Cultura Do Café Archives - Página 2 De 2

Biocontrole: café sem pragas

O controle biológico na cultura do café: uma alternativa ecologicamente correta e eficaz

Neste contexto, exploraremos os princípios, benefícios e exemplos de sucesso do controle biológico na cultura do café, destacando seu papel fundamental na promoção da sustentabilidade e na garantia da produção de café de alta qualidade.

Principais pontos do webinar

O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.
Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.
O uso de desalojantes pode auxiliar no contato da broca-do-café com os fungos, aumentando sua eficácia.
O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.
A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

Neste webinar, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, falou sobre o que já tem sido feito no controle biológico na cultura do café e o que tem de novo nas pesquisas para controle do bicho mineiro com o crisopídeo.

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Sumário:

1. Introdução

2. Controle biológico na cultura do café

2.1 Benefícios do controle biológico

2.2 Princípios do controle biológico

2.3 Exemplos de sucesso do controle biológico

3. Principais pontos do webinar

3.1 Uso de fungos entomopatogênicos

3.2 Uso de crisopídeos

3.3 Uso de desalojantes

3.4 Mercado de produtos biológicos para controle de pragas

3.5 Soluções oferecidas pela Belver

4. Conclusão

Principais pontos do webinar

O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.
Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.
O uso de desalojantes pode auxiliar no contato da broca-do-café com os fungos, aumentando sua eficácia.
O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.
A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

Neste webinar, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, falou sobre o que já tem sido feito no controle biológico na cultura do café e o que tem de novo nas pesquisas para controle do bicho mineiro com o crisopídeo.

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O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos, proporcionando uma alternativa ecologicamente correta e eficaz para proteger as plantações. Essa prática é fundamental para a promoção da sustentabilidade e garantia da produção de café de alta qualidade.

Neste contexto, os princípios, benefícios e exemplos de sucesso do controle biológico na cultura do café serão explorados com mais detalhes. Para isso, serão apresentados os principais pontos de um webinar sobre o assunto.

Os fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, têm se mostrado eficazes no controle da broca-do-café, uma das principais pragas que afetam a cultura. Além disso, os crisopídeos, que são predadores, podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando resultados positivos. E o uso de desalojantes pode contribuir para o contato da broca-do-café com os fungos, aumentando a eficácia do controle.

É importante ressaltar que o mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais satisfatórios. Nesse sentido, a empresa Belver se destaca ao oferecer soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

No webinar mencionado, a pesquisadora em entomologia da Universidade de Franca, Alessandra Marieli Vacari, compartilhou informações relevantes sobre o controle biológico na cultura do café e as pesquisas em andamento para o combate ao bicho mineiro com o uso de crisopídeos. Para aqueles que perderam a transmissão ao vivo, o conteúdo completo está disponível para ser assistido.

Além do controle biológico, há outras medidas que podem ser adotadas visando aumentar a produtividade, lucratividade e qualidade do café produzido. Nesse sentido, o Curso Gestão na Produção de Café Arábica se destaca como uma excelente opção. Nele, os participantes aprenderão sobre a excelência em todo o processo produtivo, desde o preparo do solo até o pós-colheita. As aulas são ministradas por consultores com vasta experiência no campo, garantindo a aplicabilidade do conteúdo à realidade dos produtores. Para obter mais informações sobre o curso, basta clicar no link disponibilizado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O controle biológico na cultura do café apresenta-se como uma solução sustentável e eficaz para o manejo de pragas e patógenos. Por meio do uso de organismos vivos, é possível suprimir as populações de insetos e doenças, garantindo a proteção das plantações e a produção de café de alta qualidade. Além disso, o controle biológico contribui para promover a sustentabilidade ambiental e econômica na cafeicultura.

Perguntas e Respostas

1. Como o controle biológico é definido na cultura do café?

O controle biológico na cultura do café é uma abordagem inovadora que se baseia no uso de organismos vivos para suprimir as populações de pragas e patógenos.

2. Quais organismos podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro?

Os crisopídeos são predadores que podem ser utilizados no controle do bicho-mineiro, apresentando bons resultados.

3. Quais são os benefícios do uso de fungos entomopatogênicos no controle da broca-do-café?

O uso de fungos entomopatogênicos, como a Beauveria bassiana, tem se mostrado eficaz no controle da broca-do-café.

4. Como o mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem evoluído no Brasil?

O mercado de produtos biológicos para controle de pragas tem crescido no Brasil, com resultados cada vez mais positivos.

