Descubra como os agricultores conseguiram!

Programa de Aquisição de Alimentos para Agricultura Familiar

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou esta semana a aquisição de 21,5 toneladas de alimentos produzidos por agricultores e agricultoras familiares do estado de Santa Catarina.

Os produtos são resultados de um projeto inscrito no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), com recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Benefícios para as Famílias Agricultoras

Ao todo, 12 famílias de agricultores familiares do município de Curitibanos participam desta operação, que destinará um aporte de R$ 179.704,84 para as aquisições.

A doação dos alimentos beneficiará mais de 400 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, oferecendo uma variedade de produtos frescos e saudáveis, como frutas, verduras, legumes, panificados, geléias, pinhão e doces. Mais de 90% da produção adquirida possui certificação de produção orgânica, garantindo alimentos de qualidade.

Patrocinadores

Programa de Aquisição de Alimentos

Com o objetivo de promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar, o programa foi criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003.

Para alcançar os objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Benefícios do Programa

O programa também contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares e para a formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar.

Além do mais, promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos, fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização, valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos, incentiva hábitos alimentares saudáveis e estimula o cooperativismo e o associativismo.

Patrocinadores

Execução do Programa

O programa vem sendo executado por estados e municípios em parceria com o Ministério da Cidadania e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Impacto social e econômico da agricultura familiar em Santa Catarina

Os resultados alcançados com a aquisição dos alimentos produzidos por agricultores familiares em Santa Catarina são significativos, beneficiando não apenas as famílias produtoras, mas também as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

A iniciativa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) demonstra a importância de apoiar e valorizar a agricultura familiar, promovendo o acesso à alimentação saudável e contribuindo para a geração de renda no campo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Programa de Aquisição de Alimentos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou esta semana a aquisição de 21,5 toneladas de alimentos produzidos por agricultores e agricultoras familiares do estado de Santa Catarina.

Os produtos são resultados de projeto inscrito no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), com recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

FAQs:

Pergunta 1: Como funciona o Programa de Aquisição de Alimentos?

Resposta: O programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, para destinar às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além de atendidos pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Pergunta 2: Quais os objetivos do Programa de Aquisição de Alimentos?

Resposta: O programa contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares, fortalece circuitos locais e regionais de comercialização, valoriza a biodiversidade e a produção orgânica, e estimula o cooperativismo e o associativismo na agricultura.

Pergunta 3: Quem executa o Programa de Aquisição de Alimentos?

Resposta: O programa é executado por estados e municípios em parceria com o Ministério da Cidadania e a Conab.

Pergunta 4: Quais são os benefícios da aquisição de alimentos da agricultura familiar?

Resposta: A aquisição de alimentos da agricultura familiar promove o acesso à alimentação, incentiva a produção local, valoriza práticas sustentáveis, promove a segurança alimentar e nutricional das comunidades atendidas, entre outros benefícios.

Pergunta 5: Como os alimentos adquiridos pelo Programa são distribuídos?

Resposta: Os alimentos adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos são distribuídos às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, bem como para instituições sociais e educacionais que atendem a população vulnerável.

A doação dos alimentos beneficiará mais de 400 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, provenientes de 12 famílias de agricultores familiares do município de Curitibanos. Os produtos como frutas, verduras, legumes, panificados, geléias, pinhão e doces, sendo mais de 90% da produção adquirida com certificação de produção orgânica.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Agricultura familiar

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou esta semana a aquisição de 21,5 toneladas de alimentos produzidos por agricultores e agricultoras familiares do estado de Santa Catarina.

Os produtos são resultados de projeto inscrito no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), com recursos provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Ao todo, 12 famílias de agricultores familiares do município de Curitibanos participam desta operação. O aporte destinado para as aquisições é de R$ 179.704,84. A doação dos alimentos beneficiará mais de 400 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Entre os produtos que serão entregues estão: frutas, verduras, legumes, panificados, geléias, pinhão e doces. Mais de 90% da produção adquirida possui certificação de produção orgânica.

Programa de Aquisição de Alimentos

Com o objetivo de promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar, o programa foi criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003. Para alcançar os objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Além disso, o programa também contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares e para a formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar.

Além do mais, promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos, fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização, valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos, incentiva hábitos alimentares saudáveis e estimula o cooperativismo e o associativismo.

O programa vem sendo executado por estados e municípios em parceria com o Ministério da Cidadania e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Verifique a Fonte Aqui

Frente do agro pede liberação de rodovias para cargas vivas, alimentos e ambulâncias


Fotografia:
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) considera que os manifestantes que bloquearam estradas em vários pontos do país devido à insatisfação com os resultados das eleições de domingo precisam dar lugar a produtos básicos, cargas vivas e ração, segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira.

A frente, um dos grupos mais importantes do Congresso Nacional, disse que “entende que o momento é delicado e respeita o direito constitucional de manifestação, mas ressalta que o caminho das paralisações em nossas rodovias impacta diretamente os consumidores brasileiros, na escassez de insumos e em toda a cadeia produtiva rural do país”.

“Pedimos que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, alimentos, ambulâncias e outros produtos essenciais e/ou perecíveis”, acrescentou o comunicado, sem citar os motivos das manifestações.

Protestos com bloqueios de estradas após a vitória do PT Luiz Inácio Lula da Silva contra Jair Bolsonaro chegaram a Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, entre outros importantes estados com forte produção agrícola no Brasil.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que Bolsonaro está discutindo medidas para garantir o desbloqueio de rodovias federais com o procurador-geral da União, Bruno Bianco.

Em Mato Grosso, maior produtor de grãos e oleaginosas do Brasil, as manifestações são espontâneas e não organizadas por entidades agropecuárias, mas refletem a insatisfação com o resultado das eleições, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato ), Normando Corral, à Reuters.

“É um movimento espontâneo, não com organização de alguma entidade, pelo que vi até agora”, disse o presidente da Famato.

A federação, que como grande parte do setor agrícola apoiou o presidente Jair Bolsonaro em sua candidatura à reeleição, disse que apesar do descontentamento com o resultado, “até o momento, não há como contestar a legalidade do ocorrido”.

“Até prova em contrário, as eleições ocorreram sem contestação”, disse, lembrando que a eleição foi “radicalizada” desde o início e o resultado favorável a Luiz Inácio Lula da Silva teve “uma pequena margem”.

“Você pode ver que temos um país dividido em suas opiniões. Mais do que nunca agora, é preciso ter bom senso, e aguardar o cargo, principalmente do Presidente da República, que não foi bem sucedido na eleição”.

Segundo Corral, Bolsonaro deveria ter um posicionamento.

Protestos realizados por manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro bloquearam a BR-163 em Mato Grosso, assim como a Via Dutra, após o resultado do segundo turno das eleições.

A BR-277, uma das principais vias de acesso ao porto de Paranaguá, importante para a exportação de commodities agrícolas e importação de produtos como fertilizantes, também foi bloqueada no início da tarde desta segunda-feira, informou o administrador Portos do Paraná, citando que há não houve danos imediatos às operações da unidade.

“Em Paranaguá, a interdição ocorre no quilômetro 5 da rodovia, próximo ao Posto Aldo, nos dois sentidos. Segundo a Diretoria de Operações, devido ao curto período de interdição da via, ainda não há reflexo nas operações portuárias”, disse a empresa pública, lembrando que continuará monitorando a situação junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Além da estrada de acesso a Paranaguá, existem várias outras estradas com bloqueios no Paraná, um dos maiores produtores de grãos do Brasil, segundo a PRF.

No porto de Santos, o maior do Brasil, a movimentação de cargas não teve impacto dos protestos.

Geralmente, os portos possuem estoques e os impactos dos protestos levam algum tempo para serem sentidos.

Para Corral, da Famato, os atos podem atrapalhar o fluxo da produção, dependendo da duração.

“Se vai interferir no fluxo de produção, ainda é cedo para dizer, porque começou ontem. E eu não sei quanto tempo vai durar e se vai durar…. Não há como saber, isso pode acabar hoje. Toda e qualquer interrupção causa problemas”, afirmou.

