Bebês podem ter alergia à proteína do leite de vaca?

Entendendo a Alergia ao Leite de Vaca (APLV)

A alergia ao leite de vaca é um problema comum, especialmente nos primeiros anos de vida, que pode desencadear uma série de reações adversas no organismo. Muitas vezes, ela é confundida com a intolerância à lactose, o que pode levar a um tratamento inadequado. Neste artigo, vamos abordar as principais questões relacionadas à APLV, desde os sintomas e diagnóstico até as opções de tratamento e possíveis perspectivas de cura. Afinal, é fundamental compreender os impactos dessa alergia e saber como lidar com ela da maneira correta. Acompanhe e saiba mais sobre esse importante assunto de saúde infantil.
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Alergia à Proteína do Leite de Vaca: Sintomas e Manifestações

 

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é um tipo de alergia frequente nos primeiros 12 meses de vida e que pode provocar uma série de reações associadas ao consumo de leite de vaca e produtos derivados. 

“A APLV pode se manifestar em qualquer idade, mas ocorre com muito mais frequência no primeiro ano de vida. Os bebês podem apresentar sintomas quando entram em contato com o leite de vaca através de mamadeiras e/ou alimentos, mas também quando entram em contato com essas proteínas que podem ser transferidas através do leite materno”, afirma o dr. Mário Vieira, chefe do Serviço de Gastroenterologia Pediátrica e Endoscopia Digestiva do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

O pediatra explica que a APLV envolve um mecanismo imunológico e pode ser determinada por reações imediatas ou tardias que afetam o trato gastrointestinal, o aparelho respiratório ou a pele. Veja as possíveis reações: 

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  • Reações imediatas (mediadas por IgE – imunoglobulinas E, um tipo de anticorpo): incluem anafilaxia, urticária, sintomas respiratórios e vômitos agudos; 
  • Reações tardias (não ligadas à IgE): são principalmente manifestações gastrointestinais, como sangue nas fezes, diarreia, baixo ganho de peso ou alterações da motilidade que podem se manifestar como cólica, sintomas de doença do refluxo gastroesofágico e constipação intestinal refratária. 

“As manifestações clínicas podem ser muito variadas, uma vez que nem todos os pacientes apresentam os mesmos sintomas, dependendo do órgão-alvo, dos mecanismos imunológicos envolvidos e da idade do paciente”, detalha o especialista. 

 

Alergia x intolerância

A alergia à proteína do leite de vaca é diferente da intolerância à lactose. No caso da intolerância à lactose – o açúcar do leite –, não há relação com mecanismos imunológicos. “Nessa situação os sintomas ocorrem porque o volume ingerido desse carboidrato é maior do que a capacidade de digestão da lactase (enzima que “quebra” esse açúcar para ser absorvido). APLV é a reação adversa que envolve mecanismo imunológico após o contato com a proteína do leite de vaca”, esclarece o pediatra.

Uma pessoa com intolerância à lactose pode, eventualmente, consumir produtos derivados do leite sem lactose, ou mesmo fazer uso da enzima lactase antes de consumi-los. No caso da alergia, o tratamento consiste na exclusão de leite de vaca e derivados.

 

Diagnóstico e tratamento da alergia ao leite

“O primeiro passo [para o diagnóstico de APLV] é a obtenção de história clínica detalhada e exame físico minucioso com especial atenção à avaliação nutricional. É necessário diferenciar as manifestações alérgicas de outras causas de sintomas similares, já que o tratamento da alergia alimentar implica a identificação e exclusão de alimentos da dieta”, explica o dr. Mário. 

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Segundo o médico, quando há dúvida em relação ao diagnóstico, alguns exames complementares podem ser úteis. Mas, em geral, especialmente em bebês com manifestações gastrointestinais, o diagnóstico se faz através da suspeita clínica, seguida da avaliação da resposta à dieta de exclusão e posterior teste de provocação (reintrodução do leite para avaliar a recidiva dos sintomas).

A base do tratamento da APLV é a dieta de exclusão de leite de vaca e derivados. O médico afirma que a restrição deve ser considerada como prescrição medicamentosa, já que comporta uma determinada relação risco-benefício. “É preciso que os pais e familiares saibam claramente que mesmo uma pequena quantidade de alérgeno pode manter a doença e provocar reações adversas”, alerta. 

