Descubra por que o sorgo está ganhando espaço no Brasil

Neste artigo, vamos explorar os motivos que levaram a cultura do sorgo a crescer no Brasil e conquistar cada vez mais produtores e indústrias. Veremos como a decisão de plantar sorgo na fazenda Recreio, em Anaurilândia, Mato Grosso do Sul, se transformou em um sucesso inesperado.

Conheça as vantagens do sorgo em comparação com o milho e descubra por que essa cultura pode ser a próxima grande tendência do agronegócio brasileiro.

A ascensão do sorgo na agricultura brasileira

O sorgo, tradicionalmente conhecido como uma cultura secundária, está conquistando cada vez mais espaço nas lavouras brasileiras.

Com um custo de produção menor e uma maior estabilidade produtiva, o sorgo tornou-se uma alternativa atraente para os produtores, especialmente em regiões com solos arenosos e estações de chuvas atrasadas. Vamos entender como essa mudança vem impactando o setor agrícola do país.

Patrocinadores

Os benefícios do sorgo e suas diferentes variedades

Além de ser mais econômico do que o milho, o sorgo apresenta diversas vantagens, como menor necessidade hídrica e alta produtividade.

Explore as diferentes variedades de sorgo disponíveis para os produtores, desde o granífero até o sacarino, e entenda como cada uma delas pode ser utilizada na indústria de rações, na produção de energia ou até mesmo na fabricação de vassouras.

Descubra como o conhecimento sobre essas variedades pode impulsionar o crescimento da cultura no Brasil.

Subtítulo 1

A decisão de plantar sorgo ao invés de milho na fazenda Recreio foi baseada em resultados satisfatórios da cultura.

Patrocinadores

Subtítulo 2

A região de Anaurilândia, com solo arenoso e estação de chuvas atrasada, dificulta o plantio de milho safrinha. Plantar na hora certa é essencial para a produtividade do milho.

Subtítulo 3

O sorgo possui um custo de produção mais baixo que o milho, com maior estabilidade produtiva e menor necessidade hídrica.

Subtítulo 4

Com diversas variedades disponíveis, como granífero, forrageiro, sacarino e vassoura, o sorgo apresenta potencial para diferentes usos e mercado.

Subtítulo 5

A conexão entre produtores e indústria é fundamental para o crescimento da área plantada de sorgo no Brasil. A expansão do cultivo tem despertado o interesse da indústria de insumos. A multinacional KWS e a empresa Corteva estão investindo em pesquisa e desenvolvimento para expandir o cultivo de sorgo no país e no mundo.

Patrocinadores

Conclusão

O sorgo tem apresentado um crescimento significativo no cenário agrícola brasileiro, conquistando cada vez mais espaço nas lavouras. Com um custo de produção menor que o milho e diversas possibilidades de uso, a cultura desperta o interesse de produtores e indústrias.

O desafio agora é superar a desconexão entre os diferentes atores da cadeia produtiva e expandir o conhecimento sobre as vantagens e usos do sorgo. Com um trabalho conjunto, é possível alavancar ainda mais a produção e o cultivo dessa cultura no Brasil, atendendo a demanda do mercado e gerando oportunidades para todos os envolvidos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Plantio de sorgo: uma alternativa lucrativa para produtores rurais

A decisão de plantar sorgo na fazenda Recreio, em Anaurilândia, Mato Grosso do Sul, se mostrou extremamente lucrativa, levando a um aumento significativo na área plantada com essa cultura.

Patrocinadores

O sorgo, com um custo de produção mais baixo que o milho, tem despertado o interesse de produtores e indústrias nos últimos anos, devido à sua estabilidade produtiva e menor necessidade hídrica.

Faqs sobre o plantio de sorgo:

1. Quais foram os resultados do plantio de sorgo na fazenda Recreio?

O plantio de sorgo na fazenda Recreio resultou em um aumento da área plantada de 50 hectares para 950 hectares, devido aos bons resultados obtidos.

2. Qual a época ideal de plantio do sorgo?

A época ideal de plantio do sorgo é entre os dias 15 e 20 de fevereiro, o que é crucial para garantir a produtividade e o retorno financeiro com a cultura.

3. Qual a diferença de custo de produção entre o sorgo e o milho?

O sorgo possui um custo de produção até 40% menor que o do milho, tornando-se uma opção mais viável para os produtores.

Patrocinadores

4. Quais os usos do sorgo na indústria?

O sorgo possui diversas variedades com usos diferentes, sendo utilizado na produção de ração animal, na geração de energia, na produção de etanol e até mesmo na fabricação de vassouras.

5. Qual a previsão de expansão da área plantada com sorgo no Brasil?

Segundo o Movimento + Sorgo, a área plantada com sorgo no Brasil poderia chegar a 3,6 milhões de hectares até 2026, caso haja uma maior divulgação dos benefícios da cultura.

