Os 3 pilares para alcançar sucesso na produção de embriões bovinos

A produção de embriões bovinos é uma técnica que acelera o melhoramento genético do rebanho, usando biotecnologias como fertilização in vitro e transferência de embriões. Com manejo adequado das doadoras e receptoras, essa prática aumenta a eficiência reprodutiva, produtividade e rentabilidade na pecuária.

Quer melhorar a eficiência na produção de embriões bovinos e superar a média nacional? Este artigo mostra os pilares que fazem a diferença. Quer saber como alcançar esse sucesso? Vamos juntos desvendar!

Entendendo os pilares da produção eficiente de embriões bovinos

Para garantir uma produção eficiente de embriões bovinos, é fundamental compreender os três pilares que sustentam todo o processo. O primeiro é a qualidade dos doadores, ou seja, as fêmeas que terão seus óvulos coletados. Animais bem manejados, nutridos e livres de doenças oferecem óvulos com maior viabilidade, aumentando as chances de sucesso.

O segundo pilar é a técnica utilizada para a captura e manipulação dos embriões. É essencial que os procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados, utilizando equipamentos de última geração e protocolos atualizados. A manipulação correta evita danos aos embriões e garante maior taxa de fertilização.

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Por fim, o terceiro pilar está relacionado ao manejo dos receptores, as fêmeas que receberão os embriões implantados. O sincronismo reprodutivo e o estado nutricional dessas receptoras são decisivos para a implantação e desenvolvimento do embrião.

O papel do manejo nutricional e sanitário

Um manejo nutricional adequado garante que tanto as doadoras quanto as receptoras estejam em boas condições para o processo. Deficiências ou excessos nutricionais podem comprometer a qualidade dos óvulos e a receptividade uterina. Além disso, a sanidade do rebanho, com controle rigoroso de doenças, evita rejeições e abortos, protegendo o investimento.

Equipamentos e tecnologias que fazem a diferença

Investir em tecnologia é urgente para otimizar os resultados na produção de embriões. Equipamentos modernos para a coleta, congelamento e descongelamento, além do uso de técnicas avançadas como a fertilização in vitro (FIV), elevam a eficiência. Capacitação constante da equipe também é vital para aproveitar tudo isso.

Sincronismo e seleção adequada das receptoras

O sucesso final depende muito do cuidado com as receptoras. É necessário fazer um rigoroso cronograma de sincronização para o desenvolvimento ideal do útero na hora do implante. A seleção das fêmeas receptores, preferencialmente de boa condição corporal e com histórico reprodutivo satisfatório, aumenta as chances de prenhez.

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  • Monitoramento constante do ciclo estral das receptoras;
  • Uso de protocolos hormonais para sincronização reprodutiva;
  • Controle rigoroso da sanidade e manejo alimentar.

Compreender e aplicar esses pilares de forma integrada transforma a produção de embriões bovinos em um processo eficiente, rentável e sustentável para o produtor rural. Quem domina esses aspectos consegue acelerar a multiplicação genética e melhorar a qualidade do rebanho com segurança.

A importância da biotecnologia na reprodução bovina

A biotecnologia tem revolucionado a reprodução bovina, trazendo métodos modernos que aumentam a eficiência e a qualidade genética dos rebanhos. Técnicas como a fertilização in vitro (FIV) e a transferência de embriões permitem multiplicar animais superiores em menos tempo, acelerando o melhoramento genético.

Esses avanços também proporcionam maior controle sobre o processo reprodutivo. O uso de hormônios para sincronização do ciclo estral das vacas facilita a programação da coleta e transferência de embriões, tornando o manejo mais previsível e eficiente.

Métodos de biotecnologia mais usados

  • Fertilização in vitro (FIV): permite produzir embriões fora do corpo da fêmea, aumentando o número de embriões disponíveis e a possibilidade de selecionar os melhores.
  • Transplante ou transferência de embriões: implanta embriões produzidos em receptoras geneticamente desejadas, aumentando a produtividade e qualidade do rebanho.
  • Sexagem de sêmen: seleciona o sexo do bezerro, ajudando o produtor a focar na produção, seja leiteira ou de corte.

Benefícios práticos da biotecnologia

Além do aumento da produção, a biotecnologia reduz a necessidade de manter grandes rebanhos de fêmeas, pois é possível obter muitos descendentes de uma única matriz de alta genética. Isso diminui custos com alimentação e manejo, deixando o negócio mais rentável.

Outra vantagem está na saúde do rebanho. O uso de técnicas controladas minimiza problemas reprodutivos e reduz o tempo entre partos, melhorando a eficiência geral da fazenda.

Cuidados essenciais no uso da biotecnologia

Mesmo com todos os benefícios, é preciso atenção para manter a qualidade dos procedimentos. Equipamentos modernos, equipe treinada e ambiente higienizado são indispensáveis para garantir o sucesso das técnicas biotecnológicas.

