Nova websérie IHARA

clique e assista

https://www.youtube.com/watch?v=8DKxgTfkJgU7CrrI

Tradição em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agricultura, a IHARA está agora no ramo da pecuária. A empresa, que entrou no segmento no ano passado com o lançamento de um portfólio robusto de soluções para pastagens, anuncia agora sua nova websérie “Pecuarista Todo Dia”.

Com estreia marcada para a próxima quarta-feira (1º de março), a série retrata o dia a dia dos pecuaristas em suas atividades diárias, compartilhando histórias e vivenciando os desafios de uma fazenda. Os episódios são conduzidos pelo agrônomo, ator e compositor Guito (ele interpretou o lavrador Tibério na novela Pantanal, exibida pela Rede Globo em 2022), que viajou pelo interior de São Paulo para contar, no primeiro episódio, a emocionante história de vida, trabalho e família do pecuarista Antenor Junqueira. Ele abriu as portas de sua fazenda Santa Lídia, localizada em Santo Antônio de Arancaguá (SP), para receber a equipe e mostrar quanta emoção, cuidado e desafios é o trabalho de um pecuarista.

“Gostaria de agradecer e demonstrar como foi gratificante iniciar esse projeto de Pecuarista Todo Dia com a IHARA e vivenciar um dia como pecuarista na zona oeste de São Paulo”, comenta Guito. “Até hoje, Santo Antônio de Arancaguá mantém as fortes características da pecuária e da monocultura da cana, que mantém as características de preservação do genoma, da genética animal e da exportação da genética para que possa ser utilizada em todo o Brasil. É claro que todo esse pioneirismo dos pecuaristas é que fez o Brasil chegar onde está hoje – foi graças a esse desenvolvimento e raças de pioneiros como a família de Antenor Junqueira e todos os pecuaristas que isso se tornou realidade”, afirmou. completa.

Patrocinadores

É um compromisso agendado. A partir do dia 1º, o público vai se emocionar com este episódio do Pecuarista Todo Dia, nas redes sociais e no Youtube IHARA.

Muitas histórias

Pecuarista Todo Dia segue a mesma fórmula de sucesso de outra produção da IHARA: a websérie Agricultor Todo Dia, que já teve três temporadas e conta com 11 episódios, 58 histórias e personagens marcantes, alcançando mais de 10 milhões de telespectadores.

Também assinam a IHARA as séries “Raízes do Café: Cada grão, uma história” e “Videira, Vidas Inteiras – Histórias da Uva no Brasil”; todos eles disponíveis em canal da empresa.

Patrocinadores

O Consultor de Comunicação de Produto, Cristiano Santana, conta que cada um deles envolveu um verdadeiro trabalho conjunto, desde as etapas de pesquisa e mapeamento de histórias, narrativas e personagens até as toneladas de equipamentos trafegando para gravações e muitas horas de pós-produção. Tudo feito com muito carinho e dedicação, para homenagear as famílias do campo e multiplicar a importância do seu trabalho para o país e para o mundo.

“Nosso objetivo, desde o início, sempre foi contar histórias reais, mostrar a realidade do árduo trabalho do agricultor e do pecuarista para que o alimento chegue à mesa do consumidor. E conseguimos fazer isso de uma maneira realmente emocionante. Os produtores rurais se identificam e se veem representados e valorizados com essas narrativas, ao mesmo tempo em que o público urbano tem a oportunidade de conhecer, de perto, a verdadeira agricultura brasileira”.

Ele ainda acrescenta que, além da estreia de Pecuarista Todo Dia, para 2023 a websérie Agricultor Todo Dia já tem sua 4ª temporada confirmada; e com novidades. Até lá, dá tempo de maratonar todos esses e muitos outros conteúdos exclusivos da IHARA no youtube.com/@iharadefensivosagricolas ou aponte a câmera do seu celular para o QR Code:



Agrolink

Biotecnologia será foco na Show Safra

O estado de Mato Grosso é um verdadeiro celeiro do agronegócio nacional. O valor bruto da produção (VBP), por exemplo, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) para o ano de 2023 é de R$ 215,96 bilhões. Tanto protagonismo exige a adoção de novas tecnologias e ferramentas capazes de auxiliar produtores e profissionais nessa jornada no campo.

Nesse sentido, a Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia, com o objetivo de ajudar a classe produtora mato-grossense, participa pela segunda vez da Mostra Safra BR 163, tendo como mote nesta edição “o futuro é agora ”. O evento acontece de 21 a 24 de março, em Lucas do Rio Verde-MT, a 330 km da capital Cuiabá, e é promovido pela Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Rio Verde.

Na ocasião, a empresa vai mostrar seu portfólio de soluções repletas de alto desempenho, como, por exemplo, a linha de fertilizantes, com destaque para o Supergan. O produto biotecnológico produzido por meio de processos naturais e inovadores que combinam o Smartgran, rico em bactérias (Tecnologia Smartbac), com macro e micronutrientes, promove o reequilíbrio do solo, criando um ambiente propício ao desenvolvimento das plantas.

“Na busca constante pelo aumento da produtividade e rentabilidade dos produtores, um dos benefícios da tecnologia Superbac é uma agricultura regenerativa do solo e maior sustentabilidade no sistema produtivo. Isso nos permitiu crescer mais de 20% nas vendas para novos clientes e parceiros em todo o país”, afirma Fernando Ferraz Barros, agrônomo e gerente de desenvolvimento de negócios da empresa.

Ainda de acordo com o profissional, a empresa continua focada em difundir a biotecnologia como braço fundamental para a atividade agrícola. Além disso, ele destaca que ainda há um mercado a conquistar nessa região altamente produtiva e em franco crescimento. “Como bônus, ainda vamos divulgar cada vez mais a marca Superbac e demonstrar os benefícios da biotecnologia que temos a oferecer”, reforça.