Com o crescimento do cultivo de sorgo no Brasil, empresas multinacionais como a KWS e a Corteva têm investido em pesquisa e desenvolvimento para o setor, buscando ampliar as opções de cultivo para os produtores rurais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Patrocinadores

Tudo começou como um simples teste, quando a fazenda Recreio, em Anaurilândia, Mato Grosso do Sul, decidiu plantar 50 hectares de sorgo na safra 2021/22 para avaliar o desempenho da cultura.

Os resultados, contudo, foram tão bons que na temporada seguinte, a 2022/23, a área plantada com sorgo na Recreio alcançou 950 hectares, ocupando espaços que antes eram do milho.

“A gente optou por plantar só sorgo ao invés do milho e manter daqui pra frente uma média de 50% da área total plantada com sorgo e os outros 50% com outras culturas de inverno”, detalha o administrador da Recreio, Gustavo Franciscato.

A decisão tem justificativa. Localizada em uma região de solo mais arenoso, Anaurilândia é conhecida por ter uma estação de chuvas mais atrasada em relação ao restante do Estado. Essa condição obriga os produtores a postergarem o plantio da soja e, consequentemente, do milho safrinha.

Patrocinadores

“Isso torna muito mais difícil produzir o milho” , afirma o pesquisador da Fundação MS, André Lourenção.

Plantar na hora certa (entre os dias 15 e 20 de fevereiro) é decisivo para a produtividade e para o retorno financeiro com o milho safrinha. Segundo Lourenção, bastam algumas semanas para que a produtividade potencial da cultura caia dos 150 sacos por hectare para 80 sacos por hectare.

“Se pensarmos que o custo de produção do milho está em 80 sacos ou até um pouco mais, esse timming torna o milho inviável”, diz.

Com um custo de produção até 40% menor que o do milho, o sorgo passou a despertar o interesse de produtores e indústrias nos últimos três anos graças a sua maior estabilidade produtiva e menor necessidade hídrica. Bastam 600 milímetros de chuva — no caso do milho, são 800 — , para atingir a mesma produtividade que o milho, de 80 a 100 sacas por hectare.

Além disso, o rendimento do sorgo é semelhante ao do milho tanto quando o destino é a ração para alimentação animal como na geração de energia.

Existem pelo menos quatro variedades disponíveis ao produtor: o granífero (destinado principalmente à industria de rações), o forrageiro (usado para produzir forragem e alimentação animal como silagem), o sacarino (usado na produção de etanol) e o vassoura (usado como matéria-prima para fabricação de vassoura).

Contudo, a quantificação oficial leva em consideração apenas o primeiro tipo, o granífero, segundo o diretor executivo da Latina Seeds e um dos idealizadores do Movimento + Sorgo, Willian Sawa.

Na avaliação do Movimento, há hoje uma “desconexão” entre produtores e indústria devido ao desconhecimento sobre os demais usos da cultura, como por exemplo, a produção de etanol e a alimentação humana.

Segundo Sawa, contornado esse desafio, a área plantada no Brasil poderia chegar a 3,6 milhões de hectares até 2026.

“A gente acredita que, levando conhecimento e conectando a cadeia produtiva do agricultor à indústria e o consumidor, a tendência de crescimento é fácil e vai acontecer”, afirma Sawa.

Só na última temporada, a área plantada com sorgo no Brasil cresceu 23%, chegando a 1,4 milhão de hectares, enquanto a produção avançou 42%, para 4,4 milhões de toneladas.

O avanço tem chamado a atenção também da indústria de insumos, setor no qual a concorrência para atender um mercado em franca expansão tem crescido.

Com sede na Alemanha, a multinacional KWS escolheu o Brasil para expandir o programa de melhoramento que mantém desde 2007. A partir dos testes já realizados em solo europeu, está desde 2020 testando híbridos adaptados ao clima e solo brasileiros.

A previsão é que, até o próximo ano, a empresa lance variedades resistentes ao pulgão, uma das principais pragas que atingem o sorgo no país.

“Gostaríamos de fazer do sorgo uma extensão das vendas de milho. Se a janela de plantio do milho se encerra, nós podemos estender nosso período de vendas oferecendo uma próxima opção aos produtores, que é o sorgo”, afirma o diretor global de sorgo e culturas especiais da KWS, Patrick Klaus.

Na concorrente Corteva, que desde 2018 mantém o sorgo em seu portfólio de sementes, a avaliação também é de crescimento do cultivo no Brasil e no mundo, com aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento para o setor, segundo a líder Brasil da companhia para o segmento de Sorgo, Lisane Castelli.

“Daqui pra frente a gente passa a ter um olhar mais atento para a cultura em si para trazer novos híbridos com maior produtividade. A gente tem um potencial enorme aqui no Brasil”, completa a executiva.

Verifique a Fonte Aqui

Patrocinadores

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here