O produtor deve trabalhar junto a veterinários e especialistas para escolher a melhor estratégia baseada no perfil do rebanho e nos objetivos da propriedade, garantindo que os investimentos tragam o melhor retorno.

Resultados práticos e cases de sucesso em alto desempenho

Os resultados práticos na produção de embriões bovinos mostram o impacto real das tecnologias e dos manejos corretos. Produtores que aplicam os três pilares que mencionamos conseguem acelerar o ganho genético e aumentar a produtividade do rebanho, além de reduzir custos com criação.

Casos de sucesso evidenciam que o investimento em biotecnologia e manejo eficiente não é gasto, mas sim um caminho para resultados concretos e duradouros. A adoção de fertilização in vitro, por exemplo, elevou em fazendas referências a taxa de prenhez acima de 70%, o que é muito superior à média tradicional.

Exemplos de resultados em propriedades brasileiras

  • Fazenda em Minas Gerais aumentou a produtividade do leite em 30% em dois anos, por meio do uso consistente da transferência de embriões de matrizes de alta produção.
  • Um produtor no Mato Grosso do Sul conseguiu reduzir de 40 para 15 meses o ciclo de melhoramento genético, utilizando fertilização in vitro e seletivamente escolhendo as receptoras mais aptas.
  • Outro case em Goiás mostra sucesso ao combinar biotecnologia e manejo nutricional, com taxa de prenhez superior a 75% e bezerros nascendo em melhores condições sanitárias.

Lições tiradas dos cases de sucesso

Esses exemplos mostram que planejamento rigoroso, equipe técnica qualificada e investimento contínuo em tecnologias são diferenciais que transformam o funcionamento da propriedade.

Também reforçam a importância do acompanhamento dos resultados com dados, para ajustar práticas e garantir eficiência máxima. Sem monitoramento, é difícil identificar melhorias ou corrigir falhas.

Dicas para aplicar esses aprendizados

  1. Busque parcerias com centros de pesquisa e técnicos experientes.
  2. Invista em treinamento da equipe para operar as tecnologias corretamente.
  3. Mantenha registros detalhados dos procedimentos para acompanhar taxas e resultados.
  4. Faça ajustes contínuos no manejo conforme os dados indicarem.

Com essa postura, a produção de embriões bovinos deixa de ser um sonho distante e vira uma realidade rentável e sustentável para o produtor rural.

Investir na produção eficiente de embriões bovinos é uma das melhores maneiras de acelerar o melhoramento genético e aumentar a rentabilidade do seu rebanho. Com o cuidado certo, conhecimento e uso das tecnologias disponíveis, é possível transformar sua fazenda em uma referência de qualidade e produtividade.

Agora, resta ao produtor aplicar esses conceitos no dia a dia, observar os resultados e ajustar o caminho. O futuro da pecuária passa por estratégias como essa, que unem ciência e prática para garantir avanço sustentável e sucesso no campo.

Perguntas Frequentes sobre Embriões Bovinos

O que são embriões bovinos e pra que servem?

Embriões bovinos são óvulos fertilizados que podem ser implantados em vacas receptoras para aumentar a reprodução do rebanho. Eles ajudam a acelerar o melhoramento genético e ampliar a produção.

Como escolher as melhores fêmeas para doar embriões?

As doadoras devem estar bem manejadas, com boa nutrição e sem doenças. Isso garante embriões de alta qualidade e maior chance de sucesso na reprodução.

Quais os principais cuidados com as receptoras?

As receptoras precisam estar no ciclo reprodutivo correto, bem nutridas e com saúde em dia. Isso aumenta a chance do embrião se implantar e a vaca ficar prenha.

Qual a vantagem da fertilização in vitro na reprodução bovina?

A fertilização in vitro permite produzir muitos embriões a partir de poucas fêmeas, acelerando o ganho genético e aumentando a eficiência do rebanho.

Quais erros comuns reduzir a eficiência na produção de embriões?

Os erros mais comuns são o manejo inadequado das fêmeas doadoras e receptoras, falta de sincronização do ciclo e equipamentos ou técnicas desatualizadas.

Vale a pena investir em biotecnologia para minha fazenda?

Sim! Apesar do investimento inicial, a biotecnologia aumenta a produtividade e a qualidade genética do rebanho, trazendo retorno financeiro sólido a médio e longo prazo.

Fonte: Portaldbo.com.br

Os 3 pilares para o sucesso na produção de embriões bovinos no Brasil

A biotecnologia na reprodução bovina é fundamental para melhorar a qualidade genética, aumentar a produção de embriões e garantir resultados eficientes na pecuária brasileira.

Você já ouviu falar nos segredos para o sucesso na produção de embriões bovinos? A biotecnologia tem revolucionado o setor no Brasil, trazendo resultados surpreendentes para os pecuaristas. Quer entender como isso funciona? Vamos juntos explorar esse universo fascinante!