5. Quais são as soluções biológicas oferecidas pela Belver para o manejo de pragas no café?

A Belver oferece soluções biológicas para o manejo de pragas no café, sendo um recurso promissor para a cafeicultura brasileira.

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Como usar maturadores no café?

Sumário

Identifique as seções principais

1. Como ocorre a maturação dos frutos do café?

2. O que são maturadores?

3. Quando utilizar os maturadores em lavouras cafeeiras?

4. Recomendações de aplicação de maturadores

5. Estudos com a utilização de maturadores no café

6. Considerações finais sobre maturadores

Introdução

Para realizar a colheita do café é preciso que os frutos tenham atingido a maturidade fisiológica. Na prática, porém, encontramos dificuldades, uma vez que o cafeeiro apresenta mais de uma florada. Além disso, a maturação está condicionada a alguns fatores como clima e genética da planta. Consequentemente, há desuniformidade na maturação dos frutos.

A utilização de maturadores e retardadores de amadurecimento são alternativas para otimizar o processo de colheita e auxiliar na manutenção da qualidade dos lotes.

Neste artigo, vamos explorar como ocorre a maturação dos frutos do café, o que são maturadores, quando utilizá-los em lavouras cafeeiras, recomendações de aplicação, e apresentar estudos que demonstram os impactos da utilização de maturadores no café.

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Além disso, a maturação está condicionada a alguns fatores como, clima e genética da planta. Consequentemente, há desuniformidade na maturação dos frutos.

Maturação desuniforme no cafeeiro

Diante disso, a utilização de maturadores e retardadores de amadurecimento são alternativas para otimizar o processo de colheita e auxiliar na manutenção da qualidade dos lotes.

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Como ocorre a maturação dos frutos do café?

O etileno (C₂H₄) é um fitormônio gasoso que promove o amadurecimento de frutos, entre outros processos. O amadurecimento do fruto indica que seu desenvolvimento está completo. Assim, as sementes estão prontas para a dispersão.

É com base nesse hormônio que os produtos maturadores atuam.

Estrutura química do etileno.

O que são maturadores?

São, em resumo, aceleradores de maturação. O produto comercial mais conhecido nessa linha é o ETHREL®, constituído pelo Ethephon (ácido 2-cloro-etil-fosfônico).

Essa substância, após ser absorvida por meio de uma reação, é decomposta no citosol (meio básico da célula) liberando o gás etileno.

Com isso, ocorre o aumento da respiração e, consequentemente, acelera a maturação dos frutos. No fruto de café, o etileno degrada a clorofila, causando o desverdecimento do fruto e pedúnculo, facilitando sua retirada, o que possibilita a antecipação da colheita.

Quando utilizar os maturadores em lavoura cafeeiras?

Os maturadores podem ser posicionados em situações como:

Antecipação de poda: com o uso de maturadores é possível liberar a planta mais cedo. Estudos comprovam que antecipar a poda proporciona maiores produtividades na primeira safra.
Escalonamento: quando existe em determinada propriedade com cultivares de maturação semelhante, o uso do maturador possibilita o escalonamento da colheita, a fim de reduzir o pico de safra.
Dimensionamento de lavradores, terreiros e secadores: com o uso do maturador, há redução do pico de safra. Assim, é possível processar melhor os frutos e reduzir a demanda por terreiros e secadores.
Alto potencial da lavoura para próxima safra: é importante liberar mais cedo às lavouras com alta carga pendente, pois a planta terá maior tempo de descanso até a florada. Além disso, os frutos que secam nas plantas liberam etileno, o que pode induzir a desfolha da planta.
Evitar repasse: em muitos casos é desnecessário o repasse após a colheita em lavouras que utilizam o maturador.
Reduzir quantidade de café de varrição: ao antecipar a colheita é reduzido o percentual de frutos que caem no chão.
Talhões “problema”: geralmente, em locais em que a insolação é baixa e a umidade é alta, a tendência é ter problema com frutos fermentados. Assim, quanto antes colher estes talhões, menor será a interferência na qualidade da bebida.
Facilitar a mecanização: Em locais em que a mão de obra é escassa, alguns cafeicultores optam por realizar a colheita mecanizada nas primeiras safras produtivas. O maturador facilita o desprendimento dos frutos da planta, o que exige uma menor vibração das colhedoras, reduzindo os danos nessas lavouras.

Recomendações de aplicação de maturadores

A utilização de maturadores exige técnica e conhecimento em relação ao processo. Assim como outros produtos utilizados na sua lavoura, é essencial seguir as recomendações do fabricante.

