Manga Palmer se desvaloriza pela terceira semana consecutiva

Nesta semana (20 a 24 de março), o preço da manga palmer registrou leve queda em todas as regiões produtoras. No caso do Vale do São Francisco (PE/BA), esta é a terceira desvalorização semanal consecutiva da variedade.

Segundo funcionários do Hortifruti/Cepea, a queda é reflexo da demanda fraca (tendo em vista a aproximação do final do mês), mas foi leve devido à queda da oferta no Vale, em Livramento de Nossa Senhora (BA) e no Norte de Minas Gerais em comparação com as últimas semanas. A praça mineira é a que registrou maior oferta, mas mesmo assim é controlada. Em Jaíba (MG), o palmer fechou na média de R$ 2,11/kg, queda de 1,55% em relação à semana passada.



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sequência de preços elevados chega ao fim

Na terceira semana de março (de 20 a 24), o preço da melancia cai nas lavouras de Teixeira de Freitas (BA). Desde o início da colheita da segunda safra, em fevereiro, os preços estão em patamares elevados. Porém, agora na segunda quinzena de março o movimento de queda se intensificou, sendo a segunda semana consecutiva de recuo.

A variação de preços se deve principalmente ao baixo consumo, mesmo com uma quantidade limitada de frutas, fazendo com que a oferta supere a demanda. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, mesmo com o clima firme – favorável ao consumo –, o período do final do mês restringiu o comércio, e os preços da melancia grande (>12 kg) fecharam a semana em R$ 1,13/kg no Sul da Bahia, uma queda significativa de 16% em relação à semana passada, enquanto em São Paulo o valor ficou no patamar de R$ 1,20/kg. O cenário no Ceagesp é semelhante, com a fruta sendo vendida, em média, a R$ 2,70/kg, também com expressiva queda de 14% no período.



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Colheita de feijão finaliza com boa qualidade

A colheita da primeira safra de feijão no Paraná terminou nesta última semana. Mesmo com a produtividade reduzida devido às condições climáticas, os grãos colhidos são de excelente qualidade.

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), a primeira safra 2022/23 rendeu 193 mil toneladas de feijão cultivadas em 115 mil hectares. O volume é praticamente o mesmo alcançado em 2022, quando foram 195 mil toneladas. A perda se deve, segundo técnicos de campo, às condições climáticas, que prejudicaram os dois ciclos. A área teve uma redução um pouco mais expressiva, já que no ano passado a primeira safra cobriu 139 mil hectares.

O preço do feijão subiu na semana passada em comparação com a semana anterior. No caso do feijão colorido, o reajuste foi de 4%, com valor de R$ 407,00 a saca de 60 quilos. Já o feijão preto foi vendido a R$ 261,00 a saca, o que representou um aumento de 2,6%. Das 193 toneladas colhidas, cerca de 71% já foram comercializadas.



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PIB gaúcho sofre queda de 5,1% devido a estiagem

A estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de verão, impactou os números da economia gaúcha, que caiu 5,1% em 2022. Mesmo com a recuperação registrada no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior (+1,7 %), livre de efeitos sazonais, o Produto Interno Bruto (PIB) foi diretamente afetado pelo resultado da Agropecuária, que caiu 45,6% em 2022. Os outros dois grandes segmentos da economia que compõem o cálculo, Indústria (+2,2% ) e Serviços (+3,7%), sustentaram altas no acumulado do ano. No Brasil, o PIB de 2022 cresceu 2,9%.

Considerando apenas o quarto trimestre de 2022, em relação ao trimestre anterior, o setor de Serviços (+1%) e Agropecuária (+43,3%) cresceram 1,7%. Na comparação com o mesmo período de 2021, a variação do PIB gaúcho foi negativa (-1,3%).

O resultado do ano e do quarto trimestre de 2022 da economia gaúcha foi divulgado nesta quinta-feira (23/3) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e contou com a participação da chefe do SPGG, Danielle Calazans, e dos técnicos do departamento.

Acumulado 2022

Entre os principais setores da economia, a queda na Agropecuária (-45,6%) foi puxada pelas reduções na produção de Soja (-54,3%), Milho (-31,6%), Fumo (-14,6%) e Arroz (-9,7 %), principalmente. O trigo, principal cultura de inverno, aumentou 49,0% na quantidade produzida.