Importância da biotecnologia na reprodução bovina

Biotecnologia na reprodução bovina é um avanço importante para a pecuária. Ela ajuda a melhorar a qualidade do rebanho e aumenta a produção de bezerros. Com técnicas como a fertilização in vitro e a transferência de embriões, os produtores conseguem obter animais mais produtivos e saudáveis.

Essas técnicas permitem o uso dos melhores reprodutores, mesmo que estejam longe da fazenda. Além disso, a biotecnologia acelera o melhoramento genético, o que garante vacas com maior resistência e melhor desempenho na produção de leite ou carne.

Outra vantagem é a rapidez. O processo que antes demorava anos agora pode gerar resultados em menos tempo. Assim, o produtor ganha mais eficiência e pode planejar melhor sua produção.

Um ponto fundamental é o cuidado com os embriões. Eles passam por análise rigorosa para garantir a qualidade antes da transferência. Esse cuidado reduz riscos e melhora as chances de sucesso na reprodução.

Por fim, a biotecnologia abre possibilidades para a sustentabilidade na produção. Com rebanhos melhores e mais adaptados, o impacto ambiental diminui, colaborando para um agronegócio mais responsável.

Destaques do desempenho na Granja Leiteira Eudes Braga

A Granja Leiteira Eudes Braga é um exemplo claro de sucesso na reprodução bovina. Lá, o uso das técnicas de biotecnologia trouxe resultados visíveis. Os animais têm alta taxa de prenhez e excelente qualidade genética.

O foco está na seleção rigorosa das matrizes e reprodutores. Essa escolha cuidadosa aumenta muito a eficiência da produção de embriões bovinos. Com isso, a granja consegue gerar bezerros mais saudáveis e produtivos.

Além disso, a equipe é bem treinada para cuidar dos embriões e acompanhar cada etapa do processo. Isso faz toda a diferença para alcançar bons índices de fertilização e implantação.

Outro ponto importante é o controle das condições ambientais e nutricionais. O local mantém o conforto dos animais, o que ajuda na reprodução e no desenvolvimento dos embriões.

Por fim, a Granja Leiteira Eudes Braga investe em tecnologias modernas para monitorar o desempenho. Isso permite ajustes rápidos e melhora contínua dos resultados.

Entrevista com a gerente da Trans Ova no Brasil sobre produção eficiente

A gerente da Trans Ova no Brasil explica que a produção eficiente de embriões bovinos depende do manejo detalhado e do uso da tecnologia certa. Segundo ela, o trabalho começa com a seleção das matrizes e o cuidado com o ambiente de reprodução.

Ela destaca a importância do acompanhamento constante para garantir a qualidade dos embriões. A equipe técnica faz monitoramento para evitar problemas e melhorar taxas de sucesso.

O uso da biotecnologia permite aumentar a quantidade de bezerros de alta qualidade em menos tempo. Isso ajuda os produtores a alcançar melhores resultados econômicos.

Além disso, a gerente explica que o investimento em treinamento é fundamental. Profissionais bem capacitados sabem lidar com desafios e otimizar todo o processo.

Ela também comenta que a parceria entre fazenda e empresa de biotecnologia gera confiança e facilita a adoção das melhores práticas para a reprodução bovina.

O impacto da biotecnologia na reprodução bovina

A biotecnologia tem revolucionado a forma como a reprodução bovina é feita no Brasil, tornando os processos mais eficientes e os resultados mais consistentes.

Investir em técnicas modernas, treinamento da equipe e parcerias confiáveis são passos essenciais para quem deseja obter sucesso na produção de embriões bovinos.

Com essas práticas, produtores conseguem melhorar a qualidade do rebanho, aumentar a produtividade e garantir um futuro mais sustentável para a pecuária.

Ficar atento às novidades e aplicar o conhecimento adequado faz toda a diferença para aproveitar os benefícios dessa tecnologia.

FAQ – Perguntas frequentes sobre produção de embriões bovinos

O que é biotecnologia na reprodução bovina?

Biotecnologia na reprodução bovina envolve técnicas para melhorar a eficiência e qualidade da reprodução, como fertilização in vitro e transferência de embriões.

Quais os principais benefícios da produção de embriões bovinos?

Ela permite melhorar a qualidade genética do rebanho, aumentar a produtividade e reduzir o tempo para obter animais mais produtivos.

Como a Granja Leiteira Eudes Braga se destaca na produção de embriões?

A granja foca na seleção rigorosa dos reprodutores, no manejo adequado e no uso de tecnologia para obter altas taxas de sucesso.

Qual o papel do acompanhamento técnico na produção eficiente?

O acompanhamento técnico garante a qualidade dos embriões, reduz riscos e aumenta as chances de prenhez.

Por que o treinamento da equipe é importante?