A feira

A Safra Show é realizada anualmente com foco técnico e comercial em temas relacionados ao agronegócio, incluindo discussões de questões socioeconômicas relevantes para a atividade agropecuária. O evento também reúne máquinas, equipamentos, produtos e serviços em uma área de 250 mil m². “Convidamos os produtores a passarem em nosso estande e tirarem dúvidas sobre como a biotecnologia pode auxiliá-los em suas atividades e produzir mais e melhor”, finaliza Barros.



Agrolink

Chuvas afetam colheita da soja e semeadura do algodão

Neste início de semana (20/03) as chuvas persistem no Centro-Norte, comprometendo a colheita da soja em regiões do Maranhão, Piauí e Bahia, além de atrasar as operações de semeadura do algodão. O mesmo problema é enfrentado pelas principais regiões produtoras do Centro-Oeste, onde soja ainda está em campo.

A razão para a forte atividade pluviométrica está relacionada aos corredores de umidade presentes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Embora as chuvas possam vir na forma de aguaceiros isolados e transitórios em outras áreas, no centro-norte elas permanecem altas e persistentes. Enquanto isso, a massa de ar seco continua atuando entre o Centro-Sul da Bahia e Minas Gerais, mantendo as temperaturas altas e os níveis de umidade baixos. Isso agrava ainda mais as condições hídricas das principais culturas da região.

Os produtores rurais estão cientes dos desafios do clima e buscam alternativas para minimizar os impactos na produção. A expectativa é que, com o passar das semanas, o clima se estabilize e permita que a colheita e a semeadura sejam concluídas com sucesso.

Veja a previsão por região:

Norte

Uma massa de ar seco avança sobre o norte da região, reduzindo as chuvas em Roraima e no Baixo Amazonas, no Pará. Enquanto isso, nas metades sul e leste da região, a combinação de calor e umidade resulta em nuvens densas e condições favoráveis ​​para chuvas intensas em Rondônia, sudeste do Pará e Tocantins. Nessas áreas com clima mais fechado, as temperaturas tendem a ser mais agradáveis, ao contrário dos setores com menos condições de chuva, onde o sol estará mais presente.

Nordeste

Os corredores de umidade da ZCIT continuam ativos e fortes sobre a região, garantindo chuvas abrangentes e expressivas desde o norte da Bahia até o litoral norte do Nordeste. As instabilidades avançam um pouco mais nas áreas do norte da Bahia, o que pode eventualmente aliviar a situação hídrica da região. No entanto, o excesso de chuvas atrasou a colheita da soja e a semeadura do algodão no Maranhão. Os maiores registros pluviométricos podem ultrapassar 50 mm em áreas como Pajeú (PE), Serra do Teixeira (PB) e Campo Maior (PI), chegando a até 70 mm em Codó (MA). Mesmo com as chuvas, o calor continua forte na Bahia.

Centro Oeste

A presença de uma ampla região de baixa pressão mantém condições de alta pluviosidade sobre o Mato Grosso desde o início do dia, com possibilidade de temporais fortes localmente a qualquer momento. À tarde, a combinação de calor e umidade reforça essas chuvas, que avançam por todo o estado de Goiás e norte do Mato Grosso do Sul. Os maiores registros pluviométricos podem ser observados sobre o Norte Araguaia (MT), com valores acumulados acima de 60 mm. Essas chuvas continuam atrapalhando a colheita da soja em algumas regiões, embora no Mato Grosso a colheita esteja chegando ao fim.

Sudeste

As instabilidades devem ocorrer na metade sul da região, principalmente devido ao fator termodinâmico (combinação entre calor e umidade). As chuvas aparecem no final da tarde, na forma de aguaceiros isolados, ocasionalmente os eventos devem ser intensos acompanhados de trovoadas e vendavais. Na região de Bragança Paulista (SP) e Frutal (MG) os acúmulos podem ultrapassar 15 mm ao longo deste segundo. Por outro lado, regiões do norte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, devem ter o clima mais seco. O maior alerta vai para os setores de Pouso Alegre e Janaúba (MG) onde o sol predomina e a umidade se aproxima de 30%.

Sul

Neste início de semana, a passagem de uma nova frente fria de baixa intensidade deve trazer novos episódios de chuva sobre o Rio Grande do Sul. Essas chuvas devem ser significativas na região de Bagé, com recordes que podem se aproximar de 20 mm durante o dia. As instabilidades avançam principalmente à tarde. Ainda faz calor na região, com termômetros passando dos 34°C em Santa Maria. Em Santa Catarina, o predomínio é de tempo firme, altas temperaturas, mas não estão descartadas algumas chuvas isoladas e transitórias. No Paraná, as condições e chuvas serão mais abrangentes, mas seguindo o comportamento de chuvas isoladas e grande irregularidade nos volumes, com até 15 mm nas proximidades de Jaguariaíva.

Material elaborado pela equipe Agrotempo.



Agrolink

Efeitos da estiagem na colheita da soja: COMO REDUZIR?

O INTA Paraná, instituto de pesquisa dedicado à agricultura na Argentina, alertou que a temporada agrícola 2022/2023 será uma das mais desafiadoras devido a secas, ondas de calor, fortes tempestades e até geadas. Essas condições afetaram diretamente o desenvolvimento das lavouras de verão, resultando em plantas de soja com menor crescimento, poucos ramos e vagens com frutos muito rente ao solo. Para resolver isso, uma equipe de especialistas do INTA Paraná está dando recomendações para recalibrar as colhedoras e reduzir as perdas em até 66%.