Na Indústria, todas as atividades registaram um desempenho positivo em 2022, com destaque, em termos percentuais, para a Construção (+5,8%), Eletricidade e gás, água, esgotos e limpeza urbana (+5,6%), Indústria extrativa mineral (+3,4% ) e Indústria de Transformação (+0,7%), setor industrial mais representativo do Estado.

Dentre as 14 atividades da Indústria de Transformação, os principais destaques positivos nos números vieram de Máquinas e Equipamentos (+12,3%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (15,3%) e Produtos de Fumo (+11,4%). As maiores quedas do setor foram observadas nas indústrias de Produtos Químicos (-12,5%), Móveis (-12,9%) e Produtos de Metal (-4,1%).

Em Serviços, das sete atividades divulgadas no PIB, seis tiveram variação positiva no ano passado. Em termos percentuais, os principais destaques são Serviços de Informação (+8,7%), Outros Serviços (+8,2%) e Comércio (+5,3%), enquanto Administração, educação e saúde pública tiveram o único resultado negativo no segmento (-0,6% ).

Na atividade comercial, seis em cada dez atividades tiveram um desempenho positivo, incluindo Hipermercados e supermercados (+4,5%), Combustíveis e lubrificantes (+30,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+6,9%). Comércio de veículos (-8,1%) e Material de construção (-12,1%) registraram as quedas com maior impacto nos números.

“Como já era esperado, a queda da produção agrícola no Estado, provocada por uma forte estiagem, notadamente nos dois primeiros trimestres do ano, acabou determinando que o PIB do Rio Grande do Sul apresentasse retração em 2022, na comparação com 2021. Por outro lado, indústria e serviços cresceram, compensando, em parte, as perdas na agricultura”, avaliou o pesquisador em Economia do DEE, Martinho Lazzari.

Em 2022, o PIB do Rio Grande do Sul somou R$ 594,96 bilhões (6% do PIB nacional), e o PIB per capita registrou o valor de R$ 51.701, uma queda de 5,4% na comparação com 2021.

Dados divulgados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul*



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PIB gaúcho sofre queda de 5,1% devido a estiagem

A estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de verão, impactou os números da economia gaúcha, que caiu 5,1% em 2022. Mesmo com a recuperação registrada no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior (+1,7 %), livre de efeitos sazonais, o Produto Interno Bruto (PIB) foi diretamente afetado pelo resultado da Agropecuária, que caiu 45,6% em 2022. Os outros dois grandes segmentos da economia que compõem o cálculo, Indústria (+2,2% ) e Serviços (+3,7%), sustentaram altas no acumulado do ano. No Brasil, o PIB de 2022 cresceu 2,9%.

Considerando apenas o quarto trimestre de 2022, em relação ao trimestre anterior, o setor de Serviços (+1%) e Agropecuária (+43,3%) cresceram 1,7%. Na comparação com o mesmo período de 2021, a variação do PIB gaúcho foi negativa (-1,3%).

O resultado do ano e do quarto trimestre de 2022 da economia gaúcha foi divulgado nesta quinta-feira (23/3) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e contou com a participação da chefe do SPGG, Danielle Calazans, e dos técnicos do departamento.

Acumulado 2022

Entre os principais setores da economia, a queda na Agropecuária (-45,6%) foi puxada pelas reduções na produção de Soja (-54,3%), Milho (-31,6%), Fumo (-14,6%) e Arroz (-9,7 %), principalmente. O trigo, principal cultura de inverno, aumentou 49,0% na quantidade produzida.

Na Indústria, todas as atividades registaram um desempenho positivo em 2022, com destaque, em termos percentuais, para a Construção (+5,8%), Eletricidade e gás, água, esgotos e limpeza urbana (+5,6%), Indústria extrativa mineral (+3,4% ) e Indústria de Transformação (+0,7%), setor industrial mais representativo do Estado.

Dentre as 14 atividades da Indústria de Transformação, os principais destaques positivos nos números vieram de Máquinas e Equipamentos (+12,3%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (15,3%) e Produtos de Fumo (+11,4%). As maiores quedas do setor foram observadas nas indústrias de Produtos Químicos (-12,5%), Móveis (-12,9%) e Produtos de Metal (-4,1%).