Profissionais bem treinados sabem lidar com os desafios do processo e otimizam as etapas da produção de embriões.

Como a biotecnologia pode ajudar na sustentabilidade da pecuária?

Ao promover rebanhos mais produtivos e adaptados, reduz o impacto ambiental e contribui para uma produção mais responsável.

Fonte: Portaldbo.com.br

PIVE: Entenda a Produção de Embriões Bovinos

produzidos, a qual chamamos de desnudação do zigoto; divisões celulares (próprio para a formação de um embrião); e a sobrevivência e qualidade dos embriões. O cultivo in vitro dura em média 7 dias, onde acontecem as primeiras clivagens, formando-se uma mórula e posteriormente um blastócito.

Criopreservação ou transferência de embriões
Na etapa final, os embriões formados devem ser transferidos para uma receptora previamente sincronizada ou criopreservados para transferência futura. A escolha entre as vias de destino dos embriões depende de fatores econômicos, técnicos e administrativos. A maioria dos embriões permanece congelada por um período antes de sua transferência para garantir a sincronização do corpo lúteo receptora com a fase receptiva do útero.

Conclusão
A produção in vitro de embriões bovinos é uma técnica que enfrenta desafios, mas oferece inúmeras vantagens. A capacidade de produzir embriões a partir de etapas tão específicas torna-se uma ferramenta valiosa para melhorar a genética e, consequentemente, a produção de rebanhos. Além disso, a possibilidade de transferência de embriões congelados permite a disseminação de linhagens geneticamente superiores para diferentes partes do mundo, contribuindo para o avanço da pecuária.

Portanto, a produção in vitro de embriões é uma técnica que está em constante evolução e é essencial para a indústria de reprodução animal. A realização bem-sucedida dessa técnica requer conhecimento especializado e instalações adequadas, mas os benefícios para a indústria pecuária são inúmeros. Através da produção in vitro de embriões, é possível melhorar significativamente a genética e a eficiência reprodutiva do rebanho, promovendo avanços significativos para a pecuária.

Com base nas informações apresentadas, fica evidente a importância da produção in vitro de embriões bovinos, tanto para a melhoria da eficiência reprodutiva quanto para a qualidade genética do rebanho. Essa técnica complexa e especializada desempenha um papel fundamental na evolução e no aprimoramento da indústria pecuária, representando um verdadeiro avanço no campo da reprodução animal.

A produção in vitro de embriões (PIVE) é uma biotécnica reprodutiva considerada uma ferramenta valiosa para a melhoria da eficiência reprodutiva e também da genética do rebanho. 

Ela permite recolher OÓCITOS de uma fêmea (doadora), manipula-lo em laboratório para maturarem, serem fecundados e desenvolverem em embriões para então transferi-los para fêmeas (receptoras) com a finalidade de completarem o período de gestação.

Nesse artigo iremos abordar o passo a passo das etapas necessárias para a produção in vitro de embriões bovinos, incluindo desde a coleta dos oócitos até a criopreservação ou transferência para o animal receptor e também trataremos sobre as principais vantagens da utilização dessa biotecnologia reprodutiva. 

Entendendo a fisiologia para então entendermos a técnica

Para que seja possível realizar a produção de embriões in vitro, uma série de passos complexos e especializados são envolvidos, entretanto, podemos resumir o processo da seguinte maneira:

  • Doadora 🡪 Aspiração folicular (oócitos imaturos) 🡪 Maturação (metáfise II) 🡪 Fecundação 🡪  Desnudação do zigoto 🡪  Cultivo in vitro por 7 dias (desenvolvimento – primeiras clivagens: mórula – blastócito)  🡪 Transferência para a receptora previamente sincronizada ou congelamento.

Quando se trata desse assunto, é importante lembrar que todo o processo que ocorre em laboratório tem a intenção de simular o que de fato acontece fisiologicamente no animal. Por isso, é essencial entendermos o ciclo estral da vaca e também sobre as ondas de crescimento folicular: 

  • Onda de crescimento folicular 🡪 Aumento do Hormônio Folículo Estimulante (FSH) 🡪 Recrutamento folicular 🡪  Seleção 🡪  Dominância 🡪 Folículo Dominante (FD) 🡪 Progesterona (P4) baixa nesse momento (ausência de Corpo Lúteo (CL) ativo) e aumento do Estradiol (E2) levando ao pico do Hormônio Luteinizante (LH) 🡪  Ovulação do oócito em metáfise II (maduro para ser fecundado).