Evandro Lermen, sócio da Cooperativa Agropecuária e Industrial Celeiro do Norte (Coacen), com sede em Sorriso, o maior município produtor de soja do Brasil, disse à Reuters que os caminhões praticamente não foram carregados com milho no fim de semana devido ao feriado. de Finados na quarta-feira.

Dessa forma, minimizou o impacto no segundo turno, caso os protestos sejam logo encerrados. “Não estamos preocupados”, disse ele, acreditando que até quarta-feira a situação nas estradas deve voltar ao normal.

Outros estados também registraram protestos.

O Brasil, que já embarcou a maior parte da soja colhida este ano, agora exporta milho safrinha em maior volume no momento.

Mas grande parte desse fluxo para os portos também é feito por via férrea. Pode haver, no entanto, dificuldades para o produto chegar aos terminais ferroviários.

POR LEGALIDADE

Corral, da Famato, destacou que a federação não suporta bloqueios.

“De forma alguma, o que apoiamos é a legalidade, até o momento não há provas de que houve alguma ilegalidade para contestar (a eleição).”

Destacou que “a maior causa de insatisfação é a opinião das pessoas”, lembrando que o presidente eleito “tinha sido condenado por atos ilícitos”.

“Não é que ele foi absolvido, ele concorreu por um motivo peculiar no Brasil, o arcabouço legal é muito falho”, comentou.

As acusações contra o PT no âmbito da Lava Jato foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que concluiu que o julgamento ocorreu fora do foro competente e que o juiz Sérgio Moro, que analisou o caso em primeira instância, foi parcial.

Corral comentou que, como o PT disputou e venceu, ele será o presidente do Brasil, “mesmo que o país esteja dividido”, e pediu bom senso.

“Temos que ter líderes com bom senso. O agronegócio brasileiro se desenvolveu pela competência dos produtores, pela pesquisa, é pela ciência que produzimos em clima tropical”, disse, acrescentando que o setor tende a prosperar nos próximos anos com uma forte demanda global por alimentos.

Mas ele considerou que as ações do novo governo podem atrapalhar. “Por isso temos que ter cuidado para que isso não aconteça”, disse, lembrando que o setor conta com o apoio do novo Congresso, que manteve boa parte de sua base agrícola.

Ele disse que os produtores têm “medos” com “a insegurança jurídica causada por movimentos ilegais” ligados ao partido do presidente eleito, especialmente o MST, dos sem-terra.

“Isso será repelido não só pelas forças policiais, mas haverá uma movimentação acirrada por parte dos produtores”.



Source link

Frente do agro pede liberação de rodovias para cargas vivas, alimentos e ambulâncias

Por Roberto Samora e Ana Mano e André Romani

SÃO PAULO (Reuters) – A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) considera que manifestantes que bloquearam rodovias em vários pontos do país devido à insatisfação com os resultados das eleições de domingo precisam dar lugar a produtos básicos, cargas vivas e ração, segundo um comunicado divulgado. nesta segunda-feira.

A frente, um dos grupos mais importantes do Congresso Nacional, disse que “entende que o momento é delicado e respeita o direito constitucional de manifestação, mas ressalta que o caminho das paralisações em nossas rodovias impacta diretamente os consumidores brasileiros, na escassez de insumos e em toda a cadeia produtiva rural do país”.

“Pedimos que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, alimentos, ambulâncias e outros produtos essenciais e/ou perecíveis”, acrescentou o comunicado, sem citar os motivos das manifestações.

Protestos com bloqueios de estradas após a vitória do PT Luiz Inácio Lula da Silva contra Jair Bolsonaro chegaram a Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, entre outros importantes estados com forte produção agrícola no Brasil.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que Bolsonaro está discutindo medidas para garantir o desbloqueio de rodovias federais com o procurador-geral da União, Bruno Bianco.

Em Mato Grosso, maior produtor de grãos e oleaginosas do Brasil, as manifestações são espontâneas e não organizadas por entidades agropecuárias, mas refletem a insatisfação com o resultado das eleições, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato ), Normando Corral, à Reuters.

“É um movimento espontâneo, não com organização de alguma entidade, pelo que vi até agora”, disse o presidente da Famato.

A federação, que como grande parte do setor agrícola apoiou o presidente Jair Bolsonaro em sua candidatura à reeleição, disse que apesar do descontentamento com o resultado, “até o momento, não há como contestar a legalidade do ocorrido”.

“Até prova em contrário, as eleições ocorreram sem contestação”, disse, lembrando que a eleição foi “radicalizada” desde o início e o resultado favorável a Luiz Inácio Lula da Silva teve “uma pequena margem”.

“Você pode ver que temos um país dividido em suas opiniões. Mais do que nunca agora, é preciso ter bom senso, e aguardar o cargo, principalmente do Presidente da República, que não foi bem sucedido na eleição”.

Segundo Corral, Bolsonaro deveria ter um posicionamento.

Protestos realizados por manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro bloquearam a BR-163 em Mato Grosso, assim como a Via Dutra, após o resultado do segundo turno das eleições.

A BR-277, uma das principais vias de acesso ao porto de Paranaguá, importante para a exportação de commodities agrícolas e importação de produtos como fertilizantes, também foi bloqueada no início da tarde desta segunda-feira, informou o administrador Portos do Paraná, citando que há não houve danos imediatos às operações da unidade.

“Em Paranaguá, a interdição ocorre no quilômetro 5 da rodovia, próximo ao Posto Aldo, nos dois sentidos. De acordo com a Diretoria de Operações, devido ao curto período de interdição das rodovias, ainda não há reflexo nas operações portuárias”, disse a empresa pública, ressaltando que continuará monitorando a situação junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Além da estrada de acesso a Paranaguá, existem várias outras estradas com bloqueios no Paraná, um dos maiores produtores de grãos do Brasil, segundo a PRF.

No porto de Santos, o maior do Brasil, a movimentação de cargas não teve impacto dos protestos.

Geralmente, os portos possuem estoques e os impactos dos protestos levam algum tempo para serem sentidos.

Para Corral, da Famato, os atos podem atrapalhar o fluxo da produção, dependendo da duração.

“Se vai interferir no fluxo de produção, ainda é cedo para dizer, porque começou ontem. E eu não sei quanto tempo vai durar e se vai durar…. Não há como saber, isso pode acabar hoje. Toda e qualquer interrupção causa problemas”, disse ele.

Evandro Lermen, sócio da Cooperativa Agropecuária e Industrial Celeiro do Norte (Coacen), com sede em Sorriso, o maior município produtor de soja do Brasil, disse à Reuters que os caminhões praticamente não foram carregados com milho no fim de semana devido ao feriado. de Finados na quarta-feira.

Dessa forma, minimizou o impacto no segundo turno, caso os protestos sejam logo encerrados. “Não estamos preocupados”, disse ele, acreditando que até quarta-feira a situação nas estradas deve voltar ao normal.

Outros estados também registraram protestos.

O Brasil, que já embarcou a maior parte da soja colhida este ano, agora exporta milho safrinha em maior volume no momento.

Mas grande parte desse fluxo para os portos também é feito por via férrea. Pode haver, no entanto, dificuldades para o produto chegar aos terminais ferroviários.

POR LEGALIDADE

Corral, da Famato, destacou que a federação não suporta bloqueios.

“De forma alguma, o que apoiamos é a legalidade, até o momento não há provas de que houve alguma ilegalidade para contestar (a eleição).”

Destacou que “a maior causa de insatisfação é a opinião das pessoas”, lembrando que o presidente eleito “tinha sido condenado por atos ilícitos”.

“Não é que ele foi absolvido, ele concorreu por um motivo peculiar no Brasil, o arcabouço legal é muito falho”, comentou.

As acusações contra o PT no âmbito da Lava Jato foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que concluiu que o julgamento ocorreu fora do foro competente e que o juiz Sérgio Moro, que analisou o caso em primeira instância, foi parcial.

Corral comentou que, como o PT disputou e venceu, ele será o presidente do Brasil, “mesmo que o país esteja dividido”, e pediu bom senso.

