Descubra as novidades da Câmara Setorial do Bambu!

Introdução

A cadeia produtiva do Bambu ganha um novo impulso com o lançamento da Câmara Setorial do Bambu, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura em parceria com a Associação Catarinense do Bambu. A criação da Câmara visa formular e acompanhar a execução de uma política estadual para o setor, com o objetivo de impulsionar as diversas aplicações do bambu, que vão desde a construção civil até a indústria de móveis.

No entanto, apesar do potencial do bambu, a cadeia produtiva ainda enfrenta desafios. Nesse contexto, a Câmara Setorial surge como uma oportunidade de discutir alternativas para estimular o desenvolvimento dos produtos e derivados do bambu. O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, ressalta a importância do trabalho conjunto para fomentar o setor e suprir a demanda de madeira já escassa em Santa Catarina.

Neste artigo, vamos explorar a criação da Câmara Setorial do Bambu, seus objetivos e impactos, além de destacar os desafios e oportunidades para a cadeia produtiva. Acompanhe para saber mais sobre essa iniciativa inovadora e seu potencial para o desenvolvimento do setor do bambu em Santa Catarina.

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Desenvolvimento

Importância da Câmara Setorial do Bambu

A criação da Câmara Setorial do Bambu em Santa Catarina é um marco importante para o setor, pois visa formular e acompanhar a execução de uma política estadual voltada para o desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu. Essa iniciativa ajuda a impulsionar a produção e o uso sustentável do bambu em diversas áreas, como construção civil, produção de papel, fabricação de utensílios domésticos, entre outros.

Desafios e oportunidades para o setor

Incentivo ao plantio e uso do bambu

Apesar do potencial do bambu, a cadeia produtiva enfrenta desafios, como a escassez de matéria-prima e a falta de dados sobre a produção. Com a criação da Câmara Setorial, há a oportunidade de discutir alternativas de estímulo ao plantio do bambu, incentivando seu uso como fonte de madeira e combustíveis, contribuindo para suprir a demanda já existente em Santa Catarina.

Colaboração entre governo e iniciativa privada

Papel da Associação Catarinense do BambuSC

A Associação Catarinense do BambuSC desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo essencial para criar vínculos com órgãos governamentais e influenciar políticas públicas. A parceria entre a sociedade civil e o governo, por meio da Câmara Setorial, é um passo importante para o desenvolvimento do setor e para incentivar a iniciativa privada a investir no cultivo e uso sustentável do bambu.

Conclusão

Com a criação da Câmara Setorial do Bambu, Santa Catarina dá um importante passo para impulsionar a cadeia produtiva do bambu no estado. A colaboração entre governo, entidades e produtores é essencial para superar os desafios e aproveitar as oportunidades que o bambu oferece. Espera-se que essa iniciativa contribua para o crescimento sustentável do setor e para a promoção de práticas ambientalmente responsáveis.

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Impulsionando a cadeia produtiva do Bambu em Santa Catarina: O papel da Câmara Setorial

Uma nova era para o setor

Nessa nova etapa em que a Câmara Setorial do Bambu foi oficialmente lançada, abre-se um horizonte de possibilidades para impulsionar a cadeia produtiva do bambu em Santa Catarina. Com a formulação e execução de uma política estadual para o setor, a colaboração entre governo e sociedade civil promete trazer resultados significativos.

Um passo em direção ao desenvolvimento sustentável

Incentivos e desafios no caminho

Ao enfrentar desafios e incentivar o plantio do bambu como alternativa de produção, a SAR, em parceria com Epagri, cooperativas e entidades, demonstra seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável e a preservação dos recursos naturais. É essencial avaliar e superar os obstáculos que surgirem, reunindo esforços para fortalecer a cadeia produtiva do bambu em Santa Catarina.