Esquema do ciclo estral das fêmeas bovinasEsquema do ciclo estral das fêmeas bovinas

Esquema do ciclo estral das fêmeas bovinas, evidenciando as ondas foliculares e comportamento e ação dos hormônios até a ovulação. Fonte: Genética y Biotecnologías Reproductivas

Sabendo então o oócito maduro (em metáfise II), ou seja, pronto para ser fecundado é o oócito ovulado durante um ciclo estral natural da vaca e que quando realizamos a produção in vitro de embriões estamos coletando o oócito antes dessa fase, ou seja, aspiramos os oócitos ainda em desenvolvimento, teremos ele imaturos para a fecundação, tornando necessário então uma fase onde esses oócitos serão maturados e estarão prontos para receber a fecundação. 

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Quais as etapas da produção in vitro de embriões?

Quanto as etapas que constituem a PIVE, podemos citar:

  1. Colheita de oócitos;
  2. Maturação in vitro (MIV);
  3. Fecundação in vitro (FIV);
  4. Cultivo in vitro (CIV);
  5. Criopreservação ou transferência de embriões.

Colheita de oócitos

Essa etapa consiste em recuperar gametas femininos para a manipulação in vitro. A punção folicular guiada por ultrassom (Ovum pick upOPU) é a forma mais utilizada em fazendas comerciais e para que seja realizada alguns pontos são de grande relevância: 

  • É necessário que seja realizada anestesia epidural das vacas que passarão pela punção folicular e também a higienização do reto e da vulva. 
  • Mão introduzida no reto 🡪 Traciona o ovário o mais próximo da cérvix 🡪 Com o auxílio da probe do ultrassom é possível observar os folículos a serem aspirados. 
  • Acoplado ao madril, tem-se a agulha que fará a punção. Essa agulha estará acoplada a um sistema de bomba a vácuo que permite que o material puncionado caia dentro de um tubo. 
  • Não é necessário o uso de hormônios para a recuperação dos oócitos, mas para ter mais sucesso com a aspiração folicular pode-se aplicar um protocolo de superovulação nas vacas, sendo assim opcional.
  • Aspira-se cerca de 20 oócitos de cada vaca, tendo 8 oócitos viáveis em média.

Aspiração folicular guiada por ultrassomAspiração folicular guiada por ultrassom

Imagem ilustrando a aspiração folicular guiada por ultrassom. Fonte: Renata Lançoni

Maturação in vitro (MIV)

Sabemos que os oócitos coletados ainda são imaturos, o que confere a necessidade de passarem por uma seleção em microscópio a fim de eleger os oócitos viáveis, para que, por fim eles sejam maturados (etapa de maturação in vitro) e entrem em metáfise II.

Essa etapa de seleção dos oócitos de boa qualidade é essencial para a PIVE e nela haverá a classificação dos mesmos a partir da avaliação do Complexo Cumulus-Oócito (COC), onde podem receber as seguintes classificações: 

  • Oócitos grau I = 3 ou mais camadas de células do cumulus, citoplasma homogêneo. 
  • Oócitos grau II = 2 ou mais camadas de células do cumulus, citoplasma homogêneo. 
  • Oócitos grau III = camada incompleta de células do cumulus, citoplasma homogêneo ou heterogêneo. 
  • Oócitos grau IV = degenerado, desnudo (sem células do cumulus)🡪 se utilizar esse oócito estará prejudicando a maturação e posteriormente o desenvolvimento embrionário.

Visualização morfológica de oócitos em diferentes grausVisualização morfológica de oócitos em diferentes graus

Visualização morfológica de oócitos em diferentes graus. Fonte: Adaptado de Oliveira, 2014.

Nessa seleção, a prioridade sempre será deter de oócitos nas classificações grau I e grau II. 

Meio de maturação = Os oócitos selecionados seguem então para a etapa de maturação, onde é necessário ter um meio de maturação comercial, que recebe adição de antibióticos para evitar contaminações, soro fetal bovino/albumina e hormônios (LH e FSH). 

A maturação tem duração de 18 a 24 horas em atmosfera controlada, contendo 5% de CO² em ar e umidade saturada de 38,5°C. Para que ocorra a passagem dos oócitos imaturos para oócitos maduros, alterações no núcleo e citoplasma acontecem, pois teremos a passagem do estágio de prófase I – 4n para a metáfise II – 2n.

É importante ressaltar que não adianta ter só a maturação nuclear e não ocorrer a maturação citoplasmática, ambas devem acontecer em conjunto. Após essas 18-24 horas o Cumulus é expandido, o que mostra que o oócito foi maturado.

Ilustração da transformação de oócitos imaturos para oócitos madurosIlustração da transformação de oócitos imaturos para oócitos maduros

Esquema demonstrando a transformação de oócitos imaturos para oócitos maduros.  Fonte: Renata Lançoni

Fecundação in vitro (FIV)

Essa etapa de fecundação consiste em colocar os espermatozoides junto com o oócito. Para isso, os oócitos são lavados em meio FIV e os espermatozoides precisam ser previamente preparados. 