Diego Santos, especialista em lavouras do INTA Paraná, destacou que “a escassa presença de chuva nas segundas safras que conseguiram ser implantadas no final de janeiro resultou em plantas de soja com baixo porte”. Ele recomendou adaptar a colheita, focando no cabeçote da máquina, para evitar grandes perdas em quilos e hectares por conta das plantas escaparem das lâminas e não serem colhidas.

Segundo Rubén Roskopf, especialista em colheita e pós-colheita do INTA Paraná, “quando colhemos soja moída, as plantas que são cortadas pelas lâminas escorregam pelos dedos da bobina e não podem ser levadas pela plataforma, resultando diretamente em danos ”. afirmou ainda que uma planta de soja de baixo rendimento poderia ter menos de 70 vagens continuamente escorregando da plataforma, resultando em perdas significativas.

Roskopf explica que a perda de grãos na palha da batelada é um problema recorrente que pode ser minimizado com o reajuste do cabeçote da colhedora. Prender panos de tiras de borracha com 35 cm de largura e 10 cm de comprimento na ponta do carretel ajuda a varrer as plantas, tornando o fluxo em direção ao carretel mais uniforme.

Segundo Roskopf, esse kit foi testado anos atrás na safra de soja sob estresse hídrico com rendimento médio de 1.000 kg por hectare e reduziu as perdas em 66%. No entanto, ele lembrou aos colhedores para remover o kit imediatamente ao entrar em lotes normais de soja, porque causa grandes perdas de grãos e vagens ao atingir plantas de altura normal.

Roskopf aconselhou o uso do ângulo de ataque ajustável para aproveitar a capacidade da colheitadeira de cortar mais perto do solo. Para isso, o bridão deve ser ajustado para trabalhar mais para frente ou “pontado” em 3 ou 4 graus, o que irá capturar vagens de plantas que frutificaram rente ao solo.

Roskopf enfatizou que o tempo investido na adaptação do cabeçalho e ajuste do restante da colheitadeira com base nos dados mostrados pelos sensores na cabine ao longo do dia da colheita proporcionará o maior retorno para a equipe de colheita inteligente.

Por fim, recomendou aumentar a sensibilidade da plataforma flutuante flexível, reduzindo a velocidade da colheitadeira e evitando estresse no conjunto. Roskopf concluiu dizendo que “apesar do nível de avanço tecnológico alcançado na safra atual, é sempre necessário ajustar os equipamentos e estar atento às necessidades das lavouras para minimizar as perdas e obter uma melhor colheita”.



Agrolink

Novas vacinas contra a gripe aviária são eficazes

gripe aviária
Novas vacinas contra a gripe aviária são eficazes 7

vacinas testadas por um centro de pesquisa veterinária holandês se mostraram eficazes contra a gripe aviária altamente infecciosa 

“As vacinas não só deram às aves usadas no laboratório proteção contra os sintomas da doença, mas também impediram a propagação da gripe aviária”, disse o governo em um comunicado.

Uma vacina foi produzida pela francesa Ceva Animal Health e a outra pela alemã Boehringer Ingelheim, mostrou um documento oficial no site do governo holandês.

A gripe aviária, comumente chamada de gripe aviária, se espalhou pelo mundo no ano passado, matando mais de 200 milhões de aves – e seis milhões apenas na Holanda – fazendo com que os preços dos ovos disparassem e aumentando a preocupação entre os governos sobre a transmissão humana.

Alguns países, incluindo a China, já vacinam contra a gripe aviária e, como o vírus parece ter se tornado endêmico, alguns outros governos ao redor do mundo que se opõem às vacinas estão reconsiderando. Sua oposição centrou-se no temor de que uma vacina pudesse mascarar a disseminação da gripe aviária, mas os testes indicam que esse não seria o caso com as duas vacinas testadas na Holanda.

Como parte de um programa europeu, a Holanda está testando vacinas contra a gripe aviária para galinhas poedeiras, enquanto a França está testando patos, a Itália perus e a Hungria testando patos de Pequim. A maioria desses testes é baseada em vacinas existentes e adaptadas à cepa específica do H5N1 que está se espalhando na Europa.

A Wageningen Bioveterinary Research, localizada a nordeste de Amsterdã, testou quatro vacinas de frango antes de selecionar as da Ceva Animal Health e da Boehringer Ingelheim. As outras duas vacinas testadas foram produzidas pelas búlgaras Huvepharma e Merck Sharp & Dohme (MSD) (MRK.N), respectivamente, mostrou o documento oficial. “Estou feliz por termos duas vacinas com as quais podemos levar adiante o processo de vacinação contra a gripe aviária. Estou dando os próximos passos o mais rápido possível, mas com responsabilidade (…)”, disse o ministro holandês da Agricultura, Piet Adema, em a declaração.

Um teste de campo será lançado para verificar se as vacinas que funcionam em laboratório também são eficazes se aplicadas em condições mais amplas. O teste deve levar mais de um ano para dar uma ideia de quanto tempo as galinhas ainda estão imunes após a vacinação, disse Adema em carta ao presidente da Câmara dos Deputados datada de sexta-feira, também disponível no site do governo.

Fonte: Reuters com tradução da Agrolink*

Novas vacinas contra a gripe aviária são eficazes?

A gripe aviária é uma doença viral que afeta principalmente as aves, mas que pode ser transmitida para os humanos em alguns casos. A doença pode causar graves problemas respiratórios e até a morte. Por isso, é importante prevenir e controlar os surtos de gripe aviária, que podem ter impactos negativos na saúde pública e na economia.

Uma das formas de prevenção é a vacinação das aves. No entanto, nem todas as vacinas existentes são eficazes contra as diferentes cepas do vírus da gripe aviária, que podem sofrer mutações e se tornar mais resistentes. Além disso, algumas vacinas podem mascarar a presença do vírus nas aves, dificultando o diagnóstico e o monitoramento da doença.