O futuro promissor do bambu em Santa Catarina

Estímulo à inovação e ao crescimento

Com a criação da Câmara Setorial do Bambu, Santa Catarina dá um passo importante rumo ao estímulo da inovação, organização e crescimento do setor. A colaboração entre os diversos atores envolvidos, incluindo governo, entidades e produtores, promete impulsionar a produção e o uso do bambu, contribuindo para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado.

A atuação da Câmara Setorial do Bambu representa um marco na valorização e no fortalecimento da cadeia produtiva do bambu em Santa Catarina, abrindo caminho para um futuro promissor e sustentável para esse setor tão versátil e importante.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A importância da Câmara Setorial do Bambu para o setor

A Câmara Setorial do Bambu, lançada oficialmente pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária junto com a Bambu SC, tem como objetivo formular e acompanhar a execução de uma política estadual para o setor do bambu. Isso marca um avanço significativo na cadeia produtiva do bambu, que enfrenta desafios e busca crescimento e organização.

Por que o bambu é tão versátil?

O bambu é conhecido por suas diversas aplicações, como na construção civil, na produção de papel, na fabricação de utensílios domésticos, na produção de carvão vegetal, na alimentação, no artesanato e na indústria de móveis. Sua versatilidade o torna um recurso valioso em várias áreas.

Qual o papel da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária nesse cenário?

O secretário Valdir Colatto destaca o potencial do bambu como alternativa de produção de madeira e combustíveis em Santa Catarina. A SAR irá trabalhar em parceria com a Epagri, cooperativas e entidades para incentivar o plantio e desenvolvimento do setor.

Por que a criação da Câmara Setorial do Bambu é um marco para Santa Catarina?

Santa Catarina é o primeiro estado a criar uma Câmara Setorial do Bambu, permitindo um diálogo mais estruturado e eficaz entre o governo e a sociedade civil. Essa iniciativa visa influenciar nas políticas públicas e estimular o crescimento do setor.

Quais são os próximos passos da Câmara Setorial do Bambu?

A Câmara Setorial do Bambu irá trabalhar na coleta de dados sobre a produção do bambu em Santa Catarina, além de promover o diálogo entre diferentes entidades e produtores. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A cadeia produtiva do Bambu passa a contar com o trabalho estratégico da Câmara Setorial do Bambu, lançada oficialmente nessa terça-feira, 25, pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) junto com a Associação Catarinense do Bambu (Bambu SC), no Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Câmara setorial tem a atribuição de formular e acompanhar a execução de uma política estadual para o setor.

O Bambu é conhecido pelas diversas aplicações, incluindo na construção civil, na produção de papel, na fabricação de utensílios domésticos, na produção de carvão vegetal, na alimentação, no artesanato e na indústria de móveis.

Foto: Reprodução/Secom SC
Foto: Reprodução/Secom SC

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, destaca que apesar do potencial, a cadeia produtiva do bambu ainda enfrenta desafios. “Iremos trabalhar pelo crescimento e organização desse setor, discutindo alternativas de estímulo ao desenvolvimento dos produtos e derivados do bambu. A SAR incentivará através da Epagri, cooperativas e entidades o plantio do bambu como alternativa de produção de madeira e combustíveis, para suprir a demanda de madeira já escassa em Santa Catarina”, afirma Colatto.

Segundo o presidente da Associação Catarinense do BambuSC, Hans Kleine, Santa Catarina é o primeiro estado a criar uma Câmara Setorial do Bambu. “Para nós é importantíssimo criar um vínculo com órgãos de governo, poder influir nas políticas públicas. É um passo importante que estamos dando para criar esse ambiente institucional e também incentivar a iniciativa privada”. Um dos desafios é fazer o levantamento de dados sobre a produção do bambu.

Foto: Reprodução/Secom SC
Foto: Reprodução/Secom SC

O evento também contou com representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, UFSC, Epagri, Cidasc, Associação Amigos do Jardim Botânico, Festaesc, Agreco e produtores.