  • Para fecundação, normalmente utiliza-se o sêmen criopreservado/convencional, mas o sêmen sexado e o sêmen a fresco também podem ser utilizados.
  • Na escolha do sêmen, a utilização do sêmen sexado (capaz de produzir descendentes machos ou fêmeas, ou seja, permite a seleção do sexo na concepção) permite reduzir o tempo para atingir certos objetivos.
  • Na maioria dos laboratórios, utiliza-se sêmen congelado/criopreservado para o processo de fecundação in vitro em bovinos. No entanto, após o descongelamento, é necessário selecionar os espermatozoides vivos e capazes de fecundar. Esta seleção é realizada, na maioria das vezes, pela separação em gradiente de Percoll, embora outros sistemas possam ser utilizados como o “swim-up” ou o lavado espermático.

Sobre esse preparo dos espermatozoides até a deposição na gota de FIV:

  1. Descongelar o sêmen (37°C/30seg).
  2. Submeter o volume da palheta (0,25ml) ao gradiente de Percoll (sêmen|diluidor + espermatozoides). 
  3. Gradiente de Percoll 45% e Percoll 90%.  
  4. Centrifugação. 
  5. Separação dos espermatozoides viáveis dos não viável (mortos.) 
  6. Parte superior = diluidor | Percoll 45% = espermatozoides inviáveis (sem motilidade) | Pelets = espermatozoides viáveis (com motilidade). 
  7. Lavagem + centrifugação + meio de fecundação. 
  8. Ajustar o volume e depositar espermatozoides na gota de FIV em oócitos – Normalmente utiliza 1 milhão de espermatozoide por ml, podendo chegar em até 2 milhões. Quando aumenta muito o número de espermatozoides por ml, aumentamos também a chance de ocorrer polispermia, ou seja, mais de um espermatozoide penetrando no oócito, resultando em um zigoto poliploide e normalmente inviável.

Ilustração dos espermatozoides móveis antes de depois da centrifugaçãoIlustração dos espermatozoides móveis antes de depois da centrifugação

A- Diagrama da base do Swim Up:  Os espermatozoides móveis são separados “nadando” até a superfície do meio de cultura.

B- Esquema da base do Gradiente de Densidade – Percoll:  Os espermatozoides móveis são separados do resto das células por uma diferença de densidade. Após centrifugação em gradientes contínuos e descontínuos, a fração móvel dos espermatozoides fica localizada na parte inferior.

Fonte: Adaptado de In Vitro Buenos Aires

Meio de fecundação = O meio de fecundação que é utilizado nessa fase contém agentes capacitantes, albumina e antibiótico. 

Essa fase de fecundação tem duração de 18 horas também em atmosfera controlada contendo 5% de CO² em ar e umidade saturada a 38,5°C. É nesse período que ocorrerá a capacitação espermática, ou seja, espermatozoides passando por severas mudanças bioquímicas e fisiológicas para se tornarem aptos à fertilização e consigam ultrapassar a barreira de células do Cumulus

De fato, a fecundação ocorre quando o espermatozoide atinge a zona pelúcida, digere e toca no citoplasma. É nesse momento que se tem o bloqueio da polispermia, a partir do endurecimento da zona pelúcida. 

Webinar Eficiência reprodutiva em vacas leiteirasWebinar Eficiência reprodutiva em vacas leiteiras

Cultivo in vitro (CIV)

Após fecundados, os presumíveis embriões estão prontos para serem cultivados e nessa fase alguns eventos devem acontecer para que por fim tenhamos embriões prontos para serem transferidos ou criopreservados: 

  • Retirada do excesso das células do Cumulus dos embriões, o que chamamos de desnuda. 
  • Lavagem e colocação em meio de cultivo SOF – criado com base na constituição de fluido do oviduto de bovinos (com ou sem co-cultivo das células do Cumulus). 
  • Em cada gota (0,5ml), colocar em média 100 microlitros da solução de cultivo.  
  • Alta tensão de oxigênio (20% de oxigênio e 5% de CO2) X baixa tensão de oxigênio (5% de oxigênio – isso é benéfico para os embriões, pois reduz as espécies reativas de oxigênio, produzindo embriões de melhor qualidade, mais claros e com menor acúmulo de lipídeos), entretanto, os embriões de baixa tensão de oxigênio são sensíveis a variações de oxigênio, então se abre muito a estufa para manipular, eles sofrem bastante. 
  • Alguns laboratórios realizam o que chamamos de Feeding e avaliação da clivagem no dia 3 de desenvolvimento. Com isso pode renovar o meio, acrescentando meio fresco para dar mais componentes para o embrião – entrando devemos seguir a premissa de menor manipulação nesse embrião em desenvolvimento e sermos críticos quanto esse método.
  • Cultivo até o 7º dia de desenvolvimento 🡪  Blastocisto. 
  • Blastocisto = momento em que se faz a transferência para as receptoras ou quando faz o congelamento.

