Suplementos minerais dominam consumo da pecuária de corte no Brasil, diz ASBRAM

Suplementos minerais dominam consumo da pecuária de corte no Brasil, diz ASBRAM

O peso dos suplementos minerais na pecuária de corte

Os suplementos minerais têm peso estratégico na pecuária de corte. Eles não são apenas itens de custo; são investimentos que se refletem no ganho de peso, na saúde do rebanho e na eficiência da pastagem.

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Os bovinos precisam de minerais em quantidades pequenas, mas com efeito grande. O equilíbrio certo evita deficiências que atrasam o ganho de peso e comprometem a reprodução. Um rebanho bem suprido mantém imunidade alta e menos doenças, mesmo em períodos de stress ambiental.

Deficiências silenciosas aparecem como queda no ganho diário, menor fertilidade, ou aparecimento de cascos frágeis e pele seca. Por outro lado, o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta, irritando o sistema renal e alterando o equilíbrio ácido-base. Por isso a dosagem deve ser bem dosada e monitorada.

Por que são cruciais

O cálcio e o fósforo sustentam ossos fortes e produção de carne, enquanto o magnésio ajuda na função muscular. Entre os micro minerais, o selênio atua na imunidade e no metabolismo, e o zinco e o cobre aparecem na saúde da pele, das unhas e da fertilidade. Juntos, eles melhoram o aproveitamento da forragem e a eficiência de ganho.

Como escolher os suplementos certos

Antes de comprar, peça um balanceamento. Consulte um profissional de nutrição animal. Verifique a presença de macro e micro minerais: Ca, P e Mg como macros; Se, Zn, Cu e Mn como micro. Observe a relação Ca:P próximo de 1,5:1 a 2:1, conforme a ração. A palatabilidade é crucial; se o gado rejeita, o benefício cai.

  • Macro minerais: Ca, P, Mg para ossos, energia e músculo.
  • Micro minerais: Se, Zn, Cu, Mn para imunidade, pele e fertilidade.
  • Fontes: blocos ou farelo mineral; sal mineral pode ser parte da estratégia.

Como usar na prática

Defina uma estratégia de fornecimento estável. Use sal mineral quando possível, ajustando a oferta para que o consumo diário não varie muito. Monitore o consumo individual com o tempo e ajuste a formulação conforme a função do rebanho. Em pastagens picadas, combine suplementos com forragem de qualidade para evitar deficiências sazonais.

  • Acompanhe o consumo diário de cada lote para evitar excesso ou carência.
  • Combinar com forragem de boa qualidade aumenta a absorção.
  • Consulte o veterinário para parâmetros de sucesso, como ganho de peso e ciclagem reprodutiva.

Custos e retorno

O investimento em suplementos minerais pode elevar o ganho de peso diário e reduzir custos com a reprodução. Calcule o retorno por cabeça com base no aumento de ganho de peso e na melhoria da fertilidade. Mesmo com custo, o uso adequado se paga pela maior produção e pela saúde do rebanho.

Volume, participação e evolução de 2023

O Volume de produção em 2023 mostrou como o setor se ajustou a novas condições climáticas, de preço e de manejo. Os produtores buscaram mais resultado com menos risco, usando melhor a pastagem e o timing de compras.

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A participação de diferentes players no mercado ganhou ritmo. Cooperativas, empresas privadas e produtores individuais passaram a atuar de forma mais integrada. A tecnologia e o crédito fizeram diferença na organização da safrinha, da nutrição do rebanho e da venda da produção.

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Essa evolução afeta a rotina da fazenda. Planejar o manejo de pastagens, a lotação do rebanho e a compra de insumos fica mais estratégico quando a gente entende o cenário de 2023.

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Volume de produção em 2023

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Mais volumes significam maior oferta de carne, leite e forragem. Isso aumenta a importância de pastagem bem manejada, controle de lotação e adequada alimentação. Clima estável ajuda, enquanto variações elevam o custo com suplementação.

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  • Clima e safra: chuvas regulares mantêm a pastagem produtiva e reduzem gastos com adubação.
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  • Mercado: demanda estável ou crescente ajuda a sacar o ganho de peso e o retorno financeiro.
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  • Finanças: crédito facilitado estimula investimentos em infraestrutura e manejo.
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Participação de mercado

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Cooperativas e fornecedores estratégicos ganharam espaço com pacotes de serviços e crédito. Grandes players firmaram contratos de fornecimento de pastagens, silagem e rações, trazendo mais previsibilidade para o produtor. As dinâmicas regionais mostraram variações de demanda ainda mais relevantes.

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  • Cooperativas ampliaram assistência técnica e crédito estendido.
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  • Fornecedores passaram a oferecer pacotes integrados, reduzindo rupturas na prática.
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  • Mercados locais se valorizaram pela proximidade com o produtor.
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Evolução e ações para o produtor

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Para acompanhar a evolução de 2023, o produtor pode agir de forma prática. Acompanhe preços de insumos e de produtos finais e ajuste o manejo de pastagem conforme a oferta. Considere práticas de integração lavoura-pecuária para aumentar a resiliência.

