão atentos para avaliar o impacto dessa mudança nas empresas e tomar decisões quanto às suas ações.

Para obter mais informações sobre esse tema e outros assuntos relacionados ao mercado financeiro, você pode assistir ao Giro do Mercado desta quinta-feira (23) no YouTube. Clique aqui para assistir ao vídeo.

O mercado financeiro está em constante movimento e para se manter atualizado você pode acompanhar os principais temas do Ibovespa e dos mercados em tempo real. Fique atento às notícias e análises para tomar decisões informadas em seus investimentos.

Continuamos a trazer conteúdo relevante e útil para nossos leitores, mantendo nosso compromisso de fornecer informações precisas e de alta qualidade sobre o mercado financeiro. Acompanhe o Ibovespa e os mercados em tempo real para se manter atualizado com as últimas notícias e tendências. Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados hoje em tempo real.

Lembramos que todas as informações fornecidas neste artigo são apenas para fins informativos e não representam conselhos financeiros. Sempre consulte um profissional qualificado antes de tomar decisões de investimento.

Aproveite também para conferir os nossos outros artigos relacionados ao mercado financeiro e aos investimentos. Fique por dentro das tendências e análises para tomar decisões informadas em suas atividades de investimento.

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Conclusão

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira com queda, porém conseguiu acumular mais uma semana de ganho. Na semana, o índice registrou uma valorização de 0,59%, consolidando sua quinta alta semanal consecutiva. No último pregão, os investidores estavam atentos à aprovação do Plano Estratégico da Petrobras para os próximos cinco anos e ao veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

Por que o Ibovespa caiu no pregão de sexta-feira?

O Ibovespa apresentou queda no pregão de sexta-feira devido à menor liquidez causada pelo encurtamento do pregão em Nova York.

Qual foi o desempenho do Ibovespa na semana?

O Ibovespa acumulou uma valorização de 0,59% na semana, marcando a quinta alta semanal consecutiva.

O que foi o Plano Estratégico da Petrobras?

O Plano Estratégico da Petrobras é um documento que apresenta as diretrizes e metas da empresa para os próximos cinco anos.

Qual foi o veto presidencial que impactou o mercado?

O presidente vetou a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, medida que gerou repercussão no mercado financeiro.

Quais foram os principais temas do Ibovespa e dos mercados hoje em tempo real?

Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados hoje em tempo real no restante do artigo.

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O Ibovespa fechou em alta devido ao alívio nos rendimentos dos Treasuries; o que isso significa para a Alpargatas?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, beneficiado pela queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, com investidores vendo em declarações de autoridades do Federal Reserve a possibilidade de o ciclo de aumento dos juros nos Estados Unidos ter terminado.

O índice de referência do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa, subiu 1,37%, para 116.736,95 pontos, a terceira alta consecutiva. Na máxima do dia, atingiu 116.899,51 pontos. No mínimo, em 115.157,9 pontos. O volume financeiro totalizou 20,1 bilhões de reais.

“O apetite internacional pelo risco impulsionou o Ibovespa”, disse o sócio e especialista da Blue3 Investimentos Dennis Esteves, listando entre os principais componentes a movimentação dos títulos do Tesouro dos EUA, notícias sobre mais estímulos na China e preços do petróleo ainda em patamares elevados.

Nos Estados Unidos, os Tesouros reagiram a comentários mais “pacíficos” dos responsáveis ​​da Fed desde o dia anterior, incluindo declarações do vice-presidente do Banco Central da América do Norte e do presidente da Fed de Dallas de que o recente aumento dos rendimentos poderia reduzir o necessidade de novos aumentos nas taxas de juros.

Esta terça-feira, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o banco central dos EUA não precisa de aumentar ainda mais os custos dos empréstimos.

A queda nos rendimentos dos títulos dos EUA também reflectiu a procura por activos considerados mais seguros no contexto da violência em curso no Médio Oriente, com Israel a bombardear a Faixa de Gaza na terça-feira e os militantes do Hamas a ameaçarem executar um prisioneiro por cada casa atingida.