Em Serviços, das sete atividades divulgadas no PIB, seis tiveram variação positiva no ano passado. Em termos percentuais, os principais destaques são Serviços de Informação (+8,7%), Outros Serviços (+8,2%) e Comércio (+5,3%), enquanto Administração, educação e saúde pública tiveram o único resultado negativo no segmento (-0,6% ).

Na atividade comercial, seis em cada dez atividades tiveram um desempenho positivo, incluindo Hipermercados e supermercados (+4,5%), Combustíveis e lubrificantes (+30,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+6,9%). Comércio de veículos (-8,1%) e Material de construção (-12,1%) registraram as quedas com maior impacto nos números.

“Como já era esperado, a queda da produção agrícola no Estado, provocada por uma forte estiagem, notadamente nos dois primeiros trimestres do ano, acabou determinando que o PIB do Rio Grande do Sul apresentasse retração em 2022, na comparação com 2021. Por outro lado, indústria e serviços cresceram, compensando, em parte, as perdas na agricultura”, avaliou o pesquisador em Economia do DEE, Martinho Lazzari.

Em 2022, o PIB do Rio Grande do Sul somou R$ 594,96 bilhões (6% do PIB nacional), e o PIB per capita registrou o valor de R$ 51.701, uma queda de 5,4% na comparação com 2021.

Dados divulgados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul*



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Cuidados na pré-colheita do café. O QUE FAZER?

Produtores de café de Minas Gerais se preparam para o início da colheita do café. A partir de maio, as atividades serão intensas no campo. O estado deve colher 27,5 milhões de sacas (60kg), segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo indica que 50% da safra brasileira de café virá das lavouras mineiras, que ocupam 1,3 milhão de hectares.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) possui o Manual do Café – Colheita e Preparo que orienta o agricultor sobre os cuidados que deve ter, desde a pré-colheita até o beneficiamento do produto. O material está disponível para consulta gratuita neste link.

Nos meses que antecedem a colheita, é fundamental que o produtor faça a previsão da colheita. Dessa forma, fica mais fácil levantar os recursos materiais e financeiros necessários. O manual cita, por exemplo, o projeto e revisão de infraestrutura e maquinário para beneficiamento do café, levantamento da necessidade de mão de obra e preparação da lavoura para a colheita.

“Esse planejamento inicial é estratégico para o sucesso da safra. A colheita não começa com a retirada do fruto da planta. Mas na verificação de equipamentos e terreiros, além do planejamento financeiro, pois é uma fase de grande gasto”, afirma o coordenador técnico de Cafeicultura da Emater-MG, Bernardino Cangussú.

Uma atividade fundamental antes da colheita é a rua. Consiste na limpeza da área próxima ou sob a saia do cafeeiro. Para isso, o produtor pode utilizar rodo ou rodo de madeira, além de sopradores mecânicos. É importante não retirar o excesso de terra para não danificar as raízes do cafeeiro.

Outro procedimento recomendado pela Emater-MG na pré-colheita do café é a inspeção das instalações que serão utilizadas durante todo o processo, até o beneficiamento. As lixeiras, por exemplo, não devem ser utilizadas para armazenar outro produto ou insumo agrícola, pois o café absorve outros odores com muita facilidade.

O terreiro, que ao longo do ano servia para muitas outras finalidades, deveria, nesta época, servir exclusivamente para a secagem, para evitar a contaminação do café. Deve ser bem varrido, lavado, desinfetado e cercado (se necessário). Periodicamente, o quintal deve passar por reformas para eliminar rachaduras e rachaduras. Isso evita a retenção de grãos que se deterioram ao ficarem ali presos, com risco de contaminar o café. Segundo a equipe técnica da Emater-MG que elaborou a cartilha, uma boa alternativa para a restauração do quintal é a utilização de uma mistura de cal de reboco, areia fina e cimento.

No manual da Emater-MG, o cafeicultor também encontra informações sobre o ponto ideal de maturação do café para iniciar a colheita. Quanto maior a porcentagem de frutas cereja, melhor. A grande quantidade de vagens vai gerar perdas de qualidade, comprometendo o sabor e o aroma. Já os grãos secos estão mais sujeitos à ação de microrganismos, que podem causar fermentações indesejadas. O material técnico orienta o produtor sobre o cálculo que deve ser feito para verificar o momento certo de iniciar a colheita, levando em consideração o percentual de cada tipo de grão presente na safra.