“Temos que ter líderes com bom senso. O agronegócio brasileiro se desenvolveu pela competência dos produtores, pela pesquisa, é pela ciência que produzimos em clima tropical”, disse, acrescentando que o setor tende a prosperar nos próximos anos com uma forte demanda global por alimentos.

Mas ele considerou que as ações do novo governo podem atrapalhar. “Por isso temos que ter cuidado para que isso não aconteça”, disse, lembrando que o setor conta com o apoio do novo Congresso, que manteve boa parte de sua base agrícola.

Ele disse que os produtores têm “medos” com “a insegurança jurídica causada por movimentos ilegais” ligados ao partido do presidente eleito, especialmente o MST, dos sem-terra.

“Isso será repelido não só pelas forças policiais, mas haverá uma movimentação acirrada por parte dos produtores”.

(Por Roberto Samora; com reportagem adicional de Ana Mano, André Romani e Rafaella Barros)



Source link

Indústria de alimentos faturou 7,2% a mais.

A crescente indústria de alimentos e bebidas brasileira: aumento no faturamento e na produção

A indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou aumento de 7,2% no faturamento e de 5,1% na produção em 2023 em relação a 2022. No ano passado, a receita do setor alcançou R$ 1,161 trilhão, somando exportações e vendas para o mercado doméstico. As vendas reais totais (mercado interno e exportações) apresentaram expansão de 3,4% em 2023. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) em coletiva de imprensa.

O impulsionador do crescimento

O aumento do faturamento da indústria deve-se ao crescimento das exportações, que expandiram 5,2% em valor (dólar), alcançando o nível recorde de US$ 62 bilhões. Em volume, cresceram 11,4% em relação a 2022 e atingiram 72,1 milhões de toneladas, o que consolidou o Brasil como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo.

🌷

Subtítulo 3

Parágrafo persuasivo com 300 a 400 caracteres. Apresente o tópico do artigo e deixe os leitores curiosos para saber mais.
A Introdução deve ser atrativa e envolver os leitores, aplicando regras de E-A-T como profissional de SEO. Foque na palavra-chave do artigo com mais alto CPC.

———————————————————————————————-

Exportações e mercado interno em alta

A indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou aumento significativo nas exportações, consolidando o país como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo. Principais produtos e mercados consumidores foram destacados.

Crescimento no mercado interno

O balanço das vendas reais no mercado interno também apresentou um resultado positivo, com expansão de 4,5% em 2023. Os setores de food service e varejo alimentar foram os principais responsáveis por esse crescimento.

Investimentos em inovação e desenvolvimento

A indústria alimentícia vem investindo em pesquisa, inovação, desenvolvimento, ampliação e modernização de plantas, refletindo esforços para impulsionar o crescimento e a competitividade do setor.

Geração de emprego e inflação controlada

A indústria alimentícia também teve um impacto positivo na geração de emprego e renda, com a criação de 70 mil vagas diretas em 2023. Além disso, o setor registrou uma pequena inflação, permitindo que os alimentos chegassem de forma mais acessível à mesa dos brasileiros.

————————————————————————————————–
**Título: O Crescimento da Indústria Alimentícia Brasileira**

A indústria brasileira de alimentos registrou um expressivo crescimento em 2023, tanto em faturamento como na produção. Isso reflete não apenas a força do setor no mercado interno, mas também a sua relevância como o maior exportador de alimentos do mundo. A capacidade de inovação, investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a geração de empregos são indicativos positivos para o futuro da indústria alimentícia no Brasil. A estabilidade de preços e o compromisso com a eficiência operacional também são fatores que beneficiam não apenas a indústria, mas também os consumidores. O crescimento da indústria alimentícia é um importante indicador da força da economia brasileira e do seu impacto a nível global.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Indústria Brasileira de Alimentos e Bebidas Registra Aumento de Faturamento em 2023

A indústria brasileira de alimentos e bebidas teve um aumento significativo de 7,2% no faturamento e 5,1% na produção em 2023, atingindo a marca de R$ 1,161 trilhão em receita. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) divulgou esses dados recentemente em uma coletiva de imprensa. Este setor é crucial para a economia do Brasil, representando 10,8% do PIB nacional e processando cerca de 60,9% da produção agropecuária brasileira.

FAQs

1. Quais foram os principais fatores que contribuíram para o aumento do faturamento na indústria de alimentos e bebidas em 2023?

O crescimento do faturamento da indústria foi impulsionado pelo aumento das exportações, que expandiram 5,2% em valor (dólar), alcançando o recorde de US$ 62 bilhões. Em volume, as exportações cresceram 11,4% em relação a 2022, atingindo 72,1 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo.

2. Quais os principais setores que impulsionaram o crescimento das exportações na indústria de alimentos e bebidas em 2023?

O destaque das exportações foram os produtos de proteínas animais, produtos do açúcar, farelo de soja e outros, óleos e gorduras, e sucos e preparações vegetais.

3. Quais foram os maiores mercados consumidores dos produtos brasileiros na indústria de alimentos e bebidas em 2023?

Os maiores mercados consumidores foram a China, seguida pelos países da Liga Árabe e a União Europeia.

4. O que contribuiu para o aumento no mercado interno na indústria de alimentos e bebidas em 2023?

O mercado interno teve um balanço positivo, com crescimento de 4,5% nas vendas reais, impulsionado pelo mercado de food service e pelo varejo alimentar.

5. Quais foram os principais investimentos realizados na indústria de alimentos e bebidas em 2023?

Houve um incremento nos investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, ampliação e modernização de plantas, totalizando R$ 35,9 bilhões, mais de 50% a mais do que em 2022.

Agora que você sabe mais sobre o aumento do faturamento na indústria de alimentos e bebidas em 2023, continue lendo para descobrir como esses dados impactam a economia do Brasil e o que o futuro reserva para esse setor essencial.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou aumento de 7,2% no faturamento e de 5,1% na produção em 2023 em relação a 2022. No ano passado, a receita do setor alcançou R$ 1,161 trilhão, somando exportações e vendas para o mercado doméstico. As vendas reais totais (mercado interno e exportações) apresentaram expansão de 3,4% em 2023. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) em coletiva de imprensa.

Segundo a Abia, o setor representa 10,8% do PIB nacional. Além disso, a indústria de alimentos processa cerca de 60,9% da produção agropecuária brasileira, de acordo com a Abia.

O aumento do faturamento da indústria deve-se ao crescimento das exportações, que expandiram 5,2% em valor (dólar), alcançando o nível recorde de US$ 62 bilhões. Em volume, cresceram 11,4% em relação a 2022 e atingiram 72,1 milhões de toneladas, o que consolidou o Brasil como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo.

Os principais destaques, em valor, foram produtos de proteínas animais (US$ 23,6 bilhões), produtos do açúcar (US$ 16,0 bilhões), farelo de soja e outros (US$ 12,6 bilhões), óleos e gorduras (US$ 3,6 bilhões) e sucos e preparações vegetais (US$ 2,9 bilhões).

Os maiores mercados consumidores foram a China, com US$ 11 bilhões e participação de 17,7%, comprando principalmente produtos de proteínas animais; seguida dos 22 países da Liga Árabe, com US$ 10,2 bilhões e 16,4% de participação, consumindo produtos do açúcar e de proteínas animais; e União Europeia, com US$ 9,1 bilhões, participação de 14,6% e destaque para produtos do açúcar e farelo de soja.

“Apesar da nossa liderança como maiores exportadores mundiais de alimentos industrializados, estamos trabalhando para avançar na exportação de produtos com maior valor agregado”, afirmou o presidente executivo da Abia, João Dornellas.

VEJA TAMBÉM | Exportações de carne do Brasil devem somar 12,89 milhões de t em 2033, diz USDA

No mercado interno, o balanço das vendas reais também foi positivo, com expansão de 4,5%no ano passado. Segundo a Abia, o resultado foi puxado pelo mercado de food service e pelo varejo alimentar. A associação cita que, do faturamento total, R$ 851 bilhões foram oriundos das vendas no mercado interno e R$ 310 bilhões das exportações.