Para os lactentes que usam fórmula, o tratamento inclui a utilização de fórmulas alternativas hipoalergênicas. “Os lactentes com APLV também apresentam alergia a outras fórmulas, incluindo as fórmulas sem lactose e o leite de outras espécies de mamíferos (como, por exemplo, cabra e ovelha), de modo que nenhuma dessas fórmulas deve ser utilizada para o tratamento. Na maioria dos casos (mais de 95%) os lactentes toleram fórmulas extensamente hidrolisadas, e para os pacientes que continuam reativos a esses produtos, é necessária a utilização de fórmulas baseadas em aminoácidos”, explica o pediatra

No caso dos bebês alimentados exclusivamente com leite materno e que apresentam manifestações clínicas compatíveis com APLV, a mãe deve adotar uma dieta sem leite e derivados devido à transferência

 

A APLV tem cura?

Segundo o especialista, o desenvolvimento de tolerância imunológica depende dos mecanismos envolvidos na alergia. 

“Em geral, as reações mediadas por IgE (aquelas do tipo imediato) tendem a permanecer por mais tempo, podendo se prolongar até a idade adulta. Nas reações do tipo tardio, especialmente aquelas que apresentam manifestações gastrointestinais, a melhora ocorre na maioria das vezes até o final do primeiro ano de vida, podendo em alguns casos se prolongar até cerca de três anos de idade.”

 

Principais Pontos do Artigo

 

Este artigo discutiu a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), uma condição que afeta principalmente bebês e crianças pequenas, mas também pode ocorrer em qualquer idade. Os sintomas e manifestações associados à APLV foram analisados, destacando a diferença entre alergia e intolerância, o diagnóstico e o tratamento da alergia. Além disso, a possibilidade de cura dessa condição foi abordada, mostrando que o desenvolvimento de tolerância imunológica depende dos mecanismos envolvidos na alergia.

 

Conclusão

 

A alergia à proteína do leite de vaca é uma condição séria que requer atenção especial, principalmente no tratamento e na exclusão de leite de vaca e derivados da dieta. Com a compreensão dos sintomas e manifestações da APLV, juntamente com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível manejar e controlar efetivamente essa condição. No entanto, a cura da APLV depende dos mecanismos imunológicos envolvidos, indicando que cada caso é único e o acompanhamento médico é essencial para garantir o manejo eficaz dessa condição.

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Alergia ao Leite: Diagnóstico, Tratamento e Perspectivas

Em resumo, a alergia à proteína do leite de vaca é uma condição que envolve reações imunológicas adversas ao leite e seus derivados. Para diagnosticar a APLV, é crucial uma história clínica detalhada e exame físico minucioso, seguidos de testes de provocação e exclusão da dieta. O tratamento consiste na completa exclusão do leite de vaca e derivados da alimentação, com atenção especial para lactentes que usam fórmula. Embora as perspectivas de cura variem de acordo com os mecanismos imunológicos envolvidos, a maioria dos sintomas tardios tende a melhorar até o final do primeiro ano de vida. É essencial buscar orientação médica especializada para um manejo adequado da APLV e promover uma qualidade de vida saudável para portadores dessa condição.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Alergia ao Leite: Entendendo a APLV

Se você tem dúvidas sobre a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), confira algumas respostas às perguntas mais comuns sobre o assunto.

Pergunta 1: Quais são os sintomas da alergia à proteína do leite de vaca?

Resposta: Os sintomas podem variar e incluir desde reações imediatas, como anafilaxia e urticária, até reações tardias, como sangue nas fezes, diarreia e constipação intestinal refratária.

Pergunta 2: Qual é a diferença entre alergia à proteína do leite e intolerância à lactose?

Resposta: A alergia à proteína do leite de vaca envolve mecanismos imunológicos, enquanto a intolerância à lactose está relacionada à incapacidade de digerir o açúcar do leite.

Pergunta 3: Como é feito o diagnóstico da APLV?

Resposta: O diagnóstico geralmente é feito através da suspeita clínica, seguida da avaliação da resposta à dieta de exclusão e, em alguns casos, de exames complementares.