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Prevenção de doenças na saúde animal na pecuária

Saúde Animal : Organizações agrícolas e de produção de alimentos estimam que 25% da alimentação humana e animal está contaminada por micotoxinas, por isso grandes esforços estão sendo feitos para reduzir essas taxas por meio do uso de adsorventes.

As principais micotoxinas que ocorrem em grãos e subprodutos utilizados na alimentação animal são: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina. Sua ocorrência, mesmo em menor frequência, causa prejuízos econômicos quando contamina alimentos.

O setor de nutrição animal está constantemente aprimorando as soluções de controle e gerenciamento de micotoxinas, um grande desafio, visto que, devido ao seu potencial de danos econômicos e à saúde pública, as micotoxinas exigem atenção crescente.

“Existem vários tipos de micotoxinas, com diferentes formas de ocorrência nas diversas espécies de grãos, quantidades e diferentes formas moleculares. Eles têm o potencial de causar problemas de saúde aos animais, mesmo não sendo visíveis a olho nu, e causar alterações no nível de análises laboratoriais que podem levar à perda de produtividade”, explica a veterinária e Gerente Técnica Comercial Latam da Sim, Mariel Tavares.

O especialista destaca que essas micotoxinas, principalmente a fumonisina e o desoxinivalenol, são muito prevalentes, ou seja: de 100 amostras analisadas, quase 90% dos grãos estarão contaminados por alguma dessas duas micotoxinas. A prevalência de micotoxinas em amostras de alimentos de matérias-primas é bastante alta, por isso o produtor precisa aprender a conviver com esse problema

Soluções para mitigar a ocorrência de micotoxinas

“A proposta da Yes é trazer ao mercado produtos com amplo espectro de ação que tenham controle efetivo sobre essas micotoxinas que não adsorvem com as estratégias comuns da maioria dos produtos do mercado”, enfatiza Mariel.

A empresa possui um produto com bentonita policatiônica, parede celular de levedura e também moléculas orgânicas de bentonita modificada que aumenta a capacidade de adsorção de fumonisinas, e carvão ativado, excelente adsorvente de tricotecenos. “Todas essas estruturas são comprovadas cientificamente em todo o mundo, por trabalhos científicos que destacam sua eficácia”.

Atuando a nível celular para proteger as células intestinais e hepáticas, como oxidante e reabastecedor das células hepáticas, Yes inclui duas soluções bioprotetoras à base de selênio orgânico e silimarina entre suas soluções. Mariel explica que essas estruturas incluídas em um produto podem trazer maior prevenção e mitigação dos efeitos das toxinas prevalentes, ajudando a reduzir as perdas econômicas a que os produtores estão expostos.

O tema micotoxinas foi abordado por Mariel na palestra “Perdas econômicas por micotoxinas e seu controle”, que aconteceu no evento “Claves Prácticas – en salud y nutrición porcina”. O evento, organizado pela NutriVec, distribuidora da Yes na Colômbia, foi realizado nas cidades de Medellín, Guadalajara de Buga, Santa Rosa de Osos e Dom Matias.

O gerente acredita que a presença das soluções da empresa em produtos fabricados para nutrição animal tende a crescer na Colômbia. “Cada vez mais o mercado busca soluções naturais para produzir seus alimentos sem o uso de antibióticos para melhorar a produção ou o bem-estar animal. Sim, com seu portfólio de soluções, surge com posição de destaque e uma ótima alternativa para este mercado”, destaca.

Ela conta que, hoje, a biotecnologia da Yes é utilizada pelos maiores fabricantes de rações da América Latina. “Esse mercado representa uma movimentação financeira significativa para a empresa, gerando mais receita. Com parte dessa receita, a Yes aprimora suas pesquisas para aprimorar ainda mais suas soluções e trazer inovações ao mercado”, acrescenta.

Prevenção de doenças na saúde animal na pecuária

A saúde animal é um fator essencial para o sucesso da pecuária, pois influencia diretamente na produtividade, na qualidade dos produtos e na rentabilidade do negócio. Por isso, a prevenção de doenças é uma estratégia fundamental para garantir o bem-estar dos animais e evitar prejuízos econômicos e sanitários.

As doenças que afetam os animais podem ser causadas por agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos, parasitas) ou não infecciosos (intoxicações, deficiências nutricionais, distúrbios metabólicos). Algumas dessas doenças podem ser transmitidas aos humanos (zoonoses), representando um risco à saúde pública.

