Foto: Lucas Cardoso/Embrapa/Divulgação

Do Broadcast

O Brasil registrou um abate recorde de 56,15 milhões de cabeças de suínos em 2022, um aumento de 5,9% em relação a 2021, 3,1 milhões de cabeças a mais, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (15).

“É uma carne com custo menor, mais acessível do que a carne bovina. A indústria de suínos vem trabalhando com cortes fáceis de preparar, o que naturalmente ajuda a elevar o consumo. Além disso, as exportações aumentaram. Apesar da recuperação do seu plantel após o controle da peste suína africana, alguns dos principais destinos da carne brasileira, como China, Vietnã e Filipinas, mantiveram as importações em patamares elevados”, justificou Bernardo Viscardi, analista da pesquisa do IBGE, em nota divulgada pelo instituto.

Todos os meses de 2022 foram melhores para o abate que os meses correspondentes de 2021, com destaque para o desempenho de maio, que teve a maior alta, 417,01 mil cabeças a mais.

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“O panorama para a suinocultura continuou desafiador, com altos custos de produção e oferta abundante, o que afetou o retorno da atividade para os produtores”, observou o IBGE, em nota de divulgação.

Santa Catarina

O abate de 3,1 milhões de cabeças de suínos a mais em 2022 ante 2021 foi impulsionado por aumentos em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Houve expansão relevante em Santa Catarina (+972,43 mil cabeças), Paraná (+735,94 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+404,69 mil cabeças), São Paulo (+355,54 mil cabeças), Minas Gerais (+281,59 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+236,06 mil cabeças) e Goiás (+49,13 mil cabeças). Em Mato Grosso, foram abatidos 51,68 mil animais a menos.

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2022, com 28,5% do total nacional, seguida por Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (17,3%).

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O abate de suínos somou 13,89 milhões de cabeças no quarto trimestre de 2022, alta de 3,4% ante igual trimestre de 2021, além de ter sido o melhor quarto trimestre da série histórica, desde 1997, com aumentos em 16 das 24 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve queda de 4,0%.

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