Por isso, há uma busca constante por novas vacinas que sejam mais seguras e eficazes contra a gripe aviária. Recentemente, dois laboratórios europeus anunciaram resultados promissores de testes com novas vacinas em um ambiente controlado.

Segundo o governo holandês , duas vacinas testadas pelo centro de pesquisa veterinária Wageningen Bioveterinary Research se mostraram eficazes contra a gripe aviária altamente infecciosa em um primeiro experimento conduzido em laboratório. As vacinas não apenas protegeram as aves contra os sintomas da doença, mas também combateram a disseminação do vírus entre elas.

Uma das vacinas foi produzida pela empresa francesa Ceva Animal Health e a outra pela empresa alemã Boehringer Ingelheim. Ambas foram adaptadas à cepa específica do H5N1 que está se espalhando na Europa.

O ministro holandês da agricultura Piet Adema disse estar feliz com os resultados e afirmou que vai dar os próximos passos o mais rápido possível, mas de forma responsável. Ele se referiu ao teste de campo que será realizado para verificar se as vacinas que funcionaram em laboratório também são eficazes se aplicadas em condições mais amplas. O teste deve levar mais de um ano para avaliar quanto tempo as galinhas ainda estão imunes após a vacinação.

Os testes fazem parte de um programa europeu que envolve também outros países como França, Itália e Hungria. O objetivo é encontrar soluções para combater a gripe aviária, que já matou mais de 200 milhões de aves no mundo no ano passado – sendo seis milhões somente na Holanda – e aumentou a preocupação sobre a transmissão humana .

As novas vacinas podem representar um avanço na prevenção e no controle da gripe aviária, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores de aves e ovos. No entanto, ainda são necessários mais estudos para confirmar sua segurança e eficácia em larga escala.



Agrolink

agricultura agricultura de precisão agricultura familiar agrolink agronegocio agrotoxico arroz avicultura biodiesel biotecnologia boi brasil cabras café cavalo certificação consultoria crédito rural descubra ensino à distância etanol feijão flores frutas gado gado de corte geladeiras gestão rural milho noticias ovelha para pasto pecuaria pecuária leiteira pragas na agricultura Qual saúde Animal seguro rural setor sucroenergético SOJA suinocultura Treinamento trigo Turismo rural

Tecnoshow Comigo estimula o comércio na região Sudoeste de Goiás

Além de levar tecnologia e informação a visitantes de vários estados brasileiros e até de outros países, o Tecnoshow Comigo contribui para estimular o comércio e movimentar a economia dos municípios da região Sudoeste goiano, especialmente em Rio Verde (GO), o cidade onde acontece a feira. Segundo levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, o Tecnoshow Comigo traz um crescimento de 12,4% na arrecadação de Rio Verde no período do evento – que este ano será de 27 a 31 de março. Além disso, segmentos como restaurantes aumentam o tráfego em até 250% durante a semana da feira, enquanto a rede hoteleira registra 100% de ocupação.

No caso dos hotéis, as reservas costumam ser feitas com até um ano de antecedência, assim que o evento termina e a data da feira do próximo ano é anunciada. Nessas situações, as empresas que expõem e vendem produtos no Tecnoshow são as responsáveis ​​pela maior parte das solicitações de reservas antecipadas. Em alguns casos, os estabelecimentos fazem uma lista de espera que soma mais de 50 pessoas aguardando vaga, em caso de desistência. No Acapu Hotel, localizado em Rio Verde, por exemplo, todas as reservas são pagas antecipadamente e, em caso de cancelamento, não há reembolso. Para a gerente do site, Renata Martins, o Tecnoshow Comigo traz um boom de negócios para Rio Verde e região. “Não impacta apenas os dias da feira, mas gera um fluxo. O movimento existe enquanto as pessoas estão aqui. Depois que eles saem, ficam os negócios que foram gerados, os insumos que foram vendidos, as máquinas agrícolas que vão plantar, geram empregos, mão de obra, mais dinheiro e consumo para a região. É o reflexo do agronegócio para a nossa região”, explica.

Com o aumento de visitantes à cidade por conta da feira, os setores de comércio e serviços também são obrigados a mudar sua rotina e até contratar mais profissionais para atender a demanda. A rede Tarantella, comandada por Cláudio Bueno, conta atualmente com churrascaria, bar e pizzaria. Para se preparar para o período do evento, o gestor explica que organiza melhorias na infraestrutura, aquisição de insumos e novas contratações de equipe. “Geramos mais vagas neste momento. Por mais que sejam serviços temporários, acaba havendo mais oportunidades de trabalho para os moradores da região por causa da feira”, aponta.

Segundo a organização do evento – Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO) -, a estimativa é que a feira contribua para a geração de 12,5 mil empregos diretos e indiretos, seja na cidade ou nos preparativos , organização e atendimento no Tecnoshow. Empresários de todas as áreas contratam ocasionalmente profissionais freelancers para atender o crescente público, não só em hotéis ou praças de alimentação, mas também em empresas de propaganda e publicidade, produção gráfica, montagem de estandes, locação de veículos, entre outros.

Com tanto investimento em estrutura e contratação, é necessário planejamento e organização prévios para garantir o bom funcionamento dos estabelecimentos durante a feira. Por isso, a Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv) promove treinamento e qualificação para garantir um atendimento de qualidade. “Durante todos os anos, a Acirv tem investido em amplos treinamentos e palestras, com o objetivo de qualificar o empresariado para participar de feiras e eventos, além de treinamentos voltados para a qualidade do atendimento. É o ponto crucial para receber os visitantes de grandes feiras, como a Tecnoshow Comigo”, explica o presidente Eduardo Lobo.