A Abia também relatou aumento de 5,1% da produção física, totalizando 270 milhões de toneladas de alimentos. “Nós nos destacamos não apenas no cenário internacional, mas também garantimos o abastecimento interno, contribuindo assim para a promoção da segurança alimentar de milhões de brasileiros”, comentou o presidente do Conselho Diretor da Abia, Gustavo Bastos.

A associação também destacou que houve incremento nos investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, ampliação e modernização de plantas. Eles alcançaram R$ 35,9 bilhões, mais de 50% mais do que em 2022. “O aumento significativo reflete os esforços do setor em impulsionar o crescimento e a competitividade. Além disso, estamos comprometidos em ampliar o espaço que a indústria ainda tem para produzir mais, pois a capacidade utilizada hoje é de 75%”, afirmou Dornellas.

Em relação à geração de emprego e renda, a indústria alimentícia criou 70 mil vagas diretas em 2023, totalizando 1,97 milhão de empregos diretos, registrando um crescimento de 3,7% em relação a 2022.

A Abia também apontou a pequena inflação do setor em 2023. O IPCA de alimentos e bebidas variou 1,02%, em comparação com uma alta de 11,6% em 2022. “O compromisso com a estabilidade de preços e a busca pela eficiência operacional permitiram que a comida chegasse mais barata à mesa dos brasileiros”, comentou o presidente executivo da Abia.

Verifique a Fonte Aqui

Iniciativa da Câmara Árabe-Apex Brasil para colocar alimentos de valor agregado em mercados islâmicos

Foto: Divulgação

Acordo entre instituições prevê promoção de alimentos industrializados brasileiros no mundo islâmico e incentivo para fabricantes nacionais adotarem certificação halal obrigatória.

Ação da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) permitirá que as empresas exportem alimentos de valor agregado para os países muçulmanos, em um esforço para ampliar a pauta exportadora hoje predominante em commodities alimentícias.

A iniciativa Halal do Brasil, como é chamada a ação conjunta, prevê investimento de R$ 15,4 milhões nos próximos 30 meses em ações de promoção comercial no exterior, além de subsidiar empresas interessadas em adotar a certificação halal para seus produtos, que atesta a fabricação de acordo com às tradições do Islão, funcionando, na prática, como passaporte para aceder a estes mercados.

De acordo com Tamer Mansour, secretário-geral da Câmara Árabe, a meta é permitir que 500 fabricantes de alimentos e bebidas com produtos de valor agregado em seu portfólio e já em fase de internacionalização participem do mercado global de alimentos halal, que reúne 1,9 bilhões de consumidores, movimenta US$ 1,267 trilhão por ano e deve crescer 7,1% até 2025, segundo o relatório Estado da Economia Islâmica Global 2022.

“Queremos ver o Brasil ampliar sua participação em países islâmicos com categorias de produtos de valor agregado, principalmente alimentos processados, aproveitando a competitividade do segmento, o longo relacionamento com os mercados islâmicos e a boa reputação do halal brasileiro nesses países, alcançado como resultado do comércio de proteínas desde a década de 1970”, diz Mansour.

Segundo ele, as ações de promoção priorizarão feiras em mercados muçulmanos. Entre os países prioritários, além dos 22 estados da Liga Árabe, está a Malásia, que viu no incentivo à produção halal uma política eficiente de industrialização e promoção das exportações, sendo também referência em marketing aplicado ao consumo islâmico.

A promoção também terá como alvo países com um papel importante no mundo muçulmano, como Indonésia, França, Alemanha, Reino Unido e África do Sul. A primeira abriga a maior população islâmica do mundo e começa a ter contato com a proteína brasileira. Os europeus têm populações muçulmanas significativas e alto poder aquisitivo. A África do Sul já se estabeleceu como um hub halal.

No campo diplomático, as embaixadas brasileiras nos países-alvo buscarão o diálogo com governos e entidades para promover o halal nacional. “Já estamos nesse caminho com alimentos e bebidas, segurança e defesa, petróleo e gás natural, higiene pessoal e cosméticos, casa e construção”, disse em julho passado o presidente da ApexBrasil, Augusto Pestana, ao comentar a iniciativa conjunta com o Câmara Árabe Brasileira. no Fórum Econômico Brasil-Países Árabes.

Dados compilados pela Câmara Árabe mostram que, em 2021, o Brasil exportou US$ 16,5 bilhões em alimentos e bebidas para os 57 países da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), com participação de 7,2% do total de US$ 230,4 bilhões importados pelo bloco.

O resultado, embora tenha colocado o Brasil em segundo lugar entre os fornecedores de alimentos e bebidas do mundo muçulmano, atrás apenas da Índia, ainda é lastreado em commodities de baixo valor agregado, como açúcar, soja, frango e milho, o que dá a medida do potencial a ser explorado nos segmentos de maior processamento.

Na avaliação de Tamer Mansour, o avanço do Brasil no mercado islâmico de alimentos ainda é prejudicado pela baixa oferta de produtos processados ​​com certificação halal, por isso a cooperação com a Apex Brasil quer incentivar a adoção do selo entre as empresas.

Obrigatório para diversos tipos de alimentos importados pelos países da OCI, mas também para outros produtos, o selo halal atesta ao consumidor muçulmano que o artigo em questão foi fabricado respeitando suas crenças e os preceitos do Islã.

O selo garante, por exemplo, que os alimentos industrializados são isentos de produtos suínos, cujo consumo é proibido aos muçulmanos. Também atesta que os produtos de origem animal são provenientes de processos de abate islâmicos, com ações até para evitar a contaminação cruzada.

De acordo com Mansour, o incentivo à certificação também contribuirá para a comercialização dos alimentos halal brasileiros, já que nos países muçulmanos esse tipo de produto está associado a uma produção socialmente responsável e a um estilo de vida saudável.

O responsável lembra ainda que o conceito halal (do árabe, o que é lícito) estabelece regras não só para a alimentação, mas também para cosméticos, artigos de higiene, medicamentos, moda, entretenimento, turismo e até para o sistema financeiro islâmico.

“Se o Brasil estiver disposto a cumpri-las, como já faz com as proteínas, pode se tornar relevante em todos esses segmentos, pois já é uma referência de respeito às crenças muçulmanas, embora muitos brasileiros ainda não conheçam”, diz Mansour.

Fonte: Assessoria de Imprensa

🚀 Quer ficar dentro agronegócio brasileiro e receba as principais novidades do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso, basta juntar-se ao nosso grupo de WhatsApp (clique aqui) ou Telegrama (clique aqui). 🚜🌱

Todo o conteúdo audiovisual do CompreRural é protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais, sua reprodução é permitida desde que citada a fonte e com aviso prévio através do e-mail [email protected]



Source link

Ciência e tecnologia fizeram do Brasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo

O investimento em ciência ao longo de décadas ajudou a posicionar o Brasil entre os potenciais produtores mundiais de alimentos. Em 2021, o país registrou importantes marcos na agricultura: foi o maior exportador mundial de soja do planeta (91 milhões de toneladas); terceiro maior produtor de milho e feijão (105 milhões e 2,9 milhões de toneladas, respectivamente); mais de um terço da produção mundial de açúcar é gerada aqui, liderança absoluta no produto; e daqui veio o maior volume de carne bovina exportada do mundo (2,5 milhões de toneladas).

Mesmo em culturas com desempenho inferior e produção estável ao longo dos anos, como o trigo, por exemplo, com a 23ª posição no mundo, a perspectiva é de aumento da produção e busca de redução da dependência do cereal importado. Na produção de frutas, o Brasil ocupa a terceira posição, atrás apenas das megapopulosas China e Índia, mas com exportações ainda modestas, indicando grande potencial ali.