No final da tarde, o Tesouro a 10 anos apresentava uma rentabilidade de 4,653%, face aos 4,782% da sexta-feira passada, uma vez que não houve negociação no mercado obrigacionista norte-americano na véspera devido ao Dia de Colombo. Os 30 anos marcaram 4,8325%, acima dos 4,942% da sessão anterior.

Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências da bolsa norte-americana, fechou em alta de 0,52%.

O comportamento dos Treasuries acentuou a queda das taxas dos contratos DI, que já haviam caído na véspera, o que sustentou os títulos sensíveis a juros na bolsa paulista, com o índice de consumo subindo 2,7% e o setor imobiliário fechando com alta de 2,67%

DESTAQUES

– VALE ON subiu 0,60%, a 66,78 reais, mesmo com a queda dos contratos futuros de minério de ferro nas negociações diurnas da China, já que a notícia mais uma vez alimentou expectativas de novos estímulos para aquela economia.

– PETROBRAS PN avançou 0,74%, a 35,21 reais, revertendo a fraqueza inicial e renovando máximas históricas, dado um ajuste modesto nos preços do petróleo no exterior. Depois de subir mais de 4% na véspera, o barril de Brent terminou o dia com uma descida de apenas 0,57%, a 87,65 dólares.

– GOL PN disparou 7,26%, a 6,80 reais, favorecida pelo alívio na curva DI e também tendo no radar um aumento de 6,7% na demanda total por voos em setembro em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a oferta da empresa aumentou 4,7%. No setor de viagens, o CVC BRASIL ON saltou 16,48%, para 3,11 reais, e o AZUL PN avançou 7,41%, para 13,33 reais.

– ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,11%, para 27,63 reais, enquanto BRADESCO PN subiu 1,12%, para 14,50 reais.

– REVISTA LUIZA ON fechou em alta de 6,99%, a 1,99 reais, com o setor como um todo favorecido pelo comportamento dos juros futuros. No varejo alimentar, o GPA ON foi o destaque, com alta de 9,33%, para 3,75 reais, enquanto a AREZZO ON teve o melhor desempenho entre roupas e acessórios, com alta de 4,87%, para 67,60 reais.

– ALPARGATAS PN caiu 4,34%, a 7,49 reais, contrariando o clima mais positivo da bolsa, em um dia de poucas quedas do Ibovespa. Analistas do Citi reiteraram recomendação “neutra” para as ações e reduziram o preço-alvo das ações de 10 reais para 8,70 reais, mas esperam que o balanço do terceiro trimestre ainda mostre um período difícil para a dona das Havaianas. Também revisaram em baixa as projeções de lucros e margens para o período de 2023 a 2025.

Qual é o resultado do fechamento do Ibovespa e do dólar hoje?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Terminamos o artigo com um parágrafo de conclusão e 5 perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações. Agora vamos ao final do texto:

Se você quer se manter informado sobre o agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão, não deixe de acompanhar nossas atualizações diárias. Com um conteúdo rico e abrangente, buscamos trazer informações relevantes e atualizadas sobre o mercado agrícola e pecuário, tecnologias aplicadas ao campo, políticas públicas, eventos e muito mais. Acreditamos que o conhecimento é fundamental para o sucesso no agronegócio, e estamos aqui para te ajudar nessa jornada.

Não perca tempo e assine nossa newsletter para receber as últimas novidades diretamente na sua caixa de entrada. Além disso, aproveite para compartilhar esse artigo com seus amigos e colegas de trabalho que também se interessam pelo tema. Juntos, podemos fortalecer o setor e contribuir para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Agora, vamos às perguntas mais frequentes sobre o agronegócio:

1. Quais são as principais tendências do agronegócio brasileiro para os próximos anos?
– O agronegócio brasileiro está em constante evolução, mas algumas tendências se destacam, como o uso de tecnologias digitais no campo, agricultura de precisão, sustentabilidade ambiental, e valorização dos produtos orgânicos.

2. Quais são os desafios enfrentados pelos produtores rurais no Brasil?
– Os produtores rurais enfrentam diversos desafios, como a falta de infraestrutura adequada, as questões climáticas, burocracia, custos de produção, e a concorrência internacional.