Serviço:

TECNOSHOW COMIGO 2023 – 20 anos

Data: 27 a 31 de março de 2023 (segunda a sexta-feira)

Local: Centro Tecnológico COMIGO (CTC) – Rio Verde – GO (Rodovia GO 174 S/N zona rural de Rio Verde)

Horário: 8h às 18h

Entrada gratuita



Agrolink

Fazenda reduz previsão oficial de crescimento do PIB para 1,61%

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2,1% para 1,61%. A estimativa para a inflação aumentou. As previsões constam do Boletim Macrofiscal divulgado nesta sexta-feira (17).

Segundo o Ministério da Fazenda, a projeção anterior, divulgada em novembro do ano passado, minimizava os efeitos dos juros altos na economia e no mercado de crédito. “Esses efeitos [desaceleração econômica] já foram parcialmente verificadas durante o último trimestre de 2022, quando a economia contraiu 0,2% na margem, e as concessões de crédito começaram a desacelerar de forma mais acentuada”, destacou o relatório.

De acordo com a SPE, tanto o setor de serviços quanto a indústria devem ser afetados pela queda da demanda causada pelo aumento dos juros e pela contração do crédito. “A desaceleração da economia deve ocorrer tanto no setor de serviços quanto no setor industrial. O alto endividamento e o comprometimento da renda da população devem afetar o ritmo das atividades do setor de serviços.”

Segundo o Ministério da Fazenda, a desaceleração da indústria e dos serviços é provável, mesmo com as medidas de proteção social planejadas, como aumento real do salário mínimo, aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, o novo Bolsa Família e o Unrolls, programa de renegociação de dívidas.

Inflação

A inflação projetada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,6% para 5,31%. A estimativa está acima da meta de inflação para o ano, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o limite superior é de 4,75%.

Segundo a SPE, a inflação de alimentos e bens industriais deve desacelerar nos próximos meses. No entanto, os preços administrados (administrados) devem subir mais do que inicialmente previsto, o que justificou a revisão para cima da projeção para o IPCA.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para apurar o valor do salário mínimo e das aposentadorias corretas, deve encerrar este ano com variação de 5,16%, conforme previsão da SPE, contra 4,9% previstos no boletim anterior, divulgado em novembro do ano passado. Na projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de 4,55% para 3,85%.

Outros parâmetros

O relatório também atualizou as projeções para as contas públicas. O déficit primário projetado (resultado negativo nas contas do governo excluindo juros da dívida pública) caiu de R$ 125,99 bilhões, valor previsto no início do ano, para R$ 99,01 bilhões.

O valor incorpora o pacote de medidas fiscais anunciadas em janeiro. Na época, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que esperava queda do déficit para cerca de R$ 100 bilhões neste ano.

Já para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), principal parâmetro utilizado para comparar o endividamento dos países, a projeção caiu de 79,1% para 77,6% do PIB.

médio prazo

Apesar de reconhecer a desaceleração econômica em 2023, a SPE espera que o crescimento se recupere em 2024, caso seja aprovada a nova âncora fiscal que substituirá o teto de gastos, e a reforma tributária, que permitiria queda estrutural dos juros e estimularia o investimento e consumo. A secretaria também prevê que a economia pode crescer mais nos próximos anos com a transição para um modelo de desenvolvimento baseado em preocupações ambientais.

“O foco da expansão deve ser a transição para uma economia sustentável de baixas emissões, com grande potencial a ser explorado nos próximos anos. Considerando esses fatores, a projeção é de aceleração do crescimento em 2024, para 2,3%. Nos próximos anos, a atividade deve crescer entre 2,40% e 2,80% ao ano”, destacou o relatório.



Agrolink

Sementes, talos e borra de café para adubo: APRENDA COMO

Em municípios urbanos de grande e médio porte, obter matéria orgânica de boa qualidade para adubação pode ser uma tarefa difícil. Pensando em ajudar as pessoas que possuem lavouras em pequenos espaços, ou hortas caseiras, em suas casas, a pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Wânia dos Santos Neves, preparou uma série de dicas para o manejo correto do desperdício de alimentos , como sementes, talos e borra de café, para que sejam incorporados ao solo e favoreçam o desenvolvimento das plantas.

Segundo o pesquisador, muitas vezes as pessoas buscam formas de aumentar a produtividade de suas plantas de casa e, por falta de conhecimento, acabam buscando produtos químicos que podem ser nocivos às plantas e à saúde humana. “Acho que as pessoas ainda não estão acostumadas com esse tipo de compostagem caseira por questões culturais. Em vez de reaproveitar materiais que já têm em casa, são atraídos por um forte marketing e vão parar nas lojas, gastam mais dinheiro e compram produtos que podem ser tóxicos para plantas e pessoas, inclusive alguns deles até proibidos por lei. Então, além da sustentabilidade, o aproveitamento de resíduos vegetais e a compostagem também estão relacionados à questão da segurança alimentar”, relata Wânia.

Além de ser uma alternativa mais barata e sustentável, a compostagem caseira oferece um adubo nutritivo que, além de favorecer o crescimento das plantas, também auxilia no combate a doenças. “Existem estudos científicos que comprovam que alguns resíduos vegetais incorporados ao solo liberam gases que matam patógenos, como nematóides e fungos (no caso da fusariose, por exemplo), que atacam as plantas”, destaca o pesquisador da Epamig Sudeste.

Especiarias e ervas aromáticas, como salsa, cebolinha, coentro e manjericão, são exemplos de culturas que se adaptam bem ao ambiente de apartamento, pois não precisam de muitas horas de sol. Segundo Wânia dos Santos Neves, também é possível produzir hortaliças como alface e repolho, mas neste caso é preciso um ambiente com mais luz solar, então o ideal é plantá-las em vasos maiores e deixá-las nos locais mais claros da a casa. . Recipientes como potes de manteiga, requeijão e sorvete também podem ser usados.