Pergunta 4: Qual é o tratamento para a alergia ao leite?

Resposta: O tratamento envolve a exclusão completa do leite de vaca e derivados da dieta, além do uso de fórmulas alternativas hipoalergênicas para lactentes.

Pergunta 5: A APLV tem cura?

Resposta: O desenvolvimento de tolerância imunológica pode variar, mas, em geral, as reações tendem a melhorar até o final do primeiro ano de vida.

Esperamos que essas respostas tenham esclarecido algumas das suas dúvidas sobre a alergia ao leite de vaca. Continue lendo para saber mais sobre esse assunto importante.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A alergia ao leite (APLV), que é diferente da intolerância à lactose, exige que os derivados do produto sejam completamente excluídos da dieta. Saiba mais. 

 

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é um tipo de alergia frequente nos primeiros 12 meses de vida e que pode provocar uma série de reações associadas ao consumo de leite de vaca e produtos derivados. 

“A APLV pode se manifestar em qualquer idade, mas ocorre com muito mais frequência no primeiro ano de vida. Os bebês podem apresentar sintomas quando entram em contato com o leite de vaca através de mamadeiras e/ou alimentos, mas também quando entram em contato com essas proteínas que podem ser transferidas através do leite materno”, afirma o dr. Mário Vieira, chefe do Serviço de Gastroenterologia Pediátrica e Endoscopia Digestiva do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

O pediatra explica que a APLV envolve um mecanismo imunológico e pode ser determinada por reações imediatas ou tardias que afetam o trato gastrointestinal, o aparelho respiratório ou a pele. Veja as possíveis reações: 

  • Reações imediatas (mediadas por IgE – imunoglobulinas E, um tipo de anticorpo): incluem anafilaxia, urticária, sintomas respiratórios e vômitos agudos; 
  • Reações tardias (não ligadas à IgE): são principalmente manifestações gastrointestinais, como sangue nas fezes, diarreia, baixo ganho de peso ou alterações da motilidade que podem se manifestar como cólica, sintomas de doença do refluxo gastroesofágico e constipação intestinal refratária. 

“As manifestações clínicas podem ser muito variadas, uma vez que nem todos os pacientes apresentam os mesmos sintomas, dependendo do órgão-alvo, dos mecanismos imunológicos envolvidos e da idade do paciente”, detalha o especialista. 

 

Alergia x intolerância

A alergia à proteína do leite de vaca é diferente da intolerância à lactose. No caso da intolerância à lactose – o açúcar do leite –, não há relação com mecanismos imunológicos. “Nessa situação os sintomas ocorrem porque o volume ingerido desse carboidrato é maior do que a capacidade de digestão da lactase (enzima que “quebra” esse açúcar para ser absorvido). APLV é a reação adversa que envolve mecanismo imunológico após o contato com a proteína do leite de vaca”, esclarece o pediatra.

Uma pessoa com intolerância à lactose pode, eventualmente, consumir produtos derivados do leite sem lactose, ou mesmo fazer uso da enzima lactase antes de consumi-los. No caso da alergia, o tratamento consiste na exclusão de leite de vaca e derivados.

        Veja também: Tira-dúvidas: intolerância à lactose | Paulo Carvalho

 

Diagnóstico e tratamento da alergia ao leite

“O primeiro passo [para o diagnóstico de APLV] é a obtenção de história clínica detalhada e exame físico minucioso com especial atenção à avaliação nutricional. É necessário diferenciar as manifestações alérgicas de outras causas de sintomas similares, já que o tratamento da alergia alimentar implica a identificação e exclusão de alimentos da dieta”, explica o dr. Mário. 

Segundo o médico, quando há dúvida em relação ao diagnóstico, alguns exames complementares podem ser úteis. Mas, em geral, especialmente em bebês com manifestações gastrointestinais, o diagnóstico se faz através da suspeita clínica, seguida da avaliação da resposta à dieta de exclusão e posterior teste de provocação (reintrodução do leite para avaliar a recidiva dos sintomas).

A base do tratamento da APLV é a dieta de exclusão de leite de vaca e derivados. O médico afirma que a restrição deve ser considerada como prescrição medicamentosa, já que comporta uma determinada relação risco-benefício. “É preciso que os pais e familiares saibam claramente que mesmo uma pequena quantidade de alérgeno pode manter a doença e provocar reações adversas”, alerta. 