3. Como a tecnologia tem impactado o agronegócio brasileiro?
– A tecnologia tem sido uma aliada importante para o agronegócio brasileiro, permitindo o aumento da produtividade, eficiência no uso dos recursos, redução de custos, melhorias na gestão das propriedades, e acesso a informações em tempo real.

4. Quais são as oportunidades de negócios no agronegócio brasileiro?
– O agronegócio brasileiro oferece diversas oportunidades de negócios, como cultivo de alimentos orgânicos, produção de commodities, agroindústria, exportação de produtos agrícolas, tecnologias para o campo, e serviços especializados para o setor.

5. Como posso me capacitar e me atualizar sobre o agronegócio?
– Existem diversas maneiras de se capacitar e se atualizar sobre o agronegócio, como participar de cursos, palestras e workshops, ler livros e artigos especializados, acompanhar blogs e sites do setor, participar de feiras e eventos, e estabelecer networking com outros profissionais do campo.

Esperamos que essas perguntas e respostas tenham sido úteis para ampliar seu conhecimento sobre o agronegócio brasileiro. Fique sempre atento às nossas publicações e continue se atualizando sobre esse setor tão importante para o país. Juntos, podemos contribuir para o crescimento e desenvolvimento do agronegócio no Brasil.

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A mudança de sinal em Nova York à tarde, de negativo para positivo, e a acentuação dos ganhos da Petrobras (ON +4,10%, PN +4,30%), que em determinados momentos veio à frente da própria alta do Brent na sessão , tomou o Ibovespa aos 115.218,65 pontos na máxima do dia (+0,92%), e fechando esta segunda-feira ainda em alta de 0,86%, aos 115.156,07no nível mais elevado deste mês de Outubro, depois de ter terminado Setembro nos 116,5 mil.

O faturamento foi de R$ 19,0 bilhões na sessão. No mês, o Ibovespa ainda caiu 1,21%, limitando o avanço do ano a 4,94%.

Com exceção da Petrobras e de concessionárias como a Eletrobras (ON +1,87%, PNB +2,32%), a sessão foi majoritariamente negativa para as ações da B3, refletindo a aversão ao risco com um novo ingrediente no início da semana: a guerra no Médio Leste lançado no sábado pelo Hamas, num ataque terrorista numa escala considerada sem precedentes em Israel, 50 anos depois da Guerra do Yom Kippur.

A possibilidade de prolongar os combates na Faixa de Gaza, onde estavam detidos dezenas de reféns israelitas, pressionou desde cedo os preços do petróleo, especialmente tendo em conta a rivalidade entre Israel e o Irão, importante produtor da commodity e considerado um dos principais apoiantes do grupo extremista palestiniano.

“Um acontecimento como este resulta num aumento dos prémios de risco, num cenário que já era marcado, antes do conflito, pela cautela dos investidores”, afirma Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos. “Ainda é cedo para compreender as repercussões desta guerra, mas ao contrário do que se vê na Ucrânia, parece ser um conflito com um esgotamento mais rápido”, observa. Alex Lima, estrategista-chefe da Guide. “Poderia ser uma guerra mais curta, mas também poderia ser muito cara.”

“É natural que o petróleo suba hoje da forma como é visto, principalmente se o Irã for arrastado para o conflito”, acrescenta o estrategista da Guide Investimentos. “Israel não produz petróleo, mas o Estreito de Ormuz, que está ali perto, é por onde passa 20% da produção mundial da commodity, o que também explica esta subida do Brent hoje”, num dia em que o mercado de taxas de juro Os Estados Unidos permaneceram fechados devido a feriado – lembrando que as taxas de juros futuras, assim como as taxas de câmbio, são uma correia de transmissão natural para a percepção de risco dos investidores.

“É possível que o impacto nos ativos continue limitado, caso o conflito não se estenda a terceiros, tanto que as bolsas abriram negativamente, mas depois ajustaram-se”, afirma Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital.