No total, serão 33 Câmaras setoriais na estrutura da SAR. A Câmara é constituída de forma paritária entre sociedade civil e governo, com a coordenação da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.

Informações à imprensa:
Andréia Cristina Oliveira
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
[email protected]
Fone: (48) 3664-4393

Nova técnica permite reprodução em larga escala de bambu

Descubra os novos protocolos para multiplicação de mudas de bambu com o pesquisador Johnny Pereira

Explorando o potencial do bambu e as vantagens da micropropagação

Entenda como a produção em laboratório pode revolucionar a indústria do bambu

[Música] prosperidade, sorte, fortuna e energia positiva. Esses são alguns dos atributos populares da cultura chinesa sobre o bambu, que também é considerado um símbolo de generosidade e multiplicação. Além dessas qualidades, essa planta possui um imenso potencial para a fabricação de imóveis e utensílios domésticos. Em um café consciente, o pesquisador Johnny Pereira, da Embrapa Recursos Genéticos, compartilhou sobre os novos protocolos lançados pela instituição e como eles abrem novas expectativas para os produtores.

Durante a conversa, Johnny compartilhou as experiências e avanços no desenvolvimento desses protocolos, ressaltando a importância do bambu no contexto nacional. Ele destacou como a micropropagação em laboratório pode revolucionar a produção de mudas em larga escala, trazendo um ganho significativo em produtividade.

Ao explorar o potencial do bambu e os desafios da produção convencional de mudas, Johnny ressaltou a importância de novas técnicas para o avanço da indústria do bambu. A micropropagação surge como uma solução inovadora para atender à crescente demanda por mudas de qualidade, abrindo novas possibilidades para os produtores brasileiros.

Neste post, vamos explorar em detalhes os benefícios da micropropagação e como ela pode impulsionar a produção de bambu no Brasil. Acompanhe para descobrir como esses novos protocolos estão transformando a indústria, impulsionando a inovação e promovendo o crescimento sustentável.

1. Por que o bambu é considerado um símbolo de prosperidade e energia positiva na cultura chinesa?

O bambu é considerado um símbolo de prosperidade e energia positiva na cultura chinesa devido à sua rápida capacidade de crescimento e resistência. Além disso, sua flexibilidade e resistência são associadas a superar desafios e dificuldades na vida.

2. Qual é a importância do novo protocolo de multiplicação de mudas de bambu lançado pela Embrapa Recursos Genéticos?

O novo protocolo de multiplicação de mudas de bambu lançado pela Embrapa é importante, pois permite a produção em larga escala de mudas de alta qualidade, possibilitando o aumento da produção comercial de bambu e a utilização em diversos setores, como construção civil, fabricação de móveis e papel.

3. Por que é desafiador obter sementes de bambu para a produção de mudas em larga escala?

Obter sementes de bambu para a produção de mudas em larga escala é desafiador devido ao longo ciclo de florescimento de algumas espécies, que pode durar de anos a até décadas. Além disso, o florescimento gregário e a regeneração natural das plantas apresentam dificuldades na obtenção de sementes.

4. Quais são as vantagens da micropropagação em laboratório para a produção de mudas de bambu em comparação com o método convencional?

A micropropagação em laboratório oferece vantagens significativas, como a capacidade de produção em grande escala a partir de uma única estaca de planta, resultando em milhares de novas mudas com características homogêneas. Além disso, o tempo de produção é reduzido, permitindo a obtenção de mudas em apenas seis meses, em comparação com o método convencional.

5. Como a produção em larga escala de mudas de bambu pode impactar o mercado e a utilização dessa planta em diferentes setores?

A produção em larga escala de mudas de bambu pode impactar positivamente o mercado, fornecendo matéria-prima em quantidade suficiente para atender à demanda em diferentes setores, como construção civil, fabricação de móveis e papel. Isso possibilita o aumento da utilização do bambu e a diversificação de seus produtos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a geração de empregos na cadeia produtiva.