Algumas recomendações importantes sobre o seu uso são:

Deve ser aplicado quando 90% dos grãos do terço inferior do cafeeiro estiverem fisiologicamente maduros. Além disso, os frutos devem estar totalmente granados.
A aplicação deve ser feita 30 dias antes da colheita. Após sua aplicação é imprescindível realizar a colheita no momento exato para evitar problemas na bebida.
É recomendado que o pulverizador se locomova com velocidade de cerca de 4,5 km/h, com todos os bicos abertos e com volume de calda de 600 litros por hectare. **Há exceções quando aplicado em lavouras com porte menor, pois é necessário reduzir o volume de calda e de produto. Lembre-se de que é importante trabalhar com doses corretas para não ocasionar desfolha das plantas.
Não deve ser misturado a outros produtos de reação alcalina. Para haver boa resposta e bom efeito do produto, o pH ideal da água deve situar-se entre os índices de pH de 5 a 6.

Medição do pH da água para aplicação do maturador. (Foto: Joana Oliveira).

Estudos com a utilização de maturadores no café

A utilização de maturadores proporciona um maior percentual de café cereja colhido. Esse resultado foi constatado por Silva et al. (2009), que obtiveram um aumento de 36% para 60% nos tratamentos com Ethrel, representando um aumento em volume de cereja de 66%.

Além disso, nessa pesquisa não foi observada diferença em relação à desfolha e qualidade da bebida.

Em áreas com colheita mecanizada, entre planta tratada e não tratada com Ethephon. Silva et al. (2006), constataram que o aumento na porcentagem de cereja nos tratamentos onde se aplicou o Ethephon foi, em média, de 18%.

De acordo com Carvalho et al. (2022), os maturadores promovem a antecipação da colheita e uniformidade dos frutos. Não melhoram, contudo, os atributos de qualidade da bebida, de acordo com os resultados nas tabelas a seguir.

*Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (p≤0,05). Carvalho et al. (2022)

Valores das porcentagens de grãos de café nos estádios cereja, verde, verde-amarelo e passa colhidos em 10 de maio de 2021.

*Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (p≤0,05). Carvalho et al. (2022)

Classificação do café por pontuação de acordo com SCAA e tipo de acordo com o BOC.

De forma semelhante, Moreira et al. (2020) e Silva et al. (2006) não observaram mudança na qualidade da bebida ao utilizarem maturadores na lavoura.

Em contrapartida, Negreiros et al. (2019) relataram que os maturadores podem, até certo ponto, contribuir com a qualidade e classificação do café. Existem, portanto, divergências quanto à melhoria da qualidade da bebida do café.

*não realizada em função do alto número de grãos verdes. Fonte: Negreiros et al. (2019)

Resultados dos tipos de bebida de cada tratamento (0, 15, 30 e 45 DAA) com e sem a presença de Ethepon. Dois Córregos, SP. 2017.

Considerações finais sobre maturadores

O maturador possui ação externa ao fruto, ou seja, ele tem poder de maturação na casca do café. Assim, o maturador não acelera o desenvolvimento fisiológico do fruto/semente.

Dessa forma, suas vantagens estão ligadas aos benefícios de se antecipar e/ou escalonar a colheita na propriedade, possibilitando um melhor dimensionamento e processamento da pós-colheita do café.

Além disso, sua utilização também pode atuar na redução do volume de café de chão, reduzindo processos fermentativos indesejáveis que ocorrem nos cafés de varrição.

Quando utilizado de forma correta, portanto, os maturadores podem trazer muitos benefícios à dinâmica da propriedade. Vale destacar que sua utilização deve ser feita de forma correta e planejada, visando evitar danos às plantas.

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Título h2: A colheita do café e a importância da maturidade fisiológica

A colheita do café é uma etapa crucial para obter grãos de alta qualidade. Para garantir a qualidade desejada, é necessário colher os frutos quando atingirem a maturidade fisiológica. No entanto, essa tarefa pode ser desafiadora devido à presença de múltiplas floradas e à influência de fatores como clima e genética da planta.

Título h3: Desafios da maturação desuniforme

Um dos principais desafios na colheita do café é a maturação desuniforme dos frutos. Isso significa que nem todos os frutos em um mesmo pé de café amadurecem ao mesmo tempo, o que dificulta a colheita e pode resultar em uma qualidade heterogênea dos grãos.

Título h4: O papel dos maturadores no processo de colheita

Para otimizar o processo de colheita e manter a qualidade dos lotes, os produtores têm recorrido ao uso de maturadores e retardadores de amadurecimento. Esses produtos agem acelerando ou retardando a maturação dos frutos, permitindo uma colheita mais eficiente e uniforme.

Título h3: Como ocorre a maturação dos frutos do café?