Para prevenir as doenças na saúde animal na pecuária, é preciso adotar uma série de medidas que envolvem desde a escolha dos animais até o manejo sanitário adequado. Veja a seguir algumas dicas:

– Escolha animais saudáveis e adaptados às condições climáticas e ambientais da região. Prefira animais provenientes de propriedades com histórico sanitário confiável e que tenham sido vacinados e vermifugados conforme o calendário recomendado pelo médico veterinário.


– Realize a quarentena dos animais recém-chegados à propriedade por um período de 15 a 30 dias. Nesse período, observe diariamente os sinais clínicos dos animais e faça os exames necessários para descartar ou tratar possíveis doenças. Evite o contato dos animais em quarentena com os demais do rebanho.


– Mantenha os ambientes onde os animais são alojados limpos e desinfetados. Remova regularmente as fezes e a urina dos locais onde os animais se alimentam e dormem. Evite a umidade excessiva e a superlotação dos espaços. Providencie uma boa ventilação e iluminação natural.


– Forneça água limpa e fresca aos animais em abundância. A água deve ser proveniente de fontes seguras e protegidas contra contaminações. Utilize bebedouros adequados ao tamanho e à espécie dos animais e mantenha-os limpos.


– Ofereça uma alimentação balanceada aos animais de acordo com as suas necessidades nutricionais. Utilize alimentos de boa qualidade e armazene-os em locais secos e arejados. Evite o uso de alimentos mofados ou contaminados por pragas ou toxinas.


– Siga o calendário de vacinação estabelecido pelo médico veterinário para proteger os animais contra as principais doenças imunopreveníveis da região. Respeite as doses, as vias de aplicação e os intervalos entre as vacinas. Utilize agulhas descartáveis ou esterilizadas para evitar a transmissão de doenças entre os animais.


– Realize o controle parasitário interno (vermífugos) e externo (carrapaticidas, inseticidas) dos animais conforme a orientação do médico veterinário. Faça exames periódicos das fezes dos animais para verificar a eficácia do tratamento antiparasitário. Utilize produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA) para cada espécie animal.


– Identifique precocemente os sinais clínicos de doenças nos animais por meio da observação diária do comportamento, do apetite, da produção leiteira ou de carne, da temperatura corporal etc. Isoloe trate imediatamente os animais suspeitos ou doentes sob supervisão do médico veterinário.


– Notifique às autoridades sanitárias locais sobre qualquer suspeita ou ocorrência de doenças de notificação obrigatória ou de alto impacto econômico ou social para a pecuária nacional. Como exemplo dessas doenças podemos citar: febre aftosa,



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Instabilidades marcam a quarta-feira em todo Brasil

Nesta quarta-feira (22/03) as instabilidades aparecem em todas as regiões do país. Mas os destaques ficam para a região Norte e Centro-Oeste, devido a uma região de baixa pressão que deve provocar localmente fortes temporais, com chuvas volumosas e generalizadas.

Sobre a região Nordeste, avançam as instabilidades para áreas do interior e sul da Bahia, região que registra várias semanas de tempo seco e temperaturas mais elevadas. Mesmo com essa tendência pluviométrica, os volumes ainda são insuficientes para uma recuperação hídrica mais significativa.

No Centro-Sul do Brasil, as instabilidades serão registradas de forma mais irregular, apresentando grande variação nos volumes mesmo em áreas pequenas.

Na região Sul, as nuvens carregadas aparecem reforçadas pela corrente de ventos conhecida como High Level Jets – correntes de ar de alta velocidade (acima de 150 km/h) e estreitas, localizadas nas camadas mais altas da atmosfera, em altitudes de cerca de 10 a 15km.

Veja a previsão por região:

Norte
A região norte do Brasil terá clima muito instável, devido a uma região de baixa pressão que está contribuindo para a formação de nuvens de tempestade. Esse sistema pode resultar em chuvas generalizadas em diversas áreas, como no sul do Amazonas, Acre e principalmente em Rondônia, onde as chuvas podem ser significativas, com previsão de mais de 50 mm em algumas regiões. Em Roraima, a previsão é de tempo mais seco. A serra norte do estado deve registrar apenas algumas nuvens esparsas, com pouca ou nenhuma chance de chuva.