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  • Planeje a lotação com base na capacidade de suporte da área de pastagem.
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  • Diversifique a forragem para reduzir riscos sazonais.
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  • Implemente monitoramento simples, como peso diário para avaliar ganho de peso.
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Entender o volume, a participação e a evolução de 2023 ajuda a tomar decisões mais precisas. Com planejamento, você transforma informações em ações que beneficiam o rebanho hoje e no próximo ciclo.

Categorias de suplementos e mudanças no mix

As categorias de suplementos mudam conforme a pastagem, a estação e a fase do animal. Entender essas mudanças ajuda a manter o gado ganhando peso com custo controlado. A gente vai direto às principais categorias e aos ajustes práticos no mix.

Principais categorias de suplementos

Os suplementos se dividem em macro minerais, micro minerais, vitaminas, energia e proteína. Cada tipo cumpre função específica e precisa ser ajustado ao que a forragem oferece.

  • Macro minerais: cálcio, fósforo e magnésio são itens-chave. Blocos minerais, sal mineral ou misturas completas costumam entregar esses nutrientes.
  • Micro minerais: selênio, zinco, cobre e manganês reforçam imunidade, pele e fertilidade. Estão normalmente incluídos em sais minerais ou ração balanceadas.
  • Vitaminas: vitaminas A, D e E ajudam a saúde geral. Geralmente estão presentes em premixes ou suplementos integrados à ração.
  • Energia e carboidratos: milho, sorgo ou farelos ricos em energia ajudam quando a pastagem está seca ou de baixa qualidade.
  • Proteína: farelo de soja, milho ou fontes protéicas ajudam quando a forragem é pobre. Ureia pode ser usada em rações ruminantes sob orientação técnica.

Como ajustar o mix ao longo do ano

Ajustes devem considerar a qualidade da forragem. Quando a pastagem fica pobre, aumente energia e proteína. Quando a forragem está abundante, reduza a dosagem de suplementos para evitar desperdícios.

  • Avalie a forragem disponível para orientar o que falta no rebanho.
  • Defina necessidades por categoria de animal: novilhas, vacas em lactação, terneiros exigem perfis diferentes.
  • Palatabilidade: se o gado rejeita o suplemento, troque a forma ou a palatabilidade.
  • Monitoramento: registre consumo diário e ajuste a formulação conforme o ganho de peso.
  • Integração lavoura-pecuária: planeje pastagem e suplemento juntos para melhor eficiência.

Boas práticas de implementação

Armazene os suplementos em local seco e protegido. Evite contaminação. Misture com a base de ração ou ofereça à parte, conforme orientação técnica. Não exagere em minerais que podem causar problemas de saúde. Consulte nutricionista para ajustes.

  • Verifique a validade e a data de envase.
  • Rotacione estoques para não vencê-los.
  • Combine com manejo de pastagem para melhor aproveitamento.

Com planejamento cuidadoso, o mix certo de suplementos sustenta o peso, a saúde e a rentabilidade do rebanho ao longo do ano.

Impacto produtivo e perspectiva para produtores

O impacto produtivo na fazenda depende de variáveis simples, mas cruciais, como a qualidade da pastagem, a nutrição do rebanho, o manejo de lotação e a sanidade. Quando essas áreas funcionam bem, o peso do gado aumenta de forma estável e a margem de lucro fica mais previsível.

A avaliação do desempenho precisa ser prática e diária, não complicada. Com dados simples, a gente vê onde acertar e onde ajustar tempo.

Fatores que afetam a produção

Os principais fatores são pastagem bem gerida, água disponível, suplementação adequada e controle de pragas. Além disso, o manejo reprodutivo e a saúde do rebanho também contam bastante.

  • Pastagem: rotação rápida, adubação conforme a necessidade e pastejo que evita pressão excessiva.
  • Nutrição: oferece alimento balanceado para manter ganho de peso estável.
  • Saúde: verminoses, parasitas e doenças precisam de tratamento ou prevenção.

Como medir o desempenho

Registre o peso de entrada e saída dos animais, em intervalos simples. Calcule o ganho de peso diário e a conversão alimentar. Acompanhe a fertilidade, mortalidade e descarte de animais.

  • Ganho de peso diário (kg/dia) por lote.
  • Conversão alimentar (kg de alimento por kg ganho).
  • Taxa de concepção e intervalo entre partos.

Práticas rápidas para aumentar a produção

Adote rotação de pastagens, ofereça suplementação quando a forragem for pobre e garanta água limpa. Faça um monitoramento simples e ajuste conforme a resposta do gado.

  • Rotação de pastagens a cada 7-14 dias, dependendo da condição.
  • Use suplementos apenas quando a forragem não atende as necessidades.
  • Verifique regularmente a água disponível e a qualidade dela.
  • Monitore o ganho de peso e ajuste a dieta conforme necessário.

Perspectivas para o próximo ciclo

O próximo ciclo exige planejamento com base na sazonalidade, clima e preço. Invista em manejo de pastagens, tecnologia simples de monitoramento e parcerias com cooperativas para reduzir custos.

  • Integração lavoura-pecuária para ampliar a produção sem ocupar mais área.
  • Monitoramento simples do consumo e do ganho de peso para decisões rápidas.
  • Contratos estáveis de venda e compra para reduzir incertezas.

Com esses passos, o produtor transforma dados em ganhos reais para o próximo ciclo.

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Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.