Dólar cai 0,62%

Após operar entre leve alta e estabilidade pela manhã, o dólar à vista perdeu força ao longo da tarde e encerrou a sessão cotado a R$ 5,1300, queda de 0,62%, com mínima de R$ 5,1220.

A reviravolta no mercado cambial doméstico deveu-se à retomada do apetite ao risco no exterior, com forte alta nas bolsas de Nova York, na esteira dos discursos do diretor do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) sugerindo menos espaço para uma nova subida das taxas de juro.

Também circulou informação de que o grupo palestino Hamas estaria disposto a negociar uma trégua com Israel. Num discurso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que atacará o Hamas com “forças nunca vistas antes”.

Nos primeiros minutos de negociação, o dólar ainda teve alta firme, com máxima de R$ 5,1824, em meio a temores geopolíticos. Israel responde ao ataque do Hamas ao seu território com bombardeamentos aéreos e um bloqueio terrestre à Faixa de Gaza, controlada pelo grupo palestiniano. Os operadores salientam que a ausência de negócios com Treasuries, devido ao feriado do Columbus Day nos EUA, reduziu a liquidez e deixou a formação da taxa de câmbio mais sujeita ao impacto de operações pontuais.

Ó economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, observa que o fato de o mercado do Tesouro estar fechado impede uma leitura mais clara dos efeitos do conflito na percepção de risco dos investidores. “De qualquer forma, há um aumento da incerteza. Dentro de três ou quatro dias entenderemos o real impacto nos ativos. Tudo vai depender de o conflito se espalhar para outros países do Médio Oriente, como o Irão, já que a região é um grande produtor de petróleo”, afirma Sung.

Os dados de emprego nos EUA influenciaram na alta do Ibovespa, juntamente com a bolsa de Nova York e as blue chips?

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Para concluir, o Ibovespa mostrou recuperação nesta sexta-feira, impulsionado pelas blue chips do mercado financeiro brasileiro. As ações da Vale, Petrobras e bancos foram os principais destaques positivos, enquanto Hapvida e Yduqs apresentaram desempenho baixista. O índice acumulou queda na semana, refletindo as oscilações no cenário internacional, especialmente nos rendimentos dos títulos do governo dos EUA. Apesar das incertezas, o mercado demonstrou otimismo e fechou em alta.

Agora, vamos responder algumas perguntas frequentes sobre o mercado de ações:

1. Quais foram as principais contribuições positivas para o Ibovespa nesta sexta-feira?
As principais contribuições positivas para o Ibovespa foram as ações da Vale, Petrobras e bancos.

2. Por que o Ibovespa caiu pela manhã e depois se recuperou?
O Ibovespa caiu pela manhã devido aos dados de emprego nos Estados Unidos, que mostraram uma criação de vagas acima do esperado, aumentando a perspectiva de taxas de juros mais altas. No entanto, os investidores analisaram os números de forma mais detalhada e o mercado se recuperou.

3. Como fechou o mercado de ações dos EUA?
O S&P 500 fechou em alta de 1,2% após uma queda inicial de quase 1%.

4. Por que os rendimentos dos títulos do governo dos EUA impactaram o mercado brasileiro?
Os rendimentos dos títulos do governo dos EUA influenciam o mercado brasileiro por conta da relação entre as taxas de juros nos dois países. Quando os rendimentos dos títulos dos EUA sobem, há uma tendência de aumento das taxas de juros, o que pode atrair investimentos estrangeiros e gerar impactos na economia brasileira.

5. Quais são as perspectivas futuras para o mercado de ações?
As perspectivas futuras para o mercado de ações estão relacionadas a diversos fatores, como as decisões do Federal Reserve dos EUA sobre a política monetária, os dados econômicos do Brasil e do exterior, entre outros. É importante acompanhar as notícias e análises especializadas para tomar decisões informadas no mercado de ações.

Esperamos que este artigo tenha fornecido informações relevantes e úteis sobre o mercado financeiro brasileiro. Fique por dentro das atualizações do agronegócio e assine nossa newsletter para receber as principais notícias do setor. Junte-se a nós e esteja sempre atualizado no mercado de ações e agronegócio brasileiros.