A maturação dos frutos do café é um processo complexo que envolve a ação de hormônios vegetais, como o etileno. O etileno é responsável pelo amadurecimento dos frutos e pela indicação de que as sementes estão prontas para a dispersão. Os maturadores atuam a partir desse princípio, proporcionando um amadurecimento acelerado dos frutos.

Título h4: O que são maturadores e como funcionam?

Os maturadores são produtos químicos que aceleram a maturação dos frutos do café. O ETHREL® é um dos maturadores mais conhecidos e é composto pelo Ethephon, uma substância que, ao ser absorvida pela planta, libera o gás etileno. Esse gás promove o aumento da respiração dos frutos, acelerando assim o processo de maturação.

Título h3: Quando utilizar maturadores em lavouras cafeeiras?

O uso de maturadores pode ser vantajoso em diferentes situações. Por exemplo, na antecipação de podas, o uso de maturadores permite liberar a planta mais cedo e aumentar a produtividade na primeira safra. Além disso, os maturadores podem ser usados para o escalonamento da colheita, o dimensionamento de lavradores e secadores, e a preparação da lavoura para a próxima safra.

Título h4: Recomendações de aplicação de maturadores

A aplicação de maturadores deve ser feita quando 90% dos grãos do terço inferior do cafeeiro estiverem fisiologicamente maduros. O ideal é realizar a aplicação 30 dias antes da colheita e seguir as recomendações do fabricante em relação à dosagem e forma de aplicação. É importante ter cuidado para não misturar o maturador com produtos de reação alcalina e realizar a medição adequada do pH da água.

Título h3: Resultados de estudos sobre o uso de maturadores

Diversos estudos têm demonstrado os benefícios do uso de maturadores na colheita do café. Por exemplo, pesquisadores observaram um aumento significativo no percentual de café cereja colhido, o que resultou em um aumento na produtividade. No entanto, os resultados em relação à qualidade da bebida são variados, com alguns estudos não encontrando diferenças significativas e outros relatando melhorias.

Título h4: Considerações finais sobre o uso de maturadores

O uso de maturadores pode trazer diversos benefícios para a colheita do café, como a antecipação e o escalonamento da colheita, a redução do volume de café de chão e a facilidade na colheita mecanizada. No entanto, é essencial seguir as recomendações do fabricante e utilizar corretamente os maturadores, a fim de evitar danos às plantas e garantir a qualidade dos grãos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

Em resumo, a utilização de maturadores na colheita do café pode ser uma alternativa viável para otimizar o processo e manter a qualidade dos lotes. Esses produtos atuam através do hormônio etileno, acelerando o amadurecimento dos frutos. Os maturadores podem ser utilizados em diferentes situações, como antecipação de poda, escalonamento de colheita, redução do pico de safra, entre outros. No entanto, é importante seguir as recomendações do fabricante para obter os melhores resultados e evitar danos às plantas. Estudos mostram que a utilização desses produtos pode aumentar o percentual de café cereja colhido, mas não há consenso em relação à melhoria da qualidade da bebida do café.

Perguntas e respostas:

Como ocorre a maturação dos frutos do café?

O etileno é um fitormônio gasoso que promove o amadurecimento de frutos, entre outros processos. O amadurecimento do fruto indica que seu desenvolvimento está completo, e as sementes estão prontas para a dispersão.

O que são maturadores?

Maturadores são aceleradores de maturação, como o ETHREL®, que são compostos pelo Ethephon, substância que libera o gás etileno no fruto de café, acelerando o amadurecimento.

Quando utilizar os maturadores em lavouras cafeeiras?

Os maturadores podem ser utilizados para antecipar a poda, escalonar a colheita, reduzir o pico de safra, liberar lavouras com alta carga pendente, evitar repasse, reduzir a quantidade de café de varrição, solucionar o problema de talhões com frutos fermentados e facilitar a colheita mecanizada.

Quais são as recomendações de aplicação de maturadores?

As recomendações incluem aplicar quando 90% dos grãos do terço inferior do cafeeiro estiverem maduros, realizar a aplicação 30 dias antes da colheita, ajustar a velocidade do pulverizador, utilizar o volume de calda adequado e não misturar o maturador com produtos alcalinos.

Existem estudos sobre a utilização de maturadores no café?

Sim, estudos mostram que a utilização de maturadores pode aumentar o percentual de café cereja colhido, mas há divergências em relação à melhoria da qualidade da bebida do café. Alguns estudos não observaram diferença na qualidade da bebida, enquanto outros relataram que os maturadores podem contribuir até certo ponto com a qualidade e classificação do café.

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