Precauções importantes para a compostagem doméstica

A compostagem caseira pode ser feita por qualquer pessoa, mas a pesquisadora da Epamig alerta para os cuidados que devem ser tomados, pois o manejo incorreto pode prejudicar as plantas. “São resíduos naturais, mas precisam ser bem calculados, pois o excesso de nutrientes mata a planta. Além disso, é preciso saber a quantidade de luz que as plantas precisam e a posição onde elas podem ter seu crescimento saudável. Também é importante ficar atento ao solo, pois se ele for muito argiloso, de coloração avermelhada, é necessário colocar uma medida de areia para dar passagem para que as raízes da planta cresçam com facilidade”, lembra.

Confira abaixo o passo a passo elaborado pela pesquisadora Wânia dos Santos Neves para quatro tipos de resíduos alimentares que podem ser incorporados à adubação das plantas de casa.

Sementes de mamão e abóbora: coloque as sementes em uma bandeja na janela de casa, por aproximadamente sete dias, até secarem. Em seguida, triture-os em um liquidificador ou multiprocessador doméstico. Em seguida, com uma colher, abra pequenos buracos na terra ao redor do caule da planta e misture as sementes secas, depois tampe novamente. Coloque uma medida de 10% de sementes de mamão secas e moídas, ou 5% de sementes de abóbora secas e moídas, em relação ao volume total de terra onde a planta está localizada (para cada 1 kg de terra, 100 g de sementes de mamão ou 50 g de sementes de abóbora).

Borra de café: após o uso do café, retire a borra (o pó úmido residual) do filtro com uma colher, e deixe secar em uma bandeja na janela de casa por aproximadamente seis dias. Em seguida, misture uma colher de sopa (aprox. 8 g) de borra de café com a terra (para cada 1 kg de terra, 150 g de borra de café seca). A borra de café também pode ser utilizada fresca, neste caso, deve-se ficar atento à diferença de peso, pois a matéria fresca é mais pesada. Nesse caso, para cada 1 kg de terra, adicione de 25 a 50 g de borra de café fresca em pequenos orifícios abertos na terra onde está a planta.

Resíduos de brássicas: as brássicas são vegetais como couve, repolho, mostarda, brócolis, entre outros. Esses alimentos geram muitos resíduos, como talos, folhas externas e/ou mais velhas, por exemplo. Corte essas partes em pedaços de tamanhos entre 1 cm e 2 cm, misture com a terra e espere em torno de sete dias para iniciar o plantio, até que o solo esteja preparado. Também podem ser usados ​​secos, nesse caso, coloque os pedaços em bandejas na janela de casa por aproximadamente sete dias e depois misture com a terra.

Obs.: Caso queira evitar a presença de moscas e mosquitos durante a secagem dos resíduos, cubra as bandejas com telas finas ou rede.



Agrolink

Irga demonstra tecnologia a delegações de quatro países

Neste sábado (11), o Instituto Rio Grandense do Arroz recebeu a visita de delegações de quatro países. Representantes da China, Emirados Árabes Unidos, Gana e Nigéria estiveram na Estação Experimental de Arroz e na Sede Administrativa do Irga. O objetivo da visita foi prospectar o mercado, tendo em vista que o Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 70% do arroz produzido no Brasil, sendo cultivado em 183 municípios do estado.

As delegações foram recebidas pelo prefeito, Rodrigo Machado, pela Gerente de Pesquisa Dra. Gabriela Fonseca e pelos responsáveis ​​de cada Seção de Pesquisa para apresentar a Instituição, as principais atividades e pesquisas desenvolvidas pela EEA Irga.

Os visitantes realizaram um tour técnico em campo da Estação Experimental IRGA, em Cachoeirinha, a genética IRGA, como se desenvolvem as cultivares de arroz. Durante o encontro foram discutidos o Sistema Arrozeiro, manejo do arroz, soja e milho na várzea, cultivos de inverno e integração lavoura/pecuária. Além do chefe da estação, participaram do roteiro os chefes de seção: Fernando Miranda – Posto Colheita; Júlio Uriarte – Sementes; Oneides Avozani – Melhoramento Genético e Pablo Badinelli – Fitotecnia.

Após a visita ao EEA em Cachoeirinha, as delegações seguiram para a Sede Administrativa do Irga, em Porto Alegre.

O chefe da delegação nigeriana, major-general do exército nigeriano, MT
Durowaiye, sinalizou ao presidente do município, Rodrigo Machado, interesse na tecnologia aplicada ao plantio de arroz, incluindo a rotação de lavouras de arroz com milho e soja.

O representante dos Emirados Árabes Unidos, Abdalla Alkindi, afirmou que o país importa arroz para fazer estoques de segurança na Índia e no Paquistão, e a visita ao Irga abre a possibilidade de incluir o Brasil nessa rota de exportação do grão.

Para o presidente da autarquia, Rodrigo Machado, o interesse dos diversos países demonstra a importância e eficácia da pesquisa do instituto. “Hoje recebemos a visita de quatro países ao nosso instituto, fica evidente aqui o quanto as pesquisas e trabalhos realizados no Irga, há 82 anos, são importantes e respeitados mundialmente.” destacou Rodrigo.

Sobre transferência de tecnologia, Machado falou sobre a importância dos juros, mas qualquer avanço será discutido no conselho deliberativo da autarquia.

convites

Durante a visita, representantes da Nigéria e dos Emirados Árabes Unidos demonstraram interesse em receber representantes e pesquisadores do Instituto Rio Grandense do Arroz em seus respectivos países.

O Exército e o governo da Nigéria enviarão convite para missão internacional do Irga em terras nigerianas, a fim de formalizar o termo de cooperação mútua entre o Rio Grande do Sul e a Nigéria, bem como levar a delegação brasileira em visita técnica às instalações nos campos pertencentes ao Exército do país africano.