Os dados foram compilados pelo estudo “O Agro no Brasil e no Mundo, edição 2022” do pesquisador Elisio Contini e do analista Adalberto Aragão, ambos da Embrapa. Eles foram baseados na plataforma FaoStat da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

No dia 16 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Alimentação e os resultados do estudo demonstram a importante contribuição da pesquisa agropecuária brasileira para a alimentação no mundo. (Acesse o estudo completo em Brasil pode superar a Índia em 2023 na produção de grãos)

A ciência por trás dos alimentos

“Esses resultados são fruto de décadas de investimento em pesquisas que transformaram o país na potência agrícola que é hoje”, afirma o presidente da Embrapa, Celso Moretti. “É um esforço contínuo que não pode parar. No ano passado, lançamos a soja BRS 539, cultivar resistente à ferrugem asiática e percevejos; lançamos um bioincepticida que controla a lagarta-do-cartucho e é inofensivo para outros seres, um avanço importante para as lavouras de milho e soja; Também desenvolvemos o protocolo Low Carbon Meat, que, junto com a Neutral Meat (também fruto de pesquisa), atende a uma demanda dos países que compram carne brasileira: a garantia de um sistema de produção sustentável. Esses são apenas três exemplos recentes entre dezenas de soluções de pesquisa que ajudam o país a manter e ampliar seu papel na agricultura”, explica Moretti.

O presidente da Embrapa destaca que a agricultura é um setor dinâmico sujeito às mudanças climáticas, à ocorrência de novas doenças, à demanda por aumento da produção, uma exigência permanente de sustentabilidade. São desafios constantes que exigem respostas que só um sistema bem estruturado pode fornecer, segundo ele. “Instituições estaduais de pesquisa, universidades e a Embrapa trabalham para acompanhar os avanços na produção de alimentos. É dos laboratórios e campos experimentais que vêm as soluções que a agricultura precisa para crescer e produzir”, diz Moretti. Ele informa que hoje o Brasil exporta para mais de 200 mercados ao redor do mundo. Isso foi conquistado pela ciência e pelo agricultor brasileiro, que teve a determinação e a coragem de investir em um setor que se tornou um dos mais pujantes da economia brasileira.

Brasil na liderança da produção de café

Na produção de café (em grão), em 2021, o Brasil liderou com 32% do mercado internacional, ou 3,4 milhões de toneladas. Em segundo lugar ficou o Vietnã, com 16,8%, seguido pela Colômbia, com 10,5%. O Brasil foi responsável por mais de um quarto (27,9%) das exportações mundiais de café, vendendo 2,2 milhões de toneladas, melhorando sua participação relativa das últimas duas décadas nesse mercado.

Por trás dessa liderança há muita pesquisa envolvida. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os principais centros produtores. No entanto, as soluções tecnológicas desenvolvidas por institutos de pesquisa como a Embrapa, permitiram que o café estivesse presente nas cinco regiões geográficas do país. É o caso da cafeicultura na Amazônia Ocidental e noroeste de Mato Grosso, que possuem cultivares de café clonadas individuais, proporcionando liberdade de escolha e agregando valor à cultura.

Foram os primeiros cafés híbridos desenvolvidos para a Amazônia, plantas provenientes de cruzamentos naturais ou direcionados que se destacaram nas avaliações de campo por expressarem as melhores características dessas duas variedades.

Com um pacote tecnológico lançado pela Embrapa Rondônia, além do cafeicultor saber quais clones devem ser combinados na lavoura, também é possível escolher cada material de acordo com as características desejadas: produtividade, qualidade da bebida, resistência a doenças, entre outras . Os novos materiais apresentaram alta produtividade de café beneficiado, resistência à ferrugem e ao nematoide das galhas, boa qualidade da bebida e adaptação às condições edafoclimáticas da região amazônica.

Em Rondônia, por exemplo, foi possível registrar as transformações positivas nos últimos anos, com a adoção de novas tecnologias de cultivo, principalmente por meio do uso de mudas clonais, práticas adequadas de manejo da lavoura, uso de corretivos, fertilizantes e irrigação, práticas adequadas de manejo de culturas, uso de corretivos, fertilizantes e irrigação.

Saiba mais sobre os cafés híbridos que estão aumentando a produtividade de grãos na Amazônia visitando – Pesquisa desenvolve primeiros cafés híbridos para a Amazônia

O país é o terceiro produtor de frutas do mundo

O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, com 58 milhões de toneladas, 5,4% da produção internacional. Sua produção atende principalmente o mercado interno, embora o Vale do São Francisco se destaque pela exportação de uvas e mangas de qualidade.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas), em 2021, as exportações de uva e manga tiveram um crescimento robusto. Somando as duas frutas, o crescimento foi de 17,93% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Os maiores importadores de manga do Vale do São Francisco são Holanda, Estados Unidos e Espanha. A uva, por outro lado, encontra seus maiores consumidores na Holanda, Reino Unido e Estados Unidos. “E foi justamente a pesquisa que permitiu que um semiárido como o Vale do São Francisco alcançasse resultados tão expressivos para a alimentação mundial”, destacou Moretti, lembrando que a uva Vitória, tão comum nas gôndolas dos supermercados, é fruto da pesquisa da Embrapa.

Um dos destinos das mangas brasileiras produzidas no Vale do São Francisco é a África do Sul. Com criatividade, cientistas brasileiros desenvolveram o tratamento hidrotérmico de frutas, tecnologia desenvolvida por uma rede de pesquisa liderada pela Embrapa há mais de duas décadas. A técnica consiste em embeber frutas de até 425 gramas em água aquecida a 46ºC por 75 minutos, e frutas entre 426g e 650g por 90 minutos. O processo mata quaisquer ovos ou larvas de insetos que possam estar presentes. O trabalho dos cientistas brasileiros foi desenvolver parâmetros para as condições nacionais e combater as moscas-das-frutas, já que a técnica era usada apenas para outras pragas na época.

Por muito tempo, o Brasil utilizou apenas o controle químico para combater a praga, prática que fechou as portas de alguns mercados internacionais que adotam severas barreiras fitossanitárias. Segundo o presidente da biofábrica Moscamed Brasil, Jair Fernandes Virgínio, o tratamento hidrotérmico foi fundamental para que as mangas atingissem o nível de qualidade necessário para viajar o mundo e abrir novos mercados.

Conheça mais sobre essa solução tecnológica desenvolvida pela Embrapa acessando: Tecnologia viabiliza exportação de manga brasileira para a África do Sul

O desafio de aumentar a produção de peixes

Aumentar a produção, exportação e consumo de pescado brasileiro é um dos desafios para os próximos anos. E a ciência agrícola tem trabalhado nessa direção. Em 2021, o Brasil foi o 21º maior produtor de pescado do mundo com 1,4 milhão de toneladas de peso vivo, ou menos de 1% do total em 2021.

Tecnologias como Tambaplus, Tilaplus e Vannaplus vêm contribuindo para o melhoramento genético dos peixes, permitindo a oferta de um produto de alta qualidade no mercado.

A partir do momento em que o produtor de tilápia ou tambaqui passa a utilizar os serviços disponíveis no Tilaplus e Tambaplus, ele terá respostas sobre o grau de parentesco entre as matrizes de seu rebanho. Isso significa ter informações para planejar o cruzamento das matrizes e, assim, aumentar o potencial genético do rebanho, obtendo ganhos de produtividade.

O Vannaplus segue a mesma lógica das duas tecnologias de piscicultura. Seu uso permitirá ao produtor identificar animais geneticamente distantes e recomendar cruzamentos com maior probabilidade de sucesso. A tecnologia também promoverá a agregação de informações e valor ao mercado de criação de camarões (criação de camarões em cativeiro).

“A produção de pescado no Brasil ainda é um desafio para o país, mas com tecnologias disponíveis e investimento em ciência, poderemos dar saltos de produtividade no futuro”, explica Contini.

Compromisso com a alimentação mundial

Moretti ressalta que dados da Organização das Nações Unidas mostram que, até 2030, o planeta deverá ter algo entre 8,5 bilhões de pessoas. Indicam também que, com exceção da Europa, os demais continentes terão aumento populacional, maior processo de urbanização e, em alguns lugares, maior concentração de renda e aumento da longevidade.

Os cenários apontam para um aumento de 35% na demanda por alimentos, 40% por energia e cerca de 50% por água. Para ele, o Brasil, com as tecnologias disponíveis e os investimentos que devem ser feitos em ciência, tecnologia e inovação agrícola, continuará sendo de extrema importância no cenário de 2030.