Música da cultura chinesa sobre o bambu

Atributos populares

Na cultura chinesa, o bambu é associado à prosperidade, sorte, fortuna e energia positiva. Além disso, é considerado um símbolo de generosidade e multiplicação. O bambu também possui um grande potencial para a fabricação de imóveis e utensílios domésticos. Neste artigo, vamos explorar mais sobre o bambu, com foco nos novos protocolos para multiplicação de mudas, conforme explicado pelo pesquisador Johnny Pereira, da Embrapa Recursos Genéticos.

Novos protocolos da Embrapa Recursos Genéticos

Johnny Pereira explica que a Embrapa lançou novos protocolos para a multiplicação de mudas de bambu, e isso traz expectativas para os produtores brasileiros. Ele compartilha suas experiências no desenvolvimento desses protocolos ao longo da última década, destacando a importância do avanço dos conhecimentos sobre as espécies de bambu existentes no Brasil.

Folclore e mudanças na produção

O pesquisador ressalta que, até certo tempo atrás, havia um folclore muito grande em torno do bambu, principalmente com espécies e materiais vindos da Ásia, principalmente da China. No entanto, atualmente, a realidade mudou e há um grande potencial para diversificar a utilização do bambu. Ele destaca a relevância das novas técnicas de propagação, como a micropropagação, que trazem benefícios para a produção em larga escala.

Desafios da produção de mudas de bambu

Johnny Pereira destaca os desafios relacionados à produção de mudas de bambu, especialmente quando se trata de espécies com longos ciclos de florescimento. Ele ressalta que a produção de mudas por meio de estacas pode ser onerosa e demandar muito tempo e espaço, o que torna a micropropagação uma alternativa mais viável para a produção em grande escala.

Futuro da produção de bambu

O pesquisador enfatiza que o mercado de bambu está em constante crescimento e que a aplicação de novas técnicas de propagação pode impulsionar ainda mais a produção comercial dessa planta. Ele destaca a produtividade e a qualidade das mudas obtidas por meio da micropropagação, ressaltando a incomparável eficiência desse método em comparação com processos convencionais.

Benefícios da micropropagação para produtores

Johnny Pereira destaca que a micropropagação é especialmente vantajosa para grandes produtores, que necessitam de uma grande quantidade de mudas. Ele ressalta que, em apenas seis meses, é possível obter um grande número de novas plantas a partir de um único propágulo, o que torna a micropropagação uma opção altamente produtiva para atender à demanda crescente por bambu.

No geral, a aplicação de novos protocolos para a multiplicação de mudas de bambu traz perspectivas promissoras para o mercado e para os produtores, permitindo uma produção mais eficiente e sustentável dessa planta versátil.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas frequentes sobre a multiplicação de mudas de bambu

Quais são os novos protocolos para multiplicação de mudas de bambu lançados pela Embrapa Recursos Genéticos?

Os novos protocolos envolvem técnicas biotecnológicas e de laboratório para produção em escala de mudas de bambu, proporcionando uma produção mais eficiente e de alta qualidade.

Por que a multiplicação de mudas de bambu é importante para produtores?

A multiplicação de mudas é importante porque o bambu apresenta longos ciclos de florescimento e dificuldade na produção de sementes, tornando a produção por estacas e micropropagação a alternativa mais viável para atender à demanda dos produtores.

Quais são as vantagens da micropropagação em comparação com o processo convencional de produção de mudas?

A micropropagação permite produzir mudas em grande quantidade a partir de um único propágulo em um período de tempo reduzido, proporcionando um ganho significativo em produtividade e qualidade das plantas.

Como a micropropagação pode atender às necessidades de grandes produtores de bambu?

A produção em laboratório oferece a capacidade de atender a demanda em grande escala, sendo a opção ideal para produtores que necessitam de milhares de mudas para expansão de suas plantações.