Pela possibilidade de um acordo tecnológico para o plantio de arroz em áreas desérticas, como já acontece com algumas lavouras, está prevista uma missão do Irga aos Emirados Árabes Unidos em dezembro, para que o país avance nas questões agrícolas e de produção de alimentos.

Após visita técnica, foi oferecido às delegações o tradicional carreteiro e arroz de leite Irga, elaborado pela equipe de gastronomia do município.

Ao final do encontro, o presidente do Irga, Rodrigo Machado, agradeceu às delegações e aos secretários de Estado pelo trabalho conjunto para o encontro. “É importante ressaltar que a visita dessas delegações ao Irga foi uma ação conjunta do Estado em que estão envolvidas a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). agradeço imensamente ao secretário Ernani Polo pela parceria, a toda equipe da Sedec, na pessoa do diretor do Departamento de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais (DPCI), Evaldo Silva Júnior e ao secretário Giovani Feltes, grande parceiro de trabalho, que está sendo incansável nas pautas, lutas e aspirações. Agradecemos também a presença do nosso diretor, José Carlos Gross e do presidente da Cooperativa de Cereais de Camaquã, Volzear Longaray Jr.” destacou Machado.



Agrolink

pecuária e lavoura top estratégias mais usadas

Os pecuaristas e agricultores que desejam integrar lavoura e pecuária (ILP) têm à sua disposição uma série de sistemas de produção com diferentes estratégias de adoção do sistema. Nos últimos 40 anos, a Embrapa desenvolveu diversas técnicas para diferentes cenários.

Existem opções de recuperação de pastagens, de conversão de pastagens em lavouras e de melhoria da qualidade do solo em lavouras com plantas forrageiras e o chamado “boi safrinha”.

Confira abaixo alguns desses sistemas:

Sistema Barreirão

Em 1991, a Embrapa Arroz e Feijão lançou o Sistema Barreirão. Visava a recuperação de pastagens degradadas pelo uso de culturas agrícolas anuais, especialmente o arroz de sequeiro ou de terras altas. Nesse sistema, é realizada aração profunda com arado de aiveca no início do período chuvoso e correção química do solo e, posteriormente, a forragem é semeada em consórcio com a cultura agrícola.

Após a colheita do grão, estabelece-se uma pastagem recuperada ou renovada. No sistema Barreirão, gramíneas como Brachiaria (Urochloa spp.), Andropogon gayanus e Panicum sp. e/ou com leguminosas forrageiras como Stylosanthes sp., Calopogonio mucunoides e Arachis pintoe.

Sistema Santa Fé

O Sistema Santa Fé também foi lançado pela Embrapa Arroz e Feijão, no início dos anos 2000. Consiste no cultivo de grãos, como milho, sorgo, entre outros, em associação com forrageiras tropicais, em especial as do gênero Urochloa (braquiária), em solos total ou parcialmente corrigidos no Cerrado, em sistema de plantio direto .

Seu objetivo é produzir grãos, obter pastagem para o período seco do mesmo ano ou por período maior, bem como produzir palha para cultivo em SPD para a safra seguinte.

Sistema Santa Brígida

Desenvolvido pela Embrapa Arroz e Feijão na Fazenda Santa Brígida, em Ipameri (GO), esse sistema consiste na introdução de uma leguminosa, principalmente o feijão guandu, em consórcio com milho ou sorgo e braquiária, sendo assim um consórcio triplo.

O objetivo é ter uma pastagem mais rica em proteína para alimentar os animais após a colheita da safra anual, além de aumentar a oferta de nitrogênio no solo por meio da fixação biológica e na palha utilizada para o plantio direto após o pastejo.

Sistema São Mateus

Desenvolvido pela Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS) na Fazenda São Matheus, em Selvíria (MS), esse sistema se inicia com a recuperação inicial do solo e da pastagem degradada com posterior cultivo de soja para solos arenosos.

Assim, a correção química do solo ocorre mesmo com o pasto presente, vai permitir a recuperação da forragem, de forma que o sistema radicular construa uma estrutura de solo favorável à manutenção da umidade no solo e que seja formada palha suficiente para plantio de soja. .

Foi desenvolvido para solos arenosos, pobres em nutrientes e com menor capacidade de retenção de água.

Sistema Boi Safrinha

Esse sistema foi desenvolvido pela Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) e refere-se à forragem produzida na entressafra em consórcio com culturas anuais de verão, com o objetivo de estabelecer uma pastagem capaz de promover a alimentação do gado durante a estação seca. (inverno).

Além disso, esse sistema visa a produção de palha para cobertura do solo no sistema plantio direto da cultura anual subsequente. Normalmente é uma pastagem de curta permanência em um período em que, normalmente, há déficit de forragem na região do Cerrado. Ganhos de peso, em equivalente carcaça, entre 6 arrobas/ha e 12 arrobas/ha têm sido observados apenas no período seco.

Além disso, os nutrientes são reciclados pela grama, com reflexos positivos na produtividade da safra seguinte. A pastagem pode ser utilizada para criação, recria ou terminação de bovinos, bem como para a produção de feno para uso na própria fazenda e/ou para venda.

Sistema Gravataí

Desenvolvido na Fazenda Gravataí Agro, em Itiquira (MT) pela Embrapa Agrossilvipastoril (Sinop-MT) e Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), consorcia feijão-caupi com braquiária, como B. ruziziensis e B. brizantha cvs. BRS Paiaguás e BRS Piatã.

É semeada após a colheita da soja e as plantas de feijão-caupi serão pastoreadas pelo boi safrinha juntamente com o capim, aumentando o teor de proteína da forragem e, consequentemente, o desempenho animal.