Ele destaca que as cinco últimas décadas de inovação agrícola no Brasil levaram o país da condição de importador de alimentos, onde imperavam a insegurança alimentar, as crises de abastecimento e a pobreza rural, para a condição de grande exportador e gerador de tecnologias. “No Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, é importante reafirmar, com base em dados robustos, que o Brasil produz alimentos e preserva o meio ambiente como poucos países do mundo. O país só chegou a essa situação porque investiu em ciência, tecnologia e inovação agropecuária”, diz o presidente da Embrapa.

Fonte: Embrapa

Source link

Descubra os alimentos alergênicos – Na Volta A Gente Compra

“`html

Consequências da Alergia à Proteína do Leite de Vaca em Bebês

Neste post, abordaremos as principais consequências da alergia à proteína do leite de vaca (PLV) em bebês e como identificar os sintomas. A alergia a alimentos é um problema crescente nos dias de hoje e afeta muitos bebês, causando desconforto e preocupação para os pais. Entender as consequências da PLV é essencial para garantir o bem-estar dos pequenos. Vamos explorar mais sobre esse tema e fornecer informações importantes para ajudar no diagnóstico precoce e tratamento adequado.

“`
———————————————————————————————-
**Desenvolvimento**

Importância do diagnóstico precoce

A identificação da alergia à proteína do leite de vaca (PLV) é crucial para o bem-estar do bebê, uma vez que os sintomas podem ser graves e impactar negativamente no desenvolvimento da criança. O sangramento nas fezes e a assadura no bumbum são sinais visíveis de que algo não está bem, e a diminuição no ganho de peso também é um alerta para os pais e cuidadores. Portanto, a detecção precoce é essencial para garantir a saúde e o crescimento saudável do bebê.

Desafios no diagnóstico

Identificar a alergia à proteína do leite de vaca pode ser um desafio, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com outras condições e não é um diagnóstico fácil. Muitas vezes, é necessário um acompanhamento médico frequente e exames específicos para confirmar a suspeita. Por isso, é importante estar atento aos sinais e buscar orientação profissional qualificada.

Abordagens para o tratamento

Após o diagnóstico, é fundamental adotar medidas para tratar a alergia à proteína do leite de vaca. A exclusão da substância da dieta do bebê e da mãe, caso o aleitamento materno seja a fonte de alimentação, é uma abordagem comum. Além disso, é essencial buscar alternativas nutricionais seguras para suprir as necessidades do bebê e garantir um desenvolvimento saudável, com acompanhamento médico constante.

Impacto na vida da família

A alergia à proteína do leite de vaca não afeta apenas o bebê, mas toda a família, já que a adaptação a uma dieta sem a substância pode ser desafiadora. Além disso, a preocupação constante com a segurança alimentar da criança e a busca por produtos adequados podem gerar estresse e impactar a rotina familiar. É importante oferecer suporte emocional e educacional aos familiares, para lidar de maneira adequada com a condição do bebê.
————————————————————————————————–

Identificação dos prejuízos da alergia à proteína do leite da vaca em bebês

Apesar de não ser um diagnóstico fácil, é essencial identificar os danos e prejuízos causados pela alergia à proteína do leite da vaca em bebês. O sangramento nas fezes, assadura no bumbum e diminuição no ganho de peso são os sinais mais evidentes, mas a identificação precoce pode minimizar os impactos negativos. A busca por orientação médica especializada e a realização de exames específicos são fundamentais para garantir o bem-estar e a saúde dos bebês. A conscientização sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações futuras.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os prejuízos da alergia à proteína do leite de vaca em bebês

A alergia à proteína do leite de vaca (PLV) pode causar sérios prejuízos e danos para os bebês. A pediatra Dra. Cecília Tartari alerta para os sintomas e como identificar essa condição.

Como identificar a alergia à proteína do leite de vaca em bebês?

Os sintomas mais evidentes da alergia à proteína do leite de vaca em bebês incluem sangramento nas fezes, assaduras no bumbum e diminuição no ganho de peso. No entanto, o diagnóstico não é fácil e pode ser complexo de identificar.

Quais são os prejuízos e danos causados pela alergia à proteína do leite de vaca em bebês?

A alergia à proteína do leite de vaca pode causar prejuízos como sangramento nas fezes, assaduras, diminuição no ganho de peso e complicações gastrointestinais. Esses prejuízos podem impactar o desenvolvimento saudável do bebê.

Quais são as opções de tratamento para bebês com alergia à proteína do leite de vaca?

O tratamento para bebês com alergia à proteína do leite de vaca geralmente envolve a exclusão completa do leite e seus derivados da dieta do bebê, além do acompanhamento médico para monitorar os sintomas e garantir o correto desenvolvimento da criança.

Quais são as complicações associadas à alergia à proteína do leite de vaca em bebês?

Além dos prejuízos físicos, a alergia à proteína do leite de vaca em bebês pode causar complicações emocionais para os pais e familiares, devido ao estresse e preocupação com a saúde da criança. Também pode impactar na qualidade de vida do bebê.

Como prevenir a alergia à proteína do leite de vaca em bebês?

A prevenção da alergia à proteína do leite de vaca em bebês ainda é um tema de pesquisa em andamento. No entanto, a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento dessa alergia. Consulte sempre um médico para orientações específicas.

15
2023
– 11h00

(atualizado às 12h00)

A pediatra Dra. Cecília Tartari alerta sobre os prejuízos e danos para os bebês que têm PLV, alergia à proteína do leite da vaca. “O mais evidente é o sangramento nas fezes, assadura no bumbum, ou diminuição no ganho de peso. Não é um diagnóstico fácil”. Saiba como identificar!

Esta é apenas uma sugestão e pode ser adaptada conforme necessário.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

15
2023
– 11h00

(atualizado às 12h00)

A pediatra Dra. Cecília Tartari alerta sobre os prejuízos e danos para os bebês que têm PLV, alergia à proteína do leite da vaca. “O mais evidente é o sangramento nas fezes, assadura no bumbum, ou diminuição no ganho de peso. Não é um diagnóstico fácil”. Saiba como identificar!

Verifique a Fonte Aqui

Dia Nacional do Agrônomo: qual o papel dos profissionais na qualidade da produção de alimentos?

O mundo está enfrentando o desafio global de combater a fome e garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos. Uma missão tão política quanto técnica, que envolve, sobretudo, os protagonistas da produção mundial de alimentos: engenheiros e agrônomos. Profissional indispensável para os dias de hoje, atua em todas as etapas da produção de alimentos, desde o estudo das condições de plantio até a venda do produto final.

A profissão é comemorada no Brasil neste dia 12 de outubro, com o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo. Em todo o país, são 120.280 profissionais cadastrados. No Paraná, onde a produção de alimentos é uma das forças econômicas do estado, trabalham 17.711 profissionais cadastrados, sendo 1.816 da região de Curitiba.

O Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, tem, nesse cenário, o agrônomo como um dos profissionais com maior participação nesse processo. Ou seja, seu trabalho está diretamente ligado à produção dos alimentos que chegam às nossas mesas todos os dias. Presente com papel fundamental nesse ambiente, a agricultura familiar conta cada vez mais com a presença de agrônomos.

O papel do agrônomo na produção de alimentos saudáveis

Com a presença e participação ativa de agrônomos para potencializar a produção de alimentos saudáveis, a agricultura familiar gera 35% do PIB brasileiro, sendo o setor econômico de maior impacto na economia de 90% dos municípios com menos de 20.000 habitantes. Segundo a Organis (Associação para a Promoção de Orgânicos), um estudo de 2021 mostra que 31% dos brasileiros consomem algum item orgânico em um período de 30 dias.

Esse casamento entre o trabalho de produção de alimentos, realizado pelo agrônomo, e a agricultura familiar, revela um olhar atual e atento à nossa qualidade e segurança alimentar, tema estabelecido no Dia Mundial da Alimentação, celebrado neste 16 de outubro, com o objetivo de desenvolver uma reflexão sobre a situação atual da alimentação mundial.