[Música] Prosperidade, sorte, fortuna e energia positiva. Esses são alguns dos atributos populares da cultura chinesa sobre o bambu, e ele também é considerado um símbolo de generosidade e multiplicação. Além dessas qualidades, essa planta tem um imenso potencial para fabricação de imóveis e utensílios domésticos. Esperamos que a discussão sobre os novos protocolos para multiplicação de mudas de bambu tenha trazido insights valiosos para você. Agradecemos ao pesquisador Johnny Pereira por compartilhar seu conhecimento e experiência conosco. Que o bambu continue a ser uma fonte de prosperidade e oportunidades para todos os envolvidos em seu cultivo e utilização.

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Qual é a nova alternativa para produção de painéis utilizados na construção civil que envolve o uso de bambu e mamona?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Você está interessado em conhecer as últimas novidades no campo do agronegócio brasileiro? Quer se manter informado sobre as principais notícias e tendências desse setor em rápido crescimento? Então, você veio ao lugar certo! Neste artigo, exploraremos uma parceria inovadora entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) que resultou em opções alternativas para a produção de painéis OSB no mercado da construção civil.

Para aqueles que não estão familiarizados, os painéis OSB (Oriented Strand Board) são chapas largamente utilizadas na construção civil, sendo empregadas como paredes, divisórias, pisos e lajes. Atualmente, esses painéis são fabricados principalmente a partir de madeira de pinus e eucalipto, utilizando-se um adesivo sintético à base de formol. No entanto, esse adesivo pode apresentar riscos à saúde humana, como alergias e até mesmo o desenvolvimento de certos tipos de câncer.

Foi nesse contexto que a equipe de pesquisa, composta por cientistas da UFLA e da UFC, decidiu explorar novas alternativas para a produção de painéis OSB mais seguros e sustentáveis. Duas opções foram investigadas: a utilização do bambu como matéria-prima alternativa e a substituição parcial do adesivo formaldeído por nanofibrilas de celulose de torta de mamona.

O bambu se mostrou uma excelente opção, pois apresenta características semelhantes à madeira, além de possuir um rápido crescimento, alta produtividade e baixo custo. Além disso, a utilização do bambu como matéria-prima para os painéis contribui para a preservação das florestas nativas, uma vez que o bambu pode ser cultivado de forma sustentável.

Por sua vez, as nanofibrilas de celulose de torta de mamona representam uma alternativa promissora para substituir parcialmente o adesivo formaldeído. Essas nanofibrilas, obtidas a partir da torta de mamona, são estruturas filamentosas ultrafinas que oferecem excelente desempenho mecânico e são biodegradáveis. Além disso, o resíduo pastoso resultante da produção das nanofibrilas pode ser utilizado como substituto parcial no processo de produção dos painéis OSB.

O estudo, premiado na 3ª edição do Programa 25 Mulheres na Ciência América Latina em 2023, demonstrou que a substituição parcial do adesivo formaldeído por nanofibrilas de celulose de torta de mamona não compromete a qualidade dos painéis. Ao contrário, esse novo processo permite a produção de painéis OSB com uma matéria-prima mais acessível e ambientalmente amigável.

Os pesquisadores estão atualmente conduzindo testes para avaliar as propriedades físicas e de resistência dos novos painéis OSB. Os resultados iniciais são promissores e a equipe pretende em breve verificar também a quantidade de formaldeído emitida pelos painéis.

A parceria entre a UFLA e a UFC tem sido fundamental para o sucesso desse projeto inovador. A pesquisadora Bárbara Maria Ribeiro Guimarães de Oliveira, que concluiu seu doutorado em Engenharia de Biomateriais pela UFLA e está atualmente realizando seu pós-doutorado na UFC, tem sido uma figura chave nesse trabalho. Além disso, os professores e pesquisadores das duas instituições têm contribuído com seus conhecimentos e expertise para o desenvolvimento do projeto.