Ao mesmo tempo, o nitrogênio fixado pela leguminosa resultará em uma palha de melhor qualidade para o plantio direto de soja. É indicado para áreas de Cerrado, com solos de textura média e/ou argilosos.

Sistema de São Francisco

O Sistema São Francisco foi validado na região de Quirinópolis (GO) pela Embrapa Cerrados em parceria com o Instituto Federal Goiano, a Emater-GO e a empresa Sementes Moeda. Consiste na semeadura de plantas forrageiras do gênero Panicum (Syn. Megathyrsus) em lavouras de soja ou milho no final do ciclo.

A distribuição de sementes forrageiras pode ser feita por meio de aviação agrícola ou equipamentos de distribuição e sementes acoplados a tratores ou pulverizadores.

A sobressemeadura de forrageiras como capim-Mombaça deve ser realizada quando a cultura da soja estiver entre os estádios fenológicos R6 e R7 (“soja ficando marrom”). Se manejado corretamente, o sistema auxilia na recuperação de pastagens degradadas, garantindo forragem de qualidade no final das chuvas e período seco do ano na região do Brasil Central com alto desempenho animal.

Sistema Santa Ana

O Sistema Santa Ana foi desenvolvido pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), em Presidente Prudente (SP), em parceria com a Embrapa Cerrados.

Consiste no cultivo de culturas anuais como milho, sorgo, milheto ou girassol para produção de silagem, em associação com espécies forrageiras, visando a recuperação ou renovação de pastagens após a colheita da cultura anual.

A acidez do solo é corrigida antes do cultivo das culturas anuais, podendo também ser aproveitado o banco de sementes de forragem existente no solo. Neste caso, podem ser utilizadas as mesmas espécies forrageiras. Se necessário, a semeadura é realizada em adição ao lanço de forragem.

Sistema Pontal

O Sistema Pontal foi desenvolvido pela JP Agro em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril (Sinop-MT) na Fazenda Pontal, em Nova Guarita (MT). Destinado à pecuária de criação, baseia-se em um tripé formado pela utilização da integração lavoura-pecuária, manejo de pastagens e estação de monta invertida.

Com o ILP e o aumento da oferta de forragem no período seco do ano, a época de monta na propriedade é alterada para o período de maio a julho. Assim, os bezerros nascem de março a maio e são desmamados na estação chuvosa.

# Diferentes estratégias para integrar lavoura e pecuária

A integração lavoura-pecuária (ILP) é uma forma de aproveitar melhor a terra e aumentar a produtividade e a rentabilidade das atividades agrícolas e pecuárias. A ILP consiste na implantação de diferentes sistemas produtivos de grãos, fibras, carne, leite, agroenergia, entre outros, na mesma área, em plantio consorciado, sequencial ou rotacional. O uso da terra é alternado, no tempo e no espaço, entre lavoura e pecuária.

Existem diversas estratégias para integrar lavoura e pecuária, que podem ser adaptadas às condições edafoclimáticas, aos objetivos e às necessidades dos produtores. Algumas das principais estratégias são:

– **Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)**: é a combinação dos componentes agrícola, pecuário e florestal na mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado (plantio simultâneo das espécies), em sucessão (plantio alternado das espécies) ou em rotação (plantio rotacionado das espécies). A ILPF proporciona benefícios ambientais (como conservação do solo e da água, sequestro de carbono e aumento da biodiversidade) e econômicos (como diversificação da renda e redução dos riscos) .

– **Sistema Santa Fé**: é uma modalidade de ILPF que consiste no plantio de árvores nativas ou exóticas junto com pastagens perenes. As árvores fornecem sombra para os animais e madeira para o mercado. As pastagens podem ser utilizadas para a produção de carne ou leite. O sistema Santa Fé pode ser implantado em áreas degradadas ou em áreas novas.

– **Sistema Barreirão**: é uma modalidade de ILPF que consiste no plantio de milho ou sorgo junto com capim-braquiária na mesma linha de semeadura. O milho ou o sorgo são colhidos para a produção de grãos ou silagem. O capim-braquiária permanece na área para a formação da pastagem. O sistema Barreirão permite a recuperação de áreas com baixa fertilidade do solo.

– **Sistema São Mateus**: é uma modalidade de ILPF que consiste no plantio consorciado de soja com capim-braquiária na entrelinha da cultura. A soja é colhida para a produção de grãos ou óleo. O capim-braquiária permanece na área para a formação da pastagem. O sistema São Mateus possibilita a redução do uso de herbicidas e o aumento da matéria orgânica do solo.

Essas são apenas algumas das estratégias possíveis para integrar lavoura e pecuária. Existem outras opções que podem ser adequadas às diferentes realidades dos produtores rurais. O importante é buscar o equilíbrio entre os componentes do sistema integrado, visando à sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Referências:

: Sistemas de integração lavoura-pecuária na região do Cerrado – https://www.scielo.br/j/pab/a/Bc4Wp3CY9494yN9zdHzNGBP/

: Integração lavoura-pecuária: como funciona e seus benefícios – https://terramagna.com.br/blog/integracao-lavoura-pecuaria/

: Estratégia de integração Lavoura-Pecuária-Floresta: saiba tudo! – https://www.myfarm.com.br/lavoura-pecuaria-floresta/

: Conheça diferentes estratégias para integrar lavoura e pecuária – https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/79061456/conhe



Agrolink

agricultura agricultura de precisão agricultura familiar agrolink agronegocio agrotoxico arroz avicultura biodiesel biotecnologia boi brasil cabras café cavalo certificação consultoria crédito rural descubra ensino à distância etanol feijão flores frutas gado gado de corte geladeiras gestão rural milho noticias ovelha para pasto pecuaria pecuária leiteira pragas na agricultura Qual saúde Animal seguro rural setor sucroenergético SOJA suinocultura Treinamento trigo Turismo rural

Sair da versão mobile