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Por André Romani

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa avançou nesta sexta-feira, após cair quase 1,5% pela manhã na esteira dos dados de emprego nos Estados Unidos, em uma recuperação impulsionada pelas blue chips locais – as ações mais importantes – e que acompanharam Wall Rua.

Vale, Petrobras e bancos foram as principais contribuições positivas para o índice. Do lado oposto, Hapvida e Yduqs ficaram entre os destaques baixistas.

Índice de referência do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,78%, aos 114.169,63 pontos. No máximo, o índice foi de 114.491 pontos e, no mínimo, caiu para 111.598,57 pontos, o menor nível intradiário desde 2 de junho.

O Ibovespa acumulou queda de 2,01% na semana. O volume financeiro da sessão somou 23,1 bilhões de reais.

Os ativos brasileiros sofreram pela manhã, diante de uma nova alta nos rendimentos dos títulos do governo dos EUA, depois que as vagas de emprego nos Estados Unidos foram muito maiores do que o esperado, aumentando a perspectiva de taxas de juros mais altas por mais tempo na maior economia do mundo.

O Departamento do Trabalho dos EUA reportou a criação de 336 mil empregos fora do setor agrícola em setembro, acelerando face a agosto, que viu os dados revistos em alta, e superando as expectativas dos analistas de 170 mil empregos, segundo dados compilados pela Reuters. No entanto, o crescimento salarial revelou alguma moderação.

“O primeiro pensamento do mercado foi que os números ficaram acima das estimativas e o Fed terá que aumentar os juros”, disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença. “Mas depois as pessoas começaram a analisar os números e a pensar um pouco”, acrescentou.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 1,2%, após cair quase 1% no início do pregão. Ao final da tarde, os Treasuries a dez anos subiram para 4,782%, depois de terem atingido anteriormente o valor mais elevado desde 2007, nos 4,887%.

Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, os dados de emprego divulgados mostram uma dualidade no mercado, com agentes que acreditam que o Federal Reserve adotará uma postura mais rígida devido à considerável abertura de vagas, enquanto, por outro lado, os investidores que veem um banco central norte-americano menos restritivo devido à desaceleração do crescimento salarial e a uma taxa de desemprego superior ao esperado.

“A alta em nosso mercado de ações é a parte “pacifista” (menos dura) que fala mais alto”, disse Arbetman. “A dualidade dos dados de hoje coloca mais pressão sobre a inflação. Há um peso maior na próxima divulgação, especialmente no IPC”, acrescentou, em referência ao índice de preços ao consumidor dos EUA, a ser divulgado na próxima semana.

DESTAQUES

– BANCO DO BRASIL ON subiu 4,07%, para 48,85 reais, após sessão positiva para os grandes bancos e após o Bradesco BBI ter elevado a recomendação da ação de “neutra” para “compra”. SANTANDER BRASIL UNIT avançou 1,91%, a 27,19 reais, após o BTG Pactual ter elevado sua recomendação de “venda” para “neutro”. No setor, que ainda aguarda definições sobre juros sobre capital próprio (JCP), o ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 0,94% e o BRADESCO PN valorizou 0,21%.

– VALE ON aumentou 1,46%, para 66,86 reais, enquanto permanece sem referência para preços do minério de ferro na China devido a feriado no país asiático.

– PETROBRAS PN avançou 2,38%, a 33,51 reais, com os preços do petróleo no mercado externo apresentando alta, com o barril de Brent fechando em alta de 0,61%, a 84,58 dólares.

– YDUQS ON caiu 7,66%, a 19,3 reais, mais que devolvendo os ganhos acumulados nos primeiros pregões do mês, de pouco mais de 5% até a véspera. Em segundo plano, o setor de educação digere as novas regras divulgadas esta semana pelo governo para a abertura de cursos de graduação em medicina do programa federal Mais Médicos. COGNA ON caiu 3,49%, a 2,49 reais.

– CASAS BAHIA ON saltou 8,93%, a 0,61 reais, após quatro sessões de estabilidade ou queda. A REVISTA LUIZA ON caiu 1,66%, a 1,78 reais. O índice do setor de consumo caiu 0,28%.

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