Nordeste
A previsão desta quarta-feira, de maneira geral, indica redução nos volumes de chuva. No entanto, há um sinal para o avanço das instabilidades em áreas do interior da Bahia. Os volumes variam entre 5 e 30 mm em toda a região, com destaque para Araripina (PE), Sousa (PB), Pau dos Ferros (RN), Iguatu (CE), Alto Médio Canindé (PI) e Gerais de Balsas (BAD). . Nestes dois últimos locais, os registros devem ultrapassar 40 mm. Com a maior presença de nuvens, as temperaturas ficam mais amenas, mas essa não é a regra para o sul da Bahia, onde as marcas passam dos 35°C.

Centro Oeste
Uma intensa região de baixa pressão atua sobre a Bolívia, influenciando o clima em grande parte do Centro-Oeste. A tendência é que as chuvas mais intensas se concentrem no noroeste mato-grossense, como em áreas próximas a Arinos, onde os volumes previstos ultrapassam 40 mm. As instabilidades avançam sobre Mato Grosso do Sul e Goiás, mas de forma mais irregular.

Sudeste
Em geral, as chuvas são ainda mais irregulares na região, podendo ocorrer algumas pancadas de chuva no extremo norte do sudeste. As áreas entre a metade norte de São Paulo e o sul de Minas são os setores com maior índice pluviométrico nesta quarta-feira, com previsão de 5 a 15 mm. No entanto, essas chuvas ocorrem de forma isolada e mal distribuída. Ao norte de Minas – região que vem registrando uma sequência de dias secos – pode haver alguma instabilidade. No entanto, o interior do estado continua com o clima mais seco.

Sul
Os ventos conhecidos como Jatos de Alto Nível, continuam intensos sobre a região, contribuindo para a formação de nuvens carregadas, instabilidades devem ocorrer desde o sul do Rio Grande do Sul até a metade sul do Paraná. Na Campanha Sul (RS) e Campos de Lages (SC) os recordes devem se aproximar de 30 mm no período. Mesmo com a presença de chuva, o calor segue forte com termômetros registrando marcas acima de 35°C em regiões como Cerro Largo (RS) e São Miguel do Oeste (SC). Ao norte do Paraná, o predomínio é de tempo firme, mas não se descarta a ocorrência de algumas chuvas isoladas e transitórias.



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Feijão carioca de alta produtividade é lançado

Feijão carioca de alta produtividade é lançado em Ponta Grossa
Feijão carioca de alta produtividade é lançado 11

Feijão carioca de alta produtividade é lançado em Ponta Grossa

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) lançou na manhã desta terça-feira (21) a cultivar de feijão IPR Águia, em cerimônia realizada no Centro de Pesquisas da instituição, em Ponta Grossa. A IPR Águia, que tem como principal atrativo comercial a resistência ao escurecimento dos grãos, que permite maior tempo de armazenamento, junta-se às outras 10 cultivares do IDR-Paraná atualmente com sementes disponíveis no mercado e cultivadas em todas as regiões produtoras do Brasil.

Presente na cerimônia, o vice-governador Darci Piana destacou em seu discurso o trabalho de desenvolvimento de novas tecnologias para agricultura e pecuária. “A pesquisa aplicada é realizada no IDR-Paraná com muita fidelidade e justifica os investimentos na área”, destacou. “Aqui está o trabalho incansável desses pesquisadores que passaram horas, dias, noites, anos buscando o equilíbrio em todo esse processo para apresentar um produto bom, de boa qualidade, que venda e que alimente nossa gente”.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, enfatizou que o escurecimento lento, principal característica da cultivar IPR Águia, já é suficiente para beneficiar o produtor. “É comum que os grãos listrados ganhem um aspecto antiquado mais rapidamente, o que pressiona os produtores a venderem assim que são colhidos”, explica. “Agora precisamos focar cada vez mais na competência individual e, em equipe, entregar novos resultados para a sociedade”.

“O feijão é uma cultura importante para pequenos produtores e para o Paraná. É sempre um momento feliz entregar à sociedade um produto que contribui para a renda do agricultor e para a economia”, resumiu o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

CARACTERÍSTICAS — A característica mais marcante da nova cultivar do grupo comercial carioca desenvolvida pelo IDR-Paraná é a tolerância ao escurecimento dos grãos. Leva cerca de nove meses até que o feijão IP Águia comece a adquirir aquela aparência oxidada que o consumidor brasileiro de feijão não gosta.