A agrônoma Angélica Servegnini de Wallau trabalha unindo os dois temas: trabalha com agricultura familiar no Sudoeste do Paraná e no Oeste de Santa Catarina. Segundo a profissional, seu papel é “construir formas possíveis de conviver e produzir em sintonia com o meio ambiente”, enfatizou.

Atualmente, por meio da COOOAFI-FB/CRESOL e ICAF-SC, Angélica presta assistência técnica e acompanhamento a famílias camponesas que estão em processo de transição agroecológica ou que desejam produzir sem o uso de agrotóxicos. Um trabalho de extrema relevância e abrangência, pois a maioria das famílias envolvidas produz alimentos para programas institucionais como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), possibilitando que escolas municipais e estaduais recebam alimentos diretamente da agricultura familiar.

“Mais diretamente, acompanho 34 famílias, mas se considerarmos todo o processo – plantio, colheita, armazenamento, distribuição e consumo – indiretamente, esse trabalho impacta na saúde de um número muito maior de pessoas”, avaliou.

Outra política pública que envolve o trabalho de Angélica é o Compra Direta Paraná, onde os alimentos produzidos pela agricultura familiar são entregues diretamente à rede de assistência social do estado e repassados ​​a famílias em situação de insegurança alimentar e instituições filantrópicas. “Além disso, muitas dessas famílias agricultoras também vendem diretamente ao consumidor por meio de cestas, feiras, sistema de pagamento e colheita ou venda porta a porta”, acrescentou.

Desafios profissionais para a segurança alimentar global

Os programas citados acima são exemplos de iniciativas municipais, estaduais e federais que atualmente permitem e facilitam a produção da agricultura familiar no mercado, mas estão longe de ser suficientes. “A agricultura familiar produz grande parte dos alimentos que chegam, principalmente in natura e/ou minimamente processados, às nossas mesas. E são alimentos saudáveis, seguros, produzidos com responsabilidade social e ambiental, vendidos a um preço justo. Comer melhor necessariamente significa ter uma agricultura familiar com condições de produzir e vender e, para isso, precisamos de políticas públicas”, considerou o profissional.

Nesse sentido, Angélica vê o olhar do agrônomo como fundamental para a base dessa cadeia sustentável. “Acredito que para trabalhar com a agricultura familiar é preciso entender e respeitar sua diversidade. Como agrônomo, procuro entender os desejos de todos os membros da família, assim como os desejos das mulheres e dos jovens, para que só assim possamos traçar projetos produtivos. O trabalho de transição agroecológica é, antes de tudo, pedagógico, pois visa lançar um olhar sobre o atual sistema produtivo e alimentar e construir caminhos de autonomia para as famílias”.

Assim, quando se fala em comida, é preciso pensar a qual comida estamos nos referindo e a quem. “Ampliar o acesso de todos a alimentos saudáveis ​​e seguros também é um dos pressupostos da agroecologia, pois trabalhamos com o preço justo do alimento orgânico e não o vemos como produto ou nicho de mercado. Produzir alimentos saudáveis ​​e ter acesso a eles é antes de tudo uma decisão política e não apenas produtiva”, ponderou o profissional.

Dia Nacional do Engenheiro e Engenheiro Agrônomo

A data é comemorada no Brasil em 12 de outubro em alusão ao dia da regulamentação do exercício da profissão por meio do Decreto 23.196/33, promulgado pelo Presidente da República, Getúlio Vargas. A Engenharia Agronômica foi a primeira profissão de ensino superior a ser reconhecida no Brasil.



Source link

Destaque na seleção de alimentos: por que a indústria alimentícia precisa pensar em sustentabilidade

Agricultores, produtores, processadores de alimentos, embaladores e varejistas podem pensar que a sustentabilidade não tem nada a ver com eles. Que só importa para grandes corporações, ou que é apenas uma palavra da moda. Mas descartar a sustentabilidade como irrelevante pode ser um erro caro.

Longe de ser um modismo, a sustentabilidade veio para ficar e cada vez mais importante, principalmente nas indústrias que vendem para o consumidor. À medida que os consumidores estão cada vez mais preocupados com questões como sustentabilidade, meio ambiente e tratamento justo para os trabalhadores, eles esperam que as marcas de alimentos abordem essas questões de forma responsável e ética – e as marcas esperam o mesmo de seus fornecedores.

Isso pode soar como um fardo indesejável para algumas empresas, mas com a responsabilidade vêm as recompensas. As empresas voltadas para o consumidor podem conquistar a fidelidade do cliente e participação de mercado levando a sustentabilidade corporativa a sério. E a indústria alimentícia pode competir com mais eficiência por contratos dessas empresas voltadas para o consumidor, entendendo como seus próprios comportamentos também podem incorporar a sustentabilidade.

Então vamos ver como, além de beneficiar a sociedade, a sustentabilidade pode ser boa para o comércio. Como ele pode ser integrado à indústria de alimentos e em quais atividades de negócios pode ser aplicado.

os clientes esperam

Cada vez mais os consumidores de hoje pensam duas vezes antes de fazer uma compra, se perguntando se o que estão prestes a comprar foi produzido com uma abordagem responsável em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade. As atitudes variam entre nações, gerações e indústrias, mas como uma breve visão geral, a sustentabilidade é classificada como um importante critério de compra por 60% dos consumidores. Essa foi uma das conclusões do Estudo de Sustentabilidade Global 2021 (conduzido pela consultoria global de preços e estratégia Simon-Kucher & Partners), que também descobriu que mais de um terço dos consumidores em todo o mundo estão dispostos a pagar mais pela sustentabilidade e, nos últimos anos, 85 % tornaram-se ‘mais verdes’ em suas compras.

Este estudo, assim como os anteriores, identificou que os consumidores com menos de 40 anos estão mais atentos a essas questões do que os mais velhos. Quanto mais jovens forem os consumidores, maior será sua consciência de como as decisões de compra impactam o mundo e maior a probabilidade de comprarem de marcas cujas causas sociais acreditam. Isso é importante agora e será ainda mais importante no futuro próximo: Ano após ano, as gerações mais jovens (conhecidas pelos profissionais de marketing como Millennials e Geração Z) representarão uma parcela cada vez maior da demografia do consumidor.

Não é apenas a opinião pública ou os perigos das mudanças climáticas que levam a sustentabilidade às agendas empresariais. Outro fator importante são as redes sociais. Como as plataformas online dão às pessoas irritadas o poder de gritar alto e amplamente, o sucesso comercial hoje depende não apenas de conquistar os corações e mentes dos consumidores, mas também de não decepcioná-los ou ofendê-los. Qualquer empresa que descaradamente não respeita as questões de sustentabilidade – sendo descuidada com o meio ambiente, talvez, ou desperdiçando recursos finitos – pode rapidamente cair em desgraça com os compradores dos quais depende.

Facilitando a indústria alimentícia

A boa notícia é que é fácil para a indústria de alimentos e agronegócio levar a sustentabilidade a sério. Isso é possível pelas tecnologias oferecidas pela TOMRA Food, fabricante líder mundial de soluções de classificação baseadas em sensores e soluções integradas de pós-colheita para a indústria alimentícia.

Como os classificadores da TOMRA podem detectar e ejetar materiais indesejados das linhas de fabricação e processamento de acordo com sua cor, forma, tamanho, estrutura e até mesmo suas características biológicas, eles são conhecidos por estabelecer altos padrões de segurança alimentar e qualidade do produto. Menos conhecido, porém, é o fato de que as soluções da TOMRA também ajudam a alcançar a ecoeficiência. Além disso, as plataformas de soluções da TOMRA podem ser adaptadas a praticamente qualquer tipo de alimento: batatas, vegetais, frutas frescas e processadas, frutas vermelhas, frutas secas, nozes, sementes e grãos, proteínas, alimentos para animais de estimação e confeitaria. .

Reduzir a perda e o desperdício de alimentos é fundamental para reduzir os custos de produção e aumentar a eficiência do sistema alimentar, melhorar a segurança alimentar e nutricional e contribuir para a sustentabilidade ambiental. A perda de alimentos ocorre ao longo da cadeia de fornecimento de alimentos, desde as perdas pós-colheita na fazenda até, mas não incluindo, o estágio de varejo. Desperdício de alimentos refere-se a alimentos que são descartados em nível de varejistas, fornecedores de serviços de alimentação e consumidores.