Esquema demonstrando que o D0 corresponde ao dia da FIVEsquema demonstrando que o D0 corresponde ao dia da FIV

Esquema demonstrando que o D0 corresponde ao dia da FIV. No D3 temos a clivagem e no D7 o estágio de blastocisto. Fonte: Renata Lançoni

Período de desenvolvimento inicial → divisão celular → ativação do genoma embrionário (aproximadamente 8 células) → compactação (mórula → mórula compacta) → formação da blastocele (mórula → blastocisto).

No D7 espera-se encontrar o embrião em estádio de blastocisto, com blastocele (cavidade) e massa celular interna. Nesse dia o embrião deve ser transferido para receptora ou criopreservado.

Morfologia do embrião nos diferentes dias após a FIVMorfologia do embrião nos diferentes dias após a FIV

Imagem ilustrando a morfologia do embrião nos diferentes dias após a FIV.  Fonte: Renata Lançoni

Criopreservação ou transferência do embrião

Após cultivados, os embriões em forma de blastocisto são envasados em palhetas e diretamente transferidos à fresco para as receptoras devidamente sincronizadas, ou podem também ser criopreservados (mantidos em nitrogênio líquido) antes de serem transferidos.

Embriões in vitro x in vivo (2019):

  • In vivo: 60% do total de embriões produzidos in vivo transferidos foram de embriões criopreservados (240.000 de 400.000 embriões). 
  • In vitro: 45% do total de embriões produzidos in vitro transferidos foram de embriões criopreservados (450.000 de 1.000.000 embriões). 

O objetivo da criopreservação de embriões é manter a viabilidade embrionária por longo período em estado de letargia que seja reversível pós-descongelação. 

Vantagens da criopreservação:

  1. Aproveitamento dos embriões excedentes. 
  2. Aproveitamento de receptoras excedentes. 
  3. Facilidade de comércio. 
  4. Escolha da data de parto. 
  5. Banco de germoplasma. 

Mas quais as vantagens da produção in vitro de embriões?

  • Aceleração da disseminação de material genético superior: A PIVE permite que as fazendas reproduzam geneticamente animais superiores por exemplo em termos de produção de leite, eficiência alimentar e resistência a doenças. Ou seja, é possível ter melhor aproveitamento do potencial genético das fêmeas e a redução do intervalo de gerações (idade média dos pais quando nascem os filhos), o que é benéfico quando se pensa em ganho genético anual. 
  • Uso eficiente de animais geneticamente superiores: Animais geneticamente superiores podem ser selecionados como doadores, o que permite termos um número significativo de descendentes advindos desses animais, o que otimiza o uso eficiente de animais de alto valor genético. 
  • Aumento na taxa de multiplicação: Possibilidade de produção de múltiplos embriões a partir de um único animal doador, o que amplia a taxa de multiplicação genética. 
  • Aprimoramento da eficiência reprodutiva: A PIVE é uma ferramenta útil em casos de dificuldades reprodutivas em animais ou quando se tem o desejo de maximizar o uso de fêmeas com alto valor genético, mas que podem ter limitações reprodutivas naturais. 
  • Melhora na produção de leite e eficiência alimentar: Ao selecionar animais com características genéticas associadas a uma produção de leite mais eficiente e uma melhor eficiência alimentar, a PIVE contribui para aprimorar o desempenho produtivo do rebanho. 

Considerações finais

Em resumo, a produção in vitro de embriões em vacas leiteiras é uma tecnologia que desempenha um papel crucial na otimização do potencial genético dos rebanhos, permitindo a reprodução seletiva de características desejáveis e a produção eficiente de descentes de animais geneticamente superiores. Isso, por sua vez impacta positivamente na produtividade, qualidade e sustentabilidade da produção leiteira.

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1. Qual a importância da produção in vitro de embriões para a melhoria da eficiência reprodutiva e genética do rebanho?
A produção in vitro de embriões é uma ferramenta valiosa para aumentar a eficiência reprodutiva e aprimorar a genética do rebanho. Ela permite a coleta, maturação, fecundação e desenvolvimento de embriões em laboratório para posterior transferência para fêmeas receptoras, contribuindo para o melhoramento genético e reprodução de animais de alta qualidade.

2. Quais são as etapas necessárias para a produção in vitro de embriões bovinos?
As etapas da produção in vitro de embriões incluem a colheita de oócitos, maturação in vitro, fecundação in vitro, cultivo in vitro, e criopreservação ou transferência de embriões. Cada etapa é crucial para o sucesso do processo e requer cuidados especializados.

3. Por que a maturação in vitro dos oócitos é essencial para a produção de embriões in vitro?
A maturação in vitro dos oócitos é essencial porque os oócitos coletados inicialmente estão imaturos, sendo necessário que eles passem por uma seleção e maturação em laboratório antes de estarem prontos para a fecundação. Essa etapa garante que os oócitos atinjam o estágio de metáfase II, onde estão aptos para a fertilização.