Esse atributo, uma reivindicação de toda a cadeia produtiva, é particularmente importante para os agricultores, pois permite armazenar a produção e ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda, segundo o agrônomo José dos Santos Neto, que trabalhou no desenvolvimento do nova cultivar.

O IP Águia tem ciclo de 88 dias, potencial produtivo em torno de 4,8 toneladas por hectare e formato ereto, que favorece a colheita mecanizada direta. No aspecto fitossanitário, é resistente à ferrugem, oídio e mosaico comum; e moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtabacterium e mancha angular da folha.

Com alto teor de proteína, o feijão IP Águia cozinha rapidamente, com um suco consistente e saboroso. “O IP Águia é uma cultivar que proporciona segurança para o produtor, qualidade para a indústria e também rapidez no cozimento e sabor para o consumidor”, finalizou Santos Neto.

A nova cultivar está adaptada aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.

AVES – As cultivares lançadas pelo IDR-Paraná levam nomes de pássaros. Além de homenagear os “semeadores da natureza”, as variedades possuem características que lembram as aves que lhes dão nome.

IPR Garça é uma variedade de feijão branco. O IPR Urutau é resistente a diversos climas, assim como a ave que imita o ambiente em que se encontra. IPR Uirapuru é uma cultivar muito resistente ao calor.

Há também as cultivares Tangará, Curió, Sabiá, Tuiuiú e Nhambu. Além da cultivar IPR Campos Gerais. A próxima a ser lançada é a IPR Cardeal, com feijão vermelho, desenvolvida para o segmento de exportação, principalmente a indústria de conservas e conservas.

PRODUÇÃO — O Paraná é o maior produtor de feijão do Brasil, tendo colhido 758 mil toneladas do grão em 2022. Para este ano, a previsão é de cerca de 793 mil toneladas.

As cultivares IDR-Paraná são adotadas por produtores em todas as regiões produtoras do país. Na safra 2022, 63% dos campos de multiplicação de sementes de feijão preto e 14% carioca no Brasil eram de cultivares IPR.

PRESENÇAS — O vice-prefeito de Ponta Grossa, Capitão Saulo; o prefeito de Ipiranga, Douglas Cruz; o prefeito de Tibagi, Artur Butina; o presidente da Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná), Eder Bulblitz; Rafael Fuentes Llanillo, diretor de integração IDR-Paraná; o Tenente Coronel Ginoti, comandante do Primeiro Batalhão da Polícia Militar em Ponta Grossa; o comandante do 2º Grupamento de Bombeiros de Ponta Grossa, Tenente-Coronel Guimarães; Pastor Ezequiel, vereador em Ponta Grossa; Clodomir Luiz Ascari, representante do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná); além de pesquisadores, técnicos e lideranças políticas e do agronegócio da região.

Feijão carioca de alta produtividade é lançado em Ponta Grossa

O feijão carioca é o tipo mais consumido pelos brasileiros, mas também um dos mais desafiadores para os produtores, que enfrentam problemas como doenças, pragas e variações climáticas. Pensando em oferecer uma opção mais rentável e sustentável para a cultura, a Embrapa Arroz e Feijão desenvolveu a cultivar BRS FC406, que se destaca pela alta produtividade e resistência a doenças.

A nova cultivar foi lançada oficialmente na última quinta-feira (23), em um evento realizado na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná. O evento contou com a presença de autoridades, pesquisadores, extensionistas, produtores e representantes da indústria de sementes.

Segundo o pesquisador Alcido Wander, chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, a BRS FC406 é resultado de mais de 10 anos de pesquisa e representa um avanço significativo para o melhoramento genético do feijoeiro-comum. “Essa cultivar tem um potencial produtivo de 4 mil quilos por hectare, o que é muito superior à média nacional, que é de 1.200 quilos por hectare. Além disso, ela tem uma excelente qualidade de grãos, com tamanho uniforme e coloração clara, que agrada ao consumidor”, afirmou.