É reduzindo a perda de alimentos que as soluções de triagem atuais também aumentam os rendimentos e os lucros. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta que até 2050 a demanda global por alimentos aumentará em cerca de 50%, mas apenas 20% a mais de terra poderá ser usada produtivamente. Isso significa que os recursos existentes devem ser usados ​​de forma muito mais eficaz. Sustentabilidade e sobrevivência estão intrinsecamente ligadas.

Novamente, as respostas podem ser encontradas na tecnologia. Um relatório recente do Parlamento Europeu – “Opções tecnológicas para alimentar 10 bilhões de pessoas” – apontou que a sustentabilidade pode ser melhorada de várias maneiras, automatizando as linhas de fabricação e processamento de alimentos. Os benefícios da automação, observou o relatório, incluem “otimizar a qualidade do produto” e “reduzir perdas e defeitos de qualidade”.

Isso certamente é verdade para a experiência da TOMRA. Os classificadores TOMRA são projetados e projetados (e ajustados no local) para remover materiais indesejados e produtos imperfeitos sem descartar produtos bons. As soluções da TOMRA atingem uma taxa de rejeição falsa de produto bom excepcionalmente baixa – e se algum produto bom for ejetado da linha, ele pode ser recuperado passando-o por um classificador uma segunda vez ou recuperado para venda em um grau inferior. Como resultado, as soluções de classificação da TOMRA aumentam o rendimento dos produtos, marcam a caixa rotulada “sustentabilidade” e oferecem aos usuários uma vantagem competitiva.

É possível melhorar ainda mais

As futuras reduções nas perdas de alimentos serão ainda melhores, principalmente porque estamos entrando na era da digitalização. Um bom exemplo é como todas as plataformas de classificação TOMRA podem ser conectadas à plataforma de dados TOMRA Insight, que coleta dados quase em tempo real e os armazena com segurança na nuvem. Os dados ao vivo podem ser reagidos imediatamente (e remotamente) para otimizar as configurações da máquina; os dados históricos podem ser processados ​​em informações acionáveis ​​para desbloquear melhorias no desempenho da máquina. Essa análise de dados se tornará cada vez mais valiosa à medida que avançamos para um futuro digitalizado, transformando a classificação de um processo operacional em uma ferramenta de gestão estratégica.

E fazer o esforço para adotar práticas de negócios sustentáveis ​​não é tão diferente de investir nas soluções da TOMRA: além de ser bom para o planeta, ajuda a proteger o mais valioso dos ativos empresariais, a reputação da marca.



Source link

Gil Reis: Plantas comestíveis precisam ser cada vez mais estudadas para aumentar a oferta de alimentos

Gil Reis*

O desenvolvimento de novas técnicas para criar outras propriedades para plantas comestíveis tem sido estudado em vários países por cientistas sérios. O grande obstáculo nesses estudos é a falta de transparência para os consumidores. O conhecimento fica restrito ao meio científico e surpreende o consumidor quando novas variedades são apresentadas para consumo. Inevitavelmente, há uma grande rejeição. O ser humano teme o que não conhece, é uma reação natural, mas temos que apoiar essas pesquisas para aumentar a oferta de alimentos para a humanidade.

A grande mídia ocidental, que tem todos os seus espaços ocupados por teses ambientais, climatológicas e de destruição do planeta pela humanidade e guerras, nem sempre dá a devida atenção a esses estudos na medida em que o consumidor de alimentos precisa estar bem informado. Por isso, é cada vez mais necessário garimpar informações para conhecer trabalhos científicos sérios que não se proponham a substituir um tipo de alimento por outro, mas que busquem aprimorar e utilizar os já existentes. Invariavelmente, tais informações estão disponíveis apenas em publicações científicas ou em veículos que focam na cobertura desses temas.

O site AZO Life Sciences publicou, no dia 23 de março deste ano, um artigo sob o título “Pesquisadores investigam novas propriedades de plantas comestíveis que melhoram a produção de alimentos”, dos quais Transcrevo alguns trechos:

“À medida que milhões de pessoas enfrentam a fome em todo o mundo, novas propriedades de plantas comestíveis importantes que podem melhorar a produção de alimentos no futuro estão sendo investigadas por pesquisadores da Flinders University. A nova pesquisa, com parceiros australianos e internacionais, investiga de forma independente a maneira como as leguminosas usam uma “respiração” substituta como resposta ao estresse – e a maneira como a leguminosa ganha força em um “ménage à trois” – um método de três frentes. vias de relacionamento, com o solo e os sistemas radiculares.

A deterioração da segurança alimentar e nutricional de pessoas em todo o mundo com conflitos políticos, crises econômicas e pandemias, agravando os problemas da cadeia de suprimentos devido às mudanças climáticas, está incluída nas previsões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação para 2030. Estudos recentes da Flinders University open criar novos caminhos potenciais para o cultivo de culturas de crescimento mais rápido com maior resistência a estresses como calor, seca e salinidade em um ponto em que as mudanças climáticas e os extremos estão pressionando a produção de alimentos.

No primeiro estudo, especialistas da Flinders University se concentraram nos processos complicados pelos quais os pulsos devem passar para obter um backup ou substituto para a respiração. Dr. Crystal Sweetman, o primeiro autor do estudo, diz que pode servir da mesma forma que um antioxidante, que previne danos em situações estressantes ou condições complicadas. O estudo foi publicado na Frontiers in Plant Science.

Dr. Crystal Sweetman acrescenta: ‘Também pode haver variação dentro das populações da mesma espécie, tornando-se um candidato interessante para a criação de novas variedades de culturas com maior tolerância ao calor, seca, salinidade e outros estresses. E esse é o nosso objetivo final com esta pesquisa.’

Em outro artigo, os cientistas do Flinders se concentraram em como as plantas leguminosas alistam microorganismos favoráveis ​​no solo para melhorar o desenvolvimento e a tolerância ao estresse. A investigação recente da simbiose “tripartida” em plantas de grão de bico continua com um exame de longo prazo de actinobactérias, que aumentam as capacidades de fixação de N das raízes de rizóbios no desenvolvimento do grão de bico e na produção de grãos. Este artigo foi publicado em Plant and Soil. O professor Chris Franco, pesquisador sênior, diz que a pesquisa é crucial para entender melhor o manejo da produção de grão de bico quando nutrientes flexíveis, pH do solo, umidade e clima mais quente são cada vez mais comuns na Austrália, que é o segundo maior produtor de grão de bico do mundo depois da Índia.”

A previsão da ONU de que a população chegará a 10 bilhões de habitantes em 2050 levantou o alarme para as pessoas mais conscientes. O que mais impressiona não é o aumento da população, mas a velocidade com que esse crescimento está ocorrendo. Deve ficar claro para todos que a área que ocupamos no planeta é apenas 1/3 de sua superfície e, mesmo assim, a compartilhamos com outras espécies, vulcões, desertos, pântanos, montanhas e florestas.

Se observássemos a superfície do planeta como se fosse um bolo, seríamos as fatias. Neste caso, temos que estar muito atentos para que o bolo não cresça e que as fatias aumentem cada vez mais rápido. Estudos como os citados no artigo da AZO são extremamente necessários para que possamos cada vez mais, no espaço limitado que ocupamos, aumentar nossas lavouras para termos alimentos suficientes, já que o ano de 2050 não é o marco final do crescimento populacional. A humanidade continuará crescendo, cada vez mais, nos próximos anos, séculos e milênios, e precisará de segurança alimentar para continuar sua trajetória.

“Estamos ficando sem espaço aqui e os únicos lugares disponíveis para irmos são em outros planetas, outros universos. É hora de explorar outros sistemas solares. Tentar espalhar é talvez a única estratégia que pode nos salvar de nós mesmos. Estou convencido de que os seres humanos precisam sair da Terra.” – Stephen Hawking, físico e cosmólogo britânico.

*Consultor de Agronegócios

**Este texto não reflete necessariamente a opinião da AGROemDIA

Source link

Sair da versão mobile