Para os lactentes que usam fórmula, o tratamento inclui a utilização de fórmulas alternativas hipoalergênicas. “Os lactentes com APLV também apresentam alergia a outras fórmulas, incluindo as fórmulas sem lactose e o leite de outras espécies de mamíferos (como, por exemplo, cabra e ovelha), de modo que nenhuma dessas fórmulas deve ser utilizada para o tratamento. Na maioria dos casos (mais de 95%) os lactentes toleram fórmulas extensamente hidrolisadas, e para os pacientes que continuam reativos a esses produtos, é necessária a utilização de fórmulas baseadas em aminoácidos”, explica o pediatra. 

No caso dos bebês alimentados exclusivamente com leite materno e que apresentam manifestações clínicas compatíveis com APLV, a mãe deve adotar uma dieta sem leite e derivados devido à transferência de antígenos através do leite materno. “[As mães] devem também discutir detalhadamente as opções e alternativas dietéticas, assim como dar atenção à ingestão de cálcio e vitamina D.”

 

A APLV tem cura?

Segundo o especialista, o desenvolvimento de tolerância imunológica depende dos mecanismos envolvidos na alergia. 

“Em geral, as reações mediadas por IgE (aquelas do tipo imediato) tendem a permanecer por mais tempo, podendo se prolongar até a idade adulta. Nas reações do tipo tardio, especialmente aquelas que apresentam manifestações gastrointestinais, a melhora ocorre na maioria das vezes até o final do primeiro ano de vida, podendo em alguns casos se prolongar até cerca de três anos de idade.”

        Veja também: Refluxo em bebês pode ser perigoso?

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Novo Ambulatório do Hias: Programa APLV

Novo Ambulatório para o Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anuncia a abertura da nova sede do Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV). Este equipamento passa a ser vinculado ao novo Centro de Especialidades do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), localizado na Rua Jorge Acúrcio, 807, no bairro Vila União.

Consultas Agendadas pelo Sistema de Regulação

O atendimento, feito a partir de consultas agendadas pelo Sistema de Regulação, inicia-se nesta segunda-feira (18), das 7h às 17h. A estrutura disponibilizada no Hias conta com recepção, consultórios para atendimento médico, nutricional e de enfermagem, salas de apoio e espaço dedicado ao acondicionamento e à dispensação das fórmulas.

Atendimento Especializado em Gastroenterologia/APLV

O novo espaço permitirá a continuidade do atendimento da atual média de 45 pacientes por dia, que já eram realizados pelo Espaço de Saúde Meireles e no próprio ambulatório de especialidades do Hias, prevendo a distribuição de cerca de 250 fórmulas diariamente. Atualmente, o Programa beneficia cerca de 3.500 crianças com idades entre zero e três anos, desempenhando um papel fundamental em todo o estado do Ceará.

Acesso aos Serviços

A coordenadora do programa, a nutricionista Aline Lacerda, explica que os pacientes de Fortaleza são encaminhados para o atendimento após passarem pelo posto de saúde, onde são cadastrados no sistema para consultas especializadas em gastroenterologia/APLV. Para os pacientes do interior, a mesma jornada é realizada junto às secretarias de saúde municipais.

Unidade Responsável por Abrigar Ambulatórios Especiais

No mesmo endereço, nesta segunda-feira (18), o funcionamento do Centro de Especialidades do Hias tem início. A unidade será responsável por abrigar ambulatórios especiais que, atualmente, operam dentro do Hospital. Essa mudança visa proporcionar mais conforto e segurança aos pacientes, dividindo os usuários de maneira mais eficiente para oferecer um atendimento de qualidade.