No geral, essa pesquisa destaca o potencial de utilizar a celulose microfibrilada da torta de mamona em substituição ao adesivo formaldeído na produção dos painéis OSB. Além de serem mais seguros e sustentáveis, os novos painéis apresentam uma alternativa viável e acessível para o mercado da construção civil.

Em conclusão, a parceria entre a UFLA e a UFC tem mostrado resultados promissores na busca por alternativas mais seguras e sustentáveis para a produção de painéis OSB. O uso do bambu como matéria-prima e a substituição parcial do adesivo formaldeído por nanofibrilas de celulose de torta de mamona representam avanços significativos nesse campo. Essa pesquisa inovadora foi reconhecida tanto nacional quanto internacionalmente, destacando a importância da ciência de qualidade realizada por mulheres como Bárbara Maria Ribeiro Guimarães de Oliveira.

Agora, vamos responder a algumas perguntas frequentes sobre esse assunto:

1. Quais são as vantagens do uso do bambu como matéria-prima para os painéis OSB?

Apesar de possuir características semelhantes à madeira, o bambu apresenta um rápido crescimento, alta produtividade e baixo custo. Além disso, o cultivo sustentável de bambu contribui para a preservação das florestas nativas.

2. Por que o adesivo formaldeído utilizado na produção dos painéis OSB pode ser prejudicial à saúde?

O adesivo formaldeído é tóxico e pode causar alergias cutâneas e respiratórias, além de estar associado ao desenvolvimento de certos tipos de câncer, como leucemia e câncer de nasofaringe.

3. O que são nanofibrilas de celulose de torta de mamona?

As nanofibrilas de celulose de torta de mamona são estruturas filamentosas ultrafinas obtidas a partir da torta de mamona. Elas apresentam excelente desempenho mecânico, são biodegradáveis e representam uma alternativa mais segura e sustentável ao adesivo formaldeído utilizado na produção de painéis OSB.

4. Como as nanofibrilas de celulose de torta de mamona são produzidas?

A torta de mamona passa por tratamentos químicos para remover componentes indesejados, como a lignina. Em seguida, as fibras são transformadas em nanofibrilas de celulose por meio de um processo mecânico.

5. Qual é o objetivo final desse estudo?

O objetivo final desse estudo é desenvolver painéis OSB mais seguros e sustentáveis, utilizando o bambu como matéria-prima e as nanofibrilas de celulose de torta de mamona como substituto parcial do adesivo formaldeído. Essa pesquisa tem potencial para impactar positivamente o mercado da construção civil, oferecendo uma alternativa mais acessível e ambientalmente amigável.

Esperamos que este artigo tenha proporcionado uma visão fascinante sobre essa pesquisa inovadora e suas possíveis aplicações no campo do agronegócio brasileiro. Fique atento para mais atualizações e descobertas neste setor em rápido crescimento!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Uma parceria entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) resultou em novas opções para a produção de painéis OSB (Oriented Strand Board), utilizados na construção civil: a primeira é a utilização do bambu como alternativa à indústria de painéis, que hoje se baseia principalmente na utilização de madeira de pinus e eucalipto. A segunda opção é a substituição parcial do adesivo utilizado na produção dos painéis por nanofibrilas de celulose de torta de mamona, resíduo obtido após a extração do óleo de mamona. O estudo, premiado na 3ª edição do Programa 25 Mulheres na Ciência América Latina, em 2023, uniu essas duas alternativas na produção dos novos painéis.

Painéis OSB são chapas utilizadas na construção civil, como paredes, divisórias, pisos e lajes, feitas com partículas de madeira unidas por um adesivo sintético, normalmente feito à base de formol (gás incolor, de forte odor, altamente inflamável e tóxico). ). . Tal adesivo pode ser prejudicial à saúde humana, causando alergias cutâneas e respiratórias, dores de cabeça e até o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como leucemia e câncer de nasofaringe.