Outra vantagem da BRS FC406 é a resistência às principais doenças que afetam o feijão carioca, como a antracnose e a mancha-angular. Essas doenças causam perdas significativas na produção e exigem o uso intensivo de fungicidas, aumentando os custos e os riscos ambientais. “Com essa cultivar, o produtor pode reduzir em até 50% o uso de fungicidas, o que representa uma economia importante e uma contribuição para a sustentabilidade da cultura”, explicou o pesquisador Pedro Sarmento.

A BRS FC406 foi desenvolvida para ser plantada na safra das águas na Região Central do Brasil, que abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Nessa época do ano, as condições climáticas são favoráveis ao cultivo do feijão carioca, mas também propícias à incidência de doenças fúngicas. Por isso, a cultivar se diferencia das demais disponíveis no mercado pela sua tolerância aos patógenos.

O lançamento da BRS FC406 em Ponta Grossa faz parte da estratégia da Embrapa de ampliar o acesso dos produtores à nova tecnologia. O Paraná é o segundo maior produtor nacional de feijão carioca e tem grande demanda por sementes melhoradas. A UEPG é parceira da Embrapa na multiplicação e na difusão das sementes da cultivar no estado.

De acordo com o professor Carlos Alberto Scapim, coordenador do Programa de Melhoramento Genético do Feijoeiro da UEPG, a BRS FC406 tem um grande potencial para aumentar a produtividade e a rentabilidade dos produtores paranaenses. “Essa cultivar tem características agronômicas superiores às demais cultivares comerciais plantadas no Paraná. Ela também tem uma boa adaptação às condições edafoclimáticas do estado e uma ótima aceitação pelo mercado”, disse.

A expectativa é que as sementes da BRS FC406 estejam disponíveis para os produtores já na próxima safra das águas (2023/2024). Para adquirir as sementes ou obter mais informações sobre a cultivar, os interessados podem entrar em contato com a Embrapa Arroz e Feijão pelo telefone (62) 3533-2100 ou pelo site www.embrapa.br/arroz-e-feijao.

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Impacto da interdição da BR-277 na safra do PR

A interdição da BR-277 tem efeitos colaterais no escoamento da safra, já que essa rodovia é uma importante rota de transporte de cargas no Paraná, ligando outras regiões do estado e do país ao porto de Paranaguá.

A safra pode ser escoada por outras vias, como a BR-376 e a BR-163, porém, essas rodovias já estão sobrecarregadas e podem não ser suficientes para atender a demanda de transporte gerada pela interdição da BR-277, principal corredor de exportação do Estado.

Além disso, a frequente interdição da rodovia pode ocasionar atrasos na entrega da safra aos destinos, causando impacto direto nos custos financeiros para os produtores rurais e para a economia do estado. O impacto virá do aumento do consumo de combustível; por causa de rotas mais longas ou com mais tráfego; aumento do tempo de viagem, o que pode gerar gastos extras com motoristas e manutenção dos veículos, e custos com infraestrutura como, por exemplo, contratação de escoltas para veículos com cargas especiais ou reforço em pontes e estradas para garantir a segurança. eficiência do transporte.

O cenário é sério. É importante que haja um planejamento adequado por parte dos órgãos responsáveis ​​para minimizar os impactos do fechamento da BR-277. Isso pode envolver o uso de rotas alternativas, aumento da capacidade de outras rodovias e adoção de medidas para agilizar o transporte, como priorizar caminhões transportados com produtos perecíveis.

O governo do Paraná está em reuniões constantes com o governo federal, ao longo desta semana, para chegar a um consenso sobre o novo modelo de pedágio que deve ser adotado nesses trechos críticos. Porém, como ainda não houve efetividade nas negociações entre os governos, os produtores rurais precisam ter em mente outras alternativas para que esse escoamento da safra ocorra.

O Paraná possui uma malha ferroviária bem desenvolvida, que liga as principais regiões produtoras de grãos. A opção de transporte ferroviário pode ser vantajosa, pois além de ser uma opção mais econômica, também pode ser mais segura e rápida, principalmente quando comparada a rotas alternativas rodoviárias. É importante que os produtores rurais planejem com antecedência sua logística e transporte de suas cargas e busquem informações atualizadas sobre a capacidade e disponibilidade das ferrovias para que não haja comprometimento também com este modal.

*Paula Cristiane Oliveira Braz é administradora, especialista em agronegócios e tutora de cursos de pós-graduação na área de Agronegócios do Centro Universitário Internacional UNINTER.



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