Evolução e Compromisso

O Programa de APLV tem uma história de compromisso com o bem-estar das crianças cearenses desde 2005, quando começou a oferecer a dispensação da fórmula. Em 2013, a Sesa tomou a decisão de descentralizar o serviço e, em 2016, o programa expandiu ainda mais, adotando o formato atual, incluindo uma equipe multiprofissional que abrange gastroenterologistas, alergologistas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros, mantendo seu compromisso com a dispensação da fórmula para atender às necessidades específicas das crianças com APLV.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo







15 de dezembro de 2023 – 15:44
#APLV #Hias #Novo Ambulatório


Ana Lídia Coutinho – Ascom Hias – Texto

Diana Vasconcelos – Foto


Programa vai passar a atender na nova sede a partir desta segunda-feira (18)

Comprometida em melhorar constantemente os cuidados de saúde oferecidos às crianças, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anuncia a abertura da nova sede do Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV). O equipamento passa a ser vinculado ao novo Centro de Especialidades do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), que funcionará na Rua Jorge Acúrcio, 807, no bairro Vila União.

O atendimento, feito a partir de consultas agendadas pelo Sistema de Regulação, inicia-se nesta segunda-feira (18), das 7h às 17h. A estrutura disponibilizada no Hias conta com recepção, consultórios para atendimento médico, nutricional e de enfermagem, salas de apoio e espaço dedicado ao acondicionamento e à dispensação das fórmulas.

O novo espaço permitirá a continuidade do atendimento da atual média de 45 pacientes por dia, que já eram realizados pelo Espaço de Saúde Meireles e no próprio ambulatório de especialidades do Hias, prevendo a distribuição de cerca de 250 fórmulas diariamente. Atualmente, o Programa beneficia cerca de 3.500 crianças com idades entre zero e três anos, desempenhando um papel fundamental em todo o estado do Ceará.

Acesso

A coordenadora do programa, a nutricionista Aline Lacerda, explica que os pacientes de Fortaleza são encaminhados para o atendimento após passarem pelo posto de saúde, onde são cadastrados no sistema para consultas especializadas em gastroenterologia/APLV. Para os pacientes do interior, a mesma jornada é realizada junto às secretarias de saúde municipais.

“O processo de atendimento inclui cadastro, avaliação pela enfermagem, consulta médica, avaliação nutricional e, finalmente, a dispensação da fórmula. A fórmula é preparada e pronta para ser entregue a cada 30 dias, enquanto o atendimento médico é agendado conforme a condição clínica do paciente, variando de consultas a cada três ou seis meses”, explica Aline.

Novo Centro de Especialidades

No mesmo endereço também se inicia, nesta segunda-feira (18), o funcionamento do Centro de Especialidades do Hias. A unidade será responsável por abrigar ambulatórios especiais que, atualmente, operam dentro do Hospital. Essa mudança visa proporcionar mais conforto e segurança aos pacientes, dividindo os usuários de maneira mais eficiente para oferecer um atendimento de qualidade.

Conforme a diretora-geral do Hias, Fábia Linhares, serão transferidos os serviços de psiquiatria, ginecologia, dermatologia e homeopatia, bem como os atendimentos multiprofissionais do Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (Naif); Núcleo de Orientação e Estimulação ao Lactente (Noel) e o Programa Pontos de Luz.

“Destacamos ainda que, em uma parceria com a Unifor, estamos implementando um novo atendimento em janeiro. Médicos pediatras estarão disponíveis para atender crianças classificadas como azul e verde, ou seja, aquelas sem gravidade, evitando retornos desnecessários e ampliando o serviço da emergência para acolher todas as mães que nos procuram. Essas mudanças visam melhorar significativamente o atendimento, proporcionando um ambiente mais adequado e acolhedor para os pacientes”, detalha.

Saiba mais

O Programa de APLV tem uma história de compromisso com o bem-estar das crianças cearenses desde 2005, quando começou a oferecer a dispensação da fórmula. Em 2013, a Sesa tomou a decisão de descentralizar o serviço, e em 2016, o programa expandiu ainda mais, adotando o formato atual, incluindo uma equipe multiprofissional que abrange gastroenterologistas, alergologistas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros, mantendo seu compromisso com a dispensação da fórmula para atender às necessidades específicas das crianças com APLV.




FAQ sobre o Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)

1. O que é o Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca?

O Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é um programa da Secretaria da Saúde do Ceará que oferece cuidados de saúde específicos para crianças com alergia ao leite de vaca.

2. Onde fica a nova sede do Programa APLV?

A nova sede do Programa APLV fica no Centro de Especialidades do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), localizado na Rua Jorge Acúrcio, 807, no bairro Vila União.