A proposta deste novo estudo, segundo a pesquisadora Bárbara Maria Ribeiro Guimarães de Oliveira, formada pela UFLA, é substituir parcialmente esse adesivo por nanofibrilas de celulose de torta de mamona, que são estruturas filamentosas ultrafinas. “Conseguimos uma opção excelente, menos tóxica, com material biodegradável e renovável”, destaca Bárbara.

A equipe de pesquisa ressalta que essa substituição não prejudica a qualidade dos painéis, permitindo a produção desse material já consolidado no mercado com uma matéria-prima mais barata e que oferece menos riscos ao meio ambiente e ao ser humano. O estudo mostra ainda que o uso do bambu se justifica pela semelhança com a madeira, além do fato dessa planta apresentar rápido crescimento, alta produtividade e baixo custo.

A metodologia

O primeiro passo foi a produção de nanofibrilas de celulose a partir da torta de mamona. A torta de mamona foi enviada da UFC para a sede do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Biomateriais da UFLA, onde passou por tratamentos químicos para retirar componentes de sua estrutura, como a lignina, que dificulta a geração de nanofibrilas. Após esses tratamentos, as fibras passaram por um processo mecânico para serem transformadas em nanofibrilas de celulose. Em seguida, foram avaliados para verificar se os tratamentos químicos e o processo mecânico foram eficientes. Essa etapa resultou na produção de um resíduo pastoso que pode ser utilizado como substituto parcial no processo de produção de painéis.

Para obter uma nova matéria-prima para os painéis, a pesquisa contou mais uma vez com a UFLA na segunda etapa do estudo. A Universidade foi responsável pela produção e análise do material desenvolvido. “Para a produção dos painéis, obtivemos bambu fornecido pela UFLA. Esse material foi então reduzido em partes menores e mais finas e tratado para evitar o apodrecimento. Com isso, obtemos as partículas necessárias à produção. Para uni-las foi utilizado um pouco de resina de formaldeído, reduzido pela presença de nanofibrilas de celulose de torta de mamona, produzidas por nós. Em seguida, os painéis foram prensados ​​em alta temperatura e cortados em pedaços menores para análise”, explica Bárbara.

Atualmente, os novos painéis OSB estão sendo avaliados na UFLA, considerando suas propriedades físicas e de resistência. Já foi possível verificar que os resultados iniciais são promissores. A equipe pretende em breve verificar também a quantidade de formaldeído emitida pelos painéis do estudo.

Mais sobre a pesquisa e a equipe

O estudo está sendo realizado durante o pós-doutorado de Bárbara no Departamento de Engenharia Química da UFC. Na UFLA, a pesquisadora concluiu a graduação em Agronomia (2010), o mestrado em Ciência e Tecnologia da Madeira (2012) e o doutorado em Engenharia de Biomateriais (2017). A parceria estabelecida entre as duas instituições, incentivada por Bárbara, garante o acesso à tecnologia necessária à produção de novos materiais.

Na UFC, a pesquisa de Bárbara é orientada pelo professor Francisco Murilo Tavares de Luna. Desta instituição, também colabora no estudo com a pós-graduanda em Engenharia Química Solange Assunção Quintella. Da UFLA, participam os professores da Faculdade de Ciências Agrárias de Lavras (Esal/UFLA) Lourival Marin Mendes, José Benedito Guimarães Junior e Gustavo Henrique Denzin Tonoli.

O projeto “Potencial de utilização da celulose microfibrilada da torta de mamona em substituição ao adesivo na produção de painéis OSB (Oriented Strand Board)” está em andamento e a publicação está prevista para ser concluída até o final do ano.

Reconhecimento

A pesquisa inovadora rendeu a Bárbara um prêmio nacional e internacional na 3ª edição do Programa 25 Mulheres na Ciência América Latina, promovido pela 3M Ciência Aplicada à Vida. “Esse reconhecimento não só nos incentiva, mas também nos valoriza. Espero que, com este prémio, seja possível inspirar outras mulheres e raparigas, reforçando que somos, de facto, capazes de fazer ciência de qualidade.”

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