4. Qual a importância da seleção dos oócitos de boa qualidade na etapa de maturação in vitro?
A seleção dos oócitos de boa qualidade na etapa de maturação in vitro é crucial para o sucesso da produção de embriões in vitro. O processo de maturação requer a classificação e seleção dos oócitos com base na qualidade do complexo cumulus-oócito, garantindo que apenas os oócitos viáveis sejam utilizados para a fecundação.

5. Por que a etapa de fecundação in vitro requer cuidados especiais na preparação dos espermatozoides?
A etapa de fecundação in vitro requer cuidados especiais na preparação dos espermatozoides para garantir a fertilização bem-sucedida dos oócitos. A escolha do sêmen e a preparação dos espermatozoides devem ser feitas com precisão, garantindo que apenas os espermatozoides viáveis e capazes de fecundar sejam utilizados. Isso é essencial para o desenvolvimento saudável dos embriões antes da transferência para fêmeas receptoras ou criopreservação.

Produção in vitro de embriões bovinos: vantagens e etapas

A produção in vitro de embriões (PIVE) é considerada uma ferramenta valiosa para a melhoria da eficiência reprodutiva e também da genética do rebanho. Ela permite recolher oócitos de uma fêmea (doadora), manipulá-los em laboratório para maturação, fecundação e desenvolvimento em embriões para então transferi-los para fêmeas receptoras com a finalidade de completarem o período de gestação.

As etapas necessárias para a produção in vitro de embriões bovinos incluem desde a coleta dos oócitos até a criopreservação ou transferência para o animal receptor. Para entendermos a técnica, é importante compreender a fisiologia da vaca e as ondas de crescimento folicular.

O ciclo estral das fêmeas bovinas envolve o aumento do Hormônio Folículo Estimulante (FSH), o recrutamento folicular, a seleção, a dominância do folículo dominante, e a ovulação do oócito em metáfise II. O oócito ovulado durante um ciclo estral natural da vaca é maduro para ser fecundado, mas quando realizamos a produção in vitro de embriões, coletamos oócitos imaturos que precisam passar por maturação para serem fecundados.

As etapas da produção in vitro de embriões incluem a colheita de oócitos, a maturação in vitro, a fecundação in vitro, o cultivo in vitro e a criopreservação ou transferência de embriões.

A colheita de oócitos consiste na recuperação de gametas femininos para a manipulação in vitro. A punção folicular guiada por ultrassom é a forma mais utilizada em fazendas comerciais. Os oócitos coletados ainda são imaturos, o que requer uma seleção em microscópio para eleger os oócitos viáveis e, por fim, a maturação in vitro.

A etapa de fecundação envolve a colocação dos espermatozoides junto com o oócito. Os espermatozoides são lavados em meio FIV e precisam ser previamente preparados, utilizando, na maioria dos laboratórios, sêmen congelado/criopreservado.

Após fecundados, os presumíveis embriões estão prontos para serem cultivados em ambiente controlado, para por fim terem embriões prontos para serem transferidos ou criopreservados.

A produção in vitro de embriões bovinos oferece muitas vantagens, incluindo a possibilidade de selecionar o sexo do embrião, o aumento da eficiência reprodutiva e a possibilidade de melhorar a genética do rebanho. É uma técnica importante para a reprodução animal e aperfeiçoamento do rebanho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

h2>FAQ sobre Produção In Vitro de Embriões Bovinos

Qual a importância da produção in vitro de embriões para a pecuária?

A produção in vitro de embriões é uma ferramenta valiosa para melhorar a eficiência reprodutiva e genética do rebanho. Ela permite coletar oócitos imaturos de uma fêmea, maturá-los, fecundá-los e desenvolvê-los em embriões para transferi-los a fêmeas receptoras.

Quais são as etapas da produção in vitro de embriões bovinos?

1. Colheita de oócitos
2. Maturação in vitro (MIV)
3. Fecundação in vitro (FIV)
4. Cultivo in vitro (CIV)
5. Criopreservação ou transferência de embriões

Como ocorre a colheita de oócitos na produção in vitro de embriões?

A colheita de oócitos é realizada por meio de punção folicular guiada por ultrassom, onde são aspirados cerca de 20 oócitos viáveis de cada fêmea doadora.

FIM DO ARTIGO:

A produção in vitro de embriões (PIVE) é uma biotécnica reprodutiva considerada uma ferramenta valiosa para a melhoria da eficiência reprodutiva e também da genética do rebanho. Ela permite recolher oócitos de uma fêmea (doadora), manipulá-los em laboratório para maturarem, serem fecundados e desenvolverem em embriões para então transferi-los para fêmeas (receptoras) com a finalidade de completarem o período de gestação. Esperamos que este artigo tenha sido útil para compreender as etapas e importância da PIVE na pecuária.

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