3. Quando começam os atendimentos na nova sede?

Os atendimentos na nova sede começam na próxima segunda-feira, dia 18 de dezembro de 2023, das 7h às 17h.

4. Quantas crianças são atendidas pelo Programa?

O Programa beneficia cerca de 3.500 crianças com idades entre zero e três anos em todo o estado do Ceará.

Conclusão







15 de dezembro de 2023 – 15:44
#APLV #Hias #Novo Ambulatório

Ana Lídia Coutinho – Ascom Hias – Texto

Diana Vasconcelos – Foto


aplv

Programa vai passar a atender na nova sede a partir desta segunda-feira (18)

Comprometida em melhorar constantemente os cuidados de saúde oferecidos às crianças, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anuncia a abertura da nova sede do Programa de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV). O equipamento passa a ser vinculado ao novo Centro de Especialidades do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), que funcionará na Rua Jorge Acúrcio, 807, no bairro Vila União.

O atendimento, feito a partir de consultas agendadas pelo Sistema de Regulação, inicia-se nesta segunda-feira (18), das 7h às 17h. A estrutura disponibilizada no Hias conta com recepção, consultórios para atendimento médico, nutricional e de enfermagem, salas de apoio e espaço dedicado ao acondicionamento e à dispensação das fórmulas.

O novo espaço permitirá a continuidade do atendimento da atual média de 45 pacientes por dia, que já eram realizados pelo Espaço de Saúde Meireles e no próprio ambulatório de especialidades do Hias, prevendo a distribuição de cerca de 250 fórmulas diariamente. Atualmente, o Programa beneficia cerca de 3.500 crianças com idades entre zero e três anos, desempenhando um papel fundamental em todo o estado do Ceará.

Acesso

A coordenadora do programa, a nutricionista Aline Lacerda, explica que os pacientes de Fortaleza são encaminhados para o atendimento após passarem pelo posto de saúde, onde são cadastrados no sistema para consultas especializadas em gastroenterologia/APLV. Para os pacientes do interior, a mesma jornada é realizada junto às secretarias de saúde municipais.

“O processo de atendimento inclui cadastro, avaliação pela enfermagem, consulta médica, avaliação nutricional e, finalmente, a dispensação da fórmula. A fórmula é preparada e pronta para ser entregue a cada 30 dias, enquanto o atendimento médico é agendado conforme a condição clínica do paciente, variando de consultas a cada três ou seis meses”, explica Aline.

Novo Centro de Especialidades

No mesmo endereço também se inicia, nesta segunda-feira (18), o funcionamento do Centro de Especialidades do Hias. A unidade será responsável por abrigar ambulatórios especiais que, atualmente, operam dentro do Hospital. Essa mudança visa proporcionar mais conforto e segurança aos pacientes, dividindo os usuários de maneira mais eficiente para oferecer um atendimento de qualidade.

Conforme a diretora-geral do Hias, Fábia Linhares, serão transferidos os serviços de psiquiatria, ginecologia, dermatologia e homeopatia, bem como os atendimentos multiprofissionais do Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (Naif); Núcleo de Orientação e Estimulação ao Lactente (Noel) e o Programa Pontos de Luz.

“Destacamos ainda que, em uma parceria com a Unifor, estamos implementando um novo atendimento em janeiro. Médicos pediatras estarão disponíveis para atender crianças classificadas como azul e verde, ou seja, aquelas sem gravidade, evitando retornos desnecessários e ampliando o serviço da emergência para acolher todas as mães que nos procuram. Essas mudanças visam melhorar significativamente o atendimento, proporcionando um ambiente mais adequado e acolhedor para os pacientes”, detalha.

Saiba mais

O Programa de APLV tem uma história de compromisso com o bem-estar das crianças cearenses desde 2005, quando começou a oferecer a dispensação da fórmula. Em 2013, a Sesa tomou a decisão de descentralizar o serviço, e em 2016, o programa expandiu ainda mais, adotando o formato atual, incluindo uma equipe multiprofissional que abrange gastroenterologistas, alergologistas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros, mantendo seu compromisso com a dispensação da fórmula para atender às necessidades específicas das